Powerless
Capitulo 1 - A promessa
O Sol estava alto no céu, os pássaros cantavam alegremente, as crianças sorriam enquanto atiravam água umas às outras… Parecia um dia perfeito. Talvez ela só estivesse a ver tudo aquilo porque o Kenshin a convidou para sair. A Kaoru sorriu enquanto andavam lado a lado. Eles passaram a manhã toda a conversar enquanto passeavam, mas ela conhecia-o bem o suficiente para saber que havia um motivo por trás daquele convite. No entanto, ele ainda não tinha feito nenhum movimento nesse sentido.
Os dias eram calmos. A paz reinava no dojo e a Kaoru sentia-se satisfeita com isso. Já bastava daqueles inimigos parvos com as suas vinganças estúpidas e sem sentido. O Kenshin merecia paz, merecia uma vida normal, como outra pessoa qualquer, e ele estava finalmente a conseguir ser bem-sucedido nisso.
Assim que passaram perto do rio, uma memória veio à mente da Kaoru. A imagem do dia em que voltaram juntos para o dojo, após a luta com o Shishio. Foi nesse dia que a Kaoru lhe estendeu a mão e lhe disse que aquela era a sua família e o dojo a sua casa. Estou finalmente em casa. Ela lembrou a resposta dele com um sorriso.
Aparentemente estavam ambos em sintonia de pensamento, pois ele parou de andar e ficou a olhar para ela.
::::
Eu não sei como lhe agradecer por todas as coisas que ela fez por mim. Hoje, eu sou feliz, graças a ela. O seu amor, carinho, o coração aberto e disposto a perdoar, aquela força de espirito, determinação, fez-me amá-la de uma forma… ela é o reflexo da pessoa que eu gostaria de ser. Ás vezes dou por mim a pensar como seria se a tivesse conhecido antes de todo aquele derramamento de sangue… Provavelmente ela teria mudado a minha vida por completo, e aí, eu não teria nada no meu passado que me pudesse envergonhar… nada de que me sentisse arrependido. Ela precisa saber … o Kenshin olhou para a jovem na sua frente. Ela olhava-o um pouco confusa. – Ela precisa saber o que sinto em relação a ela.
Aquele olhar azul-escuro, com uma ponta de preocupação e curiosidade fascinava-o de uma forma louca. Aquela era a mulher que ele queria ao seu lado… para sempre.
"Kaoru" – ele deu um passo em frente – " Estes dias tem sido tão bons…"
Ela sorriu: "Eu acho que já travaste todas as lutas que tinhas de travar Kenshin…" – ela respirou fundo – "E tudo está tão bem… O Yahiko deixa-me cada vez mais orgulhosa, está a crescer e a tornar-se forte e inteligente… O treino dele está quase terminado, em breve ele vai passar a representar o dojo, o Sano parece estar a endireitar a vida com este novo emprego… O casamento da Misao e do Aoshi está para breve e eu nunca a vi tão feliz…" – ela fechou os olhos e suspirou – "Esta felicidade é tão boa… Só quero que dure para sempre."
O seu desejo era genuíno, mas, a realidade desse desejo não era verdadeira: "Não vai ser sempre assim." – ele respondeu odiando destruir a felicidade latente no rosto dela.
"O que queres dizer?" – o seu sorriso desapareceu.
O Kenshin baixou a cabeça: "Eventualmente as pessoas vão começar a desaparecer da tua vida… Não vão deixar de ser a tua família por isso, mas vão seguir com a vida deles de uma forma que te vai magoar ao inicio Kaoru… Mas esse é o curso da vida e tu nada podes fazer para o evitar."
