DisclaimerTwilight não me pertence, faço isso por diversão sem fins lucrativos. Se ele me pertencesse, eu estaria presa na cama por algemas enquanto o Edward... Bem, vocês entenderam.


N/A: Rá, eu mal acredito! Estou postando uma fanfic! Depois de séculos. Afinal, 9 semanas e ½ de amor foi há tanto tempo. Mas eu tenho uma boa desculpa. Prestei vestibular no finalzinho de Junho, que por acaso eu consegui passar (e a platéia diz: óóó). Daí a preguiça bateu, e a falta de criatividade também. Daí comecei a traduzir uma fanfic, que irei postar em breve fiquem atentas, chama-se Um Feliz Natal com os Cullen e aí num dia ouvindo uma música, que não tem naaaaaaada a ver com a fanfic, tive essa ideia. Então pensei, porque não escrever, é um passatempo tão relaxante e eu digitei o capitulo nesta madrugada, fui para o Hopi-hari, acabei de chegar e vim postar antes de desabar na minha cama.

Eu queria muito escrever Lemons então aí está uma fanfic de lemons com muitos lemons (porém o primeiro capítulo é de leve xD). Então peguem a tequila e o sal porque eu trouxe um dos principais ingredientes. Sacaram? Haha eu sei, piadinha de merda. Enfim, sem mais... Vamos a pouca vergonha! Falo com vocês lá embaixo.


Turbulências de Primeira Classe

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Eu mal podia acreditar. Era hoje. Oh meu Deus! Poderia até mesmo cantar. Correr pela rua debaixo da pesada chuva que caía, mesmo que isso significasse cair diversas vezes pela minha falta de coordenação. Era o dia mais esperado nos últimos seis meses! Caribe aí vou eu.

- Bella!

O sonho tinha que desmoronar. Quem havia convidado o ornamento de chaveiro? Claro, eu tinha. Ugh. Por que eu não poderia ser uma pessoa normal e viajar sozinha com meu namorado... Na verdade noivo? Por que eu tinha que falar sobre isso ao alcance de audição da pequena fadinha que pulava animada ao meu lado naquele momento? Eu tinha sérios problemas.

- Bellaaaaa! – cantou a pequena.

- O que foi Alice? – era melhor saber logo, que nem um band-aid, tirar rápido para não sentir dor.

- Você só vai levar essa mísera mala? – perguntou minha futura irmã com os olhos arregalados de preocupação. Onde pensava que iríamos? Era o Caribe! Eu só precisaria levar uns três biquínis.

- Claro, Alice. – afirmei olhando-a como se ela estivesse com problemas mentais, o que eu realmente acho que ela tinha. – Vamos para o Caribe, o que precisa lá além de uma saída de praia e um biquíni bonito?

- Pff. – disse rolando os olhos. – É claro que precisa de muitas outras coisas. – ela olhou ao redor como se procurasse algo, e acho que achou já que no instante seguinte ela correu para longe. Ótimo, fui deixada sozinha com quatro malas, sendo que três, eram dela.

- Onde foi Alice, Bella? – perguntou uma voz de entonação sonolenta. Virei para olhar o homem ao meu lado, apesar de saber de quem se tratava.

- Não sei Jasper, você sabe como sua namorada é, não pode ver algo que chama sua atenção que já sai correndo atrás. – ele concordou abrindo a boca de sono e coçando o olho. – Eu sei que eu só sou sua prima, mas porque está tão cansado?

- A terrível duende não me deixou pregar os olhos essa noite, refez as malas umas três vezes e não parava de falar em como tudo isso iria ser perfeito.

- Entendo. – disse sorrindo.

Eu sabia que apesar de Jasper ficar ranzinza por falta de sono ele não iria arruinar o dia para Alice, afinal os dois se amavam. Morava desde pequena com meus pais na pequena cidade de Forks e quando fui para a faculdade, mudei-me para NY onde comecei a dividir um apartamento com meus dois primos, Jasper e Rosalie, os gêmeos. Foram naqueles quatro anos que conhecemos os irmãos Cullen e seu irmão adotivo. Os três viraram rapidamente nossos melhores amigos e os Cullen começaram a namorar os gêmeos Hale, e eu o irmão adotivo.

