Autor: Para aqueles que possuem "estomago fraco" aconselho não ler esta história por conter diversas coisas foras do padrão: violência ao extremo, sexo explicito, linguagem inadequadas. Então entre por sua conta e risco. Bem essa é uma história que eu havia começado a muito tempo e parei por falta de empolgação, resolvi retoma-la agora então os capitulos sairam com a vinda das idéias. Então, se alguem um dia chegar a ler isto e gostar peço paciencia...

Capitulo 1 – Start Game

Acendo meu cigarro dando uma bela tragada, expelindo a fumaça calmamente; vago pela rua, buzinas estridentes invadem minha mente e me enlouquecem; encaro uma bela mulher olhando para a sua bunda logo depois que ela passou. Cotidiano? Talvez, mas lendo essa história vocês vão perceber que muitas coisas mudaram. Sejam bem-vindos ao meu mundo, para os aficionados em datas este é o planeta Terra no ano de 2200. Meu nome? Não sei para que ele vá ter serventia, mas se preferem assim, me chamo John Striker. Sou um rapaz de altura mediana, lá pelos seus 1,74, pele branca e não é para me vangloriar, mas até que dou pro gasto com um corpo bem definido; olhos castanhos, barba mal feita, cabelos curtos negros como a noite.

Vocês devem estar curiosos para saber como está o planeta nessa época? Bom, pra falar a verdade está à mesma merda ou até pior. O buraco na camada de ozônio aumentou consideravelmente com isso grande parte das calotas polares derreteu, o nível do mar aumentou catastroficamente varrendo muitas cidades do mapa. Agora há certos momentos em quem as pessoas podem sair nas ruas sem nenhuma proteção, por causa da incidência total da radiação solar sobre o planeta; muitas pessoas morreram por causa do descaso das autoridades, pois não tinham lugares para se abrigarem. Então, se você precisar sair, saia bem protegido ou você torra hahahhahaha... Cof, cof maldito vicio! Um dia ainda vou acabar morrendo por causa disso.

Entrando no Imperial Desire, meu bar preferido. Um pequeno lugar bem aclimatado, feixes de luzes para todos os lugares e mulheres nuas fazendo o seu "showzinho" para agradar a freguesia ao som de um bom heavy metal; fale-me o que mais eu poderia exigir de um lugar? Sento-me em uma cadeira perto do balcão:

- Ei cabeça de parafuso! Quero uma dose de uísque, dois dedos com três pedras de gelo! – faço um gesto com mão para robô que servia os drinques.

Logo ele trazia o meu pedido: - Senhor, aqui está! Gostaria de alguma coisa para comer também? – ele deixava o copo sobre o balcão e com minha resposta negativa se retirava para o outro canto onde limpava o balcão. Vou lhes confessar uma coisa, essas latas velhas são melhores do que os barmen humanos, por que não torram o saco querendo saber da sua vida te aborrecendo com perguntas chatas e o melhor de tudo você não precisa dar gorjetas.

Ouço o barulho da porta se abrir, ao som de uma pequena sineta que soava; vendo uma bela jovem entrar, pele alva, longos cabelos ruivos, olhos verdes, bochechas com algumas sardas, corpo de ninfeta lá pelos seus dezoito anos, muito gostosa por sinal, vestia uma pequena saia jeans e um top negro decotado que mal cobria seus seios... "Essa garota vai acabar se metendo em problemas!". Pensei, mas resolvi ficar na minha só pra ver o que iria acontecer; observando a televisão vejo um político engomadinho dissertando sobre os deveres de um cidadão em servir sua nação em tempos de guerra. É! Novamente o mundo está em guerra, os países se uniram em grandes conglomerados federativos e agora disputam os lugares onde ainda sobraram reservas de água potável.

- Me larga seu porco nojento!Socorro! – O que foi que eu havia dito? Sim, era a garota e ela tinha se metido em problemas. Três homens bêbados a cercavam, passando as mãos por suas generosas curvas, apalpando seus seios e suas nádegas; ela tentava lutar debatendo-se e tentando esbofetear seus algozes. De repente, o rapaz que parecia ser o líder do grupo, um jovem loiro, alto, porte atlético daqueles típicos "playboizinhos" acertava um murro na cara da jovem que caia meio zonza sobre a mesa em que estava escorada, seu nariz sangrava.

- Fica quieta ai, sua puta! Nós nos alistamos pra servir na infantaria e queremos uma diversão antes de ir para guerra. – ele começava a subir a saia da moça logo rasgando sua calcinha logo a penetrando, enquanto os outros dois começavam a rasgar o top deixando os seios dela amostra. Um dos rapazes, um garoto moreno, com cabelo curto encaracolado, porte físico desenvolvido também; se inclinando começava a sugar avidamente um dos mamilos da garota arrancando-lhe alguns suspiros. O terceiro era um rapaz extremante alto, com traços germânicos; começava a acariciar seu membro tirando o para fora da calça aproximando do rosto da garota que tentava virar seu rosto, mas levando um tapa e sendo segura pelo queixo não conseguia terminar seu esforço terminando com pênis do jovem em sua boca.

Bom, não gosto de cortar o barato de ninguém, mas acho que aqueles "almofadinhas" já estavam passando dos limites. Levanto-me indo em direção deles, tocando o ombro do jovem loiro que ao se virar levava um soco no meio da cara caindo desmaiado sobre a garota, o rapaz que se encontrava agachado veio em minha direção levando um gancho caindo sobre o jukebox levando um grande choque da maquina. Após levar um soco do terceiro rapaz, caio sentado em uma cadeira meio zonzo com um corte na boca; ele vinha em minha direção quando um taco de sinuca se choca violentamente sobre sua cabeça. Sim, era nossa amiga ninfeta que tentava me ajudar, apesar de seu golpe não ter feito grandes estragos ao rapaz que se virava na direção dela; a garota se refugiava no canto do bar encolhida; ele corria em sua direção e num ínfimo instante de tempo ela pegava uma das lascas do taco que havia se quebrado e enfiava no peito do rapaz que caia morto ao chão.

