Bones et plaisir – Ossos e prazer
Título: Bones et Plaisir
Categoria: 4ª temporada
Advertências: Sexo, violência, Morte
Classificação: NC-17
Completa: Não
Bones et plaisir1
Sinopse:
Drogas, glamour, sexo e prazeres. Este é o mundo em Brennan e Booth mergulham de cabeça para encontrar respostas quando os ossos de um senador americano são encontrados em um bairro no subúrbio da cidade conhecida por ser a "cidade luz"- Paris. Isso implicará mexer com pessoas da alta sociedade num jogo de gato e rato atrás de respostas. Sexo, dor e prazer andam de mãos dadas e isso eles vão descobrir – querendo ou não.
Capítulo 1- Viva La France
Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, Paris- França.
- Já chega pra mim desses franceses! Eu estava ficando nervoso aqui. Que bom que estamos voltando pros Estados Unidos! Nunca fiquei tão feliz de pegar um avião Bones. – Booth comentava enquanto observava um rapaz usando uma camiseta rosa "pink", calças verde florescentes e como se não bastasse, ainda levava duas malas enormes na cor lilás pelo saguão do aeroporto internacional que estava lotado. As pessoas passavam e nem se incomodavam com esse fato, mas Booth só havia visto excentricidades na cidade mais visitada da Europa. Brennan estava sentada ao seu lado, tomando um cappuccino e lendo uma revista enquanto esperavam a chamada do vôo para Washington. Ela havia sido convidada para palestrar na Universidade de Paris, a mais antiga instituição de ensino da Europa. Booth também foi palestrar para a academia da policia francesa sobre táticas de segurança nacional.
- Bones, você viu aquilo passando? – ele perguntou mais uma vez apontando para o rapaz.
Ela somente mexeu os olhos para onde Booth apontava e suspirou. Era a 9ª vez que ele tecia um comentário sobre alguém que passava ali onde eles estavam, com roupas chamativas.
- O que foi Booth, mais um homem usando blusa cor rosa? – respondeu. – Aqui as pessoas não têm medo de expor maneiras de se vestir. Afinal, Paris é considerada a capital da moda. E aquilo – disse apontando para o rapaz que estava no guichê de uma companhia aérea – é uma questão de individualismo neo moderna. Você mais do que ninguém deveria saber disso – comentou, apontando para as meias mais coloridas que já vira ele usar.
- Pera lá, você está falando das minhas meias. Meias americanas! - disse em bom som, fazendo outras pessoas virarem para ele. - Sabe como é. Isso me deixa mais solto, mais relaxado. Deu pra entender, Bones? – perguntou olhando pra ela.
- Isso é tudo conversa Booth. O que você tem é machismo pela cor rosa. É só uma cor como qualquer outra – ela falou olhando para a revista que estava lendo e tomando o cappuccino.
- Não tenho preconceito nenhum com a cor rosa. É um tom delicado, feminino. Ah, esquece o que eu comentei– ele disse pegando um jornal que estava esquecido ao lado de sua cadeira.
- Esta vendo? Você mesmo não sabe nem porque desse comportamento absurdo! – ela comentou largando a revista.
- Até parece. – ele disse.
Começaram um caloroso impasse, mas foram interrompidos pela chegada de dois homens e mais dois Gendarmerie (força policial francesa).
- Excusez-moi Mademoise. Doutora Temperance Brennan? – perguntou o homem. Aparentava estar na faixa dos 40 anos, com um terno gasto e o cabelo penteado para trás.
- Sim. Quem é você? – ela perguntou.
Booth ficou encarando os homens que haviam lhe interrompido.
- Desculpe-me. – mostrando a carteira da Polícia francesa – meu inglês é péssimo, mas farei o possível. Sou o detetive Pierre Lancrocx. Este é o meu parceiro Philippe Favier. Somos da polícia francesa e estávamos procurando à senhora. Fomos até o hotel onde estava hospedada e nos informaram que a senhora e o agente especial Seeley Booth já havia saído para o Aéroport.