Assim formaram-se os casais. Emmett Cullen e Rosalie Hale, casaram-se logo após a faculdade e moravam em Manhattan, ela uma modelo de sucesso, ele um comum professor de Educação Física. Alice Cullen e Jasper Hale, ficaram noivos logo depois da faculdade e se casariam no próximo verão, dali um ano. E eu, Isabella Swan com o maravilhoso Edward Cullen. Noivos há oito meses e sem planejamentos para um casamento rápido.

Estávamos juntos há quase sete anos e eram minha família, não no sentido literal, mas no sentido de apego. Emmett sempre foi o irmão mais velho e idiota que toda menina sempre quis, apesar de seu tamanho era inofensivo e até muito criança. Rosalie sempre fora a mãe responsável e mandona. Alice a melhor amiga, que poderia controlar melhor seus nervos e compulsão por compras. Jasper o amigo para todas as horas que precisamos de silêncio e um ombro para chorar. E Edward... Ah, Edward. Era o perfeito namorado, o perfeito noivo, consequentemente marido e claro, um magnífico amante.

Oh como ele era... Minha imaginação corria livre enquanto pensava em todas as coisas que eu e Edward já fizéramos juntos e não podia evitar em corar um pouco, as imagens não eram nada puras.

- Um beijo pelos seus pensamentos. – disse uma voz rouca, mas ao mesmo tempo macia em meu ouvido, quando dois braços me envolveram pela cintura apertando-me firmemente.

- Só um? – brinquei sabendo que a razão pelo meu respirar finalmente havia chego.

- Quantos você quiser. – riu enquanto me virava para poder me encarar.

- Nada demais, estava apenas pensando em você, em nós... No Caribe e naquele enorme quarto de hotel. – os verdes safira encararam os meus olhos chocolate com um brilho magnífico, que eu reconheci imediatamente, luxúria. Ele também pensara a mesma coisa que eu. – E então onde está minha recompensa.

O riso foi tão baixo que eu ma consegui escutar, mas eu logo me desviei do som maravilhoso que era sua risada quando seus lábios perfeitamente finos encostaram-se aos meus. Nada era melhor que o gosto de Edward. Mel com um toque diferente, uma essência a qual eu não conseguia identificar era tão envolvente que eu me via frequentemente tentando me lembrar de como respirar.

- Respire, anjo. – aí está, mais uma vez. Puxei o ar enquanto minhas bochechas ardiam.

- Os dois pombinhos já acabaram de atracar ou ainda vão tirar as roupas? Vão ter duas semanas para fazerem isso, então comportem-se. – disse uma voz risonha a qual pertencia ao meu querido irmão urso.

- Cale a boca Emmett. – disse uma loira ao lado do enorme homem que estava parado a poucos metros de mim e Edward.

- Olá para você também Em. – eu disse enquanto o abraçava, e perdia o ar por seu aperto que um dia ainda quebraria minhas costelas. – Oh Rose, como você está enorme! O que o médico disse? – perguntei enquanto acariciava sua já aparente barriga.

Estava grávida de quatro meses e estava a cada dia mais linda, será que eu ficaria daquele jeito ou pareceria um balão? Definitivamente Rosalie ficava bonita de qualquer jeito.

- Está tudo bem com o pequeno. É um menino.

- Oh, irei com certeza trazer algo para ele de minhas férias.

- Muito bem! – novamente aquela maldita protótipo de gente me atrapalhou.

- O que foi Alice? – disse massageando as têmporas, como era a fala de Martin Laurence mesmo? Usah? Não, não... Usha? Hum...

- Bella, dê sua mala para Emmett levar para seu apartamento?

- É... O quê? – meus olhos arregalaram-se.