A Kaoru ficou cabisbaixa por algum tempo. Ela sabia que isso ia acontecer… Já tinha acontecido o mesmo com a Megumi… E talvez ele tivesse razão e fosse apenas uma questão de tempo até acontecer o mesmo com os restantes membros da sua família. Mas… estaria ele a falar de si mesmo? "Kenshin, mas… eu queria estar a teu lado para sempre…" – ela murmurou tão baixo que escaparia aos ouvidos de qualquer um, mas não aos dele. Apercebendo-se disso ela começou de imediato a corar: "Desculpa… ah…" – ela começou a andar apressadamente – "Temos que voltar ao dojo… " – mas o Kenshin segurou no pulso dela e impediu-a de se afastar. Apesar de estar a segurar no pulso dela a Kaoru não se voltou, provavelmente estava envergonhada com o que tinha dito. Aquela atitude era tudo o que ele precisava para lhe dar forças para continuar: "Eu nunca te vou deixar sozinha." – ele assegurou-lhe tentando alcançar o seu rosto para que o olhasse diretamente. A jovem deixou levar-se pelo toque das mãos do ruivo: "Tu és a minha única família Kaoru."- ele pousou ambas as mãos no rosto dela: "Mesmo que todos os outros partam, eu vou ficar sempre a teu lado."
A Kaoru não podia acreditar naquilo que estava a ouvir. Por anos que ela desejava ouvir aquelas palavras da boca dele… era a realização de um sonho: "Ken…shin" – a sua voz tremeu. A forma como os olhos do ruivo pousavam nela, o sorriso que ele tinha no rosto… "Prometes?"
Ele acenou: "Prometo." – ele afastou uma mecha de cabelo dela para o lado: "Eu amo-te Kaoru." – ele tinha imaginado aquela conversa na sua mente vezes sem conta, mas, quando as palavras ganhavam vida tudo se tornava mais difícil de dizer.
O efeito nela foi imediato. Os seus olhos encheram-se de lágrimas: "Amas-me?" – ela perguntou. Era tão bom que ela tinha dúvidas de que era verdade.
O Ruivo sorriu: "Amo-te." – ele aproximou o seu rosto do dela: "Como nunca amei ninguém." – ele concluiu beijando-a ternamente.
Beijá-la teve um efeito inesperado nele. O toque dos seus lábios foi um momento único e maravilhoso… divinal… tão bom que ele não queria parar… Apenas quando ela se afastou porque precisava de ar é que ele se apercebeu do tempo em que estiveram colados um ao outro: "Desculpa." – ele disse ao vê-la ofegante.
A Kaoru demorou alguns segundos a recompor-se: "Não… " – ela pousou a mão no peito dele – "Eu é que peço desculpa… é falta de prática." – respondeu sem pensar, e quando se apercebeu corou ainda mais (se isso era ainda possível).
O Kenshin deu uma gargalhada mas perante o ar comprometido da Kaoru ele puxou-apara si e colocou os braços à sua volta. "Eu acho que posso tratar disso." – e beijou-a de novo. A Kaoru colocou as mãos em volta do pescoço dele. Era maravilhoso estarem assim. Era um sonho. Não… era melhor do que um sonho.
Quando pararam de se beijar ele afagou-lhe o rosto: "Vamos para casa contar a novidade aos nossos amigos?"
Ela levantou o sobrolho: "Contar a novidade?" – ao que é que ele se estava a referir? Ela não ia contar ao Yahiko e ao Sano que eles se tinham beijado! Isso era algo intimo.
"Ah… pois… eu esqueci-me." – ele levou a mão à cabeça. Como é que ele se tinha esquecido? Como é que eu o pude deixar em casa? – "Eu tenho uma coisa para ti em casa…" – ele respondeu baixando-se e arrancando com cuidado uma flor branca que estava aos pés de uma árvore na margem do rio. Depois caminhou até ela: "Mas… acabei por me esquecer de o trazer…por isso, vou ter de improvisar." – ele olhou para a flor e depois para ela – "Kamyia Kaoru, Aceitas Casar com este humilde vagabundo?"
A jovem ficou estática. Casar? Ela teve de se beliscar para não pensar que estava a sonhar. Estava tudo a ser tão bom… Bom demais para ser verdade… Tinham acabado de se beijar pela primeira vez e agora ele estava a pedi-la em casamento?
