Er... Alguém ai? Tem? Ah, OK. Vou contar pra vocês como foi meu quase final feliz antes de se tornar um pesadelo.

2 dias atrás...

Cara, eu nem acredito que estou arrumando minhas malas para sumir literalmente de Forks e morar sozinha em NY. Estava tudo tão perfeito, até que...

- Bella? Já esta arrumando suas coisas? – Minha mãe perguntou.

- Estou sim mãe. Por que?

- Quero conversar com você.

- OK, entra ai.

Minha mãe como sempre linda e muito elegante, entrou no meu quarto com um sorriso amarelo no rosto. Isso não era nada comum.

- O que esta acontecendo? – perguntei desconfiada.

- Temos mudanças de planos.

- Como assim? Eu não vou mais daqui a dois dias pra NY?

- Não é isso. É em relação ao apartamento em que ia ficar?

- Como assim "ia ficar?" Não vou mais?

- Querida eu andei conversando com seu irmão...

- Que irmão?

- Edward.

- Ele não é meu irmão.

- Que seja, mas eu andei conversando com ele e achamos melhor você não morar sozinha.

- Como assim?

- Bella, você irá morar com Edward.

Na hora eu fiquei em total choque. As palavras ficaram ecoando na minha cabeça...

"Morar com Edward..." "Morar com Edward..." "Morar com Edward...".

- Você esta ficando louca né? Eu não vou morar com ele não. Mãe ele NÃO É MEU IRMÃO!

- Isabella, é melhor pra você. Assim poderão ter um relacionamento melhor.

- Onde esta Carlisle? Aposto que ele não concorda com essa historia toda.

- E não mesmo. Mas eu sou sua mãe e já esta decidido. Não quero discussões mocinha.

- Ótimo!

Edward Cullen, sempre foi meu MAIOR E PIOR pesadelo. A alguns bons anos atrás, minha mãe, Esme Swan se casou de novo com Carlisle Cullen. Eu sempre amei Carlisle, um homem bom e sempre fez tudo o que eu queria. A única coisa que eu detestava na família dele era Edward, seu filho mais velho. Quando ele se casou com a minha mãe moramos todos juntos, e eu sempre odiei o idiota do Cullen, quando juntamos as roupas em uma casa só Cullen tinha 16 anos e eu 12. Vivia feliz com a minha melhor amiga Alice, a filha mais nova do meu padrasto, mas seria ainda mais feliz senão fosse Edward. O dia mais esperado da minha vida foi a maravilhosa ida dele para NY. Ele foi morar com a tia e ia estudar medicina por lá. Então vivi até agora, nos meus 18 anos em paz, sem o Cullen por perto, mas queriam me torturar. Não queriam?

Desci a escada brava e fui falar com meu padrasto.

- Carlisle, você acha isso certo?

- Não Bella. Eu falei com sua mãe, mas ela e Edward são dois teimosos.

- Eu vou morrer. Por favor, me ajude.

- Já tentei de tudo minha querida. Eu lamento.

Bati o pé até a cozinha e fui falar com a minha mãe.

- Por que eu não moro com Alice mãe? Ela é minha melhor amiga...

- Bella, Alice está morando com o namorado lembra? O Jasper.

- Ah não!

- Essa a condição Isabella. Ou você vai pra NY, faz faculdade, mas morando com Edward, ou você fica morando em Forks e me ajudando aqui em casa.

- Nunca.

- Então esta decidido, daqui a dois dias você irá morar com Edward.

2 dias depois...

Estou de volta a minha atual realidade. Então vocês viram como eu REALMENTE sofro com isso né? Essas pessoas querem que eu tenha um AVC ou algo do tipo, isso não é certo.

Isabella Swan + Edward Cullen = Morte! Entenderam? Ótimo... Então vamos pra porra do aeroporto.

Depois de muitas lagrimas entre eu e minha mãe entrei na porcaria do avião e tentei dormir para ver se amenizava um pouco os pensamentos sobre Edward. E se ele estivesse feio? Ou talvez gordo? E se tivesse mal-hálito? Eca! E se tivesse virado um travesti? Será que ele fez alguma plástica? Virou gay? Bi-sexual? OMG! Eu não queria nem imaginar como Edward poderia estar, causava arrepios.

Bom, quando ele era mais novo, até que era gatinho, mas tinha 4 anos que eu não o via. Pode parecer pouco pra vocês, mas pra mim foi ótimo, maravilhoso, 4 anos sem ver Edward Cullen.

E Alice? Como será que ela estaria? Que falta que eu sentia da minha melhor amiga. Tinha 2 anos que não nos víamos. Ela disse que tinha cortado o cabelo mega curto, queria ver essa. Nós sempre nos falávamos todos os dias no telefone, até conheci Jasper, viramos amigos. Eu quase tive um troço quando Alice disse que iria morar com ele, claro que isso é super normal, ela já tem 20 anos nas costas, mas ela era a MINHA melhor amiga. Fazer o que né? Mas agora seria tudo diferente, eu e ela estávamos planejando há meses nossos passeios por NY. Um deles foi hilariante, mas sim, iríamos fazê-lo.

Nós nos imaginamos andando pelo Central Park, com nossas bolsas e trench-coat's Burberry, nossas sandálias Christian Laboutin e com copos de café nas mãos, rindo de coisas bobas da nossa maravilhosa vida. Sentaríamos em um banco, acenderíamos um cigarro e passaríamos toda a tarde lá lendo Romeu e Julieta.

*O clássico trench coat é um casaco de chuva, que protege do frio e da umidade, feito em couro, algodão ou gabardine, com tamanho na altura do joelho ou um pouco maior. Foi desenvolvido para os soldados da 1ª Guerra Mundial, e foi criado por Thomas Burberry, e hoje é a famosa grife Burberry.

Super sem noção não é? Eu sei, também acho, mas vai saber... Coisas minha e de Alice.

Então, como eu disse, consegui banir os maus pensamentos sobre o maligno e terrível Edward Cullen e dormi em paz e feliz.

Hei, quem esta me cutucando? Merda!

- Hei mocinha, já chegamos.

- Ah, oi! Desculpe por isso.

- Tudo bem.

Ótimo, eu fui acordada pela comissária de bordo porque já tínhamos chego. Credo! Eu dormi tanto assim?

Entrei no aeroporto e fiz a porcaria do Check-in e fui pegar as minhas bagagens.

Tipo, eu trouxe umas 7 malas. Isso é mesmo possível? O lado bom, é que eram todas verde florescentes, fácil de achar. Coloquei todas em volta de mim e sentei em cima de uma delas. Uma perfeita cena.

Um homem lindo passou por mim. Alto, um pouco musculoso, tinha uma boca mega-rosa e perfeita, cabelos cor de broze e OMG! Aquele era Edward? É ele mesmo? Que gostoso! Ta, parei. Como eu pude achar o Edward lindo e gostoso? Devo ter sido afetada pela mudança de horário.

Ele se virou pra mim e me olhou dos pés a cabeça. Será que ia me reconhecer? Acho que sim, porque ele veio na minha direção e parou na minha frente com um sorriso deslumbrante. OMG, estou ficando louca.

- Oi!

Que foz rouca e sexy era aquela? Mais um motivo para me internarem. Onde estava o Edward gordo, travesti, com mau-halito? Cadê?

- Oi!

- Bella, é você mesmo?

- Acho que sim. E você em? Edward?

- O próprio.

- Ah!

- Não ganho um abraço? – é só o que me faltava né?

- Claro. – disse na falsidade.

Quando eu fui em sua direção, o idiota me pegou no colo e me rodopiou no ar, me enchendo de beijos no rosto.

- Como você cresceu irmãzinha.

- Não somos irmãos.

- Desencana Bella.

- É você também esta... Diferente.

- Então, todas essas malas são suas?

- São sim, algum problema? Espero que tenha arrumado um guarda-roupa enorme pra mim, porque vou comprar mais ainda.

- Nossa! Fica tranqüila, você terá tudo o que precisa lá em casa. Nossa casa agora.

- Ah, é.

Nossa casa uma ova!

- Onde esta Alice?

- Alice teve problemas na faculdade. Mais ela prometeu que vai te ver, mandou eu te dar isso.

O filho da mãe deu um beijo estalado na bochecha que chegou a doer.

- Obrigada. Mas ela me paga por isso.

Levamos todas as malas para o lado de fora do aeroporto. Agora que são elas, queria ver qual daqueles carros velhos seria o carro dele.

- Qual é o seu carro Edward?

- Aquele ali. – ele apontou para um volvo prata lindo e reluzente.

- OK, agora pode falar a verdade.

- Mas é a verdade.

Ele apertou o botão de trava e os faróis do volvo piscaram. O idiota tinha razão.

Fomos em direção ao volvo e eu o ajudei a colocar as malas dentro do bagageiro.

- Roubou onde?

- O que?

- O carro.

- Eu não roubei Bella.

- Então onde arrumou dinheiro pra isso? Seu pai disse que não estava mais lhe mandando nada.

- Eu estou terminando a faculdade de medicina e faço estagio em um dos melhores hospitais de NY.

- Oh! – OK, fui pega se surpresa.

- Acho que você vai gostar da sua nova casa?

- Onde fica?

- De frente para o Central Park.

- Ta brincando?

- Não, sabia que ia gostar.

Tentei não mostrar entusiasmo algum, mas por dentro eu estava explodindo de felicidade.

- E Alice? Como vai o relacionamento dela com Jasper?

- Estão super bem. Agora me diz você... Namorando?

- Claro que não. Vim solteiríssima pra cá, agarrar vários.

- Sei...

- Que foi? E você, cadê a namorada?

- Não tenho namorada...

- A ta, acredito.

Paramos em frente a um prédio mega luxuoso de babar.

- Então, é aqui que ficamos.

