Sinopse: Uma Sexta-feira normal, numa cidade pequena, num colégio sem graça. Uma garota pouco convencional e com gostos duvidosos, se encontra terrivelmente entediada, tédio esse que não duraria muito...
Classificação: +18
Disclaimer:Os nomes dos personagens foram emprestados por pessoas que eu conheço( e eu provalmente inventarei algumas também)((Elas estão a par da situação, e concordaram!)), as descrições foram feitas por mim e não tem nada a ver com a realidade, assim como o conteúdo da fic.
P.S:Nessa fic você poderá encontrar de tudo...Eu aviso que tem Yaoi(BoyxBoy), Yuri(GirlxGirl), Sexo, Violencia, Mafiosos, metamorfose(algo estranho mas ficou legal.), Romance, Amizade, etc.
P.S.S:Essa fic foi feita por mim!Não estou ganhando nada com isso!
Uma Sexta-feira normal, numa cidade pequena, num colégio sem graça. Aqui me encontro, esperando o pobre momento em que começará a Educação Física.
Sou Cristina Benedetti, tenho 15 anos, 1,80m de altura, pois é, acima da média das garotas, mas fazer o que, cabelos loiros escuro e olhos verdes/azuis, dependendo do dia, estatura mediana. Carinhosa, criativa, avoada, tenho notas boas, apesar de ser preguiçosa. Estou no 2º ano do Segundo Grau. Sou chamada de Cris, por conhecidos próximos e amigos,Detty em ocasiões especiais, e Benedetti é o jeito respeitoso quando só me conhece de vista.
Como dizia antes... Estou olhando pra parede enquanto minhas 3 únicas amigas, não se incomodem só tenho 3 mesmo, querendo saber algo que nem me incomodei em escutar. Até que algo prende minha atenção:
-... e seu namorado não vai gostar! – Fala Luana.
- Espera um momento!QUE namorado? – Pergunto perplexa
- HÁ!Agora escutou né Cris? – Alfineta Amanda, a quem mandei meu olhar Glacial.
Às vezes me pergunto o que fiz pra merecer isso... "Calma Cris, que Deus me dê paciência...", olho para elas, que ainda me encaravam com expectativa...
- O que vocês estavam falando? – Pergunto quase indiferente
- Bem tem 2 guris, não chamo de gatos porque já vi melhores, querendo fica contigo... Mas como tu nunca fica com ninguém da escola, nós... –Luana começou
- Nós não, VOCÊ! – Cortou Rafaela
- Bem... Achamos que você estava namorando alguém de outra escola...ou mais velho. – Continuou ignorando completamente o comentário
Luana é uma garota bonita,1,64m de altura, olhos azuis picina e cabelos de um louro-canario, inteligente, extremamente criativa, e muito geniosa. É conhecida como Lu.
Amanda é o equilíbrio do grupo, 1,67m de altura, de cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor, geniosa, bonita, sensível, pouco estudiosa, mas divertida. Chamo ela, de Amy.(isso é exclusividade minha!)
Rafaela não é muito diferente de Amanda, mas não deixa de ter seus problemas, é muito namoradeira, não existe um único homem(ou que ela tenha considerado homem), abaixo da faixa dos 20 e acima dos 11, que ela não tenha ficado pelo menos uma vez. É Rafa, para qualquer um.
- Eu... – Comecei, mas logo fui cortada pelo barulho da porta da sala de matemática, que recentemente foi consertada, depois de ter sido arrancada das dobradiças, e que, provavelmente, foi danificada novamente.
Olhe pra porta já sabendo quem poderia ser "Cara... Nem um pouco discretos...Grita mais que a no Japão ainda não ouviram!", lá estavam, brigando feito gatos de rua, Nélson e Douglas.
Nélson é um baita loiro de cabelos espetados, olhos verdes, inteligente, esforçado, mas pouco competente, o "baita" de antes é porque é bonito, já que tem 1,65m então tem o tamanho de uma mulher normal...Estuda no 1º ano.
O apelidamos de Nelsinho, ou se preferir Marca Diabo – M-D.(nem pergunte de onde tiramos isso porque nem nós sabemos)
Douglas é um cara muito gato, de 1,79m de altura, moreno, olhos castanhos, carinhoso e interessado(em assuntos que não tenham nada a ver com si).Nem um pouco estudioso, acho que por pouco não roda por falta,ele estuda no 3º ano. Chamamos ele de Jack.
