- You Are My Favourite Queen -

Desclaimer: Infelizmente, nenhum dos personagens de OUAT me pertencem, mas tomei "posse" desse povo pra escrever essa fic. Hu3hu3hu3

Tem um pouco de OutlawQueen, um bocado de DimplesQueen (pq o Roland é mto cute *w*) Tbm tem QueenBelieve pq eu amo o relacionamento de Regina e Henry e o fato de ela conseguir quebrar a maldição da Branca na 3ª temporada dando um beijo na testa do filho sem seu coração.

Enfim...
Eu achei uma penca d fic legal em inglês principalmente com o atual spoiler da volta da Verdinha. 8)
Ainda ñ procurei mtas em português, mas hoje começo a fuçar. e-e
Vcs ñ tem ideia do tanto que eu gritei "eu sabia" qndo vi a Marian tomar a forma da Zelena.
E era uma da manhã i-i
Ñ q a criatura era a Zelena, mas a molier tava mto boazinha.
Ngm é tão boazinha 8)

Mas ela tava mto boazinha... ¬¬
E estragou o Happy Ending da Gina mto rápido... por isso desconfiei q tinha treta U-ú
Enfim²... essa fic é uma ideia q tive...
E vou postando no dia a dia... slá... '-'
Deu vontade.

A história se passa bastante na floresta encantada, e só um pouco nos dias atuais...
Eu meio q mesclei como os momentos da Familia MillsHood afastada.
O foco maior é Roland, Regina e Robin.
E claro, temos as frases profundas de Henry :3
Agora calei.
Então...

Enjoy—
E comenta povo. 8D


1

Na Floresta Encantada...
Um ano, dois meses e nove semanas antes...

HENRY.
Seus pensamentos ainda eram e sempre seriam seu filho. E apesar de ainda querer a cabeça de sua intrometida irmã e isso de fato ser um ótimo motivo para "seguir em frente" já que queria destruí-la, ao invés de se colocar em um sono profundo... até agora, não significava que Regina conseguia junto a habilidade de ignorar a dor.

Pensou em Henry de novo.
Sempre pensava, afinal...
Ele não gostaria que ela se prendesse a algo assim.

Regina suspirou. Não se importando em não usar seus vestidos ao estilo Evil Queen, e sim um longo e simples branco, com sandálias sem salto. Todo o reino estava vigiando o castelo, preparando-se para qualquer ataque da sua querida irmãzinha, e tudo o que ela queria fazer agora, era apenas sair de seu maldito e estúpido quarto.

Ela se aproximou da sacada e olhou para os jardins vazios finalmente sentindo algo próximo a alivio, desde que voltara seu coração para seu peito. Girou nos calcanhares e abriu o closet apanhando uma capa simples em um tom vinho muito escuro e jogando-a sobre si. Saiu de seu quarto e andou pelo corredor, desceu as escadas grata por não haver nenhum incomodo em pessoa. Na verdade, apenas Ruby patrulhava aquele espaço do castelo, e como ela estava em sua forma de Lobo, isso a agradou. Afinal, os aposentos da Rainha eram naquela ala, então ninguém a incomodaria... certo? Regina encontrou seus olhos azuis de cachorro e ela abaixou a cabeça e as orelhas fazendo seu caminho de volta como se confirmasse que estava bem. Por um instante, a preocupação e a perseguição de Branca a fez suspirar em pensamento, e ela seguiu a loba até a saída, finalmente avistando o jardim.

Um sorriso mínimo ameaçou aparecer em seu rosto, porem sumiu na mesma rapidez porque aquela sensação de aperto como se alguém esmagasse seu coração com força, ferindo-o sem nunca tirar sua vida.

Ela olhou para seu lugar favorito no castelo.
Os detalhes de mármore, os estúpidos pássaros que Branca tanto adoravam, os entalhes e detalhes tão belos da paisagem como o pôr-do-sol que parecia quase um pecado dado seu humor e não conseguiu impedir as palavras que saíram de seus lábios quase em um sussurro.

-Henry adoraria conhecer esse lugar pessoalmente...

Foi quando seus sentidos se aguçaram ante ao barulho de uma presença ali.