Perante o silencio dela o ruivo indagou-se se a Kaoru estaria indecisa: "Kaoru… tu achas que é …cedo?" – ele perguntou com medo da resposta.
Ela pestanejou por várias vezes antes de responder: "Cedo?" – a Kaoru retirou a flor da mão dele – "É claro que não…" – ela abanou a cabeça – "O que eu quero dizer é que sim." – ela ainda estava surpreendida com tudo o que estava a acontecer.
Ele tentou mascarar o sofrimento: "Tens razão… foi tudo muito súbito."
A jovem levantou o sobrolho: "Tu pedes-me em casamento e agora dizes que é muito cedo?"
O Kenshin engoliu em seco: "Mas tu é que disseste isso, não eu Kaoru." – ele respondeu confuso.
A jovem colocou ambas as mãos nas ancas: "Não. Eu disse que não era cedo! E disse que sim, que aceitava casar contigo!"
A resposta dela fez o olhar do samurai ganhar uma nova esperança: "A sério?" Ela não precisou responder. Simplesmente colocou os braços em volta dele, abraçando-o. "Eu amo-te Kenshin."
Ele inspirou o perfume que emanava do seu cabelo. Finalmente ele ia saber o que era tranquilidade. Chegou-a para mais perto de si com a intenção de a abraçar de volta desejando que pudessem ficar assim para sempre. Devido à proximidade ela conseguia ouvir o coração dele a bater. Ele estava calmo. Mas uma dúvida surgiu na sua mente: Estaria ele a sorrir? Era óbvio que o Kenshin sorria como todas as outras pessoas, mas… havia sempre uma sombra de dor no seu sorriso… Será que ela ia conseguir arrancar do seu rosto um sorriso verdadeiro?
Estarem juntos daquela forma era fascinante. Durante anos o Kenshin tinha escondido o que sentia por ela, tudo numa tentativa de a proteger. Ele observava-a treinar, cozinhar, dormir… e várias tinham sido as vezes em que ele teve vontade de a agarrar, de a beijar, deitar no chão, tirar-lhe as roupas e… Tudo terminava aí, pois esse era o momento em que ele se afastava para que as ideias não dessem lugar aos actos…. Mas agora, agora que estavam assim, juntos, os seus pensamentos tomavam novas formas e, ele tinha medo de não conseguir aguentar muito mais. "Temos que marcar o casamento." – ele disse beijando-lhe o cabelo.
A Kaoru olhou para cima: "Sim. Tens alguma data específica em mente? Sabes que organizar um casamento demora sempre algum tempo…. Queres casar a seguir da Misao e do Aoshi?"
"Mas ainda falta um mês para eles se casarem!" – o seu tom revelou o descontentamento que sentia por ter de esperar. A Kaoru afastou-se um pouco: "Querias casar antes deles?" – perguntou desconfiada. O Kenshin respirou fundo e passou as suas mãos nos braços dela: "Estou cansado de esperar." – ele respondeu sem pensar.
"Esperar?" – ela olhou-o mais desconfiada ainda."O que queres dizer?"
Ele trincou o lábio inferior: "Desculpa, tens razão… Menos de um mÊs é pouco tempo para organizar um casamento, uma festa…"
"Kenshin, ao que é que te referias quando disseste que estavas cansado de esperar?" – ela insistiu, apesar de ele ter tentado fugir ao assunto.
O ruivo suspirou: "Nada, se eu disser tu vais pensar coisas erradas de mim."
A Kaoru ficou ainda mais desconfiada: "Se vais ser meu marido, tens de me contar tudo… e, eu conheço-te, logo não vou pensar coisas erradas acerca de ti!"
Ele sabia que a sua teimosia não a ia deixar desistir: "Kaoru, durante todo este tempo… tem sido difícil para mim… comportar-me direito ao teu lado."
A jovem carregou o sobrolho: "Comportar-te direito? Não estou a perceber?"
