Capitulo 1 – A verdade vêm sempre ao de cima
Sydney Anne Bristow- 17 April, 1975
Nadia Mariska Bristow- 02 June, 1981 (Missing)
Nathan Mikhail Bristow- 31 May, 1986 (Deceased- 05 January 1990)
Sofya Alexa Bristow-31 May, 1986 (Deceased- 05 January 1990)
Gracie Laura Bristow- 21 May, 2003
Jack olhou os papéis com muito cuidado, como se quisesse ter a certeza que era uma mentira, que ia acordar e aqueles papem só iriam ter os nomes dos filhos sem "missing" ou "deceased".
Olhou em volta, Syd já devia estar no quarto, era de facto bom tê-la em casa novamente, desde de que a casa dela ardeu, ela ficava ali, e Gracie que dormia no sofá profundamente, era bom observa-la, cabelos loiros, pele branca, agora parecia-lhe um anjo, um pequeno anjo.
Ela iria completar os três anos dali a três dias, Gracie faria 3 anos, fazia três anos que ele não via Irina, a última vez que ele a virá ela tinha lhe vindo entregar a filha, uma bebe enrolada numa colcha rosa que dormia calmamente.
Onde estaria ela agora? Era uma boa pergunta, sentia saudades dela, por um lado, mas magoado por ela se ter ido embora sem sequer olhar para trás, sem sequer pensar nas filhas.
Que mais ele podia fazer? nada. O destino era assim, não que ele acreditasse no destino pré-concebido, mas que ele dependia das nossas acções e escolhas, há lá isso dependia.
- Pai ainda estas acordado?
A voz de Sydney fê-lo despertar dos seus pensamentos, olhou de relance para o relógio, duas da manhã.
- Syd, que fazes acordada, já é tarde!
- Não conseguia dormir, a Gracie adormeceu aqui?
- Sim, esta a ver televisão e acabou por adormecer...
- Pai esta tudo bem? Parecesses assustado?
- Não – Disse ele – Estou bem, e só que?
- Só que o que?
- Nada, Syd, vai dormir – Ele beijou-lhe a testa – Leva a Gracie por favor.
- Sim, pai.
- Boa noite meu anjo – Ela disse baixinho ao ouvido da filha mais nova e beijo-lhe a testa.
Syd pegou na irmã ao colo e levou-a para o quarto enquanto o pai guardava vários papéis numa caixa de madeira e a fechava, contudo e sem ele reparar um papel caiu para debaixo da mesa.
***
Syd já se encontrava na cama quando o telemóvel tocou.
- Bristow.
- Syd, sou eu… O Vaughn, eu queria falar contigo… eu
- Vaughn, eu… já disse que é melhor não, tu e a Lauren, tu não me devias ligar
- Mas, Lauren como é que tu… - Perguntou numa voz confusa
- Não devias, e pronto. – Disse ela num tom de voz forçado – Eu acha bem, mas não me voltes a ligar, entendido?
- Syd…
- Adeus Agente Vaughn
Ela desligou o telemóvel e olhou para o tecto na tentativa de conter as lágrimas, perguntou-se a si mesma se era capaz, e subitamente as lágrimas ceram e abriu-se lhe um sorriso no rosto.
- Eu vou ser capaz, vou e pronto.
Limpou as lágrimas e virou-se na cama, fecho os olhos lentamente e esboçou um sorriso.
Na manha seguinte.
- Bom dia pai – Disse Syd – que horas são?
- 7h e meia.
- Ah ainda tenho tempo.
- Syd, a tua irmã já esta acordada?
- Eu fui lá a bocado, mas ela ainda estava a dormir, acho que ontem se deitou tarde. – Disse ela enquanto olhou para o chão – Não sei.
Sydney baixou-se e apanhou um papel do chão, olhou atentamente como se não acreditasse. O pai virou-se e ficou estático ao contestar qual era o papel que Syd tinha na mão.
Ela olhou para o pai, como um ar confuso e magoada.
- É verdade. – Perguntou ela – Pai!?
- Sim, Syd, é verdade.
Syd olhou para o papel e leu:
The last three kids are resulted of an affair between Irina Derevko, a KGB agent and Jack Bristow a senior agent of CIA.
