AVISO: Bom eu não estava satisfeita com o rumo que a história estava tomando, afinal eu tive essa ideia há muito tempo atrás, só que os capitulos que um ano antes me agradavam eu estava começando a achar uma merda, não era bem aquilo que eu queria pra fic, então estou reescrevendo. Obrigada pela paciência. Também passei a chamar ela de Ginny porque eu prefiro.
Capitulo 1- O princípio
Mary e Bernard Malfoy sempre sonharam em ter um filho para herdar sua fortuna, imóveis e, como eles sempre gostavam de se gabar e orgulhar, sua refinada educação, acompanhados de olhos azuis e ao mesmo tempo acinzentados, cabelos platinados, que todo o Malfoy tinha, ou ao menos deveria ter... Só havia um probleminha, eles tinham dificuldades de ter filhos, sempre acabava em um aborto, ou algo assim, mesmo com as inúmeras poções que tomavam pra tentar prevenir de acontecer tal coisa novamente.
Foi apenas na quinta tentativa de gravidez que finalmente tiveram certeza que sua amada herdeira nasceria, Mary já estava com os noves meses completos, sem sinais de abortos, porém a felicidade dura pouco, o medi bruxo deu lhes a noticia que a criança, nasceria, porém ia ter uma doença muito grave e que nunca poderia deixar de tomar os remédios, nunca seria normal, apenas um descuido faria ela morrer rapidamente, portanto assim que acabasse o trabalho de parto iriam ter que começar o tratamento, havendo mesmo assim a possibilidade da criança não reagir, caso acontecesse a dita cuja morreria instantaneamente.
Era uma noite chuvosa quando a pequena herdeira Malfoy decidiu que viria ao mundo, a Sra. Malfoy foi levada imediatamente para o hospital francês, bruxo claro, obviamente eles não iriam a um lugar infestado de sangues ruins, por Merlin, eles eram os Malfoys. O parto foi difícil, e não o único, naquela noite o hospital estava abarrotado de pacientes dando a luz, portanto a enfermeira simplesmente não se deu conta, quando ela acidentalmente trocou dois bebês, no momento de coloca-los no berçário, como estava muito atarefada e não tendo ninguém na sala no momento, nem se deu conta que a herdeira dos Malfoy estava no berço pertencente a outra menina, filha de uma família conhecida no mundo bruxo, os traidores de sangue, amantes de trouxas, os Weasleys, naquele momento uma Weasley se tornava herdeira da fortuna, imóveis, típica educação e frieza de seus "pais" ou pelo menos quem todos achavam que eram seus pais, Os Malfoys.
Molly estava na França com Arthur, em uma comemoração, ambos esbanjavam felicidade, por ter uma filha mulher a caminho, seria a caçula da família, que tinha perfeita saúde, segundo os médicos bruxos, ela tinha acabado de completar o oitavo mês, quando durante aquela viagem a filha resolveu dar o ar das graças. Correram para o hospital francês, o parto correu bem, e a filha foi direto para o berçário, enquanto a mãe e o pai descansavam.
Algumas horas mais tarde, um médico entrou sério e vacilante, parecia triste, na sala onde eles se encontravam. Molly estava tão contente que não percebeu o clima tenso que pairava no ambiente, pensava que finalmente ela poderia ver a filha. Quando o Médico disse:
- Eu sinto muito, mas terá que ser forte quanto a essa noticia senhora, mas sua filha tinha uma doença grave, que tinha que ