1- Uma lenda.
Drops de limão? – A voz grave do diretor pergunta. - Ou talvez... sorvete de morango, com calda de chocolate? – Argh! - Não? Pirulito de maracujá então? Qual prefere? – Ele olha para Severus Snape esperando a resposta, com um sorriso bondoso.
Oh não. Dessa vez não.Dessa maldita vez ele não ia deixar o velho lhe tirar a pouca paciência que tinha depois de seus "encontros" com seu "amado" mestre Voldemort. Toda sua vida foi assim, ele tinha algo de importante pra dizer e ficava enrolando e falando de frivolidades. Era a gota. Não iria ser ludibriado novamente. ISSO sem contar que o gosto de Dumbledore era no mínimo... questionável.
Diretor. – Calma e pausadamente Severus Snape começou seu discurso – Sei que certamente o senhor não teria me chamado aqui se não fosse para tratar de assuntos mais... importantes, bolos, chás e doces não teriam a mínima influência sobre esse assunto. Peço-lhe que por favor vá direto ao ponto. – e acrescentou muito rapidamente - Com todo o respeito que lhe devoto.
Pronto. Ele tinha dito. Não que Dumbledore não lhe permitisse questionamentos. Pelo contrario, ele incentivava. Mas Severus tinha em sua índole evitar confrontar seus superiores. Sempre que pudesse evitar ele o fazia. Mesmo que o mago fosse mais que seu "chefe", eles eram amigos. Mas hoje, depois de uma serie de Cruciatus e outros feitiços nada agradáveis, Severus só desejava sua cama ao lado da lareira em seus aposentos, nas masmorras. E o resto do mundo... explodisse. Severus ia estar curtindo suas masmorras geladinhas.
Perdão, Severus. – Aquele pesar nos olhos do mago que era o mais poderoso de todos os tempos era algo com o que se preocupar. Definitivamente. – Mas eu gosto de desfazer as tensões, antes de agravá-las um pouco mais. – Com um suspiro cansado ele disse - Sente-se a historia que vou lhe contar é longa e não sei se será de comum acordo que é agradável. Antes que eu comece... – Ele se virou para a entrada de sua sala onde as gárgulas pediam senhas para evitar intrusos – preciso que todos estejam aqui. Harry! Faça o favor de chamar Remus Lupin e Draco Malfoy, por favor.
Ainda bem que Severus era um bom oclumente. Mais ainda assim a surpresa o pegou desprevenido. De onde saiu o moleque? Ele não estava ai a um segundo! Por dentro ele morria de curiosidade, por fora, só frieza e indiferença. Antes que o garoto saísse ele deu um de seus sorrisos cínicos que mais pareciam esgares de maldade. O garoto pareceu se apressar mais um pouco na saída, mesmo que tivesse lançado um olhar rancoroso ao professor de poções.
Pego em flagrante. "Oh morgana! A cara do Snape." Morcego seboso, ele parecia achar super engraçado que Dumbledore tivesse o pego no ato. Humilhação. Mas por que diabos tinha ido ver o diretor mesmo? Ah, é claro – Harry bateu na própria testa em um sinal de exasperação – lógico, ele não tinha ido espiar o diretor, ele não fazia isso. Ele tinha sido chamado, era diferente, mas, já que estava lá mesmo, nada o impedia de escutar inocentemente, um pouco da conversa dos dois, afinal, ele tinha sentido Voldermort irritado apenas alguns minutos antes, um bônus totalmente de grátis que ele ganhou junto com a cicatriz, a famigerada, podia agora captar todas as flutuações de humor de Voldemort, vantagem nada agradável. Logicamente, Snape tinha ido para mais uma reunião, sendo assim, talvez ele conseguisse escutar algo de importante que novamente o diretor pudesse lhe ocultar, ele tinha esse hábito desagradável. Mas tinha algo esquisito ali. Ele teria que conversar com Snape, Malfoy, e com o Lupin, que poderiam os quatro terem algo a conversar com o diretor? – Tão perdido nessas divagações, Harry nem percebeu que vinha alguém na sua direção, a não ser quando deu uma trombada linda em Remus Lupin, que muito gentilmente evitou que o garoto caísse de bunda no chão.
- Opa! Calma aí garoto! Se não tomar cuidado vai sair topando com meia escola!
- Qu... ah, Remus é você. Desculpa eu tava distraído.
- Eu percebi, Harry. – O garoto deu uma ligeira corada. E Lupin deu um sorrisinho. – Que foi tão interessante que te tirou de órbita assim? Por que você parecia no mundo da lua. – Harry agora virava um tomatinho de tão vermelho. E Lupin se divertia com o fato do garoto não perceber que era uma brincadeira. – Esqueça, é só brincadeira. – E passou a mão pelo cabelo do garoto, bagunçando-os ainda mais, como fazia antigamente com um certo maroto.
Aãã é que eu tava procurando... – de tão envergonhado com as reprimendas ele perdeu o fio da meada – tava procurando... você!
Lupin lenvantou uma sobrancelha, desconfiado.
– Eu?
Sim. Não só você, também o Malfoy – o nome foi pronunciado com desagrado. – Dumbledore quer falar com vocês, e comigo também. Só precisamos achar o Malfoy e então, agente volta pra sala do diretor.
Remus Lupin caregava uma maldição terrível, ele era um lobisomem. De tanto desprezo, e patadas que levou a vida toda, passou a ter uma natureza desconfiada. Que poderiam ter como ligação ele, Draco Malfoy, Harry Potter? Em tempos como os que eles atravessavam, tudo era suspeito, ao menor sinal de que algo de estranho estava acontecendo todos se punham em posição de defesa. Como dizem os Trouxas, melhor prevenir que remediar.
Ah. Me esqueci. O Snape também vai estar lá, ele também faz parte da história, seja ela qual for.
A desconfiança aumentou. Lupin desistiu de tentar adivinhar o que era. Albus sempre o surpreendia mesmo. Nesse momento ele avistou Draco Malfoy, sempre com sua pose arrogante, ladeado por seu séqüito pessoal, Crabbe e Goyle. Seu cabelo esvoaçava levemente como sua capa, já que agora ele não gastava mais dinheiro com potes e potes de gel, não que não tivesse dinheiro, apenas resolveu ter mais personalidade. Ao invés de seguir cegamente tudo o que seu pai o mandava fazer.
Sr. Malfoy, queira nos acompanhar, por favor, até a sala do diretor. – Lupin falou.
Como? - O garoto se virou a menção de seu nome, Crabbe e Goyle entretidos com uns bolinhos de chocolate, nem se importaram e continuaram seus caminhos. Ao perceber quem o chamava fitou o professor e o colega com desprezo.
Preciso que nos acompanhe a sala do diretor Sr. Malfoy. Vamos. – Era incrível como só Lupin conseguia soar autoritário e gentil ao mesmo tempo. Sua voz soava sempre melodiosa, Harry reparou. Ele devia ser assim também. Ao invés de se descontrolar constantemente e brigar até com os amigos.
O castelo começou a esvaziar com aos toques para as primeiras aulas. Rony e Mione vão se preocupar pensou Harry olhando as nuvens lá fora. O céu limpo e sem nuvens prometia um clima muito agradável.
Lupin olhava os dois garotos de vez em quando de soslaio. Não entendia o por que de se darem tão mal. Assim como James e Sirius não se davam na escola com Snape. Infantilidade, em época de guerra se devia evitar confrontos e inimizades e não cultiva-las com eles faziam. E aí estavam os dois, se olhando de vez em quando com ódio desnecessário, Draco mesmo que o olhasse desagrado, não passava disso, coisa de garoto mimado. E Harry era tão sofrido e entendia com maturidade incrível, coisas mais profundas, não conseguia um jeito de perceber o quão imaturo estava sendo neste caso.
"Nossa que diabos o velho quer agora? Ninguém se digna a me explicar nada. Eu é que não vou deixar eles saberem que tô me roendo de curiosidade, isso não é um comportamento digno de um Malfoy."
"Ás favas o comportamento Malfoy, não disse a mim mesmo que não seria mas tão subserviente ao meu pai? Ele nem sabe o que se passa nessa escola mesmo. Dane-se."
Um, professor? Posso saber o que o diretor quer comigo? – A voz era naturalmente arrastada, não tinha como mudar isso, mesmo que fosse uma marca registrada Malfoy. Já viveu tempo demais falando assim.
Não com você Draco – Lupin tentava sempre que possível tratar seus alunos pelo nome, não ficava arranjando distancia desnecessária, mas Draco mesmo assim não se acostumava – Com nós três, aliás quatro, Severus já esta com o diretor. E eu não sei do que se trata.
Draco não disse mais nada. O que seu padrinho podia ter a ver com essa história? Coisa mais estranha.
E eles continuaram caminhando pelos corredores agora totalmente vazios agora todos os alunos estavam em aula exceto Draco e Harry. Lupin, coincidentemente, não tinha aulas nesse horário.
Finalmente depois de praticamente atravessar meio castelo, que não era nem remotamente pequeno, eles chegaram à entrada do escritório de Dumbledore, que já os esperava, e convidou-os para entrarem e sentarem.
A cena era estranha. Sentados lado a lado estavam nessa ordem: Severus, um pouco tenso, talvez já tivesse noção do assunto que seria tratado, Draco, aparentando frieza e indiferença, e por dentro morrendo de curiosidade, Lupin, sempre sereno, não importa a situação, e Harry, desconfortável na mesma sala em que estavam os dois sonserinos.
Bem suponho que estejam curiosos para saber por que os trouxe aqui, e que podem vocês todos ter a ver um com o outro. Bom. Primeiro, me corrijam garotos, se eu estiver errado, Harry, você fará dezesseis anos em julho certo? – Harry assentim rapidamente com a cabeça. – E você Draco, em outubro, estou errado?
Não diretor. Mas o que tem isso... – Dumbledore fez um gesto para o calar, com a mão.
Se me permitem continuar, preciso explicar a vocês uma Lenda antiga e quase esquecida pelo povo bruxo, a Lenda dos Quatro Elos Perdidos e Dos Clãs Elementares. – Draco o interrompeu de novo.
Senhor eu conheço essa lenda. Meu pai me falou sobre ela, mas é tão antiga e esdrúxula que acho que ninguém mais em Hogwarts sabe dela.
Sim, sim alguns dizem que é impossível ser verdadeira, e que era como o senhor disse, esdrúxula demais. Mais eu temo que talvez a lenda seja verídica.
Impossível! - exclamou Draco. – Não pode ser.
Por que não Draco? – O tom era amigável, não irritado ou inquisidor. – Você vive em um mundo mágico, não acho que a historia seja tão fantasiosa assim.
Mas, afinal que lenda é essa que vocês tanto falam? Eu não to entendendo nada. – Harry interrompeu a discussão dos dois. – Eu to boiando aqui vocês falam e eu entendo bulhufas!
Mais respeito com o diretor Potter! - agora era Severus quem falava . - Você não pode falar com ele com esse seu linguajar deficiente com que fala com seus colegas! – Ele perecia realmente indignado.
Ora Severus, não se exalte. Ter curiosidade é normal. E se eu estiver certo, acho que só Severus e Draco tem alguma noção sobre a lenda. Você Harry, e Remus não sabem do que se trata, não?
Não Alvo. – Lupin também estava curioso. Apenas se continha, diferente de Harry.
Deixem-me explica-los. A lenda diz, que os bruxos tiveram seu poder doado por quatro Raças Elementares, ou Clãs Elementares. Que teriam esse nome porque a cada Raça, existiria uma cor e um elemento associado. Eles eram a chave de toda a magia existente, mais se cansaram de viver eternamente e resolveram passar seus poderes adiante, deixando assim, de serem imortais. Mais seus poderes ressurgiriam muitos anos mais tarde, ninguém sabe ao certo quantos, em seus legítimos descendentes, sem o significado semântico que usamos, de herdeiros de sangue, e sim daqueles que receberiam seus poderes completamente, em sua totalidade. Eles juntos poderiam invocar a magia em toda sua pureza e força. Infinitamente maior do que a que nenhum bruxo jamais teria. Devo acrescentar ainda, que isso seria possível com a ajuda do Elo perdido, que seria, como sugere o nome, o elo de ligação que faria o ritual de invocação, junto com eles.
Ninguém disse nada. Todos consideravam as palavras do diretor, ainda sem entender o que eles tinham a ver com isso. Foi com apenas mais uma frase, que eles passaram de pensativos a estupefatos.
As Raças ou Clãs seriam: Lobisomens, Harphias, Vampiros e Disserums. – Para Remus e Severus tudo estava muito claro. Mas então que tinham a ver Harry e Draco? - Creio que já entenderam o que vocês tem a ver com isso, mas vamos esclarecer se resta dúvidas do que eu quis dizer, creio que vocês sejam os descendentes, aqueles que podem invocar a magia Elementar. Remus, dos Lobisomens, Draco, das Harphias, Severus, dos Vampiros, e o dos Disserums não se encontra por motivos que revelarei depois a vocês.
Todos acharam absurda a idéia do diretor, mas não se atreveram a lhe falar nada, apenas o olhavam. Até que uma risadinha foi crescendo até que não pudesse ser controlada, virando gargalhadas muito altas. O autor, Harry Potter.
Quer dizer que quando nós dizíamos que o Snape era um morcegão nós tínhamos razão, não? – E ele se dobrou em risadas novamente. – Huahuahuahuahuahua!
Ora seu! – Severus estava tentando alcançar em vão o garoto, que fugia de sua fúria. – Falta-de-respeito! – Ele mal conseguia falar, arquejando, tal ódio com que fazia.
Ora, Severus é só uma brincadeira inocente. – O diretor não se permitiu sorrir, abertamente, mas seus olhos brilhavam, e Remus disfarçou uma risadinha com uma repentina tosse, sendo imitado por Draco que não pode se conter, mesmo se apiedando do padrinho. Eles sabiam que Severus perceberia, de fato, ele lançou olhares, de raiva, a Remus, e de traição, a Draco. Mas era difícil não se contagiar com a risada aberta do grifinório. E Harry tentava a custo se controlar.
Severus se sentou. "Moleque desgraçado, vai pagar em dobro na próxima aula de poções."
Desculpe. Eu devia ter me controlado. - "Hunf!" O moleque parecia sincero, mesmo assim Severus não queria percebe esse pequeno detalhe. Ele era um pouco rancoroso. James Potter que o dissesse, se estivesse vivo. E Harry se dirigiu agora para o diretor.- Senhor, ainda não sei por que eu teria algo a ver com a lenda, mesmo que fosse verdadeira, o que eu não acho provável.
Deixe eu lhes informar de certas coisas. O Harphiismo e o Disserismo não se adquire como a Licantropia e o Vampirismo. Eles são passados de um outro da espécie através de rituais particulares, o transforma em um semelhante. E é claro, hereditariamente. Você pode nascer ou não com essa característica, por isso, cada vez menos encontramos seres dessa espécie mesmo no mundo bruxo. São raros.
Ah! Olha só! Malfoy com seu Sangue-Purismo nem é totalmente humano, vejam só, ainda se acha superior. – Harry disparou sem piedade.
Ao ver que Draco ia revidar, Dumbledore interviu. – Garotos parem com isso. Vocês não percebem a gravidade do que estamos discutindo? Tudo que eu estou explicando pra vocês pode ser a chave para derrotar Voldemort. - Draco estava apreensivo. Sabia que o padrinho não era Comensal, agia como duplo-espiao, deu uma olhada para ele. Dumbledore percebeu. – Draco, sei que você não tenciona ser um Comensal da Morte e conto que você não vai dizer nada sobre isso a seu pai.
Harry bufou incrédulo. Confiar em Malfoy? "Até o Morcegão é mais confiável." Dumbledore o olhou gravemente, como que o assegurando de que fazia a coisa certa.
– E Harry, Draco é totalmente humano sim, até completar seus dezesseis anos, quando os poderes irão então, aflorar.
E depois disso? Não serei mais humano? – Draco não estava nem um pouco feliz com a perspectiva de virar um ser inumano, bem no dia de seu aniversario. "Que belo presente."
Não, Draco você será então uma Harphia. Mas sempre que quiser poderá voltar a se parecer humano, de acordo com sua vontade, até que queira novamente usar seu poder.
Droga. Que poder incrível então é que eu vou poder ter? Eu quero pelo menos tirar vantagem disso,até meu pai descobrir e me matar por não ter o meu sangue puro.
Você poderá voar.
De repente isso poderia não ser mais tão desagradável.
Mesmo? Uau. – Isso não soou nada Malfoy mas que importava, ele já estava praticamente declarando guerra a Voldemort, assumindo compromisso com Dumbledore de que iria mesmo contra seu pai fazer o tal ritual. Era certo que agora eles que se encontravam naquela sala agora eram um grupo, não totalmente entrosado, era verdade, mas eles tinham um objetivo comum. Draco era neutro até uns vinte minutos arás, tinha sua própria agenda, agora ele se rendia ao lado da luz.
As Harphias em forma Elementar ou não-humana, tem algumas particularidades que você perceberá em breve, após sua transformação. - Dumbledore continuou explicando. - sugiro que esteja longe de seus pais quando isso acontecer eles não devem desconfiar. Elas controlam o vento, cor de olhos azul, varia de muito claro até azul marinho.
Os Lobisomens, do elemento terra, tem olhos amarelos, tem força incrível que por agora seria arriscado que vocês vissem. Mas quando fizermos o ritual de invocação, Remus ficará totalmente independente da poção mata-cão. Ele ficará totalmente lúcido durante a transformação e mais ainda poderá controla-la, decidir quando quer se transformar, sem depender da Lua.
Remus só por um instante sustentou um olhar estranho, mas não deu mostra de se abalar novamente. Dumbledore, sem dar sinais de que percebera a turbulência interna do licantropo, prosseguiu.
- Vampiros são do elemento fogo, tem olhos vermelhos, podem se transformar em morcegos quando queiram. Severus, não vai mais recorrer a doações de sangue para se manter, terá controle, mais do que já tem aliás, sobre seus atos, quando estiver transformado.
Um raro sorriso furtivo se fez presente no rosto do mestre de poções. E tão rapidamente como veio, se foi. Severus ainda era muito fechado, não se permitia deixar transparecer sequer a mínima emoção enquanto não estivesse só.
- Disserums são de água e tem olhos verdes, ainda preciso pesquisar quem seria o descendente dessa Raça e descobrir seu poderes ou habilidades.
- E você Harry, pode livremente transitar por qualquer uma dessas formas e mudar de cor de olhos e habilidades, você pode escolher qualquer delas ou até mistura-las, creio eu. Você reúne todas as particularidades dos quatro Clãs. – Harry o fitou atônito.
Sem mais delongas que daqui a alguns minutos vocês terão aulas a dar ou assistir ficaremos assim, Draco sabe que é uma Harphia, Remus, Lobisomen mas que poderá conviver entre as pessoas se quiser será inofensivo, Severus, é um Vampiro, mesmas condições, e todos nós devemos ser capazes de reconhecer uns aos outros mesmo nas formas modificadas, esse reconhecimento se dará no dia do Ritual. Aí que entra você Harry. Você é o Elo. Mais algo que Voldemort passou a você quando lhe fez a cicatriz, bom marcarei depois o Ritual. Chamarei vocês depois de achar o quarto descendente, e então poderemos se é ou não verdadeira a Lenda, e até que ponto. Sugiro que agora vão, não se atrasem nos seus afazeres.
Diretor? – Harry ainda parecia estupidificado com todas as descobertas. – Só, uma pergunta. Como o senhor sabe que nós somos esses descendentes?
Harry, voce já ouviu falar em aura? Poucos bruxos são aptos para conseguir vê-las, eu sou um dos sortudos. – sorriso bondoso - Apenas vi que as auras de vocês não são comuns, são de cores puras, cada um com a cor de olhos de sua espécie, mas cores claramente distinguíveis, não misturadas e dispersas, como as dos demais bruxos, resolvi investigar, e depois de muito tempo depois me veio um brilhante palpite, que me dizia para ler sobre essa lenda, eu apenas associei as duas coisas, seria coincidência demais essas particularidades. – ele percebeu que Harry ia lhe perguntar mais alguma coisa e prontamente acrescentou. – Sua aura Harry, é puramente branca, como a mistura de todas as cores, suponho que seja por isso.
O cara só podia saber ler mentes. Claro ele era Legilimente,( ¬¬ ) mas assim era demais, aquilo nem com toda legilimencia do mundo, Harry nem olhava nos olhos do diretor como ele sabia exatamente o que ele ia perguntar?
Todos saíram para cumprir suas respectivas tarefas, para um dia que seria cheio, eles teriam muito tempo para absorver tudo isso, era uma esperança, se fosse real, talvez o mundo mágico pudesse então viver em harmonia novamente. Quem sabe.
Continua...
N/A: Gente, não acredito que tive coragem de postar isso, minha primeira fic em capítulos, espero que gostem, foi feita sem levar em consideração o livro sete, e algumas coisinhas dos outros livros, eu espero conseguir não deixar ficar artificial sabe?
Bom gente eu dependo de reviews mais que nunca pra saber se ta boa e se eu continuo, as shorts eu sei que vcs tem preguiça de mandar review mas essa eu não perdôo, me digam se querem que eu continue então.
Ah eu não tenho quem revise pra mim então perdoem, eu estou assassinando o português. Eu cometo sim erros de grafia! Me processem! (processar escreve assim? ¬¬)
