Olá. Esta Fanfic foi escrita por duas autoras, eu e minha amiga Bruna. Eu vou postar ela aqui e ela vai postar no Nyah. É a nossa primeira fanfic juntas, e nós esperamos que vocês apreciem ler ela tanto quanto nós apreciamos escrevê-la.
A história terá um POV principal e outros secundários. As atualizações serão todo sábado.
Disclaimer: Vocês sabem que Harry Potter pertence a J.K, até porque se fosse meu teria muita gente viva ainda.
Legenda:
- Fala -
Lembrança
Mudança de POV
Capitulo 1
POV Minerva
Era a manha mais fria e nublada que a Professora Minerva Mcgonagall já tinha presenciado o que combinava com o seu estado de espírito e o de Hogwarts. Estava circulando dentro da sala do diretor, agora sua, sem saber como responder as cartas inesperadas que tinha lhe sido enviadas e havia acabado de ler, uma em questão chamou a atenção por estar destinada a si e não a Dumbledore. Lendo-a novamente para nas inicias D.S. no fim, e fica pensando em como dar as noticias de tudo que havia ocorrido em Hogwarts.
Minerva se dirige a janela e fica observando a cena lá fora. Alunos e professores todos procurando uma forma de superar e de ajudar no que podem, tentando deixar Hogwarts como era antes da guerra começar. Ela pensa que deviria estar lá ajudando-os, mas antes tem que responder a todas as cartas, mas não há maneira fácil de começa-las.
Enquanto caminha para a mesa do diretor para escrever a carta começa a lembrar das ultimas e confusas instruções de Dumbledore.
- Minerva preciso que você prometa que cumprira o que eu vou te pedir independente do que me acontecer. - Dumbledore olha para Minerva com agonia transparecendo em suas feições geralmente calmas.
- Mas Alvo o que você pensa que ira te acontecer?- questiona percebendo que seu velho amigo não estava em seu estado normal.
- Não temos tempo para isso, Harry logo estará aqui preciso que você prometa. - Dumbledore vai em direção a porta desviando do olhar de Minerva, tentando se esconder dos olhos perspicazes de sua velha amiga.
- Então primeiro me diga o que é. -disse a professora procurando o motivo de tudo isso.
- Minerva prometa!- disse Alvo virando inesperadamente para ela, olhando diretamente em seus olhos. Ele não era o mesmo de segundos atrás estava transtornado.
- Tudo bem, eu prometo. - concordou Minerva acalmando o amigo.
- Preciso que você mantenha o meu maior segredo escondido e que não deixe que ninguém saiba dele, principalmente no meio desta guerra que esta por vir. – diz o diretor dando enfoque a uma palavra esperando que Minerva compreendesse de quem falava.
- Mas Alvo eu ... - a professora para de falar enquanto a porta se abre revelando um garoto de cabelo desarrumados e uma cicatriz na testa.- Potter, não devia estar na aula?
- Boa noite professora Mcgonagall. Desculpe, mas eu recebi um recado de que deveria vir à sala do diretor. - diz Harry confuso com a pergunta da professora olhando dela para Dumbledore procurando sua ajuda.
- Harry meu rapaz entre, entre. - diz o professor inesperadamente alegre e direciona suas fala a Minerva.- Minerva acho que já terminamos nossa conversa, boa noite.- Alvo da as costas a professora direcionando sua atenção a Harry.
- Tudo bem Alvo, então boa noite. - diz ela saindo da sala, pensando no que Alvo havia lhe pedido, era realmente um pedido estranho.
Sentada a mesa agora compreende o que ele quis dizer com aquelas palavras. De alguma forma Alvo sabia o que esperar e o que fazer, deixou tudo encaminhado. Minerva olha para o retrato de Alvo pendurado na parede e pergunta.
- E agora o que digo? Como posso contar o que houve e ainda preservar o que se deve? Diga-me Alvo. - diz a professora olhando para a pintura que responde a ela.