Olhei para o lado e me dei de cara com o Central Park.

- É lindo, eu sei. – ele disse.

O porteiro sorriu simpático pra mim e eu sorri de volta.

- Vamos subir, é na cobertura.

Edward estava mesmo esculachando né? Se achando o fodão. Cobertura? Que porra! Pelo menos eu iria morar lá também.

Quando ele abriu a porta do apartamento eu quase tive um ataque cardíaco. Era... Era...Perfeito! Claro e Iluminado. O Cullen tinha bom gosto e pelo visto estava cheio da grana.

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- O seu quarto é por aqui.

O segui admirando cada detalhe da minha nova casa e o segui até o quarto. Edward parou em frente a uma porta e começou seu discurso idiota.

- Bom, Esme disse que você era clássica, então acho que vai gostar.

Ele abriu a porta e minha boca foi no chão.

.

- OMG, uma casa dentro de outra?

- Acho que isso é um sim.

- Sim eu gostei. Obrigada.

- Por nada. O meu quarto e o seu são os únicos que tem vistas.

- Hum...

- Você deve estar querendo tomar um banho... Vou te deixar sozinha.

- Obrigada.

Tomei meu banho delicioso de banheira e deitei na cama King-Size que ele comprou. OK, pessoinha lindas, eu admito que ele esta me tratando super bem, mas mesmo assim ele continua sendo meu eterno inimigo. Ah, que maravilha, no meu quarto tinha computador. Entrei nos meus e-mails e deixei um bem mal criado pra Alice.

" Sua cachorra de quinta. Onde você estava? Pensei que estaria ao lado do patético do seu irmão no aeroporto. Foi tudo constrangedor. Eu te mato por isso e pelo beijo mega meloso que você mandou ele me dar. Saudades melhor amiga, eu te amo.

B."

Problema com Alice esta resolvido, alguém bateu na porta. Quem é? Ah, é Idiota Cullen.

- Entra.

Ele entrou e me olhou dos pés a cabeça, percebi que só estava de toalha e me arrempendi de ter nascido por isso, já ele nem se importou.

- Vamos sair hoje?

- Ir aonde?

- Em uma boate nova. Eu vou com uns amigos, Alice e Jazz também vão.

- Claro.

- Descemos as 21:00 OK? Tenho que ir na casa de uma amiga e vou me arrumar lá mesmo. Mais tarde eu passo aqui pra te buscar.

- Ótimo. – ele me deu um beijo na bochecha. – Você ama contato físico não é Cullen?

Ele revirou os olhos e saiu.

Agora vem cá, ele foi ver a amiga? Sei que amiga é essa. Eu já tive muitos amigos assim... Cullen pensa que engana alguém.

Troquei de roupa e me jóquei na cama sem vontade de fazer nada. Uns trinta minutos depois a campainha tocou. Cadê os empregados? Porra, o Cullen é rico e fodão não é? Podia arrumar uns empregados.

Fui até a porta e quase morri com o que eu vi. Alice Cullen, minha melhor amiga.

- Que mulherão é esse em? – ela disse.

- ALIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICE! – eu gritei pulando no pescoço dela.

Nos abraçamos fortes e eu comecei a chorar. Tanto tempo que eu não via minha bailarina preferida.

- Que saudades! – ela disse chorando.

- Você esta linda.

- Olha quem fala. Que corpo é esse garota? Deslumbrante.

- Vem cá. Entra.

- Calma, agora você tem Alice pra sempre.

- Acho bom.

Arrastei ela pro meu quarto e comecei.

- Amiga você esta linda com esse corte novo, igual a uma fadinha.

- Sabia que ia gostar. E esses seus cabelos encaracolados?

- O que um baby-lease não faz...

- Ain mais me conta, como foi o vôo? Como esta Esme e papai?

- Estão ótimos e mandam lembranças. Mais eu tenho um assunto super serio pra falar com você.

- Lá vem bomba.

- E das grandes. Porque não foi com o Cullen me buscar? Aquilo foi horrível.

- Tive problemas na faculdade.

- O Edward esta mais meloso do que eu pensei.

- Você sabe que vai ter que passar por cima desse ódio todo né? Agora estão morando juntos.

- Ele é meu I.N.I.M.I.G.O.

- Sem essa.

- Ta bom. Mas e você e o Jazz? Como vão?

- Perfeitos. Nasci pra ele Bella.

- Que bom.

- Mudando de assunto. Vai na boate mais tarde né?

- Claro baby.

- Vou te apresentar altos gatinhos.

- Acho bom.

- Então já sabe o que vai vestir?

- Ainda não.

- Mãos a obra.

Passamos o dia inteiro escolhendo roupas. Por fim, ela foi embora e eu me arrumei.

Já tinham se passado 20 minutos. Edward estava atrasado. Me olhei no espelho mais uma vez e gostei do que vi.

.

Logo depois meu celular tocou, era Edward mandando mensagem.

"Já estou aqui embaixo. Beijos"

Desci e ele estava me esperando. Serio que ele ia abrir a porta pra mim? Que trouxa.

Quer dizer, se não fosse Edward Cullen eu iria amar, mas ele era Edward Cullen.

Sentei no banco de trás e dei de cara com uma loira olhando pra mim.

- Bella essa é Rosalie.

- Oi.

- Oi.

- Bella é minha irmã, Rose.

- Não sou não. – eu disse pra ele – nossos pais de casaram, só isso, nada de parentescos.

Ela fechou a cara e olhou pra frente enquanto Edward dirigia. A loira tinha uma cara de psicopata que vou falar a verdade, deu até medo. Credo. Chegamos na tal boate e fomos para um canto reservado, Alice e Jazz já estavam lá. Corri para o lado dela o mais rápido que pude.

- Socorro Alice. – eu disse no seu ouvido.

- Que foi?

- A loira psicopata quer me pegar. – ela olhou pra loira e deu um gargalhada.

- Só você mesmo.

Cumprimentei Jasper e logo depois mirei dois homens hiper lindos chegando e vindo em direção a nossa mesa.

- OMG! Quem são os bofes amiga?

- Aqueles são Nate e Emmet. Nossos amigos.

- Gostei do Nate, ah se ele me da mole.

- Dizem que beija super bem.

- Quieta! Estão se aproximando.

Os lindos chegaram mais perto e deram uma olhada na mesa, o tal de Nate me deu uma encarada que me arrepiei. Ah, esse é MEU.

- Nate, Emmet, quero apresentar a vocês minha melhor amiga, Bella. – Alice disse enquanto eu ia me levantando.

- Não olhem de mais não em. – Edward disse, me fazendo querer mata-lo.

Emmet foi o primeiro a falar.

- E ai Bella? Sou Emmet.

- Como vai?

Ele me deu um abraço e um beijo no rosto.

Eba, era a vez no gatinho.

- Prazer Bella, sou Nate, ao seu dispor.

- O prazer é todo meu Nate.

Ele me deu três beijinhos e se sentou tipo, no MEU lado.

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- Então Rosalie – Alice começou a falar – Já conheceu Bella?

- Ah, sim. – ela disse amarga.

- Toma cuidado em uma mulher dessas morando com Edward não é fácil não. Fica de olho.

A loira se roeu de raiva, Alice olhou pra mim e piscou. Me virei e dei de cara com Nate me olhando, ai que carinha de neném.

- Vou pegar uma bebida. Você quer?

- Claro. Me traz uma tequila.

- Boa escolha.

Ele saiu e Edward segurou no meu braço.

- Ta louca? Vai beber?

- É claro, sou maior de idade querido. Agora sai do meu pé, porque não é meu pai não e nem meu irmão.

- Você continua a mesma emburrada.

- Então porque tanta questão de morar comigo?

Ele não respondeu porque Nate chegou na hora com as bebidas.

- Obrigada.

Dei um bom gole e coloquei de volta na mesa.

- Ta afim de dançar?

- Nate, a Bella não é pro seu bico não cara. – disse Edward mal-humorado. – E ela não quer dançar.

- Edward! – eu disse – Deixa que eu respondo OK?

Me levantei e puxei o gatinho pelo braço, indo em direção a pista de dança.

Dançamos uma musica e nos sentamos no bar.

- Ta afim de sair daqui? – ele me perguntou.

- Quer ir aonde?

- Vamos pra mim casa.

- OK.

- Aqui, eu não sou nenhum tarado psicopata não esta bem.

- Nem pensei nisso.

- Não terá problemas com Edward?

- Ele não é nada meu. Só dividimos um apartamento.

Pegamos o carro dele e fomos pro apartamento do bofinho.

POV Edward.

- Alice, aonde esta a Bella?

- Sei lá Edward, deve ter saído com o Nate.

- Ela é maluca ou o que?

- Ela é maior de idade, livre e desimpedida. Isso sim.

- Vai se ferrar.

Eu mato a Bella. Sair com o cafajeste do Nate? Ta bom. Deixa ela pensando que eu vou permitir isso.

Peguei o celular e disquei seu numero que deu caixa postal. Disquei o do Nate e também deu caixa postal.

- Porra!

- Que foi?

- Os celulares deles estão desligados Alice.

- Vai ver descarregou.

- Que coincidência eles terem descarregado ao mesmo tempo. Estou indo pra casa, quando ela chegar vai ter que ouvir muito.

- Por isso que ela não queria vir morar com você. Você sabe que só esta dando motivos pra ela te odiar mais ainda né?

Eu sabia que ela estava certa, mas quem se importa? Ela era a minha irmã.

- Rose eu estou indo.

- Não acredito que vai ir embora por causa daquela irresponsável.

- Quer uma carona ou vai ficar?

- Eu vou ficar. Depois a gente se vê.

- OK

Fui pra casa furioso. Bella ia me pagar por essa.

FIM POV Edward.

Eu estava no sofá no maior amasso com o Nate quando meu celular apitou.