Brennan e Booth se entre olharam não entendendo muito bem o que viria a seguir.
- Fomos encarregados de levar a senhora até a central de polícia para que nos ajudasse nas investigações sobre um corpo que foi encontrado esta madrugada. – disse.
- Bem, sinto me honrada em ajudá-los, mas acredito que o caso pertença à legislação francesa. Porque precisam da minha ajuda? – disse Brennan.
- Bem madame, acredito que a senhora irá entender assim que o cavalheiro e a madame nos acompanhe até o carro para a central e assim poderemos lhes explicar.
- Nossa como vocês são educados? – disse Booth querendo rir diante do modo como o detetive falava puxando o inglês de forma engraçada. – Certo detetive, tudo bem que precisa de nossa ajuda, mas quem foi que a solicitou? O presidente? – perguntou Booth caindo na gargalhada olhando para os dois detetives que ficaram visivelmente sem graça diante do comentário.
Brennan ficou quieta olhando o pequeno ataque dele e fazendo sinal negativo com a cabeça. Então ele parou e falou. – Foi o presidente? – perguntou olhando abismado para os policiais.
- Irei explicar melhor em outro lugar se me permitirem.
- E se for alguma armação Bones? – perguntou Booth olhando para Brennan.
- Imaginamos que diria isso agente Booth. O detetive pegou o celular, ligou para um numero e falou com alguém em francês. Em seguida, passou o celular para Booth que ficou sem graça e colocou no ouvido. Ficou pálido diante do que ouviu.
- Entendi senhor. Claro. Sim senhor. – foram as únicas palavras que disse e desligou o celular. Ao desligar estava pálido e sem graça. – Era do consulado americano. O próprio secretário dos Estados Unidos veio ao celular e me pediu para ajudar nestas investigações em sigilo nível um. – comentou para Brennan.
- Desnecessário não? – ela disse olhando pra ele. O deixou sem graça e sem argumento.
- Assunto resolvido? Então, por favor, me acompanhem. – disse já virando e indo em direção a saída do aeroporto, esperando que estivesse sendo seguido.
- Caramba mais que droga. Vou ter que ficar mais alguns dias aqui, eu não acredito. – Booth resmungava quando o detetive se afastou.
- Mas Booth, não sente vontade de saber quem é e porque o próprio presidente nos pediu para entrarmos no caso? – disse ela já empolgada com novas possibilidades.
- Você tá falando sério? – ele perguntou indignado e completou movendo a cabeça negativamente para Brennan – Eu não estou gostando nada disso. Eu tô sentindo. Mal dia. Dizendo isso, viu Brennan já longe.
- Pera aí, Bones. – ele gritou em meio ao alvoroçado aeroporto.
Ele teve que correr para alcançar Brennan que já estava descendo as escadas rolantes. Acabou esbarrando no rapaz que estava com as malas roxas.
- Me desculpe. – ele disse sem reparar quem era . Justamente o rapaz de camiseta rosa.
- Que isso. Imagina. – o rapaz respondeu olhando Booth de cima a baixo. – Nossa que gracinha. – o rapaz completou.
Booth computou o comentário e saiu correndo como o diabo foge da cruz.
- Pera Bones! Me espera. Droga. – disse correndo pela escada entre as pessoas.
Ao entrarem no carro, eles se olharam.
- Bom, agora que já estamos dentro do carro você pode nos dizer. Quem morreu? – perguntou Booth para os dois detetives.
Quem respondeu desta vez foi Philippe, mostrando lhe uma pasta com algumas fotografias. A maioria estava queimada e amassada.
- Achamos nesta madrugada. Um catador de lixo viu e chamou a polícia. Estava no subúrbio de Paris, no bairro de Clichy-sous-Bois, dentro de um saco. O corpo esta Institut médico-légal, na central.
