Capítulo 1
— Rin, vai vir a minha festa? — Era a voz de seu pai em sua secretária eletrônica que finalmente despertou. — Melhor que venha, moça. Estou farto de suas ausências. Me ligue.
A linha ficou muda. Rin suspirou enquanto abria os olhos. Ela preferia o sonho à dura solidão que a esperava quando abria os olhos. Ao menos ali, inclusive na escuridão, lutando contra abismos de desejos muito escuros para inclusive nomeá-los, ela tinha um propósito, em vez de seus medos.
Fixou o olhar no grande gorila de pano que tinha abraçado ao dormir. Um presente de seu pai quando ela partiu com sua mãe. Algo para manter afastado os pesadelos, havia dito ele tristemente, embora ela já fosse adulta. Rin freqüentemente tinha pesadelos.
Possivelmente não deveria ter ido, pensava Rin freqüentemente. Ela logo tinha entrado em um colégio, e poderia ter feito sua própria eleição. Mas sua mãe tinha necessitado dela. Ou Rin tinha pensou que se fazia necessária. Agora não estava segura sim sua mãe a necessitava, ou simplesmente queria controlá-la.
— Rin, já está acordada? —. Sua mãe, Kobawashi Atsuko a chamava do piso inferior, sua voz logo se ouvia à distância.
Rin tinha instalado sua própria linha Telefônica nem bem tinha saído do colégio e tinha mudado seu quarto à parte alta da casa, onde sua mãe poucas vezes ia. Ela necessitava de sua privacidade, e sua mãe era propensa a encurralá-la sempre que podia. As escadas lhe impediam de aventurar-se na privacidade de Rin.
—Sim, mamãe. Estou acordada — lhe gritou, sentando-se na cama, imaginando a careta de aversão de sua mãe. Era sábado, pelo amor de Deus. Tinha direito de dormir. Ela podia imaginar a expressão de sua mãe se soubesse que foi o chamado de seu pai a que despertou.
Resignada, Rin se levantou da cama e se dirigiu à ducha.
Rin era consciente do desgosto de sua mãe pelo estilo de vida de seu pai. Kato Masako não ficava em casa, nem mantinha horários regulares. Ele possuía uma corporação eletrônica nacional e vivia a vida como ele queria. Dava jantares, assistia a obras de caridade e organizava festas. Atsuko, sua mãe, preferia seus livros, sua tranqüilidade e tudo o que não envolvesse um homem. E tinha feito todo o possível para levar a sua filha pelo mesmo caminho.
Rin realmente odiava as festas. Sempre o tinha feito e sabia que sempre o faria. Ela invariavelmente terminava indo às festas só e sempre ia embora delas sozinha. Tinha má sorte para as festas. Tinha má sorte com os homens, tinha-a tido por anos. Mas era obrigada a ir a esta festa. Tinha prometido. Que mais podia fazer do que preparar-se para ir?
Fez uma careta, confusa enquanto considerava sua carência de vida amorosa. Ou possivelmente de vida sexual. Ela não era uma grande crente do amor ou do "e viveram felizes". Raramente via funcionar, seus próprios pais eram um exemplo disso. E o segundo matrimônio de seu pai parecia mais instável que sólido.
Franziu o cenho, como o fazia usualmente quando pensava na nova esposa de seu pai. Bom, talvez não nova. Kato Masako, seu pai, tinha estado casado por quase três anos com Keiko. A mulher ainda insistia em que todos a chamassem Keke(e viva a mente estranha da Mick!). Como se ela fosse ainda uma adolescente. Rin grunhiu com aversão. É obvio, a mulher tinha apenas trinta e cinco anos, dez menos que seu pai, e quase dez anos mais que Rin. O pior que ele podia ter feito, sussurrou, era casar-se com uma mulher que tivesse sua mesma idade.
Ela logo não podia tolerar estar na mesma casa com 'A Keke'. A mulher dava à 'loira tola' um novo significado. Como tinha conseguido relacionar-se com um homem considerado um gênio, Rin não tinha idéia. Taisho Sesshoumaru era o irmão de Keke, e o pai de Rin jurava que Sesshoumaru tinha levado a Kato Electronics ao estado financista que agora se encontrava, sendo um dos principais fabricantes de eletrônica.
Pensar nele causava várias reações em Rin.
Sesshoumaru tinha um metro noventa e cinco de duros e compactos músculos e beleza, com uma cínica, zombadora atitude que a deixava louca. Seus beijos eram de sonhos. Seus dedos eram malvados instrumentos para torturar e agradar; seus lábios eram capazes de lançá-la a um hipnótico transe quando a tocavam.
