Disclaimer: Todos os personagens pertencem à Stephenie Meyer.


Olá pessoas!

Bom, aqui estou eu com mais uma fic. Pensei nessa história escutando uma música muito legal de uma banda que eu amo, o nome é Good Girls Go Bad do Cobra Starship, claro que a história tomou um rumo totalmente diferente do que eu imaginava e além disso eu tive que mudar o nome dela por outros motivos, enfim, o título Boys Like You Love Me Forever é um trecho da música Boys Boys Boys da Lady Gaga, espero que gostem da história. Não esqueçam de deixar as reviews se gostarem!


Let me shake up your world...

Trecho da música Good Girls Go Bad – Cobra Starship

Edward's POV

Começo de ano letivo. Sempre tem carne fresca na área. Isso era uma coisa muito boa na minha opinião. As garotas do ano passado já não tinham mais tanta graça assim e como eu sou um cara que enjoa muito fácil das coisas, sempre preciso trocar de ares.

Chegar na escola com meu carro novo, já era um grande começo. Meninas sempre ficavam loucas por carros, mesmo que não fosse caro, mas era só ter um carro que chovia mulheres, vai entender. Porém meu carro era muito caro, diga-se de passagem. Carlisle quase morreu com o preço, mas mesmo assim deu-me o carro de aniversário. Alice também tirou uma casquinha disso e acabou ganhando o maldito Porshe que ela tanto queria. Podia até ser mais caro, entretanto eu ainda preferia meu Volvo C30.

Não sei por que mais no primeiro dia de aula todos resolviam chegar mais cedo e roubar a vaga dos outros no estacionamento, não que tivesse algo demarcado anteriormente, mas todo mundo sabe que eu estaciono o carro na porra daquela vaga. Bufando, dei a ré e estacionei do lado de uma picape tão velha que era até uma ofensa pro meu Volvo ficar ao lado. Lata velha.

Saí do carro de passei o mais longe possível do ferro velho estacionado que alguém ousa chamar de carro, muito capaz de alguém pegar tétano se acabar ferindo-se, acidentalmente, claro. Do outro lado do estacionamento já podia ver o povo que adorava me adular. Fazer que o né? Ser gostoso é foda.

Passei pelas nerds sentadas na grama debaixo de uma árvore e pude escutar os cochichos e sussurros. Talvez eu até fosse popular nessa escola, mas era um lugar tão pequeno que nem dava para ser considerado popular num lugar como esse. Era o fim do mundo, óbvio que eu não estou aqui por vontade própria, mas se fosse pela minha vontade estaria morando em Las Vegas, lá seria um lugar perfeito para se viver.

- E aí, Ed? – Mike Newton já vinha me perturbar logo pela amanhã.

- Edward. – corrigi – Tira essa sua cara feia da minha frente Newton. – murmurei, sentando ao lado de Jessica que logo passou o braço em minha cintura.

- Oi Edward. – ela murmurou, melosa – Como passou a noite? – sorriu maliciosamente para mim.

Ah, Jessica sabia ser inconveniente quando queria. Geralmente depois que eu transava com ela. Ainda não entendo porque eu faço essas coisas, na maioria das vezes eu estou bêbado mesmo, mas será que nem bêbado eu consigo arrumar uma mulher melhor? Ou melhor, será que nenhuma mulher gostaria de se aproveitar de mim enquanto estou bêbado? Merda, odiava ter que dar corda pra Jessica logo de manhã. Principalmente depois que eu acordei naquela espelunca, nem pra me levar pra algum lugar mais limpinho, tenho até receio de lembrar o que aconteceu naquele maldito quarto noite passada.

Olhei bem pra cara dela que ainda estava sorrindo para mim. É eu devia ter muita sorte mesmo, da próxima vez preciso me lembrar de ficar sóbrio ou então bêbado nos braços de outra pessoa. De preferência uma mulher e bem gostosa se não for pedir muito.

