N/A: To repostando aqui no , mas eu quero deixar bem claro, que se plagiarem a fic novamente, eu nunca mais escrevo na vida (Y)
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Título:
Afraid
Autora: P-chan \o\
Beta: Eu
e o Word ! Mas como o Word é uma porcaria, Arigato Domi-sempai
xDv
Disclaimer: Eles não me pertencem, but, seus plushies
sim xDv
Gênero: Angst/Romance
Classificação:
+18
Alertas: Ahn...Palavrões o-õ? Violência? Muita
angustia... Ah, sim. Essa fic era pra ser a one-shot do concurso AxU.
Mas como eu não acabei a tempo, segui a sugestão dos meus amigos em
transforma-la em uma fic de cap.s. Acho que só Oo
Dedicatórias: O Fê 8D que incentivou e que deu opiniões importantes. E ele também revisa pra ver se não fico confuso ù.ú/.
Susu, Na,
brigada flor. Ela também me incentivou a continuar e eu a amo por
isso.
Sinopse: é possível transformar dor em amor?
URUHA POV'S
Dor... Não. Não era dor. Eu não sentia mais dor. Já tinha me acostumado a isso. Todos os dias eram a mesma coisa. Como uma rotina, da qual ele não se cansava.
Me restou apenas um buraco...posso me sentir triste, mas não tenho lágrimas. Não tenho mais sorrisos. É como se tivessem arrancado meu coração, e agora no lugar dele, era apenas um vazio. E isso, não me incomodava.
Pegou sua carteira e sua chave, deixando um pouco de dinheiro na mesa. Saiu. Apenas eu fiquei na sala - e alguns gritos ainda ecoando em minha mente -
E eu sabia que aquele era para a condução ate a escola. Eu sabia disso. Não tinha mais como escapar daquela vez.
Mesmo quando as férias acabaram, eu não voltei aos estudos. Fiquei 2 meses internado. Agora, era a hora de enfrentar tudo aquilo.
Me levantei indo ao banheiro, me arrumar. Vocês devem se perguntar, como eu aceito isso tão fácil. Porque eu não ligo para a policia? Porque eu não peço ajuda? Porque, mesmo com tudo. Mesmo que ele faça qualquer coisa. Eu não posso odia-lo.
Não ao meu pai...
-/-
Já à frente do portão, suspirei. Não, eu não tinha problemas com a escola. Eu era um bom aluno e os professores gostavam de mim - talvez por eu ser quieto-. O problema era que eu estava sozinho. Em uma escola tão grande, cheia de alunos, eu não tinha nenhum amigo...
Alguns implicavam comigo, fazendo brincadeiras idiotas, eu apenas ignorava. Uma vez um garoto veio me perguntar.
"Você não se incomoda de ser taxado como estranho?" Mas ele foi embora antes da resposta. Eu era estranho? Apenas por não ter amigos, por ser quieto, eu era estranho?
Essa era minha vida? Com todos contra mim? E pensar, que não era assim a 2 anos atrás...
-/-
- Hei! Vocês viram que aquele garoto, voltou pra escola?
- Que garoto?
- Aquele... Takashima!
-Ahhh! O Koyou. O loiro que se isola?
-É! O estranho.
-Vamos nos divertir um pouco com ele?
- Hehehe boa idéia.
-/-
Estava sentado no canto mais isolado do refeitório. Não ligava para alguns olhares que caiam em mim. Continuei minha leitura calmamente. Mas tinha alguns olhares que não eram curiosos. E estava começando a me incomodar. Certo, na verdade tinha muitos olhares sobre mim.
Levantei o olhar, olhando discretamente a minha volta.
Em uma mesa, tinha três garotos, que toda hora me olhavam. Já mais a frente, tinha um grupo de garotos –seis, sete deles- me encarando. Feh, idiotas.
Levantei, pegando minha bandeja para devolvê-la a cantina. Logo tomei rumo para a biblioteca.
Aquele livro era muito chato.
Do trio, apenas me seguiram com o olhar, em compensação, o outro grupo estava logo atrás de mim...
-/-
-Vocês viram? Aquele grupo seguiu o Takashima.
- Verdade... Hã? Aonde vai, Aoi?
- Aquele grupo nunca faz algo que se preste. Eu vou atrás
- Oras, vamos juntos então.
-/-
Passei pela biblioteca, andei um pouco lá, e eles continuavam a me seguir. Comecei a subir as escadas, pensando em despistá-los, mas eles foram mais rápidos. De frente as escadas, bem em frente -para meu azar- havia um banheiro masculino, e logo eles me empurraram para dentro dele.
"Olá Takashima" Me 'cumprimentou' com um sorriso malicioso. Apenas fiquei quieto, encarando-o.
"Oe, você é surdo ou o que? Ele falou com você!"
" O que querem?" Foi a única coisa que respondi.