Esses dois são meus futuros "ficantes", como a pouco declarará Luana.
- CRISTINA – Falaram, lê-se gritaram, os dois
- Ô seus PEDAÇOS DE MERDA, FIQUEM QUIETOS QUE EU QUERO ESTUDAR! – Gritei fora de mim, coisa que já nem surpreende meus professores."Também, depois de dois anos..."
- Perdão, Senhor! – Falam novamente juntos, batendo continência.
É eles, e muitos outros, me chamam assim... – Agora...O que vocês querem? – Perguntei com certa simpatia, o que fez eles que isso, normalmente, quer dizer que a coisa vai ficar preta pro lado deles
-Bem... – Começou o Nélson.
-Queríamos saber se é verdade... – Continuou Jack
-Que você tem um namorado? – Falaram em uníssono
"Cara...Odeio quando fazem isso!" Penso contrariada, com uma expressão de poucos amigos.
- Não! – Respondo num tom tão certo que não deixaria duvidas nem pra próxima geração.
- Então...Fica comigo? – Eles falam em uníssono, novamente...Ah não...Me irritei agora!
-Querem fazer o pequeno favor...DE PARAR DE FALAR JUNTOS? – Pergunto contrariada, não só por causa da pergunta, mas porque eles começaram a discutir e falar as mesmas coisas, juntos.(n.a:LOL)
- Mas... – Novamente os dois
-CALEM A BOCA, IMBECIS! – Wow, dessa vez não fui eu quem gritou, foi Amy, já que meu repertório não inclui 'imbecis'.
- Então Cris...com quem? – perguntou rafa, na maior cara-de-pau, como quem diz escolhe um que o outro é meu.
-Pode ser depois? – tentei me safar...o que falhou miseravelmente
-NÃO! – Gritaram todos na sala"Cara...Até a professora ficou interessada?"
-Certo, não tenho escolha...os dois tem dois períodos de Educação Física e eu tenho um em conjunto, então...Os dois! – Falo satisfeita pela decisão.
Varias expressões incrédulas viram para mim ao mesmo tempo, enquanto eu olhava pra minhas unhas com aparente interesse.
- OS DOIS?
-O QUE? – Grita Rafa – Você não ia deixar um pra mim? – ela fala no meu ouvido, como quem conta um segredo, encaro-a com - falsa – incredulidade, pronta para retrucar quando sou interrompida – novamente."Porra, ninguém me deixa fala nessa merda!"
- Isso não vai dar rolo? – Pergunta Amy, dividida entre contrariada, perplexa e feliz, com a criatividade do que eu pensei, "Só ela pra me entender, sem ter de explicar!" Penso sorrindo internamente.
Os dois, a pouco mencionados, tentavam olhar um para o outro e para mim ao mesmo tempo, ficando vesgos no processo, os dois puxaram ar para retrucar, mas gelaram pelo olhar glacial e desafiante lançado por mim.
- Quando, então? – pergunta Nélson derrotado, sendo assentido por um Jack cabisbaixo.
- No Período conjunto de Ed.Física com o M-D!E na aula de recuperação da noite com o Jack! – falo mostrando um sorriso satisfeito, sorriso que aumentou quando tive uma idéia diabólica, lanço um olhar safado para jack, o qual assentiu e retribuiu como se entendesse o que eu estava imaginando – o que eu duvido.
TRIIIIIIIMMMMMM (tentativa fail de sineta do almoço)
- VEM DETTY! – Chamam os garotos da minha gangue – turma se preferir.
-JÁ VÔ SEUS BASTARDOS – grito de volta, recebendo vários acenos positivos e alguns abanos mostrando a comida.
Corro para a arvore onde se encontram os brutamontes os quais "comando"
- E ai! – cumprimento sem emoção, me sentando ao lado de um dos garotos.
- Tem sanduíche, bolo, refri e pastel! – Luly responde sem eu nem ter perguntado.
Lucas Dresch ou simplesmente Luly, Ruivo com cabelos compridos até o meio das costas, de 1,87m de altura,beleza até onde a vista alcança e provavelmente até depois dela, nem perguntem eu não vi, ele é a perfeição em pessoa, se não fosse o comportamento violento e o vocabulario sujo nos momentos de pressão. Estuda no 3º ano.