- Merda!

- Que foi?

- Meu celular.

Olhei o visor e vi umas 20 chamadas de Edward.

- Puta que pariu, ele é doido.

- Quem?

- Edward.

- Porque?

- Acredita que ele me ligou 20 vezes?

- Credo! Ele é um irmão protetor em.

- Ele não é meu irmão.

- Não?

- Não. Nossos pais de casaram e ele fica se achando por causa disso, pensa que é meu irmão mais velho e tem que cuidar de mim. Por isso eu odeio tanto ele.

- Nossa! E por que moram juntos?

- Coisas da minha mãe. Ela disse que essa era a condição de eu vir morar aqui. É claro que a idéia foi de quem? Dele...

- Então você tem que ir agora né?

- Infelizmente.

- Pelo menos deu pra aproveitar. E a gente marca mais vezes... Se quiser é claro.

- Claro que eu quero.

Ele me levou em casa e eu dei mais um beijo de lascar nele. Desentupidor de pia.

Eu amo NY!

Abri devagar a fechadura e dei de cara com um Edward furioso no sofá.

- Onde você estava?

- Na casa do Nate.

- Eu não acredito.

- Ih, não aconteceu nada não. Só conversamos.

- E beberam muito né. Sinto o cheiro daqui.

- Ah esqueci que bebida atraia alcoólatras. – ele me olhou com raiva

- Amanha, quando você estiver sem bebida no sangue a gente conversa.

- Não enche o saco Cullen, você quis que eu morasse aqui agora agüenta. Eu sempre deixei claro que eu NÃO TE SUPORTO. – gritei.

- Eu pensei que as coisas poderiam mudar Bella.

- Só que ainda não mudaram. Sabe, eu até poderia gostar de ser sua amiga, sem brigas, na paz, se você não fosse esse cara idiota que acha que é meu irmão mais velho e quer mandar na minha vida. Eu não suporto quando querem mandar em mim. E isso só aumenta minha raiva, não entende mesmo né?

- Nunca ouvi você falar assim comigo.

- Tudo tem uma primeira vez. E isso estava entalado há tempos na minha garganta. Agora eu vou dormir, porque diferente de você eu NÃO sou protetora de mais e chata de mais, eu quero curtir minha vida. E a propósito, .FELIZ.

Sai irritada da sala e me joguei na cama só de calcinha e sutiã, desabando.

Na manha seguinte eu acordei com uma baita dor de cabeça, isso que dá ficar bebendo coquetéis a madrugada inteira. E sem falar que agora eu tinha que olhar pra cara do Edward. Levantei de fininho e fui pra sala, senti um cheiro mega-delicioso de ovos, o que fez meu estomago roncar.

Olhei pra cozinha e vi Edward todo de branquinho, super sexy. Não sei o que estava acontecendo comigo para achar esse idiota sexy e gostoso e lindo e perfeito e delicia... Iiiiiiiih! CHEGA!

- Bom dia – ele disse com um sorriso.

- Bom dia. – tentei ao menos ser simpática.

Então, onde estão os gritos, as caras feias, as porradas, o massacre, a quebra de pratos? Onde esta a violência? Por essa eu não esperava.

- Tem algum remédio ai? Minha cabeça está... er... doendo.

- Separei um pra você, já sabia que isso ia acontecer.

Ele me entregou o remédio e sentou a mesa.

- Vem tomar café comigo.

- Ok.

Me sentei na frente dele, o que fez ele me olhar dos pés a cabeça e eu juro que vi alguma coisa de estranho ali. OK, me olhei dos pés a cabeça e percebi que o estranho ali era eu de calcinha e sutiã. E daí? Eu era a irmãzinha dele não era? Então...

- Você esta de plantão hoje?

- Estou. Porque?

- Por nada, só perguntei, afinal você esta de... branco.

- Estou feio?

- Não, fica legal. – nunca que eu ia dizer que fica sexy né? Jamais.

- Então você e o Nate estão namorando?

- Que merda Edward! Você sempre tem que estragar tudo.

Eu disse levantando da mesa.

- O que fiz agora?

- Eu estava tentando não discutir com você hoje, mas você tinha que tocar no assunto.

- Eu só queria saber se vocês estavam namorando.

- Você esta namorando a Rosalie Edward?

- Não.

- Então você acha que eu estou namorando o Nate? Eu fiquei com ele ONTEM, e não sei se vou ficar de novo. Que porra!

- Desistiu do café?

- Perdi a fome.

Sai de lá batendo o pé e me tranquei dentro do quarto. Não deu 5 minutos e ele bateu na minha porta.

Bateu uma vez e eu não abri. Bateu outra vez e eu não. Mais um vez e continuei não abrindo. Pela quarta vez eu levantei estressada.

- Que inferno!

Abri e porta e dei de cara com o homem de branco.

- Que foi?

- Eu não queria que ficássemos brigando assim.

- Se você esquecer que eu existo quem sabe...

- Bella você é a minha irmã.

- Edward Cullen, pela milésima vez: EU NÃO SOU SUA IRMÃ PORRA! Se quiser parar de brigar primeiro mete isso na sua cabeça.

Bati a porta na cara dele e me tranquei no banheiro. Talvez um suicídio na banheira seria agradável, mas pensando bem, não ia ser nada legal morrer virgem.

Uma semana se passou e felizmente Edward estava ocupado demais no hospital, o que me deu chances de beijar muito na boca do Nate, e que boca, vamos falar a verdade. A faculdade começaria daqui a duas semanas e eu estava super anciosa. Tinha passado o dia na casa da Alice e depois fomos pra minha. Quando abri a porta dei de cara com Rosalie e Edward saindo.

- Hei Bella.

- Oi. – eu disse seca pra ela.

Dei um sorriso falso pra ela e ia em direção ao meu quarto.

- Ah Bella, eu tive que usar o seu banheiro, o chuveiro do Edward deu um probleminha, espero não ter incomodado. – a loira psicopata disse.

- Você NUNCA incomoda queridinha.

Vi os dois saindo pela porta e puxei Alice para o meu quarto.

- Alice, senta ai que eu vou dar uma conferida no meu banheiro, vai que a loira psicopata fez uma macumba pra mim...

Fui no meu banheiro e quase desmaiei com a cena.

- Socorro! Um vândalo passou pelo meu banheiro. Chamem a policia.

Alice entrou correndo e chegou perguntando, mas quando viu logo perdeu a fala.

- O que fo... OMG!

O meu banheiro estava todo molhado, com papel higiênico espalhado para todo o lado, esmalte vermelho no meu tapete e o pior de tudo, no meu espelho lindo e enoooooorme tinha uma mensagem escrita com batom vermelho.

"Aprenda a não andar de calcinha e sutiã pela casa, irmãzinha"

Isso só poderia ser obra se uma pessoa...

- Isso é coisa da Loira. Viu? Eu disse que ela era psicopata e ninguém acreditou.

- A Rose é louca amiga. Acabei de crer.

- Eu avisei, ninguém acreditou em mim. Agora eu tenho que arrumar isso tudo.

- Você não vai deixar assim pra Edward ver?

- Tenho outros planos.

- Não conhecia seu lado vingativo Bella.

- Querida Alice procure por vingança no google e terá

- OK, agora coloca o plano pra fora.

- Aham, vai ser assim...

Expliquei tudinho pra Alice, e ela pirou com meu plano, hiper-otimo, mas para eu ter coragem o suficiente minha melhor amiga teria que me embebedar.

2 dias depois...

Edward tinha marcado de ver filme com Rosalie a tarde lá em casa, o dia perfeito para o meu plano maligno. (6)

Passei a tarde inteira bebendo com Alice no meu quarto, não estava bêbada, mas estava alegre e mais corajosa. Ela foi embora antes do horário da "Sessão pipoca Bella Estraga tudo" ouvi a porta batendo e era quase a hora de colocar o meu pano em pratica.

Ninguém sequer quis saber se eu estava em casa ou não, e isso era bom, estava saindo melhor do que encomenda. Quando eles estavam quietinhos, vendo um filme romântico como um perfeito casal eu me olhei no espelho e deixei o roupão deslizar pelo meu corpo revelando a lingerie vermelha, especial pra ocasião.

Andei pelo corredor em passos silenciosos e quando cheguei na sala vi os dois pombinhos. Fui em silencio até eles e então pulei no colo de Edward.

- Irmãzinho lindo. – eu gritei enquanto me ajeitava no seu colo. E sim, eu só estava de calcinha, e bem pequena.

- Bella? – eu abri um sorrisão pra ele, é claro que Edward não estava acostumado com esse carinho todo.

- Vim ver filme com vocês. – eu disse beijando o rosto dele. – mas como não tem lugar eu sento no seu colo mesmo, afinal sou sua irmã não sou?

Percebi que Rosalie estava mais vermelha que pimenta de tanta raiva, os dois trocaram um olhar e eu entrei no meio.

- Ah Rose, você não liga né? Sabe, irmãos são assim mesmo.

Na mesma hora quando eu acabei de falar, virei de cara pra Edward e lasquei um beijo sem língua na boca dele.

- Ta vendo? Beijinho de irmãos. – sorri cínica.

Edward estava confuso com tudo e eu amei a cara deles, mas percebi que era hora de tirar meu time de campo, poderia até ser coisa da minha imaginação, mas eu jurava que tinha algo bem volumoso nascendo em baixo de mim, se é que me entendem. OMG, não é pouco coisa não.

- Er... Eu já vi esse filme. É melhor eu deixar vocês sozinhos né?

Dei outro estalinho no Edward e sai rebolando. Senti que ele ficou olhando pra minha bunda e ouvi um tapa estalando no braço de alguém.

- Ai! – é, realmente alguém levou um tapa.

Me joguei na cama e senti orgulho de mim mesma.

