Olá! Fazendo minha estreia no e não está nada fácil. Estou apanhando bonito do site, mas logo eu me acostumo!
Antes de tudo, esta é uma fic que eu havia postado em um outro lugar há um tempo, mas só agora resolvi trazê-la para cá. Espero que vocês gostem dela!
E eis aqui mais um típico dia chuvoso na capital inglesa. Mas, antes de começar, vamos às apresentações.
Chamo-me Arthur Kirkland e, pelo o comentário anterior, acho que já devem saber de onde sou. No momento, moro sozinho em um apartamento alugado e vivo de bicos (é, a vida não está fácil para ninguém), mas não entraremos em detalhes. Sendo assim, vamos continuar com a narrativa.
Seria apenas mais um dia chuvoso se não fosse por uma pequena caixa deixada no beco ao lado do prédio onde moro. Por sorte, eu estava voltando da loja de conveniência e a vi, caso contrário teria passado o resto do dia - e quem sabe da noite - ali. Sim, alguém poderia tê-la notado também, mas você sabe como são as pessoas hoje em dia.
Vi algo se mexendo e me aproximei do objeto para ver o que tinha dentro. Não sei se o que fiz foi certo, mas ao olhar para dentro daquela caixa, vi algo pequeno encolhido. De início pensei ser um gato, mas assim que aquela coisa se mexeu novamente, acabei deixando escapar uma pequena exclamação de surpresa. Sem pensar, peguei aquela pequena coisa no colo e a levei para o meu apartamento, onde pude observar melhor o que era.
Uma cauda felpuda de cor clara, orelhas pontudas da mesma coloração. Pensei "É uma raposa!", mas havia algo que fazia esse meu pensamento ficar confuso: a cauda e as orelhas pertenciam a uma criança, um garoto para ser exato.
Bem... Eu não sabia se era mesmo uma criança, digo, aparentava como uma, mas aqueles detalhes a mais... Enfim, o garoto era bem pequeno, mais ou menos do tamanho de um filhote de gato. Tinha os traços bem infantis, uma fisionomia oriental e trajava uma espécie de roupa, adivinhem, oriental.
Aquele pequeno ser me deixou intrigado, mas isso não me impediu de fazer algo vendo a sua situação. Molhado, ele tremia em meus braços e se encolhia cada vez mais tentando se aquecer. Rapidamente, dei-o um banho quente e o enrolei em um cobertor após secá-lo.
A pequena criatura raposa me olhava curiosa, enquanto se enrolava cada vez mais naquele cobertor. Sabe, uma coisa eu tenho que confessar: ele era bem fofinho.
- O que é você? - perguntei, mas tudo que consegui foi um "kon" como resposta.
"Kon!", ouvi novamente, e dessa vez ele olhava para si mesmo. Deduzi que estivesse falando algo sobre suas roupas, então respondi:
- Não se preocupe, coloquei suas roupas para lavar.
Não sei se ele me entendeu, mas o pequeno inclinou a cabeça para o lado e ficou a me olhar. O observei também tentando entender o que ele era, até que a pequena criatura soltou um bocejo.
- Está com sono? - perguntei, vendo-o pescar.
Aproveitei que ele já estava em minha cama e o ajeitei, vendo-o dormir rapidamente. Realmente, ele era bem bonitinho.
Antes que eu fosse fazer meus afazeres, comecei a me perguntar se o que fiz era certo. Lógico, eu não deveria deixá-lo na chuva, mas e se alguém estivesse o procurando? Não, não tinha como. Pelo o modo como estava, com certeza foi abandonado. Bem, de qualquer forma, agora ele está sob os meus cuidados. Não sei direito ainda o que ele é, mas cuidarei dele mesmo assim.