Ela suprimiu um suspiro. Nenhum homem beijava melhor que Taisho Sesshoumaru(verdade universal). Deveria ser um crime que um homem tivesse tanto sex apeal, e fora tão idiota, além disso. E era realmente um crime que ela não pudesse superar esse único beijo roubado para poder desfrutar de qualquer outro.
Logo depois de tomar banho, rapidamente secou o cabelo, suspirando enquanto passava a escova por seu cabelo negro, comprido até os ombros, uma última vez antes de virar-se para as portas abertas de seu grande armário. Tinha suficiente roupa. Uma coisa que seu pai sempre havia feito era assegurar-se de que estivesse bem provida.
Os professores de escola primária não ganhavam muito em termos de dinheiro, e não era um trabalho glamouroso. Kato Masako tinha pensado sempre que sua filha deveria deixá-lo, mas era o que ela queria fazer. Além disso, a mantinha fora da esfera social em que sua madrasta e Taisho Sesshoumaru se moviam. Essa era razão suficiente para manter sua decisão.
Mas, tinha prometido a seu pai que ficaria com ele esta semana. Que se tiraria um tempo livre do trabalho e retornaria a grande casa familiar onde ela tinha crescido antes do divórcio de seus pais, e trataria de ser sua filha.
Não é que ela não o quisesse, pensou enquanto arrumava sua valise. Ela o fazia. Amava seu pai terrivelmente, mas Sesshoumaru estava na casa. Ele ficava ali freqüentemente, e era a Sesshoumaru a quem precisava evitar.
Depois de embalar a roupa informal que ia necessitar e seu entesourado e oculto vibrador, Rin olhou dentro de seu armário para escolher o que ia usar na festa anual do Dia de São Valentin que seu pai daria. Era além disso, o terceiro aniversário de seu casamento com Keke. Se, ela realmente queria celebrar isso.
Pegou um vestido tubinho curto de seda negra do armário e o pendurou na maçaneta da porta. De sua gaveta tirou uma calcinha negra, um sutiãn de encaixe fazendo conjunto e meias de seda fumê. As cores escuras satisfaziam seu humor. O dia de São Valentín era para os amantes, e Rin não tinha um. Ela ainda não entendia por que ia a essa estúpida festa.
Seu pai não sentiria saudades. A casa ia estar lotada. Não necessitavam dela ali. Ela não tinha assistido a nenhuma festa de Keke em quase um ano. Eram ruidosas, alvoroçadas e freqüentemente resultavam um pouco selvagens para seu gosto. Além disso, Sesshoumaru sempre terminava fazendo-a se zangar durante a primeira hora da festa.
Seus escuros olhos azuis a olhariam, cinicamente lânguidos, sempre brilhando com interesse enquanto os pares a seu redor sorririam com afetada adoração. Suspirou. Se ela tivesse que lhe sorrir bobamente para retê-lo, então...
Suspirou desconsoladamente. Provavelmente sorriria bobamente se pensasse que isso ajudaria. Se soubesse como fazê-lo. Sua boca sempre parecia expressar seus pensamentos. O ar de superioridade de Sesshoumaru só conseguia irritá-la. Depois daquele primeiro beijo, seu duro corpo mantendo-a cativa contra a parede, enquanto lhe sussurrava o que queria em seu ouvido. Seu corpo tinha estado de acordo, sua mente, transtornada e aturdida pelas imagens, tinha entrado em cena com uma defesa foto instantânea: sua inteligente boba.
Tinham se passado dois anos.
Ela se sentou sobre a cama, ainda nua, sua vagina úmida, palpitando com a lembrança.
— Pode suportar o calor, neném? — tinha-lhe sussurrado ele, sustentando-a contra a parede enquanto empurrava seu membro entre suas coxas. — Não vou mentir, Rin. Desejo-te muito. Mas não sou um de seus alunos ao qual possa dirigir. Desejo-te atada a minha cama, gritando, rogando por mim. Desejo penetrar meu pau nesse teu pequeno e apertado traseiro, quero ouvir seus gritos enquanto estou entrando ali e lhe penetro com um vibrador comprado só para esse teu apertado ânus.
Ela tremeu ante a lembrança da excitação e a quente e desesperada necessidade.
— Claro — tinha respondido ela ironicamente — E logo eu posso foder seu traseiro!