The last kid, is a mistake, however necessary for found a enemy of EUA, Arvin Sloane.
- Pai, tu e a mãe… - Disse ela – Vocês… tiveram mais filhos e a Nadia, ela é…
- Sim, a Nadia é minha filha e não do Arvin Sloane.
- Pai, isso é maravilhoso, ela vai sentir-se aliviada, e eu pessoalmente também, pai isso é uma boa noticia!
- Syd – Disse ela – Calma, tu ficaste feliz, mas não sabes como a Nadia vai ficar, imagina se descobrisses de um momento para o outro que não era filha de quem pensavas como achas que te irias sentir?
- Pai, é diferente – Disse ela – Noutro dia a Nadia contou-me que tinha tido um sonho… como a mãe, em que ela lhe dizia que o pai dela não era o Arvin Sloane, mas sim tu.
- Ela disse te isso.
- Sim.
- Não interessa, eu não posso.
- Porque?
- Porque ela não me iria aceitar, ela não mereçe passar por tudo, não, Syd.
- Pai, não sei se alguma vez te disse, mas és o melhor pai do mundo, e eu sei que isto soa infantil e chicé, mas é verdade, tu sempre fizeste tudo para nós protejer, e sempre tentaste que nós não sofrêssemos – Syd suspirou – Eu adoro-te papa.
- Syd
Eles abraçaram-se e Syd começou a chorar, era tão bom sentir o pai junto a si, era bom, sentia-se outra vez uma garota pequena.
- Não te preocupes, a Nadia vai adorar-te, tenho a certeza.
- 'dia – Disse um garota que acabará de descer umas escadas com um urso de peluche na mão.
- Bom dia minha princesa. – Disse lhe o pai – Dormiste a até tarde?
- Papa – Disse ela enquanto o pai a pegava ao colo.
- Bem agora vais ficar com a Syd, que o pai vai trabalhar, sim, meu anjo?
- Sim.
***
- Agente Bristow – Disse Weiss – Agente Bristow, há uma reunião urgente.
Ele olhou-o e disse: - Eu estarei lá em dez minutos.
Jack entrou na sala de reunião e já se encontrava Nadia, Vaughn e Weiss, segundo depois chegou Dixon e Sloane e mais tarde Syd.
- Bom dia a todos. – Começou Sloane – Hoje recebemos a informação urgente de que – Ele olhou de relance para Syd e Jack – que Irina Derevko prepara algo.
- A preparar algo, esta ela sempre – Comentou Vaughn em voz baixa.
- Sim, Mr. Vaughn, Irina Derevko tem sempre algo de novo – Disse Jack – E algo que a ocupa.
- Mas o que é que ela pode estar a preparar? – Perguntou Sydney
- Não fazemos ideia! – Disse Sloane – E ai que vocês entram, eu quero que…
- SE ME VAI PEDIR PARA ESPIAR, CAPTURAR OU OUTRA COISA QUE NÃO SEJA NORMAL UMA FILHA FAZER A MÃE PODE TER A CERTEZA EU NÃO FAÇO.
- Syd por favor… - Começou Sloane – Eu sei que é complicado para ti mas…
- Complicado? Mas que raio é que é complicado para alguém que mente a toda a gente, que engana, que tortura, que mata apenas para cumprir a porra de um profecia com mais de quinhentos anos!
- Sydney… eu sei que tu não compreendes, e a tua mãe também acredita no Rambaldi.
- A MINHA MÃE, ela é minha mãe, eu era incapaz, por pior pessoa que ela seja, de me magoar, porque se ia magoar a ela consequentemente. – Ela suspirou – Com licença.
Ela abandonou a sala, com Jack no seu alcance, olhou para a sala e todos pareciam silenciosos e abismados.
- Não contem comigo – Disse Nadia que se levantava e saia da sala também.
Todos os outros se levantaram lentamente e acabaram por deixar a sala.
***
- Sydney, espera. – Jack disse que a seguia até a sala de treinos.
- Pai, estou farta, farta do Sloane, farta de aturar mentiras, de aturar falsidades, farta de ter de estar escondida, farta de estar longe da mãe.
- Syd, a tua mãe, ela deve estar bem esteja ou estiver, eu acho.
Ele beijou a testa da filha que sorriu.