- Quando você quer, você pode. – disse.

Então, agora seria minha contagem regressiva pra loira psicopata ir embora e meu plano estar completo.

- 1, 2, 3... – barulho de porta batendo – Ai Bella, você é magnífica.

Logo depois alguém bateu na minha porta, só que dessa vez me pegaram desprevenida, porque eu estava trocando de roupa, só de calcinha, sem sutiã, tudo de fora. E pra variar ele ainda entrou sem pedir. O que fiz? Tampei com a mão né?

- Seu maluco, bata na porta.

- OMG!

- Que foi? É demais pra você Irmãozinho.

- Bella...

- Ta Ok. O que quer?

- O que foi aquilo na sala?

- Demonstração de afeto.

- Irmãos não se beijam Bella.

- Não mesmo, inclusive irmão também não sente tesão pela irmã, não é Edward?

- Eu... Não sei do que você esta... Falando.

- Ah, sabe sim. Porque eu vi, ou melhor, eu senti.

Ele ficou roxo de vergonha e quieto. Perdeu a fala né? Se fudeu mane.

- Eu vou deixar você colocar roupa.

- Acho bom, porque já estava ficando constrangedor você ficar olhando para os meus peitos.

Mais uma vez ele não respondeu. Saiu meio perdido. Deixei o Edzinho desorientado. Ponto pra você Bella.

Coloquei uma roupa e liguei pra Alice.

- Alo? Alice?

- Bella. E ai? Como foi?

- Saiu melhor do que o planejado. A loira psicopata saiu daqui mais vermelha que o capeta.

- Adoro.

- Mais o melhor você não vai acreditar...

- O que é?

- Eu disse que ia sentar no colo do seu irmão não disse?

- Disse. Mas o que tem?

- Eu não esperava a reação dele, quer dizer... não exatamente... dele.

- OMG! Como assim? Não diga que...

- Eu senti um certo volume, pra não dizer um grande volume.

- Eu daria tudo pra ver isso.

- Alice, foi hilário, ele ficou morrendo de vergonha e ainda apanhou dela.

- Apanhou?

- Aham, porque olhou minha bunda.

- OMG, cadê a irmãzinha nessas horas?

- Foi isso que eu disse pra ele.

- OK, mais tarde a gente se fala então, Jazz esta enchendo o saco aqui, esta querendo tranzar...

- Credo. Me poupe desses detalhes. Thau.

Desliguei e me joguei na cama super feliz com o meu ato de bondade do dia. Eu sou tão caridosa.

A minha tão maligna vingança tinha saído mais que perfeita. A Loira psicopata tinha sumido. Não apareceu mais. Isso era tão confortante, ainda mais as caras que Edward estava fazendo ultimamente, acho que ele estava com vergonha até hoje, e olha que já tinha se passado três dias.

Eu estava deitada na minha cama, embaixo no edredom vendo TV e a neve cair pela janela quando vieram me atazanar.

- O que é?

- Posso entrar?

- Entra.

Ele apareceu sorrindo e sentou na beirada da minha cama.

- Esta nevando.

- Serio? Nem tinha percebido. – eu disse sarcástica.

- Você já passeou pelo Central Park quando esta nevando?

- Não, Porque?

- Que tal um passeio?

- OMG! Você querendo passear comigo?

- Por que não?

- Mas esta muito frio.

- Vai me dizer que você só trouxe lingeries dentro da mala.

Ta, ele conseguiu me deixar sem graça.

- Ta bom. Agora sai daqui pra mim colocar uma roupa.

- OK.

Coloquei uma meia calça preta, uma saia preta de cintura alta, com uma blusa também preta. Calcei minha sandália preta e branca com meu casaco xadrez que ia na altura no joelho, o cachecol branco, um chapeuzinho vinho, minhas luvas de couro preta e minha bolsa vermelha.

Fala serio, eu estava linda!

Sai do quarto e ele já estava me esperando.

- Uau.

- Que foi? Não baba muito não. E agora faz alguma coisa de útil e me ajuda com o salto.

- Esta bem.

Descemos em silencio e compramos um café. Fomos em direção ao Central Park enquanto a neve caia em nossas cabeças.

A imensidão daquele lugar junto com o branco da neve deixava tudo tão perfeito. Eu via as crianças patinando no gelo e me senti tão bem por estar ali, mas a novidade era: eu me sentia bem por estar ali com o Cullen.

- Então Edward, o que você quer?

- Edward?

- Não é esse o seu nome?

- É, mas você costuma me chamar de Cullen.

- Se for assim então Cu...

- Não, eu gosto de Edward.

- OK, então fala logo.

- Bella, o que deu em você naquele dia, o dia do filme?

- Foi uma vingança Edward.

- Vingança?

- Lembra quando Rosalie tomou banho no meu banheiro?

- Lembro. O que tem?

- Você tinha que ver o que ela fez... Derramou esmalte no meu tapete, deixou tudo molhado e esparramou papel higiênico por todo lado. E ainda por cima deixou um recadinho de batom vermelho no meu espelho.

- Que recado?

- "Aprenda a não andar de calcinha e sutiã pela casa, irmãzinha".

- Serio?

- Aham. Pergunta pra Alice, ela viu tudo.

- Me desculpe por isso. Você poderia ter me falado.

- Não. A minha vingança foi mais divertida.

- Você foi louca em fazer aquilo.

- Na verdade eu não fui não... Bom, eu não esperava aquela reação vindo de... Você... Se é que me entende.

- Não vamos falar nisso.

- Vou te liberar dessa só essa vez. Mas ainda não entendi o motivo do passeio.

- Ah sei lá, a gente nem anda brigando, achei que seria legal darmos um volta juntos.

- Ah que legal. – eu disse revirando os olhos.

Passou o vento ultrafrio pela gente e eu me encolhi e o demente me abraçou. Estava bem melhor assim, mais quentinho e confortante, mas ficar nos braços de Edward não era nada muito comum.

- Isso é...

- Bom? – ele perguntou.

- É.

Olhei pra cima e realmente não esperei por aquilo que fez. O infeliz estava me... BEIJANDO. Não deu pra fazer nada a não ser beijar também né? Afinal estava enroscada nos braços dele e pra falar a verdade o filho da mãe beijava super bem. Então já que estou na chuva, vou me molhar.

POV Edward.

Eu não sei que ser brotou em mim para beijar Bella. Eu não estava conseguindo chamá-la nem de irmã mais.

Fiquei surpreso pelo modo com que Bella beijava. Definitivamente era melhor do que quando eu beijava Rosalie. Bella tinha um gosto melhor.

E não é que ela estava aproveitando o beijo também? Sei...

FIM POV Edward

Ele tava achando o que? Chega né? O beijo estava bom, mas já aproveitou de mais.

Parei o beijo e fiquei olhando pra cara de sonso dele.

- Que foi?

- Eu me sinto violentada.

- Sei...

- O que te deu em?

- Eu que pergunto. Eu beijei, mas você continuou.

Ele me deixou confusa com isso. Sabia que estava certo.

- OK, vamos continuar andando Cullen.

- Você quem sabe.

Demos mais alguns passos em silencio e sentamos em um banco coberto de neve.

- Bella, me responde uma coisa?

- Depende.

- Por que me odeia tanto?

- Eu não odeio você exatamente Cullen. Eu odeio a pessoa que você é comigo as vezes.

- Ham?

- Quando eu tinha 12...13 anos tudo bem. Você poderia me tratar como uma irmã mais nova e indefesa, mas agora NÃO. Sou maior de idade e você sempre me tratou como se eu precisasse de alguém pra me defender, ou falar por mim... Eu não preciso disso. E outra coisa, eu não sou sua irmã, então não precisa falar isso para Deus e o mundo.

- Você não gosta quando alguém te protege Bella?

- Nossa, eu amo. Mas não do jeito que você protege. De que adiantou tanta briga e proteção, tantos irmãzinha pra lá irmãzinha pra cá se agorinha mesmo você estava me beijando? Entende o que eu digo. – ele não respondeu – Você é homem, eu sou mulher. Talvez nosso relacionamento fosse bem melhor se fossemos apenas melhores amigos ou algo assim. Nem com a Alice, que é sua irmã mesmo, você foi obsessivo desse jeito. Então por que comigo?

- Eu não sei.

- Porque meu pai morreu e você acha que eu preciso de alguém pra cuidar de mim? Não, o seu pai faz esse trabalho muito bem. Então nós não temos motivos pra ficar nessa historinha de João e Maria. Podemos ter uma historia de amigos para sempre, ou qualquer outra coisa. Acho que até Romeu e Julieta ficaria melhor para nós do isso. – ele abriu a boca em forma de "O" – OK, esquece essa ultima opção. A questão é: Você entendeu o que eu disse?

- Entendi. Eu prometo que vai ser diferente.

- Não é questão de prometer. É questão de fazer. Minha mãe prometeu um sorvete pra mim, depois da aula na terceira serie e até hoje nem vi a cor dele. – ele riu e eu também.

- Ta bom. Eu vou fazer. E eu não irei mais entrar no meio do seu relacionamento com o Nate.

- Que bom. E por favor, pede pra loira psicopata ficar longe de mim, se não a vingança vai ser pior.

- Loira o que?

- Que foi? Foi um apelidinho carinhoso que dei pra ela quando a conheci.

Ele me olhou estranho e riu. Até que ficar sem brigar com ele um pouquinho não era tão ruim assim.

Encostei minha cabeça no seu ombro e suspirei.

- Que foi? – ele perguntou.

- Nada. Estou pensando. Outra coisa, quando eu suspirar e não falar nada, é porque não cabe a você perguntar o que é, a não ser que queira levar uma resposta bem malcriada.

- Você é muito estranha cara.

- Não. Sou pés no chão. Eu não sonho com contos de fadas, príncipes encatados ou nada do tipo.