E apesar da proteção que ela não conseguiu evitar encarar de volta circular o castelo, o fogo do pátio se mantendo aceso e crepitante, Regina estava com uma expressão dura. O cenho ligeiramente franzido, até que fez seu conhecido movimento conjurando as chamas até se formarem na palma de sua mão esquerda. Entretanto, antes de perguntar quem diabos estava ali, ela escutou um gemido que a fez juntar as sobrancelhas e por um instante se perguntar o que estava fazendo.

-Ai! – finalmente ele reclamou. Alto e claro.

Uma voz infantil, e não exatamente estranha e que parecia nervosa.

E Regina ainda estava parada, no meio dos jardins, ao menos uns dez metros de sua árvore, quando ele finalmente saiu detrás de uma das pilastras de mármore branco, usando a mesma capa esverdeada e muito longa para o seu tamanho, assim como a camisa e calças que vestia, e também o par de botas...

Que por acaso estava virada como se ele a tivesse calçado de errado, mas dada a forma que caminhava com dificuldade, estava longe de ser isso. Foi quando ela finalmente entendeu, observando seu pé manco, que o ferimento na canela e seus olhos negros semicerrados e o cenho franzido...

Ele tinha se machucado.
Roland.
Regina se lembrou de seu nome quase que imediatamente.

Ele era uma criança muito adorável para ser esquecida facilmente... e quase se esquecendo de sua bola de fogo, ela usou a outra mão para apagar a chama até finalmente se aproximar do garoto, que agora estava sentado no chão diante da macieira. Um beicinho de um choro contido em seu rosto que ele segurava com grande esforço.

-Roland? – Regina se ajoelhou diante dele, encontrando aquele mesmo olhar de medo quando viu o macaco voador vir em sua direção – Posso ver isso?

Ele finalmente a encarou, a mesma expressão chorosa e um grande esforço para não demonstrar fraqueza segurando as lágrimas e assentindo muito de leve enquanto desviava o olhar do dela. Regina se ajoelhou diante dele, tocando com muito cuidado sua calça e erguendo a barra para que não tocasse na ferida, mas ele gemeu e fungou. Quando ela finalmente viu o estrago, amaldiçoou a si mesma mentalmente.

Uma maldita parreira armadilha.
Sua estúpida árvore armadilha.

Que não tinha se lembrado em desfazer desde que chegou ao castelo, já que ninguém se aproximava delas, além do pequeno, e ela agradeceu aos céus pelo ferimento não ser mais grave... Roland encolheu de novo quando Regina ergueu a mão e o machucado foi coberto por uma leve luz arroxeada que desapareceu junto com as escoriações, em reflexo, ele tinha se distanciado, e arregalado os olhos ao ver o que ela fizera.

-Como...? – Ele tocou a própria perna, onde tinha um machucado, mas agora estava lisa e limpa.

Seus dedos indo de leve na mesma e depois com toques mais fortes e as sobrancelhas ainda juntas.

-Magia. – Regina respondeu simplesmente trazendo de volta a barra de sua calça ao lugar, mas o grande rasgo continuava, fazendo-a juntar as sobrancelhas também. Então ela ajeitou a bota em seu pé e Roland continuava a olhá-la sem dizer uma palavra. Exatamente como quando ela transformara o macaco voador em um brinquedo de pelúcia e o entregou a ele.

-Você é a Rainha Má... – O sorriso de Regina sumiu no instante em que a frase escapara dos lábios da criança. Ela alcançou seu olhar, que ainda estava atento a qualquer movimento dela. – Que não parece má... – então o cenho da criança se franziu de novo. Agora em confusão.

E ela sorriu de leve.
E era quase imperceptível, mas não pra ele.

-Eu era Roland. Mas prefiro Regina.

-Gina. – disse ele puxando o G do fundo da garganta e ela achou seu novo apelido extremamente adorável. Assim como ele. Seu lindo rosto foi agraciado com um sorriso, e ela não conseguiu evitar sorrir também ao ver as covinhas em suas bochechas, e Regina não resistiu em levar a mão aos seus cachos levando o cabelo longo para longe dos olhos e parando apenas ao tocar sua bochecha em um carinho. Roland escorou a cabeça em sua mão e ela não havia percebido que naquele instante, a sensação de dor tinha sumido...

Até porque, Roland levou uma das mãos ao estomago que roncou alto fazendo ambos rirem.
Regina se pôs de pé, e ele continuou sentado no mesmo lugar. Ela deu a volta contornando-o e estendeu o braço para uma maça, tirando a fruta vermelha da árvore então voltou-se para a criança. Roland olhou dela para o alimento, apanhando-a timidamente com as duas mãos.