- Mas porque uma antropóloga forense americana e um agente do FBI estão num caso francês? – perguntou ela olhando para as fotos dos ossos.
Os detetives se olharam.
- Por causa disso aqui. – disse Lancrocx, pegando uma fotografia amassada e algumas queimadas. Na fotografia aparecia um homem amarrado pelo pênis e amordaçado vestido com um macacão de couro negro, coleira com pinças, algemas e usava uma máscara onde só ficava a boca e os olhos vistos. Havia uma mulher com os seios grande de fora, usando uma saia decotada de verniz vermelho, meias rastão pretas, botas de cano alto com salto altíssimo e uma máscara. Portava um açoite de couro com espinho na ponta. Em outra fotografia aparecia o mesmo homem, sem a máscara, lambendo o salto de uma das botas, ao mesmo tempo em que segurava o pênis, encenando um ato de masturbação e ejaculação.
Booth e Brennan se aproximaram para ver melhor a fisionomia do homem. Levaram ambos um susto tremendo ao constatar de quem estavam falando.
- Esse não é o secretário de estado Gregory Franklin? - perguntou Brennan estupefata.
O secretário Gregory Franklin era muito respeitado e querido pelo senado americano. Era o braço direito do atual presidente e seria nomeado novamente nessa nova candidatura do novo presidente dos Estados Unidos. Sua reputação sempre fora uma das mais impecáveis e elogiadas. Era casado e pai de três filhos. Ele tratava dos assuntos ligados a economia americana.
- Essa não. Caramba que droga! – disse Booth.
- Sim, ele estava no país tratando assuntos do interesse do seu país com o presidente Nicolas Sarkozy. As fotos estavam dentro do saco em que encontramos os restos mortais. Ele não foi mais localizado desde terça feira (anteontem). Ele havia saído da cidade. Achamos que estava tudo bem até acharmos estas fotografias. O governo americano nos pediu sigilo e descrição absoluta no caso. Então... – disse Pierre.
- Esses ossos pertencem ao senador Bones? – perguntou Booth, olhando para as fotos do secretário Franklin amordaçado e preso a uma parede pela coleira.
- Não dá pra responder sem ver os restos mortais pessoalmente Booth. – Brennan disse olhando para mais uma fotografia.
- Caramba! O que é isso preso aqui? – Booth perguntou apontado uma fotografia em que o senador esta preso pelos mamilos. – Minha nossa! Ele era um pervertido. – disse Booth fechando os olhos na intenção de apagar as imagens na sua frente.
- Isso é fetiche masoquista Booth. A muitas pessoas que sentem prazer nesse tipo de arte sexual. – disse e pegou a foto que mostrava Franklin com os mamilos presos. - Ele está preso por grampos de secar roupa. Isso excita os mamilos a dor, o que também pode provocar muito prazer. Sabia que os homens podem sentir muito prazer nos mamilos tanto quanto as mulheres? – Brennan perguntou sem olhá-lo.
- Dispenso a explicação Bones. Nossa, por Deus. Isso é uma bomba que está segurando – ele disse. - Isso esta me deixando enjoado. – disse Booth, virando se desconfortável no banco para a janela.
- Eu sabia que você não iria agüentar. - ela disse olhando para ele e olhando para outras fotos. – Interessante. – ela comentou virando a fotografia numa outra posição.
- Definitivamente essa passagem pela França vai ser inesquecível, eu tô sentindo. – comentou Booth, abrindo um pouco mais os vidros do carro para deixar entrar um pouco de ar puro
O veículo estava passando pela Avenida Champs-Élysées, a mais famosa Avenida da Europa. O clima, as praças, tudo fazia de Paris uma cidade cheia de cores, formas e aromas. Haveria muito mais a descobrir sobre a "cidade Luz", e isso com certeza não envolveria nenhum glamour.
Suíte... (Continua)...
1 Bones et plaisir: Significa Osssos e prazer (em francês)