- Eu sabia que você iria fazer errada sua mala, então tomei a iniciativa de fazer compras e montar um descente. Não precisa agradecer. – disse sorrindo inocentemente.

- Alice Cullen Hale! – chamei frisando muito bem cada sílaba de seu nome e tomei o maior fôlego que pude para explodir. Aquela não era primeira vez que ela fazia isso e iria ouvir algumas coisas que a deixariam com verdadeiras lágrimas nos olhos, e não aquelas falsas que utilizava para convencer as pessoas a fazer tudo que ela queria.

- Aqui está a mala dela Em. – disse Edward. O quê?! Até você? Pensei exasperada. – Não se preocupe amor. – sussurrou em meu ouvido. – Eu não planejo que você use qualquer roupa mesmo.

Oh Meu Deus! Acho que preciso trocar de calcinha. Eu o encarei com um sorrisinho de lado, nada comparado ao que ele dava e acenei com a cabeça.

- Muito bem, vamos para o Caribe! – disse animada.

- Eu tenho certeza que o Edward disse que vai transar com ela no banheiro do avião. – sussurrou alto, Emmett para Rose. Por causa disso ele ganhou uma cotovelada bem dada nas costelas.

- Espero que tragam lembrancinhas. – pediu a magnífica loira a minha frente.

- Com certeza.

O voo 12759 com destino a Santo Domingo, favor embarcar no portão 7A. Repetindo. Passageiros do voo 12759 com destino a Santo Domingo, favor embarcar no portão 7A.

- Essa é a nossa deixa. – disse Jasper, e eu pensando que ele havia cochilado em alguma cadeira por aí, ele é mais calado do que morto.

Despedimo-nos rapidamente e como já havíamos feito o check-in, o único que teve que ficar na fila foi Edward e ainda assim, conseguimos embarcar com dez minutos de folga.

Íamos de primeira classe. Definitivamente dinheiro não era problema. Meus pais nunca tiveram muito, mas ainda assim não podia reclamar, nunca tivera uma vida difícil. Já Edward, fora adotado por um cardiologista de renome, Carslile Cullen e uma arquiteta e decoradora, Esme Cullen, que nunca tiveram problemas, tinham muito dinheiro e nem por isso deixavam de ser pessoas simples.

Assim, Edward seguiu os passos do pai e tornou-se um médico, neurologista, e trabalhava num dos maiores hospitais de NY ganhando mais dinheiro do que poderíamos gastar num ano inteiro, num único mês. Eu fiz tudo que eu sempre quis, Literatura, assim trabalhava como Editora-chefe numa importante editora da big Apple, onde ganhava o suficiente para nós dois para o mês. Resultado, tínhamos o monstruoso salário de Edward para guardar.

Assim morávamos numa bela cobertura no miolo de Manhattan que ficava próximo ao trabalho de ambos e levávamos uma vida confortável, sempre viajando quando possível e poupando dinheiro para o futuro. Assim a viagem para o paraíso ao qual estávamos indo era completamente viável. Há seis meses fora natal. E esse fora o nosso presente.

O avião decolou sem nenhum problema, e quando percebi já estávamos no ar há quase vinte minutos. Alice e Jasper estavam sentados a nossa frente, ele dormindo e Alice lendo uma de suas revistas de moda. A primeira classe estava ligeiramente vazia. A época de férias passara há alguns dias e as aulas já haviam retornado, assim, não haviam muitas pessoas viajando, apenas mais dois casais, sendo que a sessão da primeira classe naquele avião era enorme.

Dei de ombros e voltei minha atenção para meu noivo. Ele me encarava com seu perfeito sorriso torto e seus cabelos desarrumados como sempre. Um Deus. Meu perfeito Adônis. Eu sorri me aproximando lentamente e selei meus lábios nos dele mais uma vez, enquanto passava minha mão entre os fios acobreados de seus cabelos. Eu o senti tremer embaixo de mim.

