Personagens, animais, lugares e objetos pertencem à Tia Jo e aos Irmãos Warner! Não são meus.
(Só as palavras difíceis, pensamentos profundos e cenas picantes são da minha cabeça!)
Música de autoria da (diva) Celine Dion, que eu ouvi maravilhosamente com o Glee!
TAKING CHANCES
CAPÍTULO I
Don't know much about your life
Don't know much about your world but
Ela sabia que ele tinha uma vida completamente diferente da dela. Seu modo de ser, suas vontades, seus cabelos loiros, a forma como levava seus estudos, suas ambições, seus medos (se é que tinha algum), seu sangue puro. Ela sabia que ele vivia num mundo quase oposto ao seu. Sua casa, seus amigos, sua frieza, suas histórias preferidas, suas viagens, seus milhões, seu pai. Tudo aquilo que lhe era estranho, desconhecido e que fazia com que ele fosse tão diferente dela. Tão fora de sua realidade.
Mas uma dupla na aula de Astronomia no dia em que sua amiga resolve ter uma reação alérgica à explosivins pode mudar um pouco a perspectiva das coisas.
- Sabe Malfoy – disse a ruiva sorrindo enquanto tomava sua cerveja amanteigada no 3 vassouras – Até que foi divertido o dia de hoje... – hesitou não querendo expor seus pensamentos tão claramente.
- E... – perguntou o loiro percebendo que havia mais alguma coisa que ela queria dizer. Agora olhava para ela com certa ansiedade.
Ela o encarou meio timidamente e tentou parecer o mais natural possível quando disse – eu acho que você não é tão má pessoa depois que se conhece.
O loiro deu um sorriso sincero e olhou diretamente para aqueles olhos azuis brilhantes.
- Talvez... – disse num sorriso divertido e aproximou seu rosto do dela – eu seja até uma boa pessoa?
O coração de Rose deu um pulo. A proximidade dos rostos a deixava nervosa e seu pensamento não seguia o fluxo normal. Sem contar que aquele sorriso era encantador.
- É... – respondeu ela sorrindo meio bobamente – talvez seja. – concluiu num sussurro, muito próximo à boca de Scorpius.
O loiro beijou-lhe os lábios gentilmente. Ela retribuiu. Foi um beijo calmo, apreciado. Era preciso conhecer todos os cantos, sentir todas as partes, descobrir todo o gosto, mas devagar, aproveitando cada segundo, deixando estar cada momento.
Don't want to be alone tonight
On this planet they call earth.
E mesmo indo contra todos os princípios e mesmo fugindo de qualquer lógica ou conselho, eles começaram a se encontrar. Não mais como conhecidos, nem tão somente como amigos, mas como amantes, como dois adolescentes apaixonados.
E era essa paixão que a movia até ali naquela noite.
Passaram as férias inteiras sem se ver, só conversavam por cartas. Mas ela não queria mais ter um relacionamento com uma vae bicuda, de penas, com garras e olhos escuros. Ela queria um sonserino de cabelos loiros, olhos cinzas, pele macia, mãos frias e beijos absolutamente envolventes.
Andava pelos corredores rapidamente, com medo de que alguém a visse, mas também com medo de aumentar o tempo em que não se viam. Quando chegou à sala ele já estava lá, seu cavalheirismo jamais permitiria que ela ficasse esperando.
Mal fechou a porta seus lábios já estavam selados. Um beijo intenso, ardente, para matar a saudade.
- Não podia esperar até amanhã? – disse Scorpius quando se separaram.
- Amanhã eu ia ter que assistir duas aulas de runas antigas, uma de história da magia, três de transfiguração e esperar todo o jantar até que eu pudesse fazer isso – e o beijou novamente. -É muito tempo não acha?
- Nós ainda poderíamos nos encontrar na hora do almoço. – ponderou ele.
- verdade... Bom, se você consegue controlar a vontade de me ver por mais um dia – disse dando de ombros – acho que já vou indo embora.
Virou as costas e começou a andar em direção à porta. Não deu dois passos e o loiro já tinha a abraçado pelas costas e sussurrava em seu ouvido.
-Fica... – Rose estremeceu com aquela voz tão suave e desejosa. Ele apertou mais o abraço e encostou a cabeça em seu ombro.
Ficaram assim em silêncio por um tempo. Ela sentia o calor dos braços dele a envolvendo e a sua respiração tão próxima. Ele sentia o cheiro daqueles cabelos ruivos e a maciez daquela pele. Aquele pescoço tão a mostra para ele, aquele corpo tão próximo do dele. Era uma sensação maravilhosa. De repente algo parecia estranho. Aquilo era ótimo, mas ele queria mais, e, talvez, não conseguisse esperar por isso.
Rose sentiu um arrepio por todo o seu corpo quando Scorpius começou a beijar seu pescoço. Sua língua brincava por todo o espaço entre a base do pescoço até sua orelha.
- Scor... – chamou ela num sussurro relutante, como se ao mesmo quisesse aquilo e pensasse que era melhor ir com calma.
- Rose...- disse ele com a mesma suavidade, mas com uma nota a mais de desejo.