- Por que não?

- Na vida real é sempre diferente. Por isso que essas garotas, quando levam um pé na bunda quase morrem de tanto sofrer.

- Não estou te entendendo.

- O problema dos contos de fadas é que eles levam uma garota ao desapontamento. Na vida real, o príncipe foge com a princesa errada... Ou o feitiço acaba e as duas pessoas que são melhores com quem quer que seja, menos com seu atual parceiro.

- Acho que consegui acompanhar seu raciocínio. Isso foi interessante.

- Cullen, quando vai aprender que andar com pessoas interessantes, as coisas ficam mais interessantes?

- Vivendo e aprendendo.

- Não. – juntei uma bola de neve na minha mão – Vivendo e aprontando todas.

Eu disse isso e tampei a bola de neve na cara dele e sai correndo.

- Eu te pego.

- Tente.

Era mais um dia comum em NY. Talvez nem tão comum assim. Eu e Edward estávamos nos dando mais ou menos bem, só que sem gritos.

Desde o incidente no Central Park, nada mais aconteceu, também nem tinha como. Alice me ligou no outro dia, dizendo que Jasper iria viajar por duas semanas e então me convidou para passar esse tempo com ela. Eu e Nate nos "víamos" constantemente, já estava virando um relacionamento legal. O diferente de tudo era que volta e meia eu me preocupava com o Cullen. Me perguntava se ele estava se alimentando bem ou mesmo se a loira psicopata tinha voltado a ativa.

Hoje era um domingo, estava voltando pra casa porque no outro dia tinha faculdade. Estava exausta, Alice me fez passar a tarde inteira patinando no gelo com ela. O que eu não faço para agradar a minha melhor amiga?

Despedi da minha amiga e fui pra casa. Abri a porta e me dei de cara com algo totalmente desconfortável. Edward estava mesmo transando com a loira psicopata no sofá? OK, eles AINDA não estavam transando, mas a camisa dele e as roupas dela já estavam no chão.

Eles não pareceram perceber minha existência ali. Tive que tossir pra eles me verem.

- Bella! – Edward me olhou com espanto.

- Desculpe! Eu não queria atrapalhar, mas não tem quarto aqui mais não? Pelo visto muita coisa mudou nessas duas semanas. – e eu ainda estava preocupada com ele? Pelo que percebi a loira estava dando conta do recado.

- Eu pensei que só viria amanha.

- Pois é. Mas vim hoje. Se quiser posso voltar...

- Claro que não. Eu e Rose estávamos só conversando.

- Sei...

- Até meu sexo você atrapalha – ela disse.

- Que medo! – eu disse dando língua pra ele enquanto ia para o meu quarto – por favor, continuem, finjam que nem estou aqui. Só não gemerem muito alto.

Tomei um banho quente e me joguei na cama. Estava disposta a dormir, senão fosse os gemidos, ou melhor, berros da loira psicopata. Ela estava fazendo pra me irritar.

Peguei meu MP4 e coloquei no ultimo volume. Pronta para uma boa noite de sono...

Na manha seguinte eu acordei tipo... Mega animada. Tomei um banho e coloquei uma roupa super patricinha, mas que iria me proteger do frio. Pensei que teria de fazer o café, mas ele já estava feito.

- Bom dia Bella.

- Oi! Bom dia. Onde esta a loira?

- Foi embora ontem mesmo.

- Ah.

- Dormiu bem?

- Tirando os berros dela, sim.

- Desculpe.

- Esquece.

- Quer uma carona pra faculdade?

- Pensando bem... Quero sim.

Tomamos café e ele me levou até o lugar. Eu não estava muito diferente do que as outras pessoas, me senti bem.

- Então, boa sorte.

- Sempre tenho.

Ele me deu um beijo na bochecha e eu não protestei.

Comecei a andar pelos corredores procurando pela minha sala. Aquele lugar era enorme, sem duvidas.

Me sentei perto da janela e comecei a pensar. Tinha algo me incomodado, eu não sabia mesmo o que era.

Então veio um estalo na minha cabeça. Eu estava incomodada com a cena que eu tinha visto ontem, de Edward e Rosalie. Eu não gostei nada, nada, mas minhas atenções foram desviadas com a chegada da professora que já estava citando Shakespeare.

Eu não tinha duvidas de que nasci para estudar literatura. Já estava na saída da faculdade quando eu vi algo que me impressionou muito. Nate.

Ele veio na minha direção com um sorriso lindo no rosto.

- Olá princesa.

- Olá Nate. O que faz aqui?

- Vim ver se alguém aceitaria um convite para almoçar comigo.

- Acho que esse alguém adoraria.

- Então... – ele me deu o braço.

- Como um perfeito cavalheiro.

Entramos em seu carro e fomos para um restaurante italiano.

Depois de bem alimentados, estávamos tomando uma taça de vinho quando ele puxou assunto.

- E como foi o primeiro dia?

- Perfeito. Nasci pra isso, sem duvidas.

- Que bom.

- É sim.

- Bella, eu te convidei hoje com outros motivos.

- E quais são?

- Bom, estamos ficando a quase um mês, e estou gostando mesmo de estar com você... – OMG! Ele não iria fazer isso. Iria? – Vou ao ponto. Bella quer namorar comigo?

Surtei. Não sei porque, mas a primeira coisa que veio na minha cabeça foi Edward.

Aceito ou não? Ah, aceito sim.

- Então?

- Eu aceito.

Ele sorriu e me deu um beijo.

- Obrigada por isso. – ele disse.

- Eu que agradeço.

Tudo estava muito confuso, mas eu já tinha aceitado o namoro com ele. Nate tinha ido pro trabalho e mais tarde disse que iria lá pra casa ficar comigo. E o que eu falaria pra Edward? Precisava da ajuda de Alice.

- Alo? Alice?

- Bells. Qual foi?

- Ta na faculdade ainda?

- Não, to em casa. Por que?

- Da pra você vir aqui no Tommy's Café? Tenho que te contar uma bomba. Que EU fiz.

- OMG! Estou indo agora mesmo.

Uns quinze minutos depois vi Alice entrando no café sorrindo.

- Amiga! – ela disse ma abraçando.

- Oi amor. Você não sabe o que eu fiz.

- O que?

- Estou namorando. – ela abriu a boca em forma de "O"

- Com quem?

- Com o Nate.

- Para tudo. Ta falando serio?

- Claro que estou. Almocei com ele hoje, então o doido me fez o pedido e eu aceitei.

- Espera ai. Você gosta dele. Né?

- Gostar eu gosto Alice.

- Ai Bella não faz isso comigo.

- Eu gosto da pessoa que sou quando estou com ele.

- Mais então por que você aceitou o namoro debimental?

- Ah, vai que eu começo a gostar de verdade...

- E o que vai falar com Edward?

- Estava pensando. E não devo satisfação nenhuma da minha vida pra ele. Ontem mesmo peguei ele e a Loira psicopata se comendo no sofá.

- Ai, credo!

- Pois é.

- Eu espero que vocês dêem certo. – ela me abraçou forte.

- Obrigada Alice, eu não sei o que seria de mim sem você.

Ela foi pra faculdade dela treinar uns passos e eu fiquei a tarde interira pensando em como contar a Edward. Eu não estava tão confiante assim. Quando ouvi o barulho de porta batendo eu corri pra sala. Teria que falar de algum jeito. Não teria?

- Bella? Que foi?

- Er... Eu queria conversar com você.

- O que andou aprontando?

- Eu não aprontei nada. E que...

- Que...

- Edward, eu estou namorando! Pronto, falei.

- Namorando? Com quem?

- Com o Nate. Ele me pediu hoje e eu aceitei. Ah, mais tarde ele vai vir aqui em casa.

- Você esta mesmo namorando? Tipo, com direito a beijos em publico, andar de mãos dadas...

- Isso mesmo.

Ele sentou e ficou parado lá. Doido, vai entender.

- Então eu vou tomar banho, daqui a pouco ele esta ai.

Ele não me respondeu. Sobrei ali né? Percebi.

POV EDWARD.

Bella namorando Nate? Isso era informação de mais pra mim. Difícil era entender o porque de eu estar assim. Ela cresceu tão rápido, ou eu que não queria a verdade? Uma verdade que estava na minha cara o tempo todo. Uma coisa que era difícil de admitir...

FIM POV EDWARD.

...

Já estava arrumada, só esperando Nate chegar. Edward estava estranho, andando pra lá e pra cá, tenso. Parecia que era meu pai esperando o meu primeiro namorado – quem não era o primeiro – estava muito estranho.

- Edward, o que há de errado?

- Nada Bella. – ele grunhiu

- Ai, nervosinho. – a campainha tocou – deve ser o Nate.

Corri pra porta e abri, ele estava lindo, como sempre.

- Oi linda. – ele me deu um beijo.

- Oi, entra e fique a vontade.

- Trouxe uns filmes pra gente...

- Ah que bom.

Colocamos o filme e chamamos Edward para assistir, ele não quis. Na verdade eu não estava prestando atenção no Nate, nem em porra de filme nenhum. Estava tenta em Edward, que estava com uma cara...

Acompanhei seus passos, vi ele indo a cozinha, pegando um isqueiro e indo pra varando. O que ele ia fazer? Se matar.

- Nate, já volto OK?

- Aconteceu alguma coisa?

- Acho que Edward não esta bem.

- Qualquer coisa me chama.

- OK.

Abri a porta da varando e vi Edward encostado na parede FUMANDO.

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Fui até ele e olhei dentro dos seus olhos.

- Ta maluco?

- Qual é o problema?

- Você esta fumando seu idiota. Quer morrer?

- O que vai fazer pra impedir?

Coloquei a mão no cigarro e joguei pela grade. Ouvi alguém gritando lá embaixo, apareci da greta e gritei.