Ele subiu o pequeno braço que dividia os assentos e me puxou para mais perto que conseguiu envolvendo minha cintura com uma mão e puxando minha nuca com a outra. Me desgrudei do paraíso por dois segundos e o ouvi soltar um gemido de irritação.

- Eddie. – comecei com seu tão odiado apelido. – Estamos num avião, no meio de outras pessoas, guarde suas energias para o quarto. – comecei massageando seus ombros com minhas pequenas mãos e assim me apoiando para encontrar seu ouvido onde eu sussurrei o mais sedutoramente que consegui. – Onde teremos uma banheira só para nós.

Um palavrão saiu de seus lábios enquanto ele apertava meu quadril e corria a mão de minha nuca para as maçãs de meu rosto. Ele segurou minha face perto da dele enquanto me encarava intensamente.

- Eu quero você agora! – exigiu enquanto pegava em minha mão.

- Não podemos fazer isso aqui Edward. Seria atentado ao pudor. – ele beijou minha mão e a depositou em sua coxa enquanto me beijava novamente. Ali estava uma oportunidade de provocá-lo um pouco mais.

Corri meus dedos delicadamente para cima e antes que eu pudesse chegar a sua virilha ele se movimentou na enorme poltrona e seu centro ficou no meio do caminho. Oh Meu Deus! Eu estou dizendo isso demais hoje, é a terceira ou quarta vez, mas ainda assim... O que era aquilo?! Ele estava assim só com alguns beijos?! Era impossível. E como se lesse meus pensamentos, foi a vez dele de responder em meu ouvido, só que comigo era diferente só sua respiração ofegante pelo beijo e pelo seu estado era suficiente para me levar a loucura.

- Eu estou com saudade de você Bella. Fazem alguns dias, eu odeio quando fico de plantão e você tem revisões para fazer. Não temos tempo para nós.

- Com licença. – disse uma voz feminina e educada em algum lugar de minha cabeça, ela estava momentaneamente tonta demais para assimilar algo.

Edward rapidamente colocou-se comportadamente em seu lugar e puxou minha mão, que estava entre suas duas e colocou-a displicentemente na frente de sua proeminente ereção

- Os senhores desejam alguma coisa? Água, refrigerante, vinho, whisky? – ofereceu uma mulher de uniforme azul, a aeromoça.

- Não obrigada. – respondeu Edward enquanto eu apenas neguei com a cabeça, sem forças para responder vocalmente.

- Nem mesmo amendoins? – ela encarava com um pequeno sorriso malicioso o homem ao meu lado. Peraísóumminutinho! Ele é meu noivo, dá licença.

- Não, eu agradeço. – e o bastardo ainda deu um sorrisinho para ela. E o nosso amasso?! Onde fica?

Assim que ela saiu e foi para atrás da cortina virei meu olhar enfurecido para Edward. Deu um tapa em seu braço com a mão livre e retirei a outra de seu aperto. Que fique com aquilo a mostra, ou melhor... Peça para a querida e prestativa aeromoça esconder para ele.

- Sabia que você fica ainda mais sexy quando está brava e ciumenta? – perguntou beijando meu pescoço. Qual foi a minha reação? Oh é tão óbvio que eu tremi? – Eu quero que você vá ao banheiro em cinco minutos.

E sem mais nada a dizer, levantou e caminhou pelo corredor. Eu estava brincando com o assunto da aeromoça... Mas, hein?! Banheiro? Eu. Vou. Matar. O. Emmett. Suspirei e pensei nos prós e contras da situação. Contras; estávamos num avião onde haviam mais pessoas, alguém poderia ir utilizar o banheiro e ouvir tudo que se passava ali, ou pior a aeromoça atirada poderia investigar o que estávamos fazendo a tanto tempo no banheiro e juntos. Prós; Edward estava excitado e eu também, não haviam tantas pessoas assim, e mal fazia meia hora que estávamos no ar, ninguém iria usar o banheiro, a aeromoça poderia ir até o banheiro enquanto só Edward estivesse lá e...