Ela esqueceu completamente o que quer que fosse que iria dizer antes. Virou-se para ele e encarou aqueles olhos acinzentados completamente apaixonados pelos azuis que o retribuíam. O que diziam seus pais, o que fazia seus mundos tão diferentes, não era importante, não fazia diferença. Tão pouco importava que todos fossem contra. Ela só queria estar ali naquele momento. Ela só queria estar com ele aquela noite. Nesse mundo tão complexo e confuso, só importava estar naqueles braços.
Beijaram-se novamente , agora com uma certeza do que queriam, com o medo e a insegurança esquecidos. Ele a beijava ansiosamente, deixando seu desejo extravasar se através das bocas unidas, e ela retribuía da mesma forma. As línguas se encontravam, os lábios se sugavam, se apertavam um contra o outro. Rose deixou uma das mãos apoiada no tórax do rapaz e subiu a outra pelo pescoço dele até a nuca, puxando levemente seus cabelos. Ao sentir o toque da garota, Scorpius puxou-a mais para perto com as mãos em torno de sua cintura.
Quando a mão de Scorpius subiu até a base do seio da ruiva, eles pararam por um momento e se olharam, ofegantes, como se perguntassem um ao outro se poderiam continuar. Rose sabia onde aquilo iria parar, mas, olhando para aqueles olhos que a desejavam, ela percebeu. Ela também desejava aquilo, a dias que só pensava em seus beijos, seus braços, seu cheiro. Ela queria aquele calor para ela, queria ele todo para ela, queria ser só dele. E ele também queria do mesmo jeito. Por fim, Rose puxou-o pela nuca e recomeçou o beijo.
O beijo intensificou-se. Sem descolar os lábios, Scorpius puxou Rose para perto de um sofá que havia no canto da sala. Sentou-se e trouxe-a para seu colo, ela colocou as pernas uma de cada lado dele, e passou os braços entorno de seu pescoço. Ele apoiava suas costas e a puxava para mais perto de si. Rose achou que aquelas roupas já começavam a incomodar e era hora de se livrar delas. Desceu a boca para o pescoço dele e delicadamente abria os botões de sua camisa. Era a vez dela faze-lo tremer e ela sentiu ele arrepiar-se quando passou a língua pela sua orelha. Terminou de tirar a camisa dele e passou as unhas pela parte do corpo recém desnuda, enquanto mordia o lábio inferior do rapaz. Este apertou as coxas da ruiva, pressionando as mais contra suas pernas. Scorpius encontrou novamente os lábios dela e começou a levantar a blusa da garota. A sensação daquelas mãos geladas em contato com a sua pele fez Rose suspirar audivelmente contra os lábios dele, que gostou da reação e continuou o toque.
Terminando de tirar a blusa dela, ele deliciou-se com a visão daqueles seios, tão delicados, cobertos de sardas. Começou a beijar seu colo enquanto tirava-lhe o sutiã. Desceu a boca e continuou a beijá-la e aperta-la. A ruiva conseguia apenas gemer e suspirar no ouvido do loiro. Puxava agora com mais foça seus cabelo e arranhava suas costas, enquanto ele acariciava e beijava seus seios.
Os toques e apertos não eram mais tão gentis e suaves, eram agora ansiosos e cheios de desejo por mais. Scorpius voltou para a boca de Rose com uma fervorosidade nos beijos. Já chegava de preliminares. Ele já não aguentava mais para tê-la como sua; ela não aguentava mais para ser dele. Com destreza, Scorpius virou-se e deitou Rose no sofá, pondo seu corpo sobre o dela. Tirou-lhe a saia e ela ajudou-o a tirar a calça. Com calma o loiro fez seu caminho. Começou beijando o pescoço dela, desceu por seu colo, passou pelos seios, beijando toda área até aquele pequeno pedaço de pano. Rose estremeceu ao sentir Scorpius puxando sua última peça de roupa com a boca. Num movimento rápido ele se livrou da última coisa que os separava.
Ao se encararem assim, completamente nus, Rose enrubresceu levemente e Scorpuis achou que ela não poderia estar mais linda. Gentilmente ele se pos onde ambos queriam. Ele fazia movimentos ritmados, sentindo todo aquele corpo contra o seu. Ela tremia de excitação, finalmente o tinha, ali, dela. Abraçou-o e beijou-o apaixonadamente.
O coração dos dois batia aceleradamente, os corpos se chocava, se unindo um ao outro, o suor escorria pelos cabelos, pelas mãos unidas. Ela gemia no ouvido dele, ele suspirava em meio aos seus cabelos, eles suspiravam e gemiam contra os lábios um do outro. Olharam-se em meio ao turbilhão, um declarou para o outro "eu te amo", ao que o outro respondeu "Eu também" e estremeceram juntos ao chegarem, ao clímax.
Beijaram-se mais uma veze relaxaram seus corpos, exaustos. Ele apoiou a cabeça em seu colo e se deixou ficar, ouvindo o coração dela batendo forte, por ele. Ela acariciava seus cabelos, sentindo seu corpo contra o dela. Como era bom tê-lo ali, ela era a pessoa mais feliz do mundo.
Bom, espero que tenham gostado até aqui! É a primeira vez que escrevo e publico. A história ainda vai ter muitas reviravoltas. E talvez muitos erros de português, heheheh. Mas torço para que vocês continuem lendo até o final! Aceito comentários ^^D. Beijos e até o próximo capítulo!
