N/A:
Oi gente. Minha primeira história aqui, realmente espero que alguém goste. :(
Eu estava postando essa história no nyah, mas eu não tive muita sorte, pois postei de um jeito muito errado. Vem tentar a sorte aqui, por favor me acolham, rs.
Esse é o prólogo, se alguém gostar eu continuo ok?
Prólogo
Ele mexeu no celular, colocou-o em cima da minha mesa e aproximou-se de mim. Logo uma música começou a tocar. Eu continuava paralisada, enquanto isso ele colocou suas mãos em minha cintura.
- Me desculpe. – ele sussurrou em meu ouvido, na tentativa de me fazer arrepiar. Fiquei parada sem esboçar nenhuma reação. Ele colou o corpo no meu e continuou respirando em meu pescoço. Quando viu que eu não cederia, se afastou o suficiente para olhar em meus olhos.
- "I won't give up on us even if the skies get rough I'm giving you all my love I'm still looking up… We got a lot to learn God knows we're worth it no, I won't give up…" – ele cantou junto com a música, me olhando profundamente.
Aquilo deveria ter me derretido, mas não. Apenas me machucou mais. Respirei fundo e tirei suas mãos da minha cintura.
- Não Taylor, não! – atravessei a sala para ficar longe dele. – O que você achou? Que chegaria aqui cantando uma musica romântica e eu magicamente esqueceria o quanto dói lembrar a dor insuportável que eu senti naquela noite e todas as outras vezes que nos encontramos depois?
Lágrimas começaram a descer descontroladamente pelo meu rosto. Joguei-me no sofá e enterrei meu rosto em minhas mãos. O choro ficou mais forte, meu corpo tremia e o ar faltava.
Senti sua mão tocando minhas costas. Levantei rapidamente, me afastando dele mais uma vez. Fui até a porta e segurei a maçaneta.
- Não quero você aqui. – ele tentou falar alguma coisa, mas eu elevei meu tom de voz. – SAI DAQUI AGORA!
As lágrimas não paravam de cair e isso me estressou mais. – Não vou sair, nós temos que-
- O que você precisa para sair daqui? – o interrompi. – Dinheiro para o táxi te levar até o aeroporto? Eu posso te ajudar nisso.
Ele me olhava com a expressão confusa. Alcancei minha bolsa em cima da mesa e minhas mãos trêmulas encontraram uma nota de 20 dólares.
- Gabi... – ele tentou se aproximar mais de mim. Abri a porta e o encarei.
- FORA DA MINHA CASA! – eu disse com os dentes cerrados. A raiva era tão grande que tinha vontade de socá-lo na cara.
Ele ainda receou um pouco, mas atravessou a porta. Antes que ele tentasse mais alguma coisa, joguei o dinheiro na cara dele e bati a porta. Encostei-me a ela, enquanto meu olhar passeava pela minha sala, relembrando os minutos anteriores. Meu coração batia num ritmo freneticamente acelerado, completamente descompassado. Sentia todo meu corpo pulsar.
Meus joelhos cederam e eu caí no chão. As lágrimas se intensificaram mais ainda, assim como a dor. Doía tanto que gritos escapavam por minha garganta.
Em meio a todo esse desespero, em minha cabeça martelava a pergunta: 'Será que ele não se cansa de me machucar assim?'.
Me deixem saber caso alguém leu, ok?