Eles riram que nem idiotas, enquanto trocavam olhares entre si.
"Você ainda pergunta Takashima?"
"Achávamos que estava bem óbvio isso, uma vez que todos querem".
"Eu não sou um bastardo, para entender o que vocês querem e o que pensam. ¹ " Cruzei os braços, olhando os com indiferença.
Mas esta pose não durou muito, já que um deles me empurrou contra a parede. Senti minhas costas voltar a latejar.
"Escute! Não é porque você não colabora e fica se fazendo de difícil, que a gente vai desistir."
"Hunf, façam o que quiser. " Falei, num tom morto, deixando os braços caírem ao lado do meu corpo, como se tivesse me entregado.
Em dois anos, você acaba se acostumando em ser apenas um objeto de uso e prazer. Uso e desejo dos outros. Antes, eu ainda podia jurar que tivesse alguém que me amava. Eu ainda tinha, naquela época, alguma esperança de que aquilo fosse uma mentira. Antes eu conseguia me sentir magoado. Conseguia chorar, por vários motivos. Agora? Agora não me resta nada. absolutamente nada. E é nessas horas que eu permito um pensamento negativo tomar conta de mim.
Porque eu não morri no lugar dela?
Escutei a porta sendo aberta com violência, e alguns gritos. Alguma briga, eu suponho. Abri os olhos lentamente, sentindo o corte sobre um deles arder. E sempre acabava da mesma forma. Apenas machucados...
Vi o trio que me observava antes, expulsar aqueles... Idiotas. Eu fui salvo. Talvez nem tão cedo. Nem tão tarde. Tentei me levantar, apenas conseguindo me sentar, encostado a parede. Suspirei, os olhos pesando. Estava cansado. Fui relaxando aos poucos, o corpo mole, as vozes ficando distantes. Logo me deixei ser levado por Morpheu².
Estava cansado. Cansado desta vida.
-/-
- Muito obrigado por trazerem ele.
-Não é nada Mizumi-sensei.
-Ele está bem?
-Ele tem poucos ferimentos, nenhum grave. Está apenas descansando agora.
-Que alívio.
-É melhor vocês voltarem, o sinal já tocou.
-Hai! Arigatou sensei!
-Algum problema Shiroyama-san?
-Er... Eu... Posso ficar?
-Você não vai assistir à aula?
-Ahn... Bem...
- Tudo bem. Sei que esta preocupado. Fique à vontade.
-Arigatou...
-/-
Uma luz batia em meu rosto, me incomodando. Coloquei o braço sobre os olhos, suspirando. O que tinha acontecido mesmo?
"Ah que bom que você acordou!" Alguém falou comigo. Abri os olhos lentamente, piscando algumas vezes para me acostumar com a luz.
"Ahn... Como você está se sentindo?"
"Um pouco... Zonzo".
"Quer alguma coisa? Água? Remédio?"
"Não! Obrigado" falei me sentando na cama, as costas apoiada à cabeceira. Esfreguei os olhos, finalmente vendo minha companhia. O moreno do trio que me ajudou.
"Ah! Deixa eu me apresentar. Shiroyama Yuu" Fez uma breve reverência.
"Takashima Koyu" Respondi, apenas com uma reverência com a cabeça.
"Er..."
"Obrigado" Ele me olhou confuso, e eu apenas desviei o olhar.
"Ahhh! Aquilo" Suspirou "Não foi nada"
"Como nos achou?" não queria parecer curioso, mas não deu pra segurar.
"Estamos acostumado com aquele grupo. Aquele banheiro é sempre o esconderijo deles".
"Ah sim!"
"A gente tentou chegar mais cedo, mas não achamos vocês. Como conseguiu atrasá-los?"
"Eu fui à biblioteca antes. Achei que eles iam desistir...".
"Eles não desistem..." Ele sentou na beira da cama. "E nem desistiram agora. Eles vão continuar a te seguir".
Então eles iam brincar de gato e rato comigo até me conseguir? ...Que... Patético.
"E como você não anda com ninguém, fica mais fácil pra eles."
"Sim! Eu ando sozinho" ele me olhou, pronto para falar algo "mas não é porque quero.".
E entramos em silêncio. Não era algo que me incomodava, mas ele parecia bem incomodado mordendo o lábio inferior daquele jeito.
"Takashima" Ele me chamou quebrando aquele mar de silêncio...
"Hun?"... No qual eu tinha me perdido.
"Você quer começar a andar com a gente?"
¹- Cara, eu AMEI escrever esta frase do Uruha -gritou no meio da aula-
²- Ta certo XD?
N/A²: Yey, minha primeira fic AxU espero que gostem, porque eu particulamente estou amando escrever esta fic. Próximo capitulo, sendo digitado já. Como minha net ta instavel, eu não sei quanto tempo vo demora pra postar, Mas espero que não desistam da fic i-i/ Amo vocês.