-O que houve com o cara de ontem? – Pergunto aparentemente desinteressada.
- Só posso dizer que ele não volta tão cedo pra escola...E que eu não posso mais me meter em encrenca! – Responde Vini, um tanto receoso na ultima parte.
Vinicius,meu primo, que estuda na minha turma,de 1,69m de altura, Cabelo castanho chocolate repicado até os ombros, foi reconhecido como androgino quando ainda tinha 6 anos, mas eu nunca comentei sobre isso por consideração, é tímido quando está perto de mim, a mente mais afiada que uma faca, e o corpo agil fizeram dele o 2º melhor lutador da gangue.
- Ah!Qual é? Agora vão te expulsa por fazer o que sempre fez?Vão te roda? –Falo/pergunto em um tom tão bravo, que todos me olharam com apreensão."Acho incrível que ninguém fez queixa na policia ainda, depois de tudo que fizemos nessa escola."Penso contrariada,ficando vermelha de raiva.(Na:Brigas de gangue, ocasionais, e reajustes no comportamento de alguns babacas)
O resto do almoço passou num silencio pesado... até alguém se engasgar, e os outros rirem, descontraindo o clima, além de mais uma garota apaixonada, que saiu de coração partido, chorando após ser rejeitada."isso que dá não conhecer as pessoas antes de gostar"Penso balançando a cabeça em negação,enquanto outros faziam o mesmo.
TRIIIIIIIMMMMMM (outra tentativa fail de sineta)
- MISTER CRIIIIIIIS! – Dou um passo para o lado para desviar de um maníaco retardado, que adora me abraçar. Eu sei, deveria ser Miss...Mas ele é louco não posso fazer nada.
-MISTER MATHEUS! – Grito animada, apesar do desvio critico ocorrido há segundos atrás. Batemos as mãos como já estava acostumada a fazer com mesmo.
- Hoje tu jogas no meu time! – M-M, como o chamo em pensamento, fala não vou comentar sobre ele...Talvez em outro momento.
- Qual é o time?Quem é o time adversário? – Pergunto curiosa, pois normalmente não o deixam escolher os times.
-Nosso time é: Jack, eu, tu, Márcio e Vini. Os adversários são: Luly, Nelson, Alan, Bruno e Paulo.- Fala em expectativa, de que eu vá aceitar, claro, e meio receoso.
- Ta...Mas não vou demora muito...E acho que o Nelsinho e o jack também não vão jogar por muito tempo. – Falo com a esperança de que ele não pergunte porquê...Esperança vã.
- Por que? – Pergunta o bruninho, chegando ao exato momento da conversa.
-Sexto sentido, intuição, previsão, sei lá! – Falo sem paciência, já esmurrando a parede muito próxima ao rosto dele.
- Ui...Tá perigosa hein? – Fala M-M e..."Caralho o lado bicha aflorou!" Penso exasperada.Sério não perguntem.
-CHEGA DE CONVERSA, E VAMO JOGA SUAS DESGRAÇA! – Grita Luly impaciente – juro que ele também tava apavorado com o rumo dos acontecimentos.
40 minutos depois...
-Chega!Não agüento mais! – Falo, sem dó de chutar a bola na cara do Vini.-Vocês são uns molengas!Eu vô da o fora! – Falo sem emoção, mas piscando pro Nélson e – imperceptivelmente – pro Jack.
Vou para uma arvore alta e antiga perto do muro que delimita o colégio,chegando lá me escoro no muro e espero alguém chegar. Menos de um minuto depois chega o M-D, com uma cara,pra lá , de retardada e sem-graça.
-Tá vamos logo com isso! – Falo sem emoção, mas com um sorriso malicioso nos lábios.
Seguro seus ombros e o puxo pra perto, deslizo delicadamente minhas mãos para sua nuca e colo meus lábios aos dele – sorrio internamente, quando sinto ele estremecer – ele tenta por suas mãos em minha cintura...mas eu o largo – sem quebrar o beijo – seguro suas mãos e as puxo para meu pescoço, as entrelaço ali dando a entender que não quero que soltem-se, minhas mãos deslizam suavemente pelos braços, ombros e costas, até chegar na curvatura da cintura ( apesar de ser homem, ele é esguio e adoro isso!) apalpo ali com vontade,antes de o puxar para nossos corpos se tocam, ele estremece mais uma vez, e quando peço passagem com minha língua, ele entrelaça com vontade – uma que eu não sabia que este possuía – meu pescoço e enterra os dedos no meu cabelo, antes de abrir passagem e intensificar o beijo de modo alucinante.