E ainda faltava uns vinte minutos para o sinal tocar. Teria que aturar ela por um bom tempo ainda. Fiquei olhando para as pessoas que chegavam ao colégio e alguém saltou aos meus olhos. Uma menina, muito bonita por sinal, porém diferente da Jessica ou de algumas outras meninas dessa escola, estava toda coberta, não que ela estivesse de burca ou algo assim, mas não usava uma mini saia ou então uma blusa super decotada. Era simples, uma calça jeans e uma blusa coberta por uma jaqueta.

O que me chamou mais atenção na menina foi seus olhos cor de chocolate que se encontrou com o meu e logo desviou, seu cabelo castanho caiu sobre o rosto, mas eu juro ter percebido um tom avermelhado em suas bochechas.

- Quem é? – perguntei para Mike, apontando a menina se sentando embaixo da árvore junto das meninas nerds.

- A de cabelo castanho? – assenti com a cabeça – Isabella Swan, filha do chefe de polícia da cidade, chegou ontem pela manhã vinda da Flórida, morava com a mãe dela, mas por algum motivo veio morar com o pai. Bonitinha, mas não dá bola pra ninguém e logo foi pro grupo das nerds, mais alguma coisa? – ser amigo de Mike Newton tinha um lado bom afinal de contas, ele sabia tudo de todos.

E quando eu dizia tudo, era tudo mesmo. Ele sabia todos os segredos mais sujos de cada um dessa escola, até das pessoas que você jura que nunca fizeram algo de errado na vida você pode descobrir com o Newton, por isso o tanto de pessoas conhecidas que adulavam esse babaca e eu não era uma dessas pessoas. Coitado dele se me difamasse por aí...

- Não, acho que foi o suficiente, não preciso saber quantas vezes ela respirou hoje. – sibilei, cínico.

Ele bufou e eu continuei observando a garota. Acho que eu tinha arrumado algo para me distrair essa semana. O sinal tocou e todos foram correndo para as suas aulas, inclusive Isabella Swan. Entrei depois, adorava entrar atrasado, os professores já me conheciam por isso, mas fazer o que se eu gosto de ser notado?

As primeiras aulas foram um saco. Eu odiava ficar parado tanto tempo sem fazer nada, porque prestar atenção na aula era a última coisa que eu fazia. O meu caderno comprovava isso, todo rabiscado nas bordas e a capa também ganhara uma pichação especial. Talvez eu tivesse um déficit de atenção, mas eu nem me queixava disso. Não que as minhas notas fossem as melhores, mas dava para me jogar para o próximo ano. É como meu pai diz: "Nem sempre os melhores alunos são os melhores profissionais", então quem sou eu pra ficar escravo de livros?

Quando o sinal tocou fui, lentamente, para minha aula de trigonometria. Mas uma matéria que eu acho inútil onde na minha vida que eu usaria seno, cosseno e tangente? Viu? Ninguém sabe responder, ou seja, mais uma matéria inútil na minha vida.

Para a minha surpresa, Isabella Swan estava sentada na última e única carteira vazia da sala. Claro que ela não estava prestando atenção em mim, ela estava se fazendo de indiferente, já conhecia esse truque. Sentei ao seu lado, mas ela nem se deu o trabalho de virar o rosto pra ver quem era. Ok, ela queria jogar? Nós íamos jogar.

- Olá. – falei no meu sotaque inglês mais puxado possível, as meninas sempre piravam em um sotaque inglês – Eu sou Edward Cullen.

- Olá. – ela respondeu, olhando em meus olhos e depois voltou a atenção para o professor.

- Não vai me dizer seu nome? – perguntei, tentando insistir na conversa.

- Você não perguntou. – ela respondeu, dando de ombros.

Primeiro fora. Ponto pra ela, mas nesse jogo dois podiam jogar.