- DESCULPE!

Olhei pra ele de novo, que agora me olhava com sofrimento.

- Qual é o seu problema afinal Edward?

- Me deixe Bella.

- Como vou te deixar? Você tem que me dizer o que esta acontecendo. Isso não é normal sabia? Ninguém fica com cara de dor à toa.

- Vai ver filme com seu namorado e me esqueça.

- Edward, eu não sou nenhuma coração de pedra, nem somos melhores amigos, mas você pode me contar o que aconteceu.

- Já disse, vai ficar com seu NAMORADINHO.

- Espera ai. Você esta com ciúmes?

- Ah Bella. Me poupe.

- Você parece um namorado ciumento.

- Ta certo, bem que você gostaria né?

- Não, você gostaria. – eu disse com um sorriso.

- Por favor, não se esqueça com quem você esta falando.

- Nem você. Edward... você... gosta de mim? – eu perguntei, sem saber o que estava falando.

- Defina gostar.

- Você deve estar brincando. Eu não acredito nisso. – eu disse me sentando na cadeira.

- Como você acha que eu me sinto? Não dormi, me sinto enjoado, como se estivesse algo no meu estômago...agitando.

- Borboletas? Não, isso não esta acontecendo.

- Ninguém esta mais surpreso ou envergonhado do que eu.

- Edward você sabe que eu adoro todas as criaturas de Deus e as metáforas que elas inspiram, mas... as borboletas têm que ser assassinadas.

- Tudo bem, nem foi tão bom assim.

- Hei, onde vai? – ele já ia saindo.

- Sair.

- Onde?

- Não importa.

- Importa sim. Nós não terminamos de conversar.

Eu disse olhando pra cara dele enquanto ele fechava a porta na minha cara.

- Você é um Idiota!

Nate me olhava curioso, mas eu não quis dizer nada. Pra falar a verdade eu não estava entendendo nada. Eu precisava dormir, e ver o que aconteceria amanha...

- Nate, é melhor você ir?

- Alguma problema Bella?

- Só preciso descansar. Desculpe por isso.

- Tudo bem. Boa Noite.

- Boa noite. – ele me deu um beijo e saiu.

Os dias se passavam e as coisas estavam bem estranhas. Eu e Nate ainda estávamos namorando, a faculdade estava ótima, mas Edward estava me incomodando.

A gente mal andava se falando, é claro, porque ele não permitia.

Ficava todos os dias no hospital e demorava por lá todos os dias, me deixando aflita em casa. As vezes chegava bêbedo, não me dava bom dia, não me oferecia mais caronas. E isso era tão... É difícil dizer, mas era tão... Doloroso.

E hoje? Hoje era mais um dos muitos dias em que Nate não vem e eu fico desesperada porque Edward chega tarde, simplesmente some e não me dá satisfações. Me deixando aflita dentro de casa.

Olhei para o relógio e marcava 01:22 da manha. Era pra Edward estar em casa a seis horas e vinte e dois minutos atrás. Então decidi, coloquei uma roupa de frio e fui para o hospital atrás dele. Felizmente não era tão longe e dava pra ir a pé.

Foi tudo muito rápido, só ouvi o barulho do pneu do carro e me senti sendo jogada longe.

Dei um suspiro e dormi. Só conseguia ouvir vozes.

- Ela morreu?

- Levem-na para o hospital mais próximo.

- Ela esta sangrando na cabeça.

POV Edward.

Hoje era mais um de muitos dias em que eu ficava no hospital até tarde para fazer plantão, desde que descobri da incrível fatalidade dos meus reais sentimentos por Bella, eu tentava evita-la no Maximo que podia. Estava tomando um café na minha sala, quando uma enfermeira desesperada entrou.

- DR. Edward!

- O que aconteceu Marina?

- Chegou uma menina agora, foi atropelada, esta sangrando muito e desacordada. Precisamos do senhor.

- Onde ela esta?

- A levaram para a emergência.

- OK.

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Fui correndo para a emergência, pelo o que a enfermeira tinha dito essa garota não estava nada bem, não sei porque mas eu estava me sentindo mal, péssimo, como se tivessem tirado algo de mim.

Quando entrei na sala e me aproximei para ver o rosto da garota incubada minha prancheta espatifou no chão e eu fiquei sem reação.

O que Bella estava fazendo ali?

- bella! Fala comigo Bella.

- O snehor a conhece doutor?

- Ela mora comigo.

- OMG!

- Marina, liga pra minha irmã Alice imediatamente, mande-a vir agora, conte toda situação pra ela. Bella terá que ser operada prepare a mesa de cirurgia que eu irei me preparar.

Bella estava com um corte enorme na testa, tão fundo que algo tinha entrado eu precisava ser retirado imediatamente, e quem faria isso seria eu.

Me preparei e vi Alice chegando enquanto eu ia entrando na sala. Ela me olhou desesperada, mas eu não sei atenção.

...

A cirurgia foi delicadíssima, e nada dela acordar. Quando eu terminei, todos ficamos aliviados por ela estar viva e por não ter atingindo nenhum local comprometedor, eu estava to ligado a respiração dela que não percebi quando a enfermeira veio falar comigo.

- Dr. Cullen?

- Sim?

- Eu sinto muito, mas o senhor ainda não percebeu?

- Percebi o que?

- Ela esta em coma. Em coma senhor...

Em coma? Não! Ela Não.

- Não Marina, não pode ser. – eu comecei a chorar.

- O senhor precisa ir falar com a sua irmã.

- Não!

Eles me levaram até Alice que estava chorando na sala de espera ao lado de Jasper e Nate. Quando ela me viu veio correndo até mim.

- Edward como ela esta? Me diga, como ela esta. – ele me balançava

- Ela entrou em Coma Alice.

- Não! Não! Minha amiga não.

Ela se sentou no chão e começou a chorar.

- Alice calma. – disse Jasper.

Nate estava do outro lado da sala, eu percebi que ele estava sofrendo calado.

- O que iremos fazer agora Edward?

- Só nos resta esperar Alice.

- O que ela estava fazendo na rua aquela hora?

- Eu não faço idéia. Estava no hospital.

- Eu sei o que ela estava fazendo. – Nate disse e todos olhamos pra ele.

- O que? – perguntou Alice.

- Ela estava perto do hospital não estava? – ele me perguntou.

- Sim estava.

- Edward, a dias Bella anda reclamando comigo que você chega tarde, que fica preocupada com você. Ela disse que agora você saia do hospital, algumas vezes ela tinha que ligar pra cá pra ver se você ainda estava aqui. E hoje? Não era pra você estar em casa?

- Sim, eu tinha que estar as sete em casa.

- Então Edward, era madrugada, o que ela podia estar fazendo por aqui, além de ver onde você estava e como você estava.

Refleti sobre aquilo e me sentei no sofá por reflexo. Ele estava certo, ela estava nesse estado por minha culpa. Minha culpa. Se eu tivesse avisado...

- Isso tudo é culpa minha.

- Não é não meu irmão. – Alice me abraçou.

- Se eu tivesse ligado ela não estaria aqui...

- Edward, as coisas acontecem e agora temos que esperar pra ver o resultado.

...

Uma semana tinha se passado e eu já estava perdendo as esperanças. A Bella ainda não acordara e eu estava a cada minuto mais tenso. Não saia do hospital por nada. E a culpa não saia das minhas costas.

Agora eu estava tomando um café com Emmet e Jasper.

- Cara, isso não foi culpa sua. – disse Emmet.

- Nós temos que esperar Edward. – Jasper disse.

- Esperar? Eu não agüento mais esperar. Isso ta me matando.

- Fala a verdade cara. Você é amarradão nela não é? Conta pra gente. – Perguntou Emmet.

- Eu não queria transparecer isso pra ela Emmet, então tentei evita-la, eu vi que ela estava bem namorando com o Nate.

- Mas ela não ama o Nate. – disse Jasper.

- Como não?

- Alice me disse que ela só estava tentando ver se rolava sentimento. Mas parece que não.

- A gente andou se beijando...

- Isso sim é interessante. – disse Emmet.

- Mas agora, falando serio, se Bella não acordar até amanha terei que ligar pra Esme, não tem como esconder isso mais.

- Ta certo.

FIM POV Edward.

Eu sentia dor de cabeça, mas só um pouco. Parecia que eu estava dormindo a anos. Tentei me lembrar de alguma coisa, mas a única coisa que veio na minha cabeça foi o barulho de gente falando e do carro derrapando, me fazendo lembrar de quase tudo.

Então comecei a ouvir barulhos, parecia que tinha um aparelho apitando na minha cabeça, uma respiração pesada, alguém segurando a minha mão. Mexi os dedos e ouvi a voz de Alice.

- OMG!

Com muito esforço fui tentando abrir os olhos, aos poucos conseguia. Estava vendo tudo muito embaçado. Era horrível. Minha boca tinha gosto de nada e isso era desconfortável.

- Bella? Oh, Bella. Graças a Deus. – ela me abraçou e me beijou ao mesmo tempo. – tenho que chamar Edward, Rosalie.

- A não, a loira psicopata não. Por que?

- Ela é enfermeira amor.

- OMG! Desista, não chame a cobra de jaleco.

- Esta bem. Vou chamar Edward, ele estava tão preocupado.

Vi Alice saindo pela porta e olhei para o lado.

Tinha um buquê de flores lindo, rosas vermelhas, minhas preferidas e do outro lado tinha lírios brancos, lindos também.

Edward abriu desesperado a porta e me olhou.

- Quem morreu?

Ele não me respondeu, só veio até mim e me abraçou, com o braço que dava eu o abracei de volta. Cheguei no seu ouvido e cochichei.

- Edward?

- Oi!

- Da pra ágüem abrir a porra da boca e me contar o que aconteceu?

