Naruto não me pertence.
[Família]
«A vida é feita de coisas boas e coisas más. As más existem para que possamos dar valor às boas.»
Sempre fui a típica menina dos papás. Nunca fui muito rica mas também nunca me faltou nada. Talvez foi esse o grande problema; nunca precisei de me esforçar muito para ter que queria.
Deram-me todo o amor que um filho merece. Sempre fui bem comportada e muito social. Inteligente e astuta.
Segundo o naturalismo há três factores que determinam se a vida de uma pessoa será bem sucedida ou não. A educação, o meio e a hereditariedade. Se os três forem positivos então teremos uma vida boa e de sucesso, caso algum seja negativo, o desespero espera-nos.
A minha educação foi muito positiva, sempre tive muita liberdade mas com regras; os meus pais ajudavam-me sempre que precisava, sempre fomos muito companheiros e a minha era uma grande amiga minha e o meu pai brincava muito comigo. Claro que tínhamos os nossos problemas mas no geral foi tudo óptimo.
O meio. Ah! O que dizer em relação a isto? Sempre tive o meu grupo de amigos, éramos todos boas pessoas, e eu nunca fui uma pessoa de ser muito influenciada pela sociedade. Talvez por isso é que tanto me chamam de mandona, resmungona e derivados… Gosto de contrariar. Houve tempos em que um simples 'oi' era motivo para sermos as melhores amigas mas isso são águas passadas. Tempos em que não sofria…
A hereditariedade também foi boa. Fiquei com a inteligência e astúcia do meu pai e com os traços delicados e a sociabilidade da minha mãe. À medida que crescia a vida social era cada vez mais importante. A preocupação com a aparência tornou-me um tanto superficial e fútil e é assim que todos me reconhecem. Ou quase todos…
Nunca precisei de preparar a minha própria comida ou de passar a minha roupa a ferro. Até uma certa altura…
O meu maior receio era que quando fosse independente, não aguentasse a pressão. Os meus pais sempre foram muito importantes na minha vida e trabalhava na floricultura deles e à medida que me tornava mais velha ia recebendo algo em troca. Independência…
Nunca fui rapariga de grandes desilusões ou sofrimentos. Naquela altura o meu pior pesadelo era partir uma unha, ou não ter um espelho à mão. Quanta ingenuidade…
Mãe… - Chamei, ainda era nova, escovando-lhe os belos cabelos loiros.
Diz querida. – Disse num tom de voz doce.
Eu vou ser feliz quando crescer? - Perguntei ingenuamente.
Claro que vais.
Vou sofrer? – Houve um momento de silêncio. A minha mãe enrijeceu mas não perdeu a pose.
Esperemos bem que não meu amor, mas nunca se sabe, temos que estar preparados para tudo, ouviste?
Sim mamã…
Beeem, aqui está o primeiro capítulo, esta fic vai ter 5 capítulos, em princípio. Cada uma com um tema. Este foi Família. O próximo será romance; pode-se dizer que é uma continuação do primeiro.
As frases que vão aparecer no inicio de cada capitulo não foram criadas por mim, pois tenho a sensação de já as ter visto noutros lugares xD portanto, quando não souber quem disse tal beldade, vou pôr entre « » . Quando souber meto entre « » mas ponho o nome da pessoa.
Deixem reviews por favor $:
Beijinhos ;*
Sássá :D
