Yo minna-san! ^-^/

Aqui está mais uma fic quentinha saindo.

Obs: Não foi betada, qualquer descuido meu, perdoem-me. ^.^'''

Espero que gostem.

Beijocas.


Era uma noite de sexta-feira, dia 13. Eu saía com uma amiga todos os fins de semana pra invadir festas, afinal, qual é a graça de ir a uma festa se você tem o convite?

Ainda não era hora de sair, eu estava acabando de sair do banho quando recebi uma ligação da Ino.

-E aí? Tudo certo pra hoje?

-Claro. Já pesquisou?

-Ah sim. Tem uma lá no centro, mas é algo totalmente diferente do que sempre vamos.

-É? Que tipo temos?

-Parece que é o aniversário de um filhinho de papai, você sabe... Elegância, requinte... Vai ser numa mansão chiquérrima, já peguei o endereço e tudo, e aí, topa?

-Vamos. É bom mudar um pouco. – confirmei.

-Você sabe que hoje é sexta 13, né?

-E daí?

-Bom... Só falei... Você lembra o que quase aconteceu na ultima sexta 13 que saímos, não lembra? – quase atropelamos um poste.

-Isso é superstição! Não acredito nessas coisas!

-Então tá... Passo aí às 23:00, esteja pronta.

-Estarei. – desliguei indo até meu guarda-roupa. Eu só tinha dois vestidos para festas assim. Um preto e um verde-água. Optei pelo segundo, prendi meu cabelo num coque, soltei a franja, calcei uma sandália preta peguei uma bolsa da mesma cor e desci para a portaria, Ino já estava no conversível vermelho dela à minha espera. Estava com um longo vestido roxo, um decote provocante, costas nuas, uma grande abertura do um dos lados e uma sandália prateada, sua bolsa combinava e seu cabelo estava preso apenas de um lado.

-Que tal?

-Está ótima.

-Então somos duas. – disse acelerando. Ino só tinha 18 anos, dirigia como uma louca e bebia desequilibradamente. Eu, por outro lado, procurava curtir as festas moderadamente.

Quase esqueci! Me chamo Mitsashi Tenten, tenho 19 anos e uma cara de pau enorme. Eu e Ino costumamos invadir festas desde os meus 15 anos.

Depois de passamos um bom tempo rodando a cidade finalmente chegamos a tal mansão.

Tinha grandes portões dourados que davam acesso a uma grande área de grama onde muitos carros estavam estacionados, mais adiante tinha uma fonte onde um cupido cuspia água, além dela estava a residência, muito grande e muito bonita, mal podia esperar pra ver como era dentro. Ino estacionou ao lado de uma picape e nós entramos. Havia um homem na porta, analisando na lista os nomes dos convidados. Eu tinha uma técnica muito boa, adquirida por experiência, de passar por situações assim, era só você se fazer superior como a melhor amiga do aniversariante, afinal, ele era tão rico que mal deveria saber quem era quem.

Deu certo, passamos desapercebidas pelo guarda, logo estávamos dentro. Uau! Que casa perfeita e enorme! Só a primeira sala deveria ser maior que meu apartamento e olhe que moro numa cobertura!

-Nossa... Nunca vi algo assim. – comentou Ino.

-Finja que já, porque aí vem gente. – falei avistando um grupo de garotos em nossa direção.

-Hm... Que garotos interessantes

-Nem pense em sair pra se agarrar e me deixar aqui.

-Relaxa.

-Olá, moças. Nunca vi vocês, são amigas estrangeiras do Neji? - perguntou um rapaz.

-Ah somos sim.

-De onde vieram?

-Eu vim de Vegas. – respondeu ela, sempre atirando pra todo lado...

-Estranho... Neji disse que não viria ninguém de lá!

-Pois é... Decidimos fazer uma surpresa pra ele.

-Já falaram com ele?

-Já sim! – respondi sorridente, se disséssemos que não eles nos levariam até ele e seria um problema.

-O que acha de aproveitarmos mais a noite? – disse um dos garotos levando Ino com eles.

Fiquei ali, sozinha, como sempre. Não adiantava sair com Ino, ela sempre ia se agarrar e me deixava a ver navios.

Passeei pela casa, tomei alguns drinks e vi o que deveria ser o aniversariante. Totalmente formal, de smoking, cabelos longos, presos num rabo de cavalo baixo, olhos perolados tão claro que podiam até ser confundidos com sua pele alva. Era muito bonito, tinha que admitir e ele estava andando na minha direção! E agora?

-Desculpe, mas... Te conheço de algum lugar? – perguntou-me com aquela voz grossa e aveludada. Nossa que Deus grego!

-Sim. Da Inglaterra! Não lembra de mim? – droga! Não era Las Vegas?

-Na verdade não. Mas podemos mudar isso, não é?

-Claro...! – respondi desconfiada. Nós caminhamos até o andar de cima, ele me levou à uma varanda, a vista de lá era linda, tanto olhando pra ele quanto para o horizonte de lá podia-se ver toda a Tóquio, era lindo.

-Então, você disse que nos conhecemos na Inglaterra... No hotel ou no colégio?

-No hotel! – menti. E como estou boa nisso! – Nos vimos algumas vezes, ficamos no mesmo andar.

-Sei, sei... – será que ele era idiota o suficiente de acreditar nessa mentirada toda? – Se importa de me lembrar seu nome?

-Tenten.

-Oh... Tenten! Que nome bonito.