O ruivo suspirou e tentou pensar numa maneira mais "decente" de explicar as coisas: "Por exemplo, quando eu te via sair do banho, quando te via dormir, quando tu tratavas de algum ferimento meu… Ás vezes era-me difícil conseguir controlar-me." – Perante o olhar incompreendido dela, o ruivo apercebeu-se que tinha de ir mais longe: "Kaoru, eu sou homem caramba! Quando estávamos mais perto um do outro às vezes eu tinha vontade de… te tratar como minha mulher!"
"Oh!" – a Kaoru levou a mão à boca. Ah afinal era disso que ele estava a falar. De imediato tentou conter o riso, mas, aos poucos e poucos foi ficando mais e mais corada ao pensar no que ele tinha dito. "Desculpa, eu não estava a perceber."
Ele deu uma pequena gargalhada: "Até agora, apesar de ter sido uma luta árdua." – ele bateu no peito – "Consegui ser bem sucedido…" – ele aproximou o seu rosto do dela – "Mas agora, vai ficar cada vez mais difícil… E, eu não quero ser desrespeitoso contigo, se isso acontecesse eu nunca me perdoaria a mim próprio." - ele beijou-a ao de leve.
Lisonjeada com tudo o que ele tinha dito, e satisfeita por se aperceber que não era a única naquela relação que tinha desejos incontroláveis… Sim… às vezes era difícil para ela tambem… só que ele era sempre tão certinho que a Kaoru nunca pensou que a mente dele pudesse pensar o mesmo que a dela… a jovem assentiu: "Achas que consegues aguentar duas semanas?" – ela pousou ambas as mãos no peito do ruivo.
Ele sorriu: "Sim… Mas Achas que é tempo suficiente?"
"É só o tempo de avisar a Megumi e a Misao, para que eles possam fazer planos para viajar." – ela concluiu.
"E não te importas de ser tudo assim tão de repente?" – ele insistiu
Ela respirou fundo e olhou-o fundo nos olhos: "As coisas boas são sempre bem-vindas… Quanto mais depressa melhor."
O ruivo chegou-a mais uma vez para perto de si e beijou-a prolongadamente. Dali a duas semanas ela ia ser a Senhora Himura, e o dojo ia dar uma festa como nunca antes tinha sido dada. Assim que os seus lábios se separaram o ruivo encostou a sua testa à dela e confessou: "Vão ser as duas semanas mais longas da minha vida, Kaoru."
A jovem sorriu. Era bom sentir-se amada daquela forma.
::::::::::::::::
Duas pessoas pararam em frente à porta do dojo. Para uma delas aquele local já lhe era familiar, mas para a outra, era a primeira vez que ali vinha.
"Tens a certeza de que queres fazer isto?" – ele perguntou à mulher ao seu lado. O tempo tinha certamente passado por ela… Estava mais velha, mas não menos bonita. Aliás, para ele ela seria sempre a mulher mais bonita do mundo.
Os seus lábios finos abriram-se num ténue sorriso: "Absoluta."
::::::::::::::::::
Quem os visse passar, ele com o braço por cima do ombro dela, a rirem à gargalhada, apercebia-se de imediato dos sentimentos que rodeavam aquele casal.
"Eu não me acredito que tu dizias isso ao teu pai!" – o Kenshin brincou com uma mecha de cabelo solto dela.
"Era só para o irritar." – ela confessou – "Eu sabia que ele queria ter tido um filho rapaz… eu senti isso várias vezes, porque ele preocupava-se com o futuro do dojo… Então a única forma de garantir o dojo era casar-me com alguem que ele achasse que pudesse tratar do assunto." – ela recordou as conversas que o pai costumava ter com ela em criança: "E eu, como não queria ter de depender de ninguém, dizia que não queria ter filhos."
O Kenshin tentou imaginar a Kaoru em tamanho pequeno a reclamar com o pai… Mas, depois foi invadido por uma dúvida que teve de tirar de imediato: "Ainda pensas assim?"
Ela parou de andar: "Não Kenshin." – respirou fundo – "Eu gostava muito de ter um filho teu."