- Você é sempre tão grossa com as pessoas? – provoquei, olhando para o professor quando ela se virou para me encarar.

Pude ver pelo canto dos olhos que ela estava um pouco vermelha com a minha pergunta e falta de educação, mas ela quem quis começar esse jogo. Ponto pra mim.

- Só com quem merece. – respondeu, se recompondo e ainda com um sorriso cínico nos lábios.

Ponto pra ela.

- Então acho que mereço muito mais que isso. – provoquei, novamente.

- Você não faz por merecer.

- Se você me deixar mostrar como eu posso fazer por merecer. – sussurrei o mais sexy possível e ela ficou inquieta.

Ponto pra mim.

- Nem se você quisesse, Cullen. – respondeu seca – Nem se você quisesse conseguiria fazer por merecer, acho que você não tem o potencial. – sibilou sorrindo e dando de ombros – Fazer o que não? Nem tudo é perfeito.

- Se você me desse uma noite você veria como eu te faria subir pelas paredes, Isabella. – murmurei, enquanto ela arfava em resposta – Não seria nada de errado, querida, só uma noite e eu faria você perder todo esse controle.

Ela não respondeu. Ficou quieta o resto da aula mesmo que eu tentasse falar ela não me respondia, falei sozinha uma boa parte da aula te de desisti... por enquanto. Quando o sinal tocasse seria a hora do intervalo e eu poderia falar com ela a sós. Se ela não quisesse falar seria um monólogo, eu faria essa menina aceitar sair comigo.

Quando bateu o sinal, ela pegou seus livros e quase saiu correndo pela sala. Não demorou muito para que eu seguisse a senhorita controlada. Ela estava em uma das mesas com as nerds. Entrei logo no refeitório e passei reto pela mesa de Newton e companhia, eles estranharam, mas a cara de espanto e surpresa foi de Ângela, uma das nerds que ocupavam a mesa junto com Isabella e pude vê-la sibilando um "merda" para ela que me olhou e logo após bufou.

Puxei uma cadeira e sentei-me à mesa com elas. Claro que elas estavam quase tendo um ataque cardíaco por me ter na mesa delas. Elas me olhavam pelo canto do olho enquanto Bella comia sem sequer olhar para mim, estava me ignorando completamente.

- Não vou sair daqui enquanto você não falar comigo. – falei, olhando para ela.

- Bella, fala com ele. – Ângela murmurou, cutucando-a.

Com um suspiro ela bateu a latinha de coca na mesa e se virou para mim com uma cara nada amigável.

- Late, Cullen. - sorriu maliciosamente.

- Quanta agressividade, aposto que na cama você não é nem metade disso. – provoquei e seu rosto ganhou um tom avermelhado.

- E você, com certeza, não irá comprovar isso, Cullen. – ela sempre tinha uma resposta pra tudo?

Continuamos ali naquela provocação até a hora que o sinal tocou novamente e ela não cedeu em momento algum. Aquela ali estava sendo difícil. Todas as garotas dessa escola já estariam abrindo o sutiã para mim, mas por isso que Isabella era tão interessante. Eu acabaria com toda essa resistência dela.

A próxima aula seria a mesma que o Newton, e a usaria para ter mais informações sobre Isabella Swan. Mal chegou na sala e eu já o bombardeei com perguntas sobre ela. Eu não disse que esse babaca era um Google ambulante e falante? Pois ele descobriu mais coisas sobre ela.

Isabella Swan tinha vindo para Forks porque sua mãe casou-se de novo e pelo visto ela não gostava do novo marido da mãe. Charlie Swan era um pai muito difícil e talvez seja o motivo dela ser tão difícil. E ela tinha um tipo um super QI e estudou nos melhores colégios até vir parar em Forks.

Talvez eu tivesse que mudar de tática para conquistar essa menina.


Bom, falem o que vocês acharam sobre o primeiro capítulo!

Deixem reviews, façam a autora feliz!

Beijos, May