N/A: Aki está, a Segunda parte da série Felizes Para Sempre! Desculpa a demora, eu já tava c/ a história formada+ precisava passar pro papel! Aki tá o primeiro cap, os outros ainda estão sedo escritos+ vai demorar um pouco menos... Espero q gostem!

O CASAMENTO

Realmente, achei que, depois do casamento, podia enfrentar qualquer coisa. Mas fui exposto a outro desafio, muito maior, alguns meses atrás. Nove, para ser exato.

Bom, mas, primeiro, acho que vocês gostariam de saber como foi meu casamento. Foi simplesmente...fantástico. Mamãe conseguiu fazer com que eu parecesse menos desengonçado num terno e Fred e Jorge inventaram uma coisa bem interessante:

- Fred! Jorge!

- Diga, Roniquinho. – Eles disseram em coro.

- O que vocês vão aprontar? – Eu estava preocupado com o que eles iam fazer. Afinal, eles estavam indo na direção do jardim, já montado para o casamento.

- Nada, noivinho – Disse Fred. – é só uma surpresinha para você.

- Vê lá, hein?

- Calma – Acrescentou Jorge. – não vamos destruir nada. Nós prometemos.

Bom, uma promessa feita por Fred e Jorge é bem válida, já que eles quase nunca prometem alguma coisa.

Entrei em casa, procurando por Gina. Ela estava com as alianças, e a cerimônia já ia começar.

Encontrei-a ajudando mamãe com os quitutes da festa.

- Gina, onde estão as alianças?

- Estão com o Harry.

Harry estava sentado no sofá (que continuou no mesmo lugar antes de eu e Mione tentarmos movê-lo), conversando animadamente com Carlinhos.

- Vai ser bem divertido...

- É, vai ficar diferente...

- Ele vai achar hilário.

Parei atrás da cristaleira e fiquei escutando.

- E Fred e Jorge, onde estão?

- Já estão preparando tudo.

- E as bombinhas?

- Já colocamos no jardim, enquanto ele colocava o terno.

Bom, se você ouvir falar de bombinhas no jardim, no dia do seu casamento...é melhor começar a se preocupar.

- Hum, hum.

Os dois olharam para mim. Harry corou furiosamente, enquanto Carlinhos ficava mais branco do que papel. Devem ter se assustado com a minha presença, pensei, ou talvez simplesmente tivessem pensado que a Umbridge estava lá.

- R-Rony, tudo bem?

Foi a minha presença.

- Já se trocou, maninho?

- Eu não sou a noiva – falei, num tom que me parecia casual. – Então, sobre o que estavam conversando?

Claro, meu plano era pegá-los no flagra.

- Sobre se era verdade que...

- ...ver a noiva antes do casamento dá azar.

Droga, não deu certo. Eu esperava gagueira, olhares significativos e olhos arregalados. Não isso.

- Ah, bem...e vocês chegaram a uma conclusão?

- Ah...

Há! Agora sim.

- Bem...ainda não.

Bom, eles pensam rápido. Mas chega de espionagem. Faltavam apenas 15 minutos para a cerimônia e eu ainda não tinha pegado as alianças.

- Harry, onde estão as alianças?

- Ah, é. – Ele lembrou, parecendo aliviado com a mudança de assunto ( ou será que era porque não era a Umbridge que tinha pigarreado? Agora não sei...) – Estão comigo.

- E? – eu perguntei, estendendo a mão, esperando a caixinha.

- Ah, é. – Sinceramente, naquele dia o Harry tava muito tapado. – Peraí.

Harry revirou todos os bolsos do terno e da calça. Logo, ele começou a criar um ar desesperado que me contagiou. Quer dizer, onde estavam as alianças?

- Ai, Merlim...

- Harry, você está me asustando.

- Mas elas estavam comigo!

- E por acaso alianças criam asas?

- Devo ter enfiado em algum lugar.

- Nem quero saber onde...

- Ai, peraí! – Gritou Carlinhos, de repente. – Elas estão comigo. Você pediu para eu segurá-las enquanto você ia ao banheiro, lembra, Harry?

Olhei para Harry, incrédulo.

- Ah, é...O que foi? Podia haver o risco delas cairem na privada, né!

Bom, pelo menos ele não havia enfiado as alianças em nenhum lugar...inapropriado. Carlinhos me estendeu a caixinha e disse:

- Bom, Rony, é isso aí...boa sorte.

- Obrigado.