Ele tinha ousado rir dela. Rir dela enquanto seus dedos se afundavam em sua apertada e molhada vagina e seu orgasmo ondulava sobre seu corpo. Ela tinha ofegado, sentindo o escorregadio calor pulsar sobre sua vagina, molhando os dedos dele. Logo os tinha deslizado ao pequeno e apertado buraco que tinha prometido foder, um dedo afundando-se até seu primeiro nódulo, enviando uma labareda de dor a seu corpo que tinha desfrutado de muito para estar cômoda com isso.
Rin recordou seu medo, palpitando tão quente como sua luxúria. Ela o tinha empurrado longe, tremendo, assustada pelo quente pulsar de fome que se acendeu dentro dela, diferente a tudo o que tinha conhecido antes. E ele a tinha observado, seu pênis grosso, duro sob suas calças, seus olhos escuros enquanto ela passava por diante dele tremendo.
— Pervertido! —tinha-o acusado ela.
Os lábios dele tremeram e seus olhos flamejaram de cólera
— E você? — perguntou-lhe ele. — No que te converte isto, neném? Porque cedo ou tarde, terá que admitir que o deseja.
— O que, que me viole? — tinha dito ela.
Seus olhos de repente se abrandaram, um estranho sorriso apareceu em seus lábios.
— Nunca violação, Rin. Você implorará por isso. Porque nós dois sabemos que o deseja tanto quanto eu. Meu pênis deslizando-se em seu apertado traseiro enquanto grita que me detenha, logo gritando que nunca me detenha. Você é minha, Rin, e eu sei como te dar o que necessita. Quando estiver pronta para aceitá-lo, faça-me saber.
Rin sacudiu sua cabeça. Desejá-lo e aceitá-lo eram duas coisas diferentes. Ela tinha sonhado com isso após, muito humilhada para pedir-lhe e ele rechaçou oferecer-lhe uma segunda vez.
Ela tocou seu suave e acalorada vagina, seus olhos se fecharam enquanto se deitava sobre a cama. Pensar no que ele desejava a aterrorizava, excitando-a ao ponto de doer. Pensar em seu pênis, tão grosso e duro, entrando cuidadosamente em seu traseiro enquanto penetrava sua úmida, suplicante vagina com um vibrador, atada, incapaz de lutar, incapaz de escapar, a mercê de seus desejos, tinha-a empapado de necessidade. Ele não a machucaria. Ela sabia bastante sobre Sesshoumaru para saber que nunca lhe faria mal, mas poderia lhe mostrar coisas sobre ela mesma que não estava segura de querer conhecer. Ele podia lhe mostrar uma parte dela que não estava segura de poder dirigir. Esse era um pensamento arrepiante.
Seus dedos entraram na pouca profunda, estreita dobra de sua vagina, rodeando seus clitóris. Ele tinha prometido comê-la ali. Deslizar sua língua ao redor de seus clitóris, sugá-lo, comê-la como se fosse mel, uma lambida de uma vez. Ela estremeceu, gemendo, imaginando que seus dedos eram a língua dele, chupando sua buceta, lambendo o escorregadio calor que empapava sua vagina. Ela rodeou seus clitóris, sussurrando o nome dele. Logo moveu seus dedos para baixo, a desesperada dor de sua vagina. Ela penetrou o apertado canal com dois de seus dedos, mordendo os lábios, perguntando-se como se sentiriam os grossos e largos dedos de Sesshoumaru dentro dela. Ele tinha as mãos tão grandes, ele a encheria, lhe fazendo gritar por mais.
Ele tinha sussurrado a promessa de foder seu traseiro, tomando-a ali, fazendo-a gritar por ele. Mordeu seus lábios, seus dedos movendo-se, inserindo-se nesse pequeno, escuro buraco, enquanto desejava não ter empacotado seu vibrador tão rapidamente. Enquanto seus dedos passavam pela apertada entrada, ela permitiu a dois dos dedos de sua outra mão afundar-se em sua vagina. Podia ouvir a voz dele no fundo de sua mente, sentir seus dedos, mais grossos que os seus, lhe lançar um dardo de dor prazenteira enquanto ele perfurava seu traseiro. E lhe havia dito, tinha-lhe advertido que a penetraria por ali.
Seus joelhos se dobraram, seus quadris empurraram mais forte contra seus próprios dedos enquanto imaginava Sesshoumaru entre suas coxas, lambendo-a, penetrando-a com seus dedos, conduzindo-a para o bordo enquanto a fodia; sua vagina, seu traseiro, até que…
Ela gritou enquanto a suave ondulação de sua liberação a cobria. Sua vagina apertou seus dedos, seu útero tremendo de prazer. Não era a liberação que ela tivesse experimentado com os dedos de Sesshoumaru ou com seu vibrador, mas a levou ao pico da luxúria que parecia crescer com o tempo.
