Disclaimer: Não. Eles não me pertencem. Satisfeitos?
THE GIRL NEXT DOOR.
Capítulo 1.
- Lily. Eu realmente não acho uma boa idéia a gente sair do conforto do meu sofá e ir pra faculdade.
- Ah. Eu queria te mostrar ele, Lene. É simplesmente lindo, perfeito... E é amigo do Remm.
- Pra quem nunca foi muito chegada no meio irmão, essa é nova, Lily.
- O dia que você estiver apaixonada, você entende.
Bem, cara Lily. Sinto em informar, mas isso não vai acontecer. Porque eu, simplesmente, não tenho tempo pra me apaixonar. Você bem sabe.
Lily Evans, simplesmente, quando quer uma coisa, não pára mais. Querem ver?
- Ah, Lene. Vamos. Por favor. Por favor. Por favor. Pela sua pobre amiga apaixonada ever.
- Nem vem, Lily, nem vem.
- Lene, pelo amor de deus. por mim. Pela sua consciência limpa. Eu não quero ir sozinha.
- Se eu prometer ir amanhã?
Negociar com Lily Evans? Uau. Estamos evoluindo. Agora só falta saber se ela vai aceitar. Bem, enquanto ela pensa, vamos à minha vida.
Marlene McKinnon, muito prazer. Moro com o meu pai em Londres, num bairrozinho bom de morar. E como meu pai é um cientista que fica o dia todo trancado em uma sala de ar condicionado, pra descobrir novas espécies de coisas que vivem por aí, eu tenho que fazer tudo.
As pessoas me perguntam: Really?
E eu respondo: Oh, yeah. Porque eu tenho que fazer tudo para o bem dos McKinnon.
Se me perguntam: E a sua mãe?
Eu respondo: O fato de ela não estar mais nesse mundo muda muita coisa.
Eu já me acostumei a viver sem ela. Faz tempo. Então, eu não vejo nada de mais em me perguntarem. Muitas pessoas já me chamaram de coração de gelo, eu não ligo. Eles não vivem o que eu vivi. Eles não sabem como eu me sinto.
Eles, desconsiderando a Lily, claro. Que é a minha best friend in the entire world.
Por isso, eu simplesmente amo demais aquela criatura de olhos verdes.
Mas isso não significa que eu não possa torturar ela um pouco.
- Tá, Lene. Tá. Amanhã você não escapa.
- Obrigado, Lily.
- Tá, tá. Eu preciso de chocolate. Essa decepção de hoje me deixou com os hormônios à flor da pele.
Eu ri da cara dela. Só ela mesmo pra se aproveitar de uma situação assim pra comer chocolate. Só a Lily Evans mesmo.
A Lily também não é muito diferente de mim. O 'meio irmão' dela, Remus Lupin, é dois anos mais velho que a gente, e já tá na faculdade. O pai dele morreu num acidente quando ele nasceu, e um ano depois a mãe dele casou de novo. Daí a Lily nasceu. Ela e o irmão nunca foram muito chegados um no outro. Mas agora, as rivalidades acabaram porque o interesse é maior do que qualquer coisa.
Principalmente se o interesse em jogo é um cara chamado James Potter. Eu nunca o vi, mas a Lily sonha com ele acordada, dormindo, seja lá quando se sonha.
E eu vou vê-lo amanhã. Beleza.
E a Lily vai começar a tremer, ficar com medo, e eu vou rir da cara dela. É. até que o passeio não vai ser desperdiçado assim.
Ah, antes que eu me esqueça, Lily e eu crescemos praticamente juntas. Quando nós duas tínhamos quatro anos, nossos pais se conheceram e viraram grandes amigos. Isso me fez ir, quase todos os domingos, quando eles saiam pra fazer alguma coisa, brincar com a Lily.
E nós entrávamos no quarto do Remus ameaçando ele. Era uma coisa...
Engraçada.
Lily e eu assistíamos um filme chamado: 'Como Perder um Homem em 10 dias'. Daí meu pai chegou.
- Boa Noite, meninas.
Ele é um cara bem humorado e engraçado. E ele passa o dia todo dele em um laboratório com ar condicionado. Uau.
Chega a ser irônico.
- Boa Noite, senhor McKinnon!
- Oi paaaaaaaai.
E eu sou a mais empolgada. YAY pra mim.
- Assistindo o quê? – É nessas horas que ele entra na sala e olha pra TV.
- Como perder um Homem em 10 dias. – Respondi, bem 'simplesmente'.
- Já aprenderam?
- Quê? Ah, pai. Suas piadas ficam cada dia mais sem graça. Sorry. Você nasceu sem o dom. – Eu falei.
- Hm. Minha segunda família favorita, me desculpem, mas eu tenho que ir pra casa. – A Lily não é um amor?
- Tão cedo, Lily? Com certeza, seu pai não se importa. – Meu pai é um amor de gente também.
- É que temos prova de matemática amanhã... – Eu mato a Lily.
- Ah, é? então vou mandar a Marlene estudar. – Ele é um AMOR de gente.
- Ah, pai... Mas as minhas notas em matemática são boas... – E eu sou a rainha da ironia.
- Sim. E, por isso, você tem que mantê-las. Vamos lá, Marlene McKinnon. Estudar.
Eu só suspiro, dou tchau pra Lily, junto com um 'você me paga' e vou pro meu quarto estudar.
Ótimo.
Eu estou tentando entender a matéria, mas acho meio difícil. Não que eu não seja boa em matemática, ao contrário, minhas notas são muito boas. Mas a matéria é realmente difícil.
A rua parece tão tranqüila agora, enquanto eu olho pela janela. O estranho é que tem um cara, do outro lado da rua – tá muito escuro. Não consigo ver a cara dele. – que olha pra minha janela. Eu tenho certeza que é a minha janela.
Estranho. Bem.
Papai gritando lá embaixo. Janta pronta.
E sim, meu pai é um cara prendado. Ele limpa, cozinha, e ainda mais, quando tá em casa. Mas quando não tá. Sou eu.
Não que eu reclame. Nada disso.
Só que eu acho que as coisas são meio confusas na minha vida.
E é isso.
N/A: Não. Eu não canso de escrever. S/M baseada num livro chamado INSÔNIA, do Marcelo Carneiro da Cunha. Quem leu, leu, quem não leu, não sabe o que tá perdendo.
A fic já tá pronta. Só esperando para ser postada. Hohoho xD
Beijos.
