Ela era estabanada como ninguém, com cabelos rebeldes e corpo desajeitado.
Com um detalhe: Ela, acima de tudo, odiava homens.
Ele, era atraente e poderoso. Um deus grego perante todos.
Com um pequeno detalhe: um verdadeiro, Deus grego.
Ela odiava o Cupido, e se o encontrasse, faria de tudo para matá-lo.
Ele, sem querer, deu a chance a ela.
Sem título.
Exatamente... Sem título.
Tão frustrante algo assim, não?
Mas que nome eu daria a alguma coisa que todas as pessoas sentem, mas nunca queriam sentir? Dor? Não. Atração? Também não. Embaraço intestinal? Sim-plesmente não, é claro.
Digo de algo que nos faz sentir o sangue pulsar nas veias e parecer estar em outro mundo. Não, não é amor. Muito menos maconha.
O que eu quero dizer é, sabe quando você olha para uma pessoa como não olha pra mais ninguém? E dentro de você fica aquela esperança inacabável de que ele também olhe para você, nem que isso seja apenas por um acidente. Você vai nos mesmo lugares que ele, mesmo que você não goste disso. Você se mantém com toda a força sobre suas pernas cambaleantes, forçando conversa com qualquer um, para que ninguém perceba a importância que você dá a ele. E, então, sempre algo sai errado: você gagueja ou fala algo idiota e tudo parece mais imprevisível do que o normal. E, logo quando ele se vai, você vê outra pessoa do lado dele.
Uma pessoa que em tão pouco já tempo conseguiu tudo que você quis a vida inteira.
Você passa e repassa aquela cena mil vezes, se perguntando o que fez de errado e como conseguiu ser tão idiota. E quando está sozinha, sonha que tudo poderia ter sido diferente, mesmo sabendo que não foi.
Porque, não importa quantas vezes você vá na academia, se vista com roupas caras e pareça a pessoa mais bonita do mundo.
Absolutamente nada vai mudar o que está acontecendo. Ele, vai continuar olhando para outra, e você , vai ser, para sempre... Pequena e insignificante.
Bem, era nisso que eu acreditava.
E como acreditava.
Mas, me fazer entender o que era o amor, não foi uma tarefa fácil.
Para isso eu tive que dar um jeito no meu cupido.
Ou melhor, Ele, deu um jeito em mim...
...Literalmente.
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