Quebro o beijo quando o ar lhe escapa completamente, mas não me afasto, somente nossos rostos. Olho para ele e sorrio. Ele estava com o rosto vermelho, lábios inchados, olhos semi-cerrados, e expressão sonhadora.
Desço minhas mãos por seu quadril, até chegar ao traseiro, o vejo mordendo o lábio inferior ao tocar ali, seguro-o com força, enquanto uma das mãos desce até a coxa, puxando-a para meu quadril, encaixando-a ali. Ele entende a deixa, e encaixa a outra sem muitos problemas.
-Cris... – Murmura sonhador, em meio a um gemido, ao passo que o prenso na parede.
Volto a beijá-lo sem esperar muito consentimento, mas apenas aprofundando quando sou puxada pelos braços em meu pescoço, e mãos em minha nuca. Nossas línguas dançavam uma "valsa erótica" em nossas bocas, enquanto eu sequer tentava parar minhas mãos que bailavam de igual modo no corpo dele.
- Nhnh... -O leve gemido ressonou em meus lábios, os quais afastei para fita-lo.
-M-D... – murmurei em seu ouvido, de modo que minha respiração quente e –ainda- compassada batesse em sua orelha, provocando outro gemido. Eu agora apalpava seu traseiro de forma impudica e beijava seu pescoço deixando marcas.
Sinto-o olhar por sobre meu ombro e ficar tenso, sorrio maliciosamente, sabendo o que ele viu.
- Jack... – murmura exasperado, confirmando o obvio,enquanto tentava se soltar de mim em desespero, tentativas vãs devo dizer. Olho por sobre o ombro, sorrindo maliciosa, enquanto apalpava com vontade os montes perfeitos que estão em minhas mãos, provocando um gemido involuntário e um corado fortíssimo por parte de Nélson.
Douglas/Jack Pov's
-Chega!Não agüento mais! – Fala Cris, chutando sem dó a bola - que bateu na cara do Vini.– Vocês são uns molengas!Eu vou dar o fora! – Fala ela enquanto piscava "Acho que é a minha deixa."Penso antes que eu possa segui-la, Nelsinho sai correndo na minha frente." Então ta...acho que vou ver o que vai acontecer!"Penso sorrindo minimamente.
Chego à árvore milenar, a qual é o local favorito de qualquer casal de ficates, principalmente por ser longe do campo e da escola. Ouço algo como "Então vamos logo com isso!" e alguns gemidos ao chegar ali.E quando circulo a árvore para chegar no muro...Sou presenteado com a cena mais constrangedora, para qualquer garoto, que eu já vi.
Nelson estava prensado na parede, com as pernas em volta do quadril dela, enquanto ela apalpava e beijava-o sem pudor algum.
- M-D – murmura ela em seu ouvido, para logo depois chupar seu pescoço, (deixando marcas que demorariam a sair) fazendo um gemido escapar dos lábios dele.
Quando ele me viu, e acho que ela me percebeu também, ele começou a se remexer tentando se soltar, " tentativas vãs " penso vendo ela agarra-lo com mais vontade,após mandar-me um sorriso malicioso, provocando um gemido e corado fortíssimo nele.
-Ora, ora, ora...Se não temos um enxerido aqui? – Fala ela lascivamente enquanto lambia o lóbulo da orelha dele, sem nunca deixar de me olhar.
-Foi pra ver isso que você me chamou? – Pergunto tentando parecer enojado para não demonstrar a excitação que sentia com a cena."PQP não sei qual dos dois ta mais excitante..."
- Não...foi pra participar que eu te chamei aqui! – Fala ela sem nem um pingo de vergonha na cara. – E pelo que vejo...Tu ta bem animadinho com a idéia! – Fico vermelho com a afirmação, mais que certa, dela.
Olho por um momento para o chão antes de levantar o olhar com determinação.
-O que você planeja que eu faça? – pergunto tentando não parecer tão interessado na idéia.
