Lince Selvagem


Notas da autora: Essa história é baseada na minha personagem de uma mesa de RPG que jogo. Os outros personagens são criações de meus amigos e também jogadores


Prólogo

Guerra, sangue e pessoas caindo. Uma jovem elfa com seu florete tenta proteger uma criança, também élfica. "Lince, Lince! Deixe-me ir. Deixe-me agir", pedia a criança. Ela não lhe dava ouvidos e se colocava a sua frente, desvencilhando de qualquer um que tentasse tocar no pequeno Fel.

Seus outros companheiros também a ajudavam, tentando manter o máximo possível de distância os ditos inimigos. A criança tornava a pedir que Lince a deixasse agir, afinal sabia o que fazer. Ela continuava negando, calada e agindo rapidamente tentando derrubar todos aqueles que estavam em seu encalço.

Cada passo que dava, certificava-se que Fel estava protegido. A criança estava sempre próxima a ela tentando convencê-la de que podia fazer algo. "Você não entende Fel, eles querem o seu poder. Demonstre um pouco sequer que você será presa fácil" respondeu a jovem elfa a criança, voltando a lutar logo em seguida. Porém nesse momento de distração, alguém bem esperto a atacou por trás com uma lança. A elfa cai ferida no chão. Fel, o pequeno elfo, apoia sua cabeça em seu colo e grita pedindo por socorro. " Padre Boris, Leonel, ei vocês! Acudam a Lince!" implorava pela ajuda de seus companheiros. Arthur virou-se e deparou-se com a cena, ia recuando para se aproximar mais, quando foi impedido pelo sacerdote, que lhe dizia que era inútil.

Quando Boris e Leonel se aproximaram de Fel e Lince, a própria elfa erguia o florete impedindo que se aproximassem dela. Apenas repetia para cuidarem da criança, não deixar ela ser capturada, desfalecendo em seguida no colo de Fel. Boris e Leonel tentavam reanimá-la. Fel se levanta e conjura alguma magia para impedir deles se aproximarem do sacerdote e do bardo. Arthur, mais a frente, fazia a parte dele.

Enquanto tudo ocorria, Lince apenas vagava num mundo sombrio seguindo o rastro de uma luz. Alheia a tudo, apenas ouvindo uma voz que a chamava: "Emanuelle, Emanuelle..."