-Coma.

Por fim, ele sorriu de novo, e dessa vez quando Regina prendeu seu olhar no menino ela temeu não ser capaz de ignorar a dor, até porque seu peito se aqueceu. Roland inevitavelmente lhe trouxera uma razão maior que a de destruir Zelena. Ele lhe lembrava Henry quando tinha sua idade...

Lhe lembrava de Branca, ou qualquer criança que não havia perdido ou destruído.
E sim...
... ela temeu ser capaz de destruí-lo.

Nova Iorque.
Dias Atuais.

ANTES DE CHEGAR AOS ÚLTIMOS DEGRAUS, Robin ouviu a voz de Marian.

-O que eu disse pra você? – ela gritava. Ele andou a passos rápidos e parou na sacada. A voz chorosa de Roland quebrou seu coração em milhares de pedaços, e por um momento, apenas por um pequeno momento, ele sabia que concordaria com ele. – São maçãs vermelhas, Roland. Eu já disse a você que pode ter qualquer coisa, menos as maçãs!

-Eu gosto de maçãs... – respondeu ele e Robin deu outro passo a diante. Roland olhou para seu pai quando respondeu. – E eu quero voltar pra casa! Sinto falta da Gina...!

Furioso e ao mesmo tempo magoado...
Marian deu um passo na direção do filho, e ele deu a volta no sofá fugindo dela.
Correndo para seus braços.

-Robin...

-Papa, eu quero voltar pra casa... – ele repetiu, a voz ainda mais quebradiça que antes. Os olhos castanhos de sua esposa encontraram os seus, e ele sabia. Ele concordava também. Os olhos de Marian, não eram os de Regina.

Nunca seriam, e apesar da "tempestade" estar à porta, e Roland abraçá-lo pelo pescoço enquanto pedia por ela, assim como seu coração desde que chegaram ali, ele apenas retribuiu ao carinho do filho.

-Estou tentando, Robin... De verdade, eu estou tentando.

-Marian, escute... – mas ela estava no embalo. – Desde que chegamos, tenho tentado ser a esposa perfeita pra você, a mulher que sempre esteve ao seu lado, e o que recebo? Você mais afastado do que nunca, esperando... Desejando que eu fosse outra pessoa, e meu próprio filho dizendo isso para mim mesma. - ela continuou agora mais estridente - A árvore de Regina, tem maçãs deliciosas, seu suflê de chocolate é muito gostoso, sua lasanha é tão boa quanto a da Vovó. Adoro quando ela me leva para tomar sorvete.

Ela gesticulava e andava pelo espaço enquanto falava.
Robin continuou no mesmo lugar e Roland agarrado a ele o rosto escondido na curvatura de seu pescoço.

-Papa... – Roland falou mais uma vez.

Ele tentava de toda forma não olhar para a mãe.
Robin tirou um pouco do cabelo de seu rosto.

-Filho, vá para seu quarto um pouco, ok...? Já ponho você pra dormir.

Ele o desceu de seu colo gentilmente e Roland deu a volta em silêncio, evitando olhar para a mãe e apanhando seu macaco de pelúcia. Marian acompanhou seus movimentos, até a porta se fechar, enquanto Robin continuou olhando para ela durante o processo.

-Não me olhe assim... – pediu ela dando a volta também e parando na cozinha.

E então abriu o forno, mexeu no prato lá dentro e fechou a porta de novo.

-Nunca vi você gritar com Roland dessa forma...

-Estou cansada... – confessou ela. O olhar pesado. – Estou cansada de ouvir sobre Regina. Primeiro você, que apesar de não falar seu nome ou olhar naquela maldita foto do celular mais, sei que não consegue tirá-la da cabeça. E Roland... Estou cansada, Robin.

-Eu sinto muito... – ele se aproximou e para sua surpresa, ela se jogou em seus braços abraçando-o apertado.

Ainda nos dias atuais.
Momentos mais tarde...

REGINA LEVANTOU O ROSTO PARA EMMA.
A loira tinha uma das sobrancelhas erguidas e o maldito olhar cético.
Ela tinha olhares céticos. Por que alguém tinha que usá-los nela?!

-E então?

-E então o quê?

Agora a outra sobrancelha.

-Quer falar, ao invés de ficar me olhando assim?

