Disclaimer: Axis Powers Hetalia não é meu, e nem a fanfic também.
N/T: Bom, como dá pra ver, essa é uma tradução :] a fanfic original pertence à Five Tailed Demon Dog, que muito lindamente me deixou traduzir *-* Como tradutora-aspirante, quero agradecer aos meus amores Mah_Lu, Nathy, Leo, Marina, Luh, Clalfred e Naomí, que me ajudaram a traduzir sz'
Sinopse: Ah sim, Canadá fará questão de que ninguém jamais se esqueça dele novamente... América não está feliz.
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Ottawa, Canadá
Okay, Matthew Williams estava realmente cansado de sua vida – realmente aborrecido por ser o tempo todo ignorado pelas suas nações amigas. Como as pessoas podiam se esquecer tanto dele? Seu país era tranqüilo e muito bonito para se viver. Inferno, era um dos dez melhores países para se viver na droga do mundo!
Ele era ignorado por ser quieto e não gostar de falar muito alto? Ou ele era ignorado por causa de seu vizinho do sul? Matthew se lembrava de algumas vezes em que algumas nações disseram que sentiam pena dele, já que ele tinha que viver ao lado de Alfred – às vezes, ele sentia pena de si mesmo, mas não trocaria isso por nada no mundo.
Ele amava Alfred – mas sua insistência em ser o centro das atenções o tempo todo estava ficando um pouco cansativa (tanto para ele quanto para as outras nações), e ele queria mudar isso.
Mas como?
Algumas idéias surgiram em sua mente, e Canadá apertou os olhos azuis-violeta, concentrando-se, enquanto repassava uma lista de idéias em sua cabeça.
Idéia # 1: Ele sempre podia se vestir como Alfred ou personificá-lo...
De jeito nenhum – isso não adiantaria absolutamente nada. Ninguém notaria a diferença entre ele e América (as pessoas não conseguiam diferenciá-los agora, imagina quando ele se vestisse como o Alfred). Isso provavelmente tornaria o problema ainda maior, agora que pensou sobre isso...
Idéia # 2: Reforçar alianças econômicas com outras nações...
Não – Canadá duvidada que isso adiantaria alguma coisa; ele já tinha fortes laços econômicos com vários países, e eles ainda não se lembravam dele...
Idéia # 3: Começar a Terceira Guerra Mundial...
Ele nem tentaria isso... (mesmo que o mundo fosse se lembrar dele por uma coisa dessas...)
Matthew suspirou frustrado, ao se jogar em sua cama, encolhendo-se. O que deveria fazer para que as outras nações se lembrassem dele? "Kumajirou..." o canadense chamou. Talvez o urso polar tivesse alguma idéia. Kumajirou era muito mais esperto do que parecia (considerando que sempre estivesse com aquela expressão desinteressada em sua face peluda), então ele poderia ser de alguma ajuda.
"Quem?" Kumajirou murmurou enquanto adentrava lentamente no quarto – respondendo ao chamado de seu dono. Matthew sorriu para o ursinho branco – Kumajirou era tão leal, se não mais, quanto qualquer cão, e estava sempre ao seu lado – mesmo que o urso nunca conseguisse lembrar seu nome (Canadá não sabia ao certo se isso era parte do jogo de Kumajirou ou se o urso realmente não lembrava seu nome. Na verdade, ele duvidava do último...).
"Kumajirou – como faço as pessoas se lembrarem de mim?" Canadá perguntou, mergulhando em sua cama para pegar o urso no colo, e aconchegando-o em seu peito. "Você tem alguma idéia?" o canadense perguntou animadamente, uma vez que, de repente, Kumajirou pareceu pensativo.
Houve um silêncio confortável, que foi quebrado pela vozinha de Kumajirou. "França". O urso polar murmurou, enterrando a cabeça no peito de Canadá, bocejando ... "França?" Matthew repetiu abobalhado, piscando os olhos azuis-violeta em surpresa. Como França o faria ser reconhecido? (Apesar de França ser um dos poucos que conseguiam reconhecê-lo; América, Holanda e Ucrânia eram alguns outros).
Kumajirou balançou sua cabeça, obviamente sem saber como pôr suas idéias em palavras (Canadá não sabia se Kumajirou conseguia dizer frases inteiras), e subiu no peito de Canadá. Matthew piscou em surpresa mais uma vez, quando Kumajirou levemente lambeu sua bochecha, tocando em seus lábios com sua pata. "Amor". O urso murmurou, esperando que Canadá entendesse o que ele queria dizer.
Matthew piscou, olhando para o teto com uma expressão pensativa; seus olhos azuis-violeta imediatamente se iluminaram quando finamente entendeu o que Kumajirou dizia.
"Obrigado!" Ele riu e levantou-se de repente, apertando Kumajirou contra seu peito; o urso apenas aconchegou-se em seus braços. "Essa é uma ótima idéia!" Os olhos de Matthew brilharam em determinação, sabendo que teria de esquecer sua timidez (seria algo difícil, mas ele queria ser notado a qualquer custo).