Levantei-me apressadamente, era bom que ele estivesse sozinho naquele cubículo ou então sabe lá o que eu faria, escândalo seria pouco. Ao ter esses pensamentos não foi surpresa eu tropeçar duas vezes até chegar a pequena porta. Respirei fundo duas vezes e bati aproximando meu rosto da mesma.

- Edward, você ta aí? – a porta se abriu num clique e bateu em minha testa dolorosamente. – Ouch! – reclamei, enquanto duas mãos me puxavam para o interior. Ele trancou novamente a porta e rapidamente veio me examinar, entrando no modo médico desnecessariamente.

- Você está bem, anjo?

- Sim, foi só uma pancadinha. Você está louco Cullen? – perguntei zangada com a testa franzida.

- Repita? – pediu enquanto grudava meu corpo no seu, fazendo o meu corpo se arrepiar.

- O quê? – perguntei já ofegante com a proximidade.

- O meu nome. Eu adoro quando você me chama pelo sobrenome. – suas mãos adentravam minha blusa azul tocando minha barriga e a lateral dos meus seios sensualmente.

- Cullen. – suspirei enquanto ele deixava meu sutiã branco a mostra jogando minha bata em algum lugar do chão.

Minhas mãos voaram para sua camisa, abrindo-a o mais rápido que minha mente rodopiava tentadoramente com a essência do homem a minha frente. Ele desabotoou facilmente o fecho da lingerie que escorregou pelos meus braços para se juntar a minha blusa, assim como a dele também fez o mesmo.

Me apoiou na pequena pia do banheiro enquanto sugava um de meus seios com força como se degustasse uma fruta doce, isso me fez arranhá-lo fortemente nas costas, onde com certeza as marcas das minhas unhas iriam deixar marcas.

- Cullen. – disse no meio de um gemido quando abriu o botão de minha calça jeans , ainda acariciando meus seios.

Ele grunhiu fortemente e alto. Despiu-me rapidamente, enquanto não parava beijar meu colo ou meu pescoço, definitivamente eu teria diversos roxos para cobrir em breve, assim como ele teria arranhões. Estava livre de todas minhas roupas, exceto a calcinha de renda branca em poucos minutos, assim como ele também estava apenas de boxer preta, assim que consegui me livrar dos jeans que ele vestia.

Edward acariciou levemente minhas coxas o que me fez choramingar implorando que ele me tocasse com mais intensidade. Ele sorriu entre o beijo que me dava e novamente os nervos atacaram. Eu retirei o ultimo pedaço de pano que me impedia de sentir sua incrível excitação e peguei em sua masculinidade delicadamente com as duas mãos.

- Bella. – ele gemeu. O empurrei até que ele estivesse com as costas na parede oposta, o que me separava dele um passo apenas, porém o suficiente para mim me ajoelhar a sua frente.

Mordi os lábios sedutoramente olhando para cima. O verde de seus olhos era em geral muito claro, quase angelical, embora naquele momento estivesse escuro e desejoso. Desci meu olhar por todo o seu corpo perfeitamente esculpido e parei no ponto onde seria meu próximo alvo. Lambi meus lábios para deixá-los prontos para o que faria a seguir e como se o membro em minha mão soubesse o que eu estava a prestes a fazer com ele, pulsou tentadoramente.

Beijei levemente a ponta rosada, fazendo Edward inclinar a cabeça para trás apoiando-a na parede, enquanto suas mãos enroscavam em meus cabelos. Meus lábios se separaram e finalmente envolvi seu pênis na quente cavidade que era minha boca.

Se fosse há um ano atrás, eu nunca acreditaria que pudesse fazer isso com alguém um dia, mas desde que eu dormira com Edward era um prazer imenso poder retribuir tudo que ele me fazia sentir. Nós começamos a namorar quando estávamos no terceiro ano de faculdade, eu era virgem e incrivelmente Edward era também, apesar de que ele me dissera que Emmett pagara uma prostituta uma vez para passar a noite com ele. Ela realmente passou, conversando. E eu confiava nele, porque eu conhecera a figura, uma mulher realmente muito bonita, que tornara-se muito amiga de Edward. Claro que no começo desconfiei, mas Tanya podia ser uma boa pessoa quando queria.