-Não. – respondeu ela por fim sorrindo. – É engraçado fazer isso, além do mais... Você tá me olhando pior. – e deu um passo para trás.

-Emma, acha mesmo que vamos chegar lá, encontrá-los e não ter nenhum tipo de problema no processo? Nada. Zero?!

-Quando você fala tão positivamente, parece que vai dar tudo certo.

-Você é impossível...

-Zelena não é estúpida...

-Eu sei. E Robin está atento aos seus movimentos agora.

-Exato. E isso pode trazer problemas para ele, e colocar Roland em perigo também. E me lembre de novo por que estamos no seu maldito fusca amarelo?

-Porque você não tem carro?! - provavelmente era pra ser uma pergunta retórica.

-Eu tenho um carro.

-Ele não funciona.

-Você perguntou se tenho um carro, além do mais seu pai tem a caminhonete, e pelo menos mais outros trinta modelos em Storybrooke, inclusive o vermelhão da Lobinha, o que seria preferível a essa lata velha idiota.

-Ele anda, quer parar de reclamar?

-Não.

-Chegamos.

-Graças a Deus.

-Eu que o diga... – ela estava fechando a porta assim como Regina e ergueram os olhos para o apartamento.

-É aqui?

-Não. São três quadras daqui...

-Em que direção?

-Adiante.

Regina ergueu a cabeça observando as sacadas.
Procurando um sinal de Roland ou Robin.
Ou Zelena.
E franziu o cenho ligeiramente e angulou a cabeça quando Emma seguiu por um beco.

-Onde está indo?

-Vamos entrar pela escada de incêndio. Dá pra pular a janela e teremos acesso direto ao apartamento... – ela parou quando Emma ergueu a cabeça para a escada. Ela correu até a parede e puxou a ponta consigo fazendo um barulho ignorado pelo som do trânsito de Nova Iorque.

-É irritantemente alto... – murmurou Regina franzindo o cenho e angulando a cabeça levemente para a possível escalada. Algo mais que literalmente impossível com seus saltos.

-É... – confessou Emma. – Eu senti falta disso.

Por fim, ela puxou as escadas para baixo e a fitou.

-Onde é a porta da frente?

-Você continua pelo corredor, é a primeira a esquerda... Mas precisa tocar o interfone... – e se interrompeu. – Por que está me perguntando isso?

-Abra a porta, vou pela frente. – disse ela enfiando as mãos nos bolsos do casaco e dando a volta para a entrada. Emma a seguiu.

-Como assim?!

-Abra a porta.

-Regina... – ela bufou irritada e subiu as escadas, mas franziu o cenho para a porta aberta.

No segundo seguinte, a voz de "Marian" atingiu seus ouvidos e ela congelou antes de voltar a sacada.

-Roland! – ela gritava pelo garoto. Emma esperou um momento.

Não precisou de mais que dez segundos para notar que ela estava seguindo pelo corredor, a porta da frente estava aberta. Vestindo um casaco cinzento longo, jeans negros e botas de caminhada, o cabelo castanho solto e encaracolado. Sua silhueta sumiu pelo corredor.

Regina. Pensou Emma e conseguiu se esgueirar pela janela.
Foi quando ela viu.
Inferno...
Sangue. Respingos de sangue pelo apartamento que seguiam para um dos quartos.

-Roland! – Sentiu-se tremer por dentro. A voz de "Marian" era furiosa...

-Fique longe! - gritou o garoto de volta. Emma puxou sua arma da bota e a engatilhou.

Ela parou poucos passos do corredor, se virasse e desse de cara com Marian, ela podia fazer alguma coisa com Roland... Merda. Merda. Merda.

Gemidos tiraram sua atenção da voz furiosa da mulher e assustada do garoto, se eles não estivessem indo na direção de Regina, ela definitivamente encontraria a irmã pessoalmente para uma "dr". Respirou fundo erguendo a cabeça para o alto e então subiu as escadas do porão.

E lá estava ele, caído no chão e sangrando.
Mil vezes merda.

SUA MÃO FORMIGAVA.
Ela quase podia sentir sua raiva a magia.
E isso doía.

Principalmente quando se obrigou a se esconder ao ouvir a voz de Marian/Zelena.
Queria colocar sua irmã de costas e lhe dar palmadas até que se sentisse satisfeita.
Não era exatamente a irmã mais nova agora... E sentiu algo em seu coração literalmente congelar quando ouviu a voz infantil de Roland.
E precisou de toda a força que possuía para não chutar o portão de aço e ir até ele.