- Bom, Minerva, devia começar do inicio. Pode ser que não é bom o que vai escrever, mas a verdade é sempre o melhor afinal, então diga isso, um aviso e basta.- Diz Alvo tranquilamente a velha amiga.
- Bom se você diz. – Minerva olha uma ultima vez para Alvo antes de começar a escrever tudo. Suspira longamente, pega pena e tinta para escrever a carta.
Depois de algumas horas tentando escrever enfim terminou a difícil tarefa de escrever aquelas palavras. Levanta da mesa colocando a carta no envelope, logo após sela a mesma para que apenas seu destinatário possa abri-la. Vai ate o poleiro onde a coruja estava descansando e alimentando-se após a longa viagem, pega-a e vai em direção à janela.
-Agora- diz ela direcionando-se a coruja. - Leve esta carta ate seu endereço- e a professora amarra a carta na pata da Coruja. A coruja da um piu de despedida e abre as asas em direção ao céu nublado daquela tarde que marcava o primeiro dia da perda de uma parte de Hogwarts. As iniciais D.S. podem ser vistas do lado de fora do envelope.
Minerva fica olhando algum tempo a coruja no céu, enquanto esta se afasta cada vez mais. Olha para Dumbledore que agora dorme em seu quadro e pensa que ele não previu o que iria acontecer quando tudo passasse.
Decide então voltar à mesa e terminar as outras cartas que estavam ali, afinal agora aquele trabalho era seu.
POV Daphne
Estou sentada em minha poltrona tomando um chá a esperando e enquanto acaricio a fênix e me perco em lembranças da minha vida, infância e tudo o que me levou ate aquele ponto.
Lembro-me daquele dia como o dia mais ensolarado que já tinha visto, era pequena tinha 5 anos mais mesmo assim lembro de tudo que aconteceu. Meu pai me olhava com admiração e orgulho era a primeira vez que a magia se manifestava, e eu achava incrível tudo o que podia fazer. Olhei para meu pai e disse:
- Olha, olha pai. Isso é incrível. - eu olhava para o meu pai maravilhada com o que podia fazer e ele diz.
- É olha só, você agora é uma bruxa, agora você pode ir para Hogwarts. - ele me diz e então olho-o com surpresa e depois abro um sorriso enorme enquanto pulava em seu pescoço abraçando-o.
Sou tirada de minhas lembranças pela coruja que chega com o Profeta Diário. Coloco a fênix em seu poleiro e levanto para pegar o jornal, chego ate janela e desamarro o jornal, após acaricio a coruja que o trouxe, pago o jornal e ela logo vai embora. Passo os olhos por cima das noticias sem me prender a nada indo em direção a biblioteca a fim de procurar um livro para me distrair enquanto o que espero não chega.
Quando entro na biblioteca me deparo com uma foto de Hogwarts, o lugar onde pude enfim entender quem eu era e o que podia fazer. Pego a foto e sento-me novamente no sofá lembrando-me do primeiro dia, do trem, dos barcos ate Hogwarts e do teto do grande salão.
O salão era enorme e parecia que não havia teto só o céu acima todo estrelado. Enquanto a professora Minerva Mcgonagall conduzia a turma do primeiro ano ate a frente da mesa dos professores para que colocassem o chapéu seletor e descobrissem para que casa iriam, os outros alunos estavam sentados nos observando com curiosidade.
De onde estava podia ver cada um dos meus colegas sendo chamados e selecionados para suas casas. Finalmente escutei meu nome, enquanto subia tive a visão de meu pai sentado à mesa dos professores, e puder ver que ele se aprumou na cadeira quando ouviu meu nome. "Tomara que eu vá para Grifinória a mesma casa do meu pai".
Sentei-me no banquinho e a Professora Mcgonagall colocou o chapéu seletor em minha cabeça e logo ele começa a falar.
- Ahhh posso ver que é corajosa e leal, entretanto todo esse poder só pode ir para um lugar... SONSERINA!