Meu irmão e olhou hesitante, e depois me abraçou e bagunçou meus cabelos com a mão.

- Estou orgulhoso de você, maninho!

- S-sério? – Tava um pouco difícil de respirar.

- Claro. Você é o segundo da nova geração Weasley a se casar!

E era mesmo. Pelo menos em alguma coisa eu era um dos primeiros.

- Nossa...valeu, Carlinhos.

- Meninos, está na hora.

Nataly, a nova namorada de Jorge, estava nos chamando. O sangue fugiu completamente do meu rosto e eu comecei a tremer.

- Vamos lá, Rony – o Harry me tranqüilizou, pondo a mão em meu ombro. – Vai dar tudo certo.

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Tan, tan, taran...tan, tan, taran...tan, tan, taran, tan, taran, tan, taran...

Aquela música tava me deixando apavorado. Era ela! Num vestido branco e reto, bordado e sem babadinhos, um rosto um pouco oculto pelo véu, Hermione se dirigia lentamente ao altar, no ritmo da marcha nupcial. Olhei para minha mãe, que chorava de felicidade. Para meu pai, que me dava constanstes tchauzinhos. Para o pai da Mione, que sorria para mim (o que significava que eu não teria problemas com o sogro). Fiquei apreciando o amor da minha vida caminhar lentamente até mim, e parar bem ao meu lado. Ouvi as últimas notas da marcha nupcial, e aí meu coração parou de vez. Olhei para Hermione e ela estava sorrindo. Branca, mas sorrindo. Não sei como as mulheres conseguem se manter elegantes quando estão nervosas. Eu, por exemplo, devia estar horrível, enquanto ela estava linda.

A cerimônia começou. Nós havíamos pedido ao juiz de paz para que ele não fizesse aquela cerimônia enorme. Só o essencial.

- Hermione Jane Granger, você aceita viver com esse homem na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

Virei a cabeça para ela instintivamente. Ela sorriu e disse:

- Aceito.

E juro, meu coração ficou 5 vezes mais leve. Me virei para o padre.

- Ronald Billius Weasley, você aceita viver...

Meu coração tava tão leve que eu acabei "viajando" e só voltei quando o juiz de paz falou "até que a morte os separe".

Senti Hermione fazer o mesmo movimento que eu, ao meu lado. Sorri e disse:

- Seria maluco de não aceitar.

O juiz sorriu.

- Coloquem as alianças.

Sorrindo bobamente, sem dizermos uma palavra, colocamos as alianças um no outro.

- Pode beijar a noiva.

- Olhei para seus olhos, sorrindo. Ela estava chorando, e isto me deixou preocupado. Mas estava sorrindo ao mesmo tempo! Respirei aliviado, e a beijei.

No momento em que nossos lábios se tocaram, uma seqüencia de explosões se iniciou no jardim, e eu me lembrei, com horror, da brincadeira que meus padrinhos haviam planejado para mim. Por um tempo, só conseguimos ver a fumaça, mas quando esta se dissipou, presenciamos o mais lindo show de fogos de artifícios Gemialidades Weasley que o mundo já viu, brilhando contra o céu escuro. E, no meio das estrelas coloridas, havia uma frase formada por faíscas brancas e douradas:

P A R A B É N S

R O N Y

E

H E R M I O N E

- Viu, Roniquinho, nós dissemos que não iríamos destruir o seu casamento! – disse Jorge, abraçando Nataly.

- Muito pelo contrário – acrescentou Fred, que estava abraçado à Angelina – nós melhoramos o seu casamento!

- É... – comentei vagamente, olhando para um ramo de rosas de estrelas vermelhas que se enroscava nos enfeites do casamento. – ficou muito melhor...

- Ficou lindo, meninos – Hermione dizia, feliz. – Eu realmente adorei, vocês tiveram uma idéia muito boa!

Então, Harry e Gina apareceram na nossa frente, sorrindo. Gina se atirou em Hermione imediatamente, mas Harry e abraçou, como um homem abraça outro, ou seja, ele esmigalhou meus ossos.

- Parabéns, Rony.

- Valeu, Harry.

Cara, de repente o casamento virou Reveillón. Todo mundo se abraçando, sorrindo e apreciando os fogos. E eu percebi, ao encontrar os olhos de Hermione, que eu seria muito feliz...e ela também.

N/A: Adorei escrever esse cap! Espero q vcs gostem tnto qto eu gostei!

Um bjo!

Naty