Ele deu uma gargalhada e vi que estavam todos olhando pra mim. Jasper, Emmet, Alice, Nate e Edward. Todos sorrindo.

- Oi gente! Por que estão com essa cara? O que aconteceu?

- Ai amiga, que bom que você acordou, estava perdendo as esperanças.

- Esperanças? – Nate veio pro meu lado e beijou minha testa.

- Você estava em coma amor.

- OMG! Ta brincando?

- Não.

- Quanto tempo?

- Uma semana Bella. Uma semana. Eu quase dei um ataque. – disse Alice me apertando.

- Eu fui...

- Atropelada. – disse Edward sorrindo pra mim.

Ele tinha um sorriso tão lindo, tão perfeito. Me desliguei de todos e só me foquei nele.

- Edward! – abri os braços para outro abraço.

Ele veio e se encaixou perfeitamente neles, passei minha mão livre em seus cabelos acariciando.

- Você parece exausto. Todos vocês.

- Ninguém saiu daqui um segundo Bella.

- Obrigada pessoal, vocês são uns amores.

Dei uns beijinhos na bochecha de Edward e comecei a ouvir os pedidos de desculpas dele.

Eu tinha saído do hospital e agora estava em casa, junto com Alice, Edward e Nate.

Alice não desgrudava de mim, parecia um chiclete.

- Eu não fico um minuto a mais sem você. Tipo... Eu corri o risco de te perder uma vez, nunca mais OK? NUNCA MAIS.

Eu estava super bem com Edward, pra falar a verdade eu não desgrudei nem um minutinho dele desde que acordei. Tínhamos muito o que conversar.

Nate estava serio, não falava uma palavra, quer dizer, até agora...

- Bella, podemos dar uma volta? Quero falar com você.

- Claro.

- Ah, eu vou também. – Alice disse.

Reparei a cara do Nate e ele não gostou nada.

- Amiga, me espere no café, lá embaixo, parece que é serio. Assim que acabarmos eu vou pra lá esta bem?

- Saco! Esta bem.

Ela passou pelo Nate fazendo língua e eu ri dela. Sempre criançona, minha criança preferida.

- Edward? – eu o chamei e ele apareceu na mesma hora

- Sim Bella?

- Tem algum problema se eu sair?Quer dizer... Estava de coma né.

- Claro que não, você estava dormindo. Pode fazer qualquer coisa.

- Ótimo. Não demoro OK?

- Relaxa. E... É bom te ter de volta. – eu sorri e fui até ele, abraçando-o.

- É bom estar de volta.

- Então, vamos?

- Claro Nate.

Coloquei um casaco e me olhei no espelho. Alice tinha feito um ótimo trabalho em mim.

Me deu uma maquiada e escolheu uma saia de cintura alta godê, com uma blusa fina, meia calça e botas.

Fomos para o Central Park e nos sentamos.

- Então Bella, eu sei que você acabou de sair de um coma, mas esse tempo me fez refletir e perceber tudo.

- Não estou te entendendo.

- Acho melhor terminarmos.

- Ham? Esta falando serio? – eu disse espantada.

- Bella, nenhum de nós dois irá sofrer com isso e você sabe disso.

- Sei?

- Sabe. Felizmente, nós mantemos um relacionamento ótimo e bem amigável. Acho que somos apenas grandes amigos. Bella, não acha estranha estarmos juntos a mais de um mês e não ter rolado sexo entre a gente ainda?

- Realmente, muito estranho.

- E não é só isso.

- Nossa tem mais?

- Tem sim. Tem o seu amor de verdade. O seu verdadeiro amor. A pessoa por quem é apaixonada.

- Eu não sou apaixonada por ninguém Nate.

- Você é, só ainda não descobriu isso. Ele sim.

- Ele?

- Bella, quando vai perceber que você e Edward se amam?

- E-eu não estou entendendo mesmo.

- Bella, essa briga de vocês o tempo todo, sempre foi amor. Você acha que ele se afastou de você por que?

- Por que?

- Porque ele te ama. Ele descobriu isso e então quis se afastar, porque estávamos namorando.

Na hora que ele disse isso tudo veio na minha cabeça. A dia da nossa conversa...

- Nem você. Você... gosta de mim?

- Defina gostar.

- Você deve estar brincando. Eu não acredito nisso.

- Como você acha que eu me sinto? Não dormi, me sinto enjoado, como se estivesse algo no meu estômago...agitando.

Olhei pra Nate assustada e tudo se encaixou. E sim, eu o amava. Por isso o brilho nos olhos, toda aquela preocupação que eu estava com ele, a imensa vontade de abraça-lo quando olhei pra ele sorrindo.

- Percebeu? – eu apenas acenei com a cabeça. – É com ele que você deve ficar.

- Esta tudo tão confuso.

- Eu imagino. Isso não deve ser nada legal. Mas olha o lado bom, somos apenas grandes amigos.

- Melhores amigos?

- Melhores.

Nos abraçamos e ele seguiu o seu caminho, eu ainda fiquei um pouco paralisada. Precisava de duas coisas agora. Bebida e Alice.

Fui em direção ao café e a chamei pra fora. Ela veio correndo.

- Que foi?

- Um café não é apropriado para o momento.

- O que é então?

- Um bar.

- Ótimo! Mas o que esta acontecendo?

- Vem, te conto depois de uma dose.

Entramos no bar mais próximo e eu pedi uma dose de tequila.

Mandei com força e pedi outra.

- Pode falar.

- Eu e Nate terminamos.

- Por que?

- Porque eu amo o seu irmão e ele me ama.

- OMG!

- OMG digo eu. Isso foi horrível, se ele não tivesse me tocado eu nunca perceberia.

- Eu não entendo.

- Alice, Nate terminou comigo porque rola sentimento entre mim e Edward, é com ele que eu tenho que ficar.

- Então foi por isso.

- Por isso o que?

- Bella ele estava desesperado em todo momento do seu coma, Emmet e Jasper deram a entender que sabiam de alguma coisa que eu não sabia. E vários momentos Jasper me tirou do quarto pra ficar somente ele e você.

- Por isso que ele ficou afastado de mim.

- Ai, além de melhor amiga vai ser a minha irmã. – ela disse batendo palma e pulando.

- Alice, calminha please.

- Esta bem. Mas isso merece uma comemoração.

- Mais uma dose garçom.

Já era bem à noite. Eu estava bêbada quando fui pra casa. Entrei quietinha e estava tudo em perfeito silencio. Fui até a cozinha e nada, até o meu quarto e nada. Ultima parada: quarto de Edward.

Não bati na porta, apenas a abri. Ele estava deitado na cama de cueca Box preta. Meu sonho de consumo, meu desejo particular. O tentação. Fui em silencio até ele e pulei na cama, ao seu lado.

- Oi!

- Ah oi. Nem vi você entrar.

- Pois é.

- Bebeu?

- Só um golinho com Alice.

- Ah.

- Edward, posso fazer uma coisa?

- Qualquer coisa.

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Ele deu um sorriso divino pra mim, meu sorriso preferido, um sorriso que fez meu coração parar, me fez esquecer de respirar e minhas articulações tremerem.

Fitei-o intensamente, me perdendo no lindo verde dos seus olhos. Ele também me encarou, enquanto acariciava minha face com as costas de sua mão. Seu olhar oscilava entre meus olhos e minha boca, e seu rosto estava cada vez mais próximo do meu. Nossos lábios se tocaram suavemente, apenas sentindo as texturas. Eu perdi o total controle com aquele beijo. Arqueei minhas costas, buscando maior contato entre nossos corpos. Agarrei os fios dourados dos seus cabelos, puxando seu rosto pra mais perto do meu. Entreabri minha boca e passei a ponta da língua em seu lábio inferior, pedindo por um beijo mais intenso. Nossas línguas se buscavam, ávidas e sedentas.

Ele levou uma mão até o primeiro botão da minha saia e começou a abri-la, dando passagem para tirar a minha blusa, ah e eu estava sem NADA por baixo. Ele me ajudou a tirar a saia e a meia calça, me deixando descoberta, exposta pra ele. Seus dedos quentes traçaram, bem de leve, um caminho pela minha espinha, desde a minha nuca, até o fim da minha coluna. Isso provocou revolta nas borboletas no meu estômago, e cada pêlo do meu corpo se arrepiou. Nos encaramos profundamente...

- Eu te amo. – ele disse me fazendo sentir a pessoa mais feliz do mundo.

- Eu amo você.

Colocou-se sobre mim, apoiando seu peso em seus braços que mantinham seu tronco elevado. Lentamente beijou-me a testa, as pálpebras, as bochechas, o nariz, o queixo, e finalmente os lábios, onde se demorou mais.
Sua mão percorreu suavemente a lateral do meu corpo, até minha coxa, puxando-a para cima e fazendo minha perna dobrar-se ao lado do seu quadril. Ao fazer o mesmo com a outra perna, pude sentir sua excitação roçando minha intimidade, fazendo-me suspirar sem querer. Traçou uma linha de beijos, saindo da minha boca, passando pelo meu maxilar, e encontrando meu ponto fraco, o pescoço. Um rastro de fogo simultaneamente era deixado por onde seus lábios passavam. Sua boca moveu-se até o pé do meu ouvindo, depositando um beijo demorado abaixo de minha orelha.

- Eu amo você... – Ele sussurrou com sua voz rouca e hipnotizante.

Antes que eu lhe respondesse, senti seu sexo forçar minha entrada. Pude sentir algo se rompendo, dando-me a sensação de estar sendo rasgada. Sem querer, soltei um gemido fraco de dor, fazendo-o hesitar. Segurei seu rosto com minhas mãos e olhei-o ternamente.
-Estou bem... Está tudo bem.
Então, com um movimento lento e preciso, ele entrou em mim por completo. Por mais apertada que fosse a passagem, e que isso causasse certo incomodo, a temperatura quente de seu membro meio que anestesiava a dor, além de excitar-me ainda mais.

