Dear Sara, Nossa separação foi estranha. Eu não sei por que tenho tanta dificuldade de expressar meus sentimentos por você...

Mesmo nós estando longe um do outro, eu posso ver você vividamente como se você estivesse aqui comigo.

Eu disse que sentiria sua falta e eu sinto.

Como Shakespeare habilmente escreveu meu sentimento no soneto 47: Es sempre presente ainda que distante pois não podes do pensar ir mais além.

"Entre olho e coração um pacto distinto,

Bem servir um ao outro deve agora.

Quando para ver-te o olho está faminto,

Ou a suspirar de amor o coração se afoga,

O olhar desfruta o retrato de meu amor,

E o coração ao banquete figurado

Convida. De outra vez, ao imaginado amor

O olhar a tomar parte é convidado.

Assim, por meu amor ou tua imagem,

És sempre presente ainda que distante,

Pois não podes do pensar ir mais além

Se estou com ele em ti a todo instante.
Se adormecem, tua imagem na minha visão
Desperta ao deleite vista e coração."

From: Grissom.

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

Sara terminou de ler a carta.

Não sabia o que melhor dizendo não sabia dizer o que estava sentindo.

Se ficava feliz com a declaração, se chorava de felicidade, ou simplesmente por saber que tudo que ela sempre quis, também sempre a quis...

Nunca foi de chorar por nada romântico dado a ela. Se fosse outro cara... Mas era Grissom. O "Homem de lata" estava se abrindo aos poucos...

Então Sara se preparou para agradecer... Ele estava fazendo uma maquete na sala dele... Era trabalho...

Uma das regras pessoais dela era: "Nunca atrapalhar o trabalho dele"

Mas regras foram feitas para serem quebradas... E aquela era uma boa ocasião...

Grissom estava apreensivo não sabia se tinha sido demasiado ao falar de amor.

Mas todo vez que lia aquele soneto lembrava-se do que ele lutava todo dia.

No passado era para abafar o coração, hoje para fazer ele falar tudo o que ele realmente sente...

Ele parou um segundo, pensando se realmente era uma boa idéia entregar a carta. Lembrou da solidão que o envolveu enquanto estava fora... E o que era consolo: Sara, mesmo longe na presença de seus pensamentos...

O soneto parecia escrito para eles, para o que ele sentia...

Colou um pedaço a mais da parede da maquete... Quando instintivamente olhou para os lados buscando sombras de luzes, mas tava tudo apagado na casa...

Poderia ser um ladrão, ao alguém querendo vingança por algo...

Pensou em pegar sua arma, mas era algo que ele não costumava lembrar em casa, seu segundo e mais desesperador pensamento foi Sara.

Ela estava no quarto. Sem pensar que estava desarmado correu ao seu encontro...

Em sua mente passava mil possibilidades, Por que somente esse apartamento do edifício estava sem luz...

Tinha algo ali. Ele não ia esperar para confirmar, precisava ter certeza da segurança de Sara. Ele foi até a porta, abrindo-a sem fazer muito barulho...

Respirou aliviado e abriu um sorriso tímido, ao ver o que era. Sara estava na cama, mesmo sem luz... Era possível ver sua boca procurando a dele...

Sabia que tinha algo a ver com a carta agora. Ela gostou? Era o pensamento que lhe vinha em mente.

Ela o olhou com carinho, sabendo que realmente era ele...

Que nunca se enganara. Começou com um simples encontro de duas almas apaixonadas depois isso foi substituído por um desejo e carinho que nunca sonharam ter...

Ele desceu sua mão para cintura, sentindo o calor daquela mulher... Subiu sua mão pela blusa... E em um sentimento de pura falta continuaram a se beijar, até faltar o ar...

Ele a colocou delicadamente na cama, olhando para ela a todo o momento... Era mágico... E finalmente não era um sonho.

FIM