Mais uma da série curta demais
A coisa que Sirius mais gostava em Remus era sua pureza.
Mesmo com tudo o que havia acontecido na vida do jovem magricela, que corava toda vez que Sirius lhe plantava um beijo na bochecha, ele ainda continuava sendo um garoto puro e bom.
E Sirius que em toda sua vida nunca havia recebido um resquício de bondade ou carinho que seja, achava que Remus era a melhor pessoa do mundo por conseguir ser assim. Sirius achava – e todas as vezes que Remus sorria tinha quase certeza - que não havia ninguém de quem gostasse mais do que o castanho.
Porque Remus não brigava com ele por ter feito algo errado, nem o julgava por ser como era. Remus não o fazia chorar e não um achava um fraco por d vez em quando não conseguir evitar. Mas acima de tudo Remus o protegia como ninguém antes havia feito. Remus se preocupava.
Ninguém no mundo acharia que Sirius precisasse ser cuidado, ou então que desejasse que alguém o fizesse. Ele sempre tinha aquela mascara, mas Remus sabia que no fundo ele só queria alguém para lhe dar o que nunca havia conhecido: o amor.
Sirius simplesmente amava Remus por inteiro, porque era assim que ele se mostrava para si. Remus com todos seus problemas de aceitação e medo de ser rejeitado confiava nele para mostrar toda sua alma e Sirius mergulhava nela tentando arrancar toda a dor.
Remus confiava em Sirius como em ninguém e o moreno se sentia tão, mas tão orgulhoso de ser digno. Tudo o que podia fazer então era tentar ser alguém que chegasse aos pés de Remus e aos seus olhos ele falharia eternamente, porque ninguém jamais seria bom o suficiente para o castanho.
Mas aos olhos de Remus, Sirius já era mais que bom, Sirius era astrológico.
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