Bom dia/tarde/noite/madrugada ou o que quer que seja Bom dia/tarde/noite/madrugada ou o que quer que seja. :D

Vamos diretamente pro disclaimer...

Death Note não me pertence. Se pertencesse, não teria aquele final revoltante ò.o/

E esta treca que eu vou colocar aqui não tem fins lucrativos.

Então YAOI.

Não gosta, NÃO LEIA. Se, a fic é ler, é seu risco u.u Não venha me dizer que eu num avisay...

Além de LEMON! Não aprecia, não leia, CARALHAS.

(aos que apreciam, é meu primeiro, então, qualquer coisa, perdoem-me x.x)

MattxNear :3

Quase não tem fics desse casal, argh u.u

E é tão lindo ç.ç

O Mello se ferrou, ficou sem par u.u TÁ, PARAY.

Mello mal aparece mesmo .-.

Matt's POV. :3

Bem, vou calar a boca e deixar que vocês curtam (?) a fic \o

Alcançar-te-ei

– Matt, Near. Posso falar com vocês?

Quando Roger nos chamou, eu já desconfiava que seria algum projeto, algo para fazer. Nada de notícias ou qualquer outra coisa, pois, se fosse, não nos envolveria. Não somos exatamente unidos. Também vi que seria algo somente entre nós dois. Então seria algo entre os melhores, visto que Mello estava hospitalizado.

Ótimo.

Near nunca fez questão de ter algum contato comigo, estava sempre no canto dele. Mas eu, realmente, queria entendê-lo. Aquela criaturinha branca, impassível a todos, sempre sem sequer fingir interesse.

Inalcançável, eu diria.

Mello reclamava dele constantemente. Eu não ligava, continuava interessado no pequeno. Era alguém com quem eu imaginava algumas coisas. Não, nada pervertido, eu apenas imaginava quem ele poderia ser. Não sei explicar.

Eu tinha um certo medo de me aproximar. Talvez por causa de Mello e seus constantes ataques contra o albino.

Lembro-me que, certa vez, quase o feriu brutalmente, simplesmente porque não conseguia expressões.

Mello é um brutamontes.

Mas ainda gosto dele, ele é divertido. E, comigo, ele se controla. Provavelmente porque eu nunca o fiz se sentir ignorado, nunca o tenha deixado em segundo.

Ser o segundo é algo que aquele loiro odeia.

Chegando lá, Roger disse o que tinha de dizer.

– Vocês foram escolhidos para fazer uma viagem. Uma viagem a estudo. Vocês irão para uma cidade mais no interior da Inglaterra, para pesquisar sobre uma planta que nasce por lá. Passarão uma semana, colhendo amostras, observando e anotando tudo. Uma ex-colega de classe minha, a senhora Stuart, mora por lá e ofereceu sua casa para vocês se hospedarem... Se acontecer qualquer coisa, ela me avisará e eu providenciarei a volta de vocês.

Ele nos entregou um livro sobre tal planta. Vimos um nome complicado, o nome científico, e vimos o nome popular.

"The Unreachable One"

"Uma planta com cara de Near." Pensei, com curiosidade. Por que aquele nome?

Vimos que ela crescia em penhascos altos demais para se alcançar. Somente naquele povoado, mais no interior britânico, que ela crescia perto de pessoas.

– Está bem, Roger. Eu estou disposto a fazer tal projeto. Matt?

Virou-se para mim, com o mesmo rosto, sem a menor expressão.

– Eu vou. Gostei do projeto, parece-me interessante.

Gostaria de afirmar que eu realmente achei o projeto interessante, a planta era linda. E inalcançável, para maioria de nós.

Como Near.

Near. É, ele foi outro fator a favor de tal projeto, já que era uma chance de eu conseguir perceber o que ele realmente era, como ele agia mais no íntimo. Aproximar-me dele.

– Ótimo. Então, vão logo arrumar suas malas. Em dois dias, vocês viajarão. – E Roger sorriu.

Roger era o tipo de cara que sorria para as coisas simples. Ele sabia valorizar tudo e todos, não importa o quão difícil fosse.

Invejo um pouco isso nele.

Não que eu não saiba dar valor, sei sim. Dou valor a tudo que possuo. Mas ele valoriza coisas pequenas, que para mim são banais.

No quarto, arrumei a mala. Sinto falta de Mello... Ele me anima. E sei que eu o animo. Fiz uma visita, então, à enfermaria, onde ele ainda estava.

--

– Ei, Mello! – Entrei sorrindo.

– Matt, rapaz, que bom te ver! – Mello sorria. Só não levantava porque estava com a perna engessada... Sentia uma certa pena dele.

– Tá melhor? – Perguntei, sentando ao lado dele.

– Nem um pouco. – Disse Mello, emburrado como uma criança.

– Mas vai melhorar. – Coloquei a mão no ombro dele e sorri. – Enfim, vim aqui te dizer que vou viajar em dois dias. Passarei uma semana fora no interior da Inglaterra, para fazer um projeto... – Ele me encarava com curiosidade. Fiquei com medo de dizer o que se seguia... – ...com Near.

Ele arregalou os olhos. Proferiu com uma raiva insana.

– Como assim, você vai viajar com aquele idiota?! Já disse pro Roger que isso é impossível e não aconteceria em UM MILHÃO DE ANOS?! – Conclui, com uma certa tristeza, que ele se preocupava mais com quem eu vou viajar do que com o fato de eu ir viajar e deixá-lo.

– Mello, não compartilho de seu ódio ao Near. Ele pode ser um cara legal, por que não?

Mello pareceu demorar uns segundos para processar minha frase.

– Near? Legal?! Matt, você bebeu?

Ok, eu realmente tinha tomado minha dose de vodca, mas isso não vinha ao caso, eu estava lúcido.

– Não. Nada que me faça falar absurdos, pelo menos. Eu falo sério, por que não?

– PORQUE É O NEAR!! O arrogante, o garoto perfeito, o número um, o garoto que ninguém consegue sequer se comunicar diretamente. O garoto que não aceita ninguém no seu pequeno e perfeito mundinho. Ninguém.

Ele estava perdendo o olhar na parede. Estava refletindo sobre suas palavras.

– Mas se quer ir, vá. Só não me diga que eu não avisei.

O olhei sério. Levantei-me sem me despedir, Mello não estava nem aí.

Não é só ele que não gosta de ser deixado em segundo plano.

--

Fui pro quarto e deitei-me. Peguei aquele meu companheiro inseparável, o videogame portátil. Acendi um cigarro, dentro do quarto. Isso era difícil de acontecer, Mello odiava meu cigarro e me obrigava a fumar na janela ou do lado de fora. Dessa vez, eu senti como é bom fumar deitado, jogando.

Quando desliguei, já era tarde. Já tinha fumado um maço. Não estava satisfeito.

Olhei para o teto e tentei me concentrar.

Near.

"Isso será muito interessante." Eu estava ansioso...

Adormeci pensando nele.

Primeiro capítulo 8D

Espero que tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever :3

Eu sei que esse capítulo ainda tá meio... "Frio". Mas as coisas esquentam. E muito. HOHOHO.

Oks, reviews? ;-; Eu vou postar o segundo capítulo na semana que vem.

Agradeço MUITO à minha beta, LUZÃO 8D

À Raayy, à Débby, à Julia e à Lê.

Apoio moral é tudo :3

OKS, fui /