Levanto-me completamente chocada. O que Sonserina? Quem esse chapéu pensa que é para me mandar para Sonserina? Olho para o meu pai e nos fitamos por alguns instantes, seu olhar totalmente indecifrável. Depois de alguns segundos sua expressão se suaviza e ele me dirige um leve sorriso então vou para mesa da minha nova casa.
Sento-me ao lado de um garoto de cabelo negro e escorrido ele parece mal humorado, então tento puxar conversa com ele.
- Ei qual o seu nome? O meu é Daphne.
- Não te interessa. Pare de me incomodar garotinha. - Diz o garoto para mim, sem nenhuma educação.
- Você não devia tratar as pessoas assim. Só estava tentado ser educada, mas já que você não quer ser meu amigo, então faça o que quiser. – Disse para aquele garoto totalmente indignada e me viro de costas para ele.
- Me desculpe. - eu ouço suas desculpas tão baixo que tive que quase adivinhar.
- Você falou comigo?- Falo ironicamente, já irritada.
- Sim, me desculpe. Não quis ser mal educado, mas eu nunca tive amigos, quer dizer, na verdade só tive uma amiga, então não sei como me portar direito. Meu nome é Severo Snape. - Me disse o garoto de cabelo negro.
- Bem melhor assim. Então nos seremos amigos Severo. - Digo para o garoto sorrindo.
A lembrança para de repente e eu me vejo fitando o horizonte. Fico algum tempo na janela olhando a cidade. De minha casa Godric's Hollow parece muito calma.
Olho em volta e vejo que a fênix esta dormindo então estou sem companhia de novo, pois minha coruja não deu sinal ainda, e a coruja que trouxe o jornal já tinha se alimentando e ido embora para realizar seu trabalho. Estou ficando impaciente coisa que geralmente não me acontece, estou realmente nervosa hoje.
Sento-me em minha cama, de frente ao meu espelho, e fico me analisando. Cabelos pretos, em cima dos ombros, e espetados, pálida como a neve, feições um pouco tristes e olhos incrivelmente verdes, ou irritantemente verdes como diria um antigo amigo meu, um amigo que nem se lembra mais quem eu sou, literalmente falando.
Levanto-me e sento na minha varanda, assistindo o sol se por lentamente.
As vezes eu queria ser normal, não todo esse... essa... coisa em mim, para que eu pudesse simplesmente ver as pessoas que eu gosto e não ficar assim, me escondendo como um rato, tendo de companhia apenas minha coruja e minha fiel fênix.
- Que coisa, porque essa coruja está demorando tanto? – Me pergunto, notando a demora da minha coruja.
Se bem que o caminho é bem longo, ele deve estar a caminho. Pensar na minha coruja me trás lembranças da época em que estudava, novamente estou pensando em Hogwarts.
Fecho meus olhos e novamente lembranças me invadem, me transportando para minha juventude, onde minha única preocupação era tirar boas notas.
- Nossa Severo, nossa primeira aula de poções. Eu to com um pouco de medo, e se eu não me der bem em poções?
- Daphne calma. Eu tenho certeza que você vai se dar bem, afinal você é uma Sonserina, e nos somos muito inteligentes. E em ultimo caso eu te ajudo a estudar, minha mãe é ponsionista então eu já sei mexer com poções, um pouco.
- Legal. Severo, sabia que nossa aula é junto com a Grifinória? Será que eles são legais? -
- Não são não. Em sua maioria são estúpidos, que usam a força ao invés do cérebro. Só uma menina é legal, Lilian. Ela é muito inteligente, e é minha amiga também. Vou te apresentar ela. – Severo me disse com uma raiva que me parecia mais direcionada a uma pessoa que a uma casa, mas eu não comentei nada.
- Sério que os Grifinórios são assim? Eu sempre pensei que eles fossem legais. Então ainda bem que nós não fomos para Grifinória. - Eu lhe digo. Nossa não sabia que eles eram assim.
- Se eu fosse para Grifinória minha mãe me tirava da escola. - Ele me disse como se fosse a coisa certa a fazer.