- Vem aqui que eu te mostro. – Engulo seco, e ela olha pela primeira vez, desde que começou a conversa, para Nelson. Fico vermelho, entendendo o que ela queria. Vou andando até quase encostar-me nela, e olho para o loiro desesperado em seus braços.
Desespero esse, já não proveniente da vergonha, mas sim da necessidade de mais contato (e pelo que vejo ele já estava esquecido de quem era!). Enquanto ele, inutilmente, tentava colar seus lábios aos dela, puxando- a pela nuca, a vejo sorrir, mas não cedendo aos explícitos pedidos. Ela olha pra mim, e levanta a cabeça para sussurrar em meu ouvido.
- Segura ele pra mim? – meu coração falhou uma batida, ao ouvi-la, praticamente, entregando ele pra mim como se não se importasse. "Bem... Duvido que se importe mesmo." Penso, enquanto imaginava como ia pega-lo, sem ela ter de solta-lo no chão. Problema meu respondido por ela.
- Segura ele pelo quadril, enquanto eu passo por baixo, e quando eu sair, o resto é com vocês! – Sussurra ela sorrindo, antes de dar-me um beijo e se virar, esperando-me fazer o movimento.(Na.:Pelo menos ela pagou o beijo dele...)
Minhas mãos passam rente ao seu braço, até chegar às mãos dela, que ainda o seguravam, colo meu corpo ao dela, a fim de substituí-la quando fosse tira suas mãos dele, passa as mãos dele por sobre os próprios ombros, fazendo com que se agarrassem em mim.E depois em menos de 5 segundos, éramos só eu, ele, agarrados, e ela sorrido para a cena.
Narradora Pov's
- Com licença... Que eu tenho Literatura agora! – Fala Cris, enquanto os dois olham para ela incrédulos, e sem-jeito.
-mas... – começou Jack. Sendo interrompido por um par de lábios famintos e os braços que o seguravam, agora o puxavam para perto,tentando fundi-lo ao corpo a sua frente.
-Juízo Garotos!E não se preocupem... Eu cubro a falta das próximas matérias. – Falou Cris, já saindo de cena.(Na.: como ela vai fazer isso sendo de anos diferentes, ninguem sabe)
- Nhnh... – Arqueja Nelson, ao ser apertado contra a parede por um corpo ligeiramente menor, enquanto o de antes mal se encostava a ele. Estreitou suas pernas ao redor do quadril, mais estreito que o anterior, fazendo com que colasse ao seu, provocando um gemido alto e pouco contido, mãos agora maiores e mais firmes, lhe apalpavam tentando fundir-se a si.E os lábios, tão pouco desinibidos quanto os últimos, agora lhe marcavam o pescoço, ombros, e orelhas."Esse vai ser um longo dia..." pensou enquanto os botões de sua camisa eram praticamente arrancados, afim de deixa-lo exposto.
Na Sala de Literatura:Cris Pov's
- E então?Como foi? – Pergunta Rafa, ainda um pouco ressentida, mas muito interessada no assunto.
- Mais ou menos... Foi interessante! – Falo sorrindo.
- Interessante? – exclama Amy, incrédula. – Como assim? – Perguntou tentando conseguir informação. Apesar de já ter uma idéia do que aconteceu.
-Talvez eles ainda estejam lá...? – Pergunto com – falsa – inocência. Lu e Rafa arregalam os olhos(aposto que pensaram que eu nocauteei eles) enquanto Amy balança a cabeça em negação.
-É o mesmo que tu fizeste com o Vini e Luly? – pergunta Amanda já sabendo de parte da historia.(Lu e Rafa não entendiam nada e estavam boiando).
- Em parte...Com o luly foi mais difícil porque ele é teimoso...e dessa vez foi mais rápido, os dois aceitaram de primeira.E começaram a se agarrar antes que eu saísse! –Falo/murmuro tentando parecer indignada, mas sem conseguir esconder a satisfação e felicidade de ter visto aquela cena.
- Foi um ótimo fanservice, pra você, não é? – Pergunta Amy, com displicência. É ótimo que ela saiba dos meus fetiches. Sorrio pra ela, a fim de confirmar a pergunta.