- Ahnnnn... – Ele gemeu e revirou os olhos ao abrigar-se dentro de mim, que com certeza estava quente o bastante.

Percebi que ele não se movimentava, na certa esperando que eu me acostumasse com seu tamanho, nada pequeno por sinal. Mas eu sentia-me, além de tudo mais, estimulada por sua reação ao penetrar-me.
Desci minhas mãos por suas costas perfeitas¹, e encontrei suas nádegas, apertando-as, pedindo mais². Ele entendeu o recado e começou a mover-se lentamente. Não demorou e seu membro já deslizava com facilidade pra dentro e pra fora, devido ao grau de minha excitação. Eram meus os olhos que se reviravam agora.
Sua mão, a que não apoiava seu peso na cama, apertava minha coxa cada vez mais forte, e eu tentava, sem êxito, cravar minhas unhas em suas costas.
Ele gemia muito... Eu também... Mordia meu lábio numa tentativa inútil de simplesmente não gritar.
Soltou seu peso em um cotovelo, permitindo que nossos corpos se grudassem. Meus mamilos se eriçaram com o contato de seu peito quente, e ambos gememos mais ainda ao perceber isso.
Com seu braço livre puxou uma perna minha, enlaçando-a no baixo de sua coluna. Notei que dessa maneira ele ia um tanto mais fundo, provocando-me sensações indescritíveis.
Nossos gemidos ficaram mais altos e seus movimentos tornaram-se pausados, porém infinitamente mais intensos. A cada estocada ritmada, era um urro que saía da garganta de ambos. Até que, num último movimento, urramos, gritamos e gememos mais alto, chegando ao ápice juntos. Fiquei com pena dos vizinhos, tiveram que escutar muito. Seu líquido gelado invadiu-me, prolongando meu orgasmo que já era fenomenal. tentei apreciar ao máximo a melhor sensação que eu já havia sentido.
Eu estava extremamente ofegante, e um sorriso satisfeito instalou-se em meus lábios. Edward jogou-se ao meu lado na cama, puxando-me para deitar-me sobre ele em seguida.

- Eu te amo muito. – eu sussurrei no seu ouvido.

Depois disse apenas dormimos, como perfeitos amantes.

Acordei assustada e olhei para o meu lado, vi um Edward perfeito dormindo.

Comecei a me lembrar da noite passada, cada detalhe.

Meu Deus, o que eu fiz? Ta bom, eu sei que foi MELHOR NOITE da minha vida, mas não foi planejado, eu estava bêbada e tinha apenas algumas horas que eu tinha terminado um namoro. Não me arrependia de nada, mas me sentia uma vadia por ter feito isso.

Levantei discretamente e coloquei uma roupa para ver Alice. Eu não pude evitar as lagrimas, eu me sentia uma qualquer. Como eu pude fazer isso? E se caísse no ouvido das pessoas que eu mal terminei com um e já transei com outro. Era pecado fazer amor com a pessoa que você descobre que e o amor da sua vida?

O Táxi me deixou em frente a casa dela e eu subi o mais rápido possível. Toquei aquela campainha desesperadamente, pude ouvir os gritos dela.

- Já vaaaaaai!

Ela abriu a porta ainda de pijama e me olhou.

- Meu Deus, o que fizeram com você?

Ela me abraçou e me colocou pra dentro.

- Alice, eu sou uma vadia.

- Que horror Bella. Da pra me dizer o que aconteceu?

- Alice, você vai me odiar, vai achar que sou uma vagabunda quando souber, assim como todos irão achar.

- Hey, hey, hey. Nós somos irmãs, você é minha família, o que é você sou eu. Não tem nada que possa me dizer que me faça pensar isso. EU TE AMO. O que é?

- Eu transei com Edward. Eu me sinto tão mal.

- Ai meu Deus.

- Eu sei. Eu sou uma cadela.

- Bella, porque esta se julgando tanto assim? Você não gostou?

- Eu amei Alice. O pior de tudo foi que eu e Nate tínhamos acabo de terminar, eu me sinto a pior pessoa do mundo. Eu estava bêbada.

- Não foi especial?

- Foi a melhor noite da minha vida.

- Então Bella. Ninguém pode te julgar por ter se entregado ao amor da sua vida.

- Eu vou voltar pra Forks, de onde eu nunca deveria ter saído.

- Não deixe um escândalo estúpido fazer você fugir como fez comigo, como fazem com todos no nosso mundo. Eu sai de Forks por causa de um escândalo lembra? Bebi todas e dei pro cara mais idiota da cidade dentro de um carro.

- Tudo esta horrível. A minha vida esta desmoronando.

- Então a reconstrua. Você é Isabella Swan, certo? As pessoas não lhe dizem quem você é, você diz a elas. Fique e lute. Eu lutarei com você.

- Eu estou tão envergonhada... Eu estou tão...

- E daí? Recomece. Pode ser feito, eu sei disso. Nós vamos enfrentar isto juntas.

- Promete?

- Prometo.

Ela me abraçou forte. Eu não tinha duvidas que a única pessoa que podia me fazer sentir bem era Alice. Ela tomou um café comigo e me olhou com pena.

- Então, agora definitivamente, Mulher. O que vai fazer? Tem que conversar com Edward.

- Não tenho coragem.

- Tem que ter. Vocês se amam Bella, não tem como mudar isso. Vocês tem que ficar juntos. Não percebe? Juntos são felizes. Separados são tristes.

- Eu tenho que fazer uma coisa primeiro.

- O que?

- Me confessar.

- Confessar?

- É claro. Eu pequei. Preciso do perdão de Deus.

- Ai. Ta bom. Vamos a igreja.

Fomos para uma Catedral linda que tinha no Centro de NY e Alice se sentou no banco enquanto eu ia em direção ao confessionário.

Me ajoelhei e comecei a falar.

- Padre, estou desesperada.

- O que lhe preocupa minha criança?

- Depois que terminei com o meu namorado, eu sucumbi à inebriação em um boteco e entreguei minha virtude para o amor da minha vida. A única boa notícia é que ele me ama e eu espero que ele queira ficar comigo. Graças a Deus... Desculpe, na verdade nem sou católica.

- Não diga...

- Mas, perder minha virgindade com Edward Cullen? Meu meio irmão, e ainda depois de terminar um namoro? Nenhum dos meus amigos irá entender... Eu estou pronta para o meu castigo... Seja qual for o que você e Deus achem o que seja mais justo; chicotadas, açoitadas, botar aquela coisa com dentes na minha coxa, como Silas.

- Que tal ao invés disso, alimentar seu espírito? Não beba, não tire suas roupas e tente se desvencilhar dessas pessoas.

- Obrigada Padre, foi um conselho muito bom. À propósito, você não concede desejos de aniversários, não é?

- Eu sou um padre, não um gênio.

- Ah, desculpe. Muito obrigada Padre.

- Vá com Deus minha menina.

Encontrei com Alice e saímos da igreja.

- E agora?

- Ainda não Alice, eu preciso pensar no que dizer.

- Bella... Por favor.

- Calma.

Nos sentamos na escadaria da igreja e eu apoiei minha cabeça em seu colo.

- O que eu digo?

- A verdade. Tudo o que sente. Ele vai te ouvir.

- E se ele não querer mais olhar pra minha cara?

- Bella, Edward nunca diz EU TE AMO a toa.

- Ai meu deus. – meu celular tocou e era Edward – OMG, é ele. O que eu faço?

- Atende né.

- Ah não.

- Ah sim. Agora.

Atendi com as mãos tremendo.

- Bella! Er... Oi. Onde você esta?

- Resolvendo uns... probleminhas.

- Precisamos conversar.

- O-ok. Estou indo.

- Te espero.

Olhei pra Alice apavorada.

- Ele esta me esperando.

- Então você vai pra lá.

- Não vou não. Prefiro me jogar de uma ponte qualquer. Você bem que poderia me ajudar a me suicidar. – ele revirou os olhos.

- Nada disso. Na hora de virar o olho você virou, na hora de gemer você gemeu. Agora vai enfrentar a fera.

- Não precisa jogar na cara também né.

- Então vamos.

- Ta bom. Vamos.

Ela me deixou em casa e foi pra casa dela.

- Me liga depois.

- Ligo. Obrigada e eu te amo.

- Eu também te amo.

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Entrei em casa e ele estava sentado no sofá, com as mãos na cabeça. Ele me olhou e sorriu.

Aquele sorriso me fez esquecer de tudo. Sorri de volta.

- Oi.

- Oi.

Fui mais pra perto dele e sentei ao seu lado, olhando para o seu rosto.

- Acho que temos que conversar né?

- Acho que sim. – ele sorriu.

- Você deve estar achando que eu sou uma cadela nojenta e idiota...

- Eu nunca pensaria isso de você. Só acho que fomos precipitados. Agimos sem pensar.

- O que iremos fazer?

- O que eu vou fazer já sei. Agora o que você vai fazer?

- O que você vai fazer?

- Te amar.

- Você acha que é possível para duas pessoas que passaram por tanta coisa quanto a gente, perdoar e esquecer de verdade?

- Se realmente quisermos, acho que podemos.

- Muitos erros foram cometidos.

- Se está pronta para me perdoar de verdade, então nada poderá nos deter. Eu prometo.

- Então o que você disse antes. Que me amava. É verdade?

- Claro que é. E o que você me disse, é verdade?

Eu não respondei. Pulei em seu colo e o beijei, puxando os cabelos bronze irritantes.

- As pessoas vão me achar uma vadia por terminar com um e aparecer com outro.

- Eu rebento a cara de quem achar isso.

Ele me pegou no colo, me levando para o seu quarto. E o resto? Não preciso nem dizer...