O samurai sentiu uma felicidade enorme ao ouvir aquelas palavras tão sinceras. Um filho… Uma mistura dos dois… Ele nunca tinha pensado muito nisso antes… Mas tambem… a sua vida nunca lhe tinha dado essa possibilidade, mas agora… agora era tudo diferente… Além disso, Ela estava tão bonita naquele dia, aqueles lábios tão carnudos, a pele tão suave… Não era assim que ela era todos os dias? Ele pensou. Não, não… hoje é especial. Falar da possibilidade de terem um futuro bonito e feliz pela frente enchia-o de vontade de irem de imediato ao sacerdote e casarem já.
"Desculpem!" – um jovem de óculos aproximou-se com um objeto preto na mão – "Acham que lhes posso tirar uma fotografia?"
"Fotografia?" – a Kaoru lembrou-se da única fotografia que tinha… Eles todos juntos após a primeira viagem de comboio que tinham feito. "Mas… nós não trazemos dinheiro connosco." – ela respondeu com pena de não puder guardar aquele momento.
O jovem sorriu: "Eu não lhe pedi dinheiro, pois não?" – passou a explicar-se: "Estou a aprender a funcionar com a máquina, e por isso peço a algumas pessoas que sejam minhas cobaias. As fotografias serão oferta, é claro."
A Kaoru olhou para o Kenshin. "Se é assim, então, pode tirar!" – respondeu entusiasmada.
O Jovem pediu para se posicionarem e, passados alguns segundos… voilá! Sem se aperceber como é que podia ser tão rápido a Kaoru pensou de inicio que fosse tudo mentira, mas, quando o rapaz lhe entregou o papel para a mão os seus olhos puderam verificar a verdade: "Está linda." – exclamou.
"Obrigada." – o jovem coçou a cabeça – "Mas está longe de ser profissional… ainda Estou só a aprender."
"Acho que vais ter um ótimo futuro como fotógrafo." – o Kenshin olhou para a fotografia na mão da sua namorada.
O jovem mais uma vez desvalorizou: "Os modelos ajudaram." – depois pegou de novo no equipamento e informou onde o poderiam encontrar caso quisessem tirar mais. Eles agradeceram e começaram a caminhar para o dojo.
"Simpático o rapaz." – a Kaoru olhou mais uma vez para a fotografia.
"Hum..hum." – ele respondeu.
"Kenshin, o que tens para mim em casa?" – ela recordou a conversa de há pouco.
Ele fez um ar misterioso: "Surpresa."
Ela fez ar de amuada, mas depressa a sua expressão mudou. O Yahiko estava cá fora, a uns metros de distância da porta do dojo. Como é que ele ia agir ao vê-los assim a caminharem agarrados?
Assim que os avistou ele começou a correr na sua direção.
"O que se passa Yahiko?" – o Kenshin notou de imediato que algo estava errado a contar pela forma como o Yahiko os olhou.
"Está tudo bem no dojo?" – a Kaoru perguntou pousando a mão no ombro do seu aluno.
Ele ficou imóvel a olhá-la. Ele queria dizer algo, mas ao mesmo tempo não queria dizê-lo pois sabia que ia destruir a felicidade da sua instrutora. "Está uma pessoa no dojo."
"Vamos." – o Kenshin interpretou isso como um sinal de perigo e começou a andar apressadamente para casa, seguido pelos outros dois.
O que é que pode ter acontecido de errado? Parece que assumimos que a paz viria cedo demais…
Assim que entrou no dojo sentiu-se petrificar. Não podia ser. Estaria ele a ter visões? Era impossível! A mulher á sua frente olhou-o e sorriu. O que era aquilo? Alguma brincadeira?
Ainda incerto se estava a alucinar ou se a realidade era mesmo aquela, ele abriu a boca para pronunciar o nome daquela que estava na sua frente… Aquela que ele julgava morta há mais de dez anos atrás:
"Tomoe?"
:::::::::
Esta é a minha nova história... Espero que gostem.
Digam o que acham!
Estou ansiosa por saber.
Jou-chan