Foi só no segundo ano de namoro que decidimos levar o relacionamento a outro patamar, mas claro, nós já tínhamos feito algumas coisas. Mas os finalmente são outras coisas certo? Desde então, não conseguíamos parar.

Emmett uma vez disse que estávamos competindo com os coelhos de estimação de Kate, a filha de um casal amigo nosso da faculdade, Ângela e Ben. Isso nos fez parar um pouco, o que serviu apenas para que nas vezes que fazíamos sexo tentássemos novas coisas.

Enquanto estava perdida em lembranças, meu trabalho não parara, pelo contrário, era uma das únicas coisas que eu fazia sem errar. Dar prazer ao homem da minha vida. E eu podia senti-lo inchar cada vez mais em minha boca. Ele puxava minha cabeça cada vez mais perto e eu podia senti-lo tocar minha garganta. Segundos depois eu senti o orgasmo de Edward descer garganta abaixo e soltei um gemido abafado. Até mesmo seus fluídos tinham um gosto bom.

- Eu te amo tanto. – ele sussurrou enquanto me erguia e me prensava no lugar em que estava antes, a parede estava extremamente quente.

- Eu também. – respondi sorrindo enroscando meus dedos em seus cabelos e colocando minhas pernas em seus quadris, de forma que nossas intimidades roçassem prematuramente. Eu gemi profundamente fechando os olhos.

Edward me beijou louca e profundamente, não deixando de passar todo o sentimento que tinha por mim. Era sempre assim, apesar de sempre estarmos fazendo sexo, era como se toda vez, no meio do prazer carnal o amor entrasse e modificasse cada ato em devoção. Era simplesmente arrebatador.

Senti suas mãos que estava em minha cintura, deslizar cada vez mais para baixo. Uma me segurou firmemente na coxa, não sem antes apertar uma de minhas nádegas, enquanto a outra encontrou facilmente meu ponto mais sensível, e eu estava no céu.

Aquilo funcionou desde a primeira vez em que ele me tocou ali. Podia ser virgem, mas era perfeito em tudo. Sabia como e onde tocar, segundo ele, todas as sessões de filmes pornôs que fora obrigado a assistir com Emmett, serviram para algo. Idolatrar sua musa. Palavras dele não minha.

Edward circundou lentamente meu clitóris e meu lábios inferiores. Minha respiração era enlouquecida e eu necessitava dele, senti-lo me preencher cada vez mais profundamente.

- Edward... – resmunguei entre a respiração entrecortada. – Eu preciso de você.

Me beijou desejosamente nos lábios enquanto posicionava-se em minha entrada e com uma única estocada chegou ao fundo. Gememos em uníssono e deitei minha cabeça em seu ombro beijando a região enquanto sentia-o movimentar-se vigorosamente.

A fricção entre nossos corpos era intensa, talvez pelo espaço limitado, talvez pela posição, mas tudo que eu conseguia me concentrar era em Edward e sua presença embriagadora, envolvedora, prazerosa.

A luxúria exalando de cada poro de nosso corpo proporcionava o êxtase e ao me aproximar do ápice, seus movimentos se tornaram mais rápidos e quando estava quase explodindo, esmaguei seu membro ao contrair meus músculos internos, isso o fez chegar comigo.

- Eu te amo. – disse beijando seus lábios passando minhas mãos por seu rosto perfeito e mais uma vez decorando cada pedaço daquele homem.

- Eu te amo mais. – sussurrou em meu ouvido, beijando meus cabelos. Conta outra, era impossível ele me amar mais, eu daria minha vida, minha mísera existência por ele, mas deixei passar. Não queria brigar depois de uma visita ao banheiro.