Levantando-me lentamente enxugando o sangue que escorria de minha boca, ia em direção a garota que aterrorizada tremia medo ao chão, chorando desesperadamente; peguei uma toalha de uma das mesas e a cobri gentilmente ajudando-a se levantar levando-a até perto do balcão, ela aceitava minha ajuda com um pouco de relutância. Paguei um drinque para ela e pedi ao robô um pequeno saco de gelo para colocar em seu nariz e conter o inchaço; pouco a pouco ela ia se acalmando.

Logo chegavam os "tiras" empunhando alguns rifles que disparam rajadas de choque, muitos dizem que dependendo da potencia da descarga é uma arma mortal – Todos parados! Ei desgraçado vai se virando calmamente com as mãos para cima, Estão presos por causarem desordem num estabelecimento público e pela morte de duas pessoas! -. Bom, mesmo sabendo a potencia dos rifles tentei resistir à prisão; o resultado? Apaguei! Quando tornei a abrir os olhos novamente estava em um chão gelado de um veiculo em movimento, pelo menos a visão que tive foi maravilhosa igual à de um anjo.

- Hum! Eu estou no céu? – como se eu acreditasse nessas coisas, mas para não perder a piadinha infame que insisti em sobreviver através dos séculos. Levantava-me colocando a mão na cabeça que doía horrores.

Com uma voz sutil e meiga a garota que acabara de conhecer no bar, ajudando a me erguer e me acomodar no veiculo: - Você está bem? – Ela ficava me olhando encabulada me fazendo ficar ligeiramente incomodado, até que tomara impulso para falar novamente.

- Ahh, Obrigada! Não tenho palavras para te agradecer pelo que você fez por mim agora pouco. – ela me agradecia com uma voz chorosa com um misto de vergonha pela o ocorrido. – Hum, ta sangrando! – ela dava um pulo em minha direção, ficando agachada em minha frente colocando um pedaço da toalha que cobria seu corpo sobre minha testa fazendo pressão para estancar o sangramento, provavelmente de um ferimento causado pelo tratamento gentil que os policiais costumam dar aos vagabundos.

Eu a encarava com um sorriso sádico, mas me fazendo de bom moço sorria gentilmente pra ela: Ahh, que isso? Foi você quem me salvou, acho que eu não teria muita chance com aquele brutamonte, foi uma jogada de mestre com aquele taco! – falava com um sorriso sarcástico no rosto enquanto ela fazia sua boa ação e eu olhava seus seios pela brecha que ficava na toalha. Ela percebia a direção do meu olhar e logo escondia a minha visão do paraíso, para desconversar puxava conversa novamente: - Eu sou John! – estendia minha mão em direção a ela - e o que uma gos... uma moça linda que nem você está fazendo em um lugar como aquele? – tornava a olhar novamente.

Ela apertava minha mão delicadamente e de um modo envergonhado se apresentava: Eu sou Cindy, muito prazer! – mas logo sua expressão mudava, abaixando a cabeça com um olhar triste, lagrimas começavam a correr de seus olhos; com uma voz baixa e rouca ela começava a contar a sua história: - Bem, meus pais eram políticos muito influentes no governo com isso eu tinha uma vida luxuosa e com todas as regalias que uma jovem pode querer. Mas com a formação do novo regime passaram a ser vistos como ameaças a sua instalação. Acabaram sendo executados e eu fui parar nas mãos de um tio afastado. – ela suspirava profundamente e logo retomava o seu triste relato agora com um tom mais inflamado – Aquele velho asqueroso! Ele se aproveitava de mim todos os dias, desde os meus 14 anos. Por ser inocente e não ter coragem aceitei essas condições por todo esse tempo. Até que resolvi fugir, mas como não tenho mais ninguém nesse mundo à idéia mais idiota que já tive na vida me veio em mente: prostituir-me. Bem, o resto da história você conhece muito bem, pois presenciou lá no bar.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma palavra, éramos interrompidos com a abertura da porta do veiculo detenção; colocava minha cabeça nas grades que se encontravam na lateral do veiculo podia ver um prédio pomposo nos padrões gregos. Enfim havíamos chegado ao nosso destino, a Central de Policia Metropolitana. Aqui que eu começaria a conhecer o inferno!

- Fique ai enquanto esperar pelo julgamento dos seus crimes! – fui empurrado violentamente por um dos guardas para dentro de uma cela, um pequeno cubículo 2x2, pouco arejado. A cela a minha frente se encontrava minha mais nova amiga, Cindy, agora melhor vestida num macacão de presidiária; ela começava puxar mais assuntos, mas eu pouco ligava para ela, deitado na cama feita de cimento olhando para o teto.

Cerca de meia-hora depois, ambos nós fomos conduzidos a uma grande sala; "Capt. Peter Hopkins" era o que dizia o letreiro da porta. Ao adentrarmos na sala vimos o tal capitão que era um senhor de meia idade, rosto sereno, moreno, alguns cabelos brancos e um bigode muito bem feito; mas o que realmente ame incomodava era a figura de um militar que se encontrava em pé perto da janela. Logo iríamos descobrir o motivo dele estar ali e garanto que eu não gostei nada.