Sim, ele foi criado para ser britânico (e britânicos nunca demonstravam suas emoções, como Arthur insistia em dizer), mas ele também era parte francês. Canadá usaria isso a seu favor...
Idéia # 4: Sutilmente provocar e seduzir as outras nações, até se lembrarem dele...
Ah sim, Canadá fará questão de que ninguém jamais se esqueça dele novamente...
Era uma pena, como ele descobriria em um futuro não muito distante, que América não fosse ficar nada satisfeito com essa idéia...
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Sede da ONU – Nova Iorque, EUA
"Mattie – como esteve?" Alfred sorriu largamente e bateu de leve nas costas de Matthew. "Faz tempo que não te vejo." O americano afirmou, e Canadá apenas confirmou distraidamente – observando a sala de conferência com um olhar penetrante.
Ele estava extremamente nervoso – a julgar por suas mãos tremulantes – mas ele não queria desistir tão rápido. Canadá se xingou mentalmente, desejando ser um pouco mais confiante (mais ou menos como França – mas ele não queria ser tão confiante assim).
Tinha que ser suave e sensual – Não como o flerte e a provocação, altamente sedutores e massivos, de França. "Preciso de um guia pra isso." Matthew pensou, desesperado, encolhendo-se um pouco enquanto Alfred piscava seus brilhantes olhos azuis – chamando seu nome, em sinal de preocupação. Canadá não percebeu, já que se afundava cada vez mais em angústias.
Matthew repentinamente foi tirado de sua depressão quando Kumajirou bateu um tanto forte em sua cabeça, olhando atentamente para ele. Era óbvio que o urso polar queria que ele continuasse com o plano.
"Ta tudo bem, Mattie?" América repetiu, vendo Canadá finalmente se sacudiu de qualquer coisa que estivesse pensando. Seu irmão mais novo virou-se para ele com um sorriso fraco e afirmou.
"Estou bem, Alfred. Você deveria ir cumprimentar as outras nações." Canadá disse, tentando livrar-se de América para que ele não descobrisse o que ele estava prestes a tentar. Alfred com certeza não iria gostar de seu plano, e colocaria um fim nisso. Então, Matthew simplesmente não contaria seu plano a Alfred.
"Claro, a conferência vai começar em meia hora." Alfred eventualmente falou, indo conversar com alguma outra nação. Matthew sorriu alegremente, piscando para Kumajirou, que se contorceu para pular de seus braços e sair andando.
Canadá suspirou, girando os olhos azuis-violeta. Ele recostou-se contra uma parede – esperando Kumajirou voltar de qualquer mesa de comida onde estivesse. O canadense fechou os olhos, pensando no que fazer para chamar a atenção das outras nações.
Ele não percebeu que Alfred parecia o observar pelo canto do olho, mesmo que estivesse discutindo com Inglaterra no momento.
Pouco depois, Kumajirou caminhou de volta a ele, com um caderninho preto em sua boca. "O que é isso?" Matthew murmurou, curvando-se para pegar o caderninho da boca de Kumajirou e pegá-lo no colo. Ele folheou o caderno, arregalando os olhos para o que estava escrito nas páginas – pertencia a França, sem sombra de dúvida.
"Oh...!" Matthew sorriu de repente, apertando Kumajirou com força. Esse caderno o ajudaria imensamente, ele não poderia prosseguir sem algo como isso. "Obrigado." Ele aconchegou o urso enquanto virava as páginas.
Continha todos os países (exceto ele, já que sempre dispensava França educadamente) e seus fetiches e o que os excita!
Canadá lambeu os lábios, enquanto lia empolgado – sem perder um rabisco sequer sobre o que fazer, embora o canadense sentisse seu rosto enrubescer um pouco nas partes não tão inocentes.
"Okay, daremos início à conferência!" A voz de América ecoou pelo salão, e todas as nações sentaram-se em seus lugares designados – Canadá sentou-se ao lado de América. Alfred o observou um pouco, antes de voltar sua atenção às nações quietas.
Matthew, pela primeira vez, não prestou nenhuma atenção às divagações de Alfred, ansiosamente lendo o caderno por baixo da mesa (o que foi relativamente fácil, poucas nações notavam sua presença, então não fizeram perguntas).
Isso só facilitou as coisas, e Matthew levantou os olhos, animado, ao fechar o caderno. Ele passou os olhos pela mesa – observando as nações entediadas com um olhar predatório. A primeira página do caderno era sobre América (e Matthew pulou completamente essa parte, não querendo saber quando Alfred dormiu com Francis), então ele imediatamente passou para as duas próximas páginas.
Essas duas nações não imaginavam o que estava por vir...
E Canadá, perdido em seus pensamentos, certamente não percebeu América observando-o desconfiadamente...
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Bom, er... Eu sou virgem nessas coisas, então... Me digam se a tradução ficou boa ou não, pra eu continuar traduzindo... ou não x_x
