Isso deve acontecer em algum lugar entre os dois anos que o Prússia ficou na Casa da União Soviética. Provavelmente o começo, já que o Prússia fez uma pergunta tão tolinha como "onde fica o sabonete". O= Como todos devem imaginar, era claro que o Prússia, fazendo os trabalhos domésticos daquela casa enorme, seria abusado cinco ou seis vezes. u.ú -apanha

Estava lendo sobre a Prússia quando eu vi o lema nacional dela. Suum Cuique. Para cada um o seu próprio, em Latim. (Sim, não era alemão. Era latim. Também fiquei chocada. D=) Quando eu li isso, pensei num Lemon interrompido.~~ Claro, minha mente sendo suja desse jeito...~~ -levatiro


As respirações pesadas. O coração descompassado. As bocas se chocando. A pele dele. A sua boca nela. Na do pescoço, mais especificamente. O seu quarto. Ele não havia ido ali para isso. Tinha sido só para perguntar onde a Família Soviética guardava o sabonete.

Mas acabou naquilo. Você sem camisa. Ele quase tirando a dele.

Um risinho sarcástico. Quase cruel. Seco. Ele dizia que era só o riso de quem lutou nas cruzadas.

Ele te afasta. Rindo. Prússia é cruel. Você não quer parar. E era difícil se controlar. E se ele estava deliberadamente deixando a grande Rússia com vontade de fazer algo. Ele não sabia o quanto insalubre era aquilo?

- O que foi, Gilbert? – Você já se achava íntimo o bastante para chamá-lo pelo nome humano. Isso talvez só tenha acontecido com Natasha e Katyshua. Ele pareceu não perceber isso. Apenas riu novamente.

Você ficou irritado com a gargalhada que tomou o ar, escapada por entre os dentes do albino. Sua única reação ao som cortante foi calá-lo metendo a língua na boca dele. Ele começou a rir fino dentro da sua boca, quando você estava quase tirando aquela incômoda camisa dele. Ele te afastou, com a mão nos seus lábios.

- Para cada um o seu próprio, Ivan. – Ele proclamou o lema de sua nação gloriosamente, sabendo o impacto que isso te causava. E se retirou, abotoando novamente a camisa.

E o soco na parede foi forte.

Um mês depois você ainda pensava naquilo, Ivan. Você ainda se perguntava o significado, Ivan. E o cheiro de sangue muçulmano e judeu ainda impregnado na pele dele ainda te perturbava, Ivan.

Não que aquilo fizesse sentido, claro. Não que a frase em si fizesse sentido, claro. Não que isso te perturbasse de verdade.

Claro.

Mas aquela frase realmente não fazia sentido algum! Quer dizer, parecia até uma daquelas frases capitalistas do América. E você também nunca fora bom em filosofia, mesmo! E como aquilo se encaixava falando de um relacionamen...

Ah, sim... Óbvio. Por que você tinha demorado tanto para entender aquilo, Ivan?

"Para cada um o seu próprio". Só se pode ter o que lhe pertence.

E Prússia não te pertencia.


Eu realmemente não sei o quê é isso. ._. Acredito que esteja entre um drabble e uma one-shot. Que ficou gigante. Eu ando escrevendo bastante com esse casal. Bem mais do quê posto aqui, claro. ._. Bem... O Prússia tem lema capitalista. O Rússia é comunista. E os dois dividem a mesma cama.

Nada mais tenho a dizer... ~~