- Meu pai não se importa com essas coisas, mas estou feliz de ter entrado para Sonserina com você. -
Nós sorrimos um para o outro e chegamos na sala da nossa primeira aula de poções.
Entramos na sala de poções e nos sentamos ao lado de uma garota ruiva. Severo olha para mim e para a garota e diz.
- Daphne essa é Lilian, Lilian esta é Daphne. - Diz ele sorrindo. A garota olha para mim e diz.
- Oi, você também é da Sonserina, que legal. - Ela me diz, eu olho para ela e respondo.
- É também sou da Sonserina e vejo que você é da Grifinória. - Digo a ela notando as roupas que usa. Severo olha para mim e diz.
- É ela é da Grifinória mais é legal, diferente do resto. - Ele fala com desprezo na voz.
Enquanto Severo conversa com Lilian um grupo de garotos entra na sala e vem em nossa direção, posso notar que são todos da Grifinória pelas roupas que usam. Eles param e ficam olhando para nos três. Então um deles fala.
- Ola meu nome é Tiago Potter, e o seu?- Ele se dirige somente a Lilian, posso notar que isso deixa Severo aborrecido. Severo olha para eles e diz.
- Nós estamos conversando e vocês estão nos atrapalhando. – Ele esta claramente com raiva, mais não entendo por que. Potter responde a ele.
- Acho que você não devia se meter na conversa dos outros seu seboso. – Ele diz isso com tanta crueldade que sou obrigada a falar.
- Não acho que devesse falar assim com as pessoas, você nem o conhece e já vai o chamando assim, quem você pensa que é? – Ele não parece me ouvir estava conversando com Lilian, mas o amigo dele me responde.
- Você é que devia saber com quer andar, afinal você é bem bonitinha e está do lado desse seboso. Ah e a propósito, meu nome é Sirius Black. – Aquele garoto ficou me encarando. Eu senti a raiva percorrer meu corpo como um veneno, olhei para ele com todo desprezo que eu pude reunir e lhe respondi.
- Olha aqui garoto, você não é absolutamente NADA meu pra ficar falando com quem eu devo andar. E além do mais eu NÃO pedi sua opinião Black, e se você falar mal do Severo novamente você terá problemas. - Eu digo para ele em tom ameaça. Quem esse Grifinório pensa que é? O garoto me olha meio assustado, mas já estava se preparando para me responder quando o professor chega à sala fazendo que cada um fosse sentar em seu lugar e interrompendo uma provável discussão entre mim e aquele Grifinório metido.
- Bom dia turma, sou o Professor Horácio Slughorn e vou ensinar poções. Espero grandes coisas de vocês, afinal eu nunca tive uma turma em que pelo menos um aluno não se destaca-se dos demais. Sabem, algumas celebridades do nosso mundo hoje já foram meus alunos, e muitos deles são meus amigos até hoje. – Disse ele para a turma.
Enquanto o professor ficava falando de todos os seus ex-alunos que hoje são famosos ou que tem empregos importantes, como se alguém realmente quisesse saber disso, olho para Severo que pelo jeito continua emburrado por causa dos 'leõezinhos' idiotas. Que estranho, não foi nem um pouco legal conhecer aqueles imbecis, mas mesmo assim não é motivo pra ficar emburrado bem na nossa primeira aula, ele deve estar assim por outro motivo.
- Severo porque esta assim? – Pergunto tentando entender porque ele esta assim.
- Não é da sua conta. – Ele respondeu, sendo totalmente grosseiro comigo.
- Nossa Severo só queria ajudar, mas tudo bem eu não falo mais com você. Mas já vá sabendo de uma coisa Snape, se você ta 'irritadinho' não vem descontar em mim. – Digo já zangada e magoada com ele, eu só queria ajudar ele me trata assim. Sonserino idiota. Viro-me para frente, pois o professor finalmente começa a nos falar sobre a poção que nós vamos ver nesta aula.
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