Em outro lugar...Na Pov's:
-Hei! – Exclama um moreno do 2º ano, ao ser jogado na mesa de professor de uma sala há muito abandonada por um ruivo do 3º ano, logo sendo beijado pelo mesmo. Tentava, inutilmente, se soltar do aperto,mas o ruivo era maior e mais forte.
-Ahh! Qual é? – Pergunta o ruivo, ao perceber que não chegaria a lugar nenhum assim. – Você sabe como foi difícil me segurar...pra não fazer isso na frente da detty...Então me deixa, Vini!
-Luly... E se chegar alguém?E tu sabe que ela sempre chega quando estamos fazendo isso, mesmo na minha casa...Parece ter um radar...só nos safamos por pouco! – Responde Vinicius, ofegante e preocupado.
-Não!Dessa vez nem isso me impede!Mesmo que ela surja do chão eu não paro! – Retruca o ruivo, com determinação, recompensado com um suspiro desejoso por parte do moreno.
Voltando a beijá-lo, agora o maior aproveitava para prensá-lo na mesa, e tentava desesperadamente abrir a blusa do moreno, que agora parecia ter o dobro de botões. Desistindo de ser gentil, arrancou a camisa do outro de modo selvagem, quase a rasgando em duas, para completar foi presenteado com um gemido gutural por parte do atacado. Partiu o beijo, para logo depois, beijar o lóbulo da orelha, que estava muito vermelha.
- Alguém esta falando de você! – sussurra na orelha atacada, fazendo a respiração quente e descompassada batesse nela, provocando o estremecimento do corpo menor.E assim se afastando para fita-lo.
-Você também! – Retruca, vendo a orelha do outro quase em fogo de tão vermelha.-Pensou a mesma coisa que eu...?- Pergunta vendo a face séria do ruivo.
-Detty! – Falaram em uníssono, olhando-se de forma perplexa.
- Porra! Nem longe ela nos deixa em paz! – Fala Luly se irritando.
-Bem... Ela que nos juntou...mesmo sem saber...e...de tempos em tempos ela me pergunta se nos acertamos. – Responde Vini, compreensivo, e pateticamente inocente.
- Então ta... Deixo assim, por enquanto... Agora, onde estávamos? – Pergunta o maior, sorrindo malicioso.
- Hum... Aqui! – Responde, quase, presunçoso o moreno, puxando o maior para seus lábios, o beijando profundamente.
O moreno tentou tirar a blusa do maior, sem deixar de beijá-lo,batalha inglória, e começou a esfregar de forma desavergonhada o quadril no outro. Provocando um gemido alto de ambas as partes, qaundo o moreno soltou seus lábios do outro para respirar, foi atacado no pescoço por lábios sedentos e curiosos, como se nunca tivessem sentido seu gosto, lábios estes que trilhavam um caminho de fogo em sua pele. Quando chego no mamilo, o ruivo parou, como se pensando o que fazer, para logo depois lambe-lo longamente, adorando as mãos se aferrando em suas costas devido ao prazer. Sorrindo satisfeito, beijou o local, logo depois cerrando seus lábios sobre o bico túrgido, chupando-o, recebendo um gemido e arquear de costas em resposta.
As mãos, até agora aferradas nos quadris cheios, quase femininos, se ocuparam de se desfazer das calças do moreno, que de tão concentrado nas sensações nem reparou, até que se encontrava sentado só de boxer sobre a mesa, sendo observado de forma faminta pelo ruivo, que se afastou para ter uma visão melhor do corpo daquele que tanto amava.
-Perfeito... – Falo o maior deliciado, enquanto lambia os lábios de forma lasciva. Sorrindo ao ver que não era o único a estar num estado de excitação, quase, irreversível.
-Vem... – Chamou o menor, abrindo as pernas para acomodar o corpo maior sem maiores problemas, além das roupas que ainda estavam vestindo.A cena não podia ser melhor para o maior, O menor estava sentado de pernas abertas, apoiado nos braços jogando a cabeça pra trás enquanto gemia de exasperação pela demora, numa imagem perfeita de abandono, fazendo seu membro já doloroso pulsar, na prisão que eram suas roupas.
Antes de se colar ao corpo a sua frente, o ruivo voltou-se para a porta, que só agora lembrou de não ter trancado, tampouco fechado. Arregalando os olhos ao avistar Cristina, parada no batente da porta com um sorriso.