Ele saiu de dentro de mim e nos vestimos rapidamente. Ele saiu primeiro, me dando um rápido beijo antes. Cinco minutos depois eu fui atrás dele, encontrando-o já sentado em sua poltrona com um sorriso bobo nos lábios, me olhando como se eu fosse a mulher mais linda do mundo.

- Você é maravilhosa sabia? – me perguntou assim que eu sentei ao seu lado e deitei minha cabeça em seu ombro segurando sua mão, que continha a mesma aliança que a minha.

- Claro. – disse irônica.

O que esse Deus vira em mim, eu realmente não saberia dizer. Eu era totalmente comum. Pele leitosa, cabelos castanhos levemente ondulados, olhos chocolate que eram levemente brilhantes, não como os dele, uma estatura média, não magra, mas nem gorda, sempre procurei me manter no peso. E claro a parte permanente de minha vida, com a qual eu nascera e nunca conseguia me livrar, minha grande sorte em arranjar problemas.

Fora assim que eu conheci Edward. Estava indo para uma de minhas aulas, e acabei errando de corredor, indo parar no dos laboratórios. Ao abrir uma das portas entrei no laboratório de anatomia, e com a minha magnífica sorte dei de cara com um cara sendo dissecado, fora horrível. Edward segurou meu cabelo até que eu parasse de vomitar.

Então no almoço, enquanto tomava um belo refrigerante para parar com o enjôo, conheci seus irmãos, meus primos vieram sentar conosco e a partir daí nos tornamos um grupo de casais. Alice e Rosalie faziam moda, Emmett educação física, Edward medicina, Jasper administração e eu literatura.

- Com licença. – pediu a mesma voz de algum tempo atrás. Eu e meu noivo – agora que me acostumara com a ideia de me casar, era um prazer falar aquilo – olhamos para a aeromoça parada novamente ao meu lado. – Você querem alguma coisa?

- Eu gostaria de alguns amendoins e você poderia trazer um pouco de água? Eu estou com um calor e uma fome danada. – perguntei.

- Claro. – disse sorridente, mas visivelmente irritada por Edward se quer olhar para sua direção. Saiu e voltou rapidamente trazendo o que eu pedira. Assim que ela passou novamente pela cortina preta Edward olhou profundamente em meus olhos.

- O que está achando da viagem até agora?

Se toda viagem que fizéssemos fosse assim, tiraria férias permanentes.

- Está sendo a melhor que já fiz até agora.

- Vai melhorar cada vez mais. – novamente o tom de veludo, com a nota de perigo atrás. Eu não sei se sobreviveria até o pouso.

- Se você continuar falando assim, vamos provocar uma turbulência no avião Edward. E estamos na primeira classe, devemos no mínimo agir como gente. – revirei os olhos exasperada.

- Bom, anjo... Eu teria o maior prazer em ter uma turbulência de primeira classe com você. – e um beijo incrivelmente animador foi depositado em meus lábios.

Oh, bem... Se caso algo acontecesse, teríamos a caixa-preta para nos encobrir certo? Assim, partimos novamente para o banheiro.


N/A: E aí o que estão achando? Eu não sei se devo continuar, realmente era para ser uma oneshot, mas talvez fazer alguns capítulos a mais com alguns lemons não seria problema algum. Por favor leiam e me respondam numa review. Não precisa dizer muito só um 'continua' já ta de bom tamanho, ou então um 'não poste mais', vocês decidem, mas sem bastante reviews de continue eu não vou continuar tão rápido. E tenho o dito! Se quiserem mais, mandem muitas, muitas mesmo!

Não esqueçam que as férias estão aí e eu escreverei mais rápido agora, então aproveitem enquanto eu tenho tempo! Estou quebrada porque tive que ser babá de 15 crianças no Hopi-Hari hoje, mas ainda assim, estou aqui para postar algo para vocês.

Beijos, e não se esqueçam de apertar esse botãozinho em escrita verde aí embaixo.

Kate Simon Cullen