-Me solta! – Gritou ele.

-Se acalme filho... Vai ficar tudo bem!

-Não vai! Me larga! Não quero você! Papa!

-Roland, não seja teimoso.

-Quero voltar pra casa...! Quero ver a Gina, Little John, o Henry... a Emma. Quero...

-JÁ CHEGA! – explodiu Zelena.

Ela não aguentou mais e enfim chutou o portão. Por um momento, seu pé protestou, mas ignorou completamente.

E para sua sorte extraordinária, ele estava aberto. E isso foi o suficiente para assustar Zelena ao mesmo tempo em que ignorou a dor em seus dedos. Como um pequeno vulto, Roland desceu as escadas apressado, até que ele esbarrou em algo. Na verdade trombou sem nenhum aviso prévio.

Nela.
E finalmente ergueu os olhos para fitá-la.
E aqueles olhos negros, idênticos aos de sua verdadeira mãe, jamais podiam representar um brilho tão lindo.
Regina levou um dos dedos aos lábios e se abaixou ficando de sua altura e não segurando o sorriso em seu rosto.
Ele imediatamente se jogou em seus braços.

Escorando a cabeça em seu ombro e apertando as mãos em torno de seu pescoço com força, e ela o ergueu sem problemas e girou nos calcanhares tentando ser o mais rápida possível para que saísse dali. Por um segundo, sentiu seu corpo tremer de novo, mas era Roland quem tremia.

-É outro sonho? – sussurrou ele quando estavam do lado de fora. A silhueta de Zelena na entrada.

Quase conseguia visualizá-la logo atrás de si...

-O que? – finalmente, o menino se afastou o suficiente para olhá-la nos olhos. – Roland?

-É outro sonho não é...? Você não está aqui. Não de verdade.

-Estou aqui.

Ele a abraçou de novo. Ainda mais apertado dessa vez, como se sua vida dependesse disso. Dela.
O que não era uma mentira... E ao mesmo tempo lhe deu uma sensação ruim no peito.

-Não... – ela o apertou contra si para provar seu ponto, e lhe passar segurança. Infelizmente não foi suficiente. Ele soluçou em resposta e a abraçou de volta. Um soluço escapando de sua garganta. – Sinto sua falta, Gina. Papai também...

-Roland... Eu estou aqui.

-Amamos você.

Sua mão formigou de novo, e quando ela se pôs sentada, e sentiu as batidas de seu coração descompassadas precisou de mais que alguns segundos para perceber que estava de volta na Cripta de seus pais.

Respirou uma, duas, três vezes, e ao olhar a sua volta, que tudo o que era feito de vidro em seu cofre, estava quebrado. Buscou o ar de novo. Ainda podia senti-lo em seus braços, ouvir sua voz chorosa, ou até mesmo seu pequeno corpo tremendo de medo...

Suas pequenas mãos tentando apertá-la como se temesse que ela sumisse... De novo.
Mas ela não estava em Nova Iorque. Ela estava na cripta... Sozinha.
Com tudo a sua volta destruído.

Quando caíra no sono e como, lhe seria um mistério para o resto da eternidade...
Respirou fundo finalmente controlando a respiração e as batidas de seu coração, mas não a dor de cabeça ou o medo. Seu "resgate" a Roland era mesmo um sonho.
A pontada em seu peito, ficou mais forte.
E a deixou enfurecida.

"Amamos você".

Regina se levantou. Suas mãos tremiam.
E aquilo ressoava em sua mente... Refletia em sua alma e fazia seu peito arder.
Inferno, Zelena...
Se fosse realmente Marian de volta, talvez... Talvez fosse mais fácil.
Ao menos Roland não estaria no meio de tudo isso.

Ela definitivamente colocaria a irmã em seu colo e lhe daria boas palmadas.
Ela ficou de pé, ignorando a horrível dor-de-cabeça.
Robin e Roland.
Precisava achar uma maneira de salvá-los.
Não.
Ia achar uma maneira de salvá-los.


Primeiro capítulo :v
Slá quantos terão...
Nem tava nos planos escrever... Q dirá postar. '-'
mas... hj tem ouat *-*
então comentem e... :V
inté 8)