-Obrigada.

-Acho que agora lembro de você. – otário! Como pode lembrar de mim?

Alguns minutos se passaram, nós continuávamos naquele papinho chato de "lembra daquela vez..." que cara mais xarope!

Logo ouvimos uns gritos, era uma perua ofendida por Ino estar pulando encima do sofá, totalmente alcoolizada.

-Ai... De novo não... – comentei a mim mesma observando o papelão da loira.

-Ela é sua amiga?

-Sim. Você não lembra dela?

-Lembro, lembro. – ele virou para dois caras grandões, os mesmos guardinhas da porta – Levem-nas daqui. – ordenou e os dois brutamontes nos pegaram.

-Hey! Neji!

-Eu nunca estive na Inglaterra. – disse indiferente – Tchauzinho. – e acenou pra nós enquanto os monstros nos tiravam de lá.

-Me largaaaaa... – berrou a loira com a voz embargada debatendo-se nos braços fortes do homem que a apertava.

-Vocês invadiram uma festa privada do filho do presidente, estão prontas pra passar o resto da vida atrás das grades?

-O filho do presidente? – agora eu estava indignada! Como o filho do presidente nunca foi à Inglaterra?

Nos jogaram com brutalidade no banco de trás de um carro e nos levaram pra delegacia.

E aqui estamos nós, presas, numa cela cheia de mulheres fedidas, feias e mal educadas.

Tinha acabado de amanhecer e Ino estava grudada às grades implorando pra ser solta.

-Satisfeita? Olha na roubada que você nos meteu!

-Meu bebê...

-Que bebê?

-Deixei meu bebê no estacionamento dele... – choramingou.

-Ah, pelo amor de Deus... Ligue pro seu pai tirar a gente daqui.

-Papai está na Alemanha, Tenten... Ai que dor de cabeça...

-Que beleza...

-Esses uniformes são horríveis... Deixa pelo menos eu vestir algo mais na moda... – implorou para uma das policias.

-Cale sua boca se não quiser experimentar a cadeira elétrica.

-Que mal eu fiz? Eu só invadi uma festa! Muitas outras pessoas fazem isso!

-Já mandei se calar!

-Fica quieta, Ino. – mandei.

-As madami nunca tiveru no xilindró não? – perguntou uma das mulheres fedidas, feias e mal educadas.

-Não, minha senhora. – respondi rispidamente.

-Sejam bem-vindas. Espero que gostem da estadia. – disse outra com desdém.

-Muito obrigada, mas não precisamos disso! Vamos sair logo daqui! Papai vai entrar com um habeas corpus

-Calada, Yamanaka!

-Hm... Que loirinha interessante. – disse outra mulher apertando a bunda dela.

-Ah! Tenten! Ela tá me assediando! – choramingou pulando no meu pescoço.

-Nem venha. Estamos aqui por sua culpa.

-Ora se não são as invasoras mais conhecidas do Japão nesse momento... – eu conhecia aquela voz.

-Por que não me prendeu antes? Tinha que me torturar com todo aquele papinho de desocupado? – perguntei fria e rispidamente.

-Me avisaram que você tinha uma parceira, queria achá-la antes.

-Maldito...

-Mas não se preocupem, vim tirar vocês daqui. Só queria que passassem uma noite atrás das grades pra aprenderem a não fazer isso novamente.

-Não importa quantas vezes nos fazer de novo e de novo!

-Que mulher de atitude. Eu gosto assim. Podem soltá-las. – ordenou aos guardas e logo estávamos fora daquela cadeia nojenta.

-Onde está meu carro? – perguntou Ino furiosa.

-Baixa a bola, loirinha. Foram vocês que invadiram minha casa, não o contrário.

-Olha, só porque você é filho do presidente não significa que pode fazer o que quiser com a gente!

-Onde está meu carro?

-Posso sim! – falou ignorando Ino.

-Isso é abuso de poder!

-Cadê meu baby?

-Não pode nada! Acha que é o dono da verdade só porque seu pai rege o país e isso não é verdade!

-É sim! E você é uma pobre plebéia aos meus pés.

-Ora seu...

-Onde está meu bebê? – perguntou mais alto.

-Calada! – gritamos eu e ele juntos.

-Mandei entregar na sua casa. – falou ele por fim, depois de um longo suspiro.

-Ah... Meu bebê está salvo... Pelo menos isso.

Ele deixou a Ino em casa e depois me levou. O caminho foi silencioso, eu não queria nem olhar na cara dele. Era muita audácia! Plebéia? Sou eu quem paga as contas da família dele! Eu e todo o resto da população!

-Espero não te ver nunca mais. – disse fechando a porta do carro dele com ignorância.

-Se amassar meu carro vai pagar o dobro do prejuízo. – deixei ele falando sozinho e subi. Minha casa me esperava. Eu pertenço à classe média alta, meu pai era funcionário do antigo presidente, ele era da "guarda real" e morreu com um tiro que era pro presidente e eu vivo da herança dele. Por isso digo que eles abusam do poder que têm e mais uma vez aquele riquinho metido me provou isso.

Tomei um longo banho, afinal, estive na prisão... Vesti uma roupinha limpa e fui pra cozinha fazer algo pra comer, estava com fome. Lembrei do pote de sorvete no freezer e fui comer assistindo TV no quarto.

Acabei pegando no sono e ali fiquei o dia todo.


Reviews? *-*

Garanto que não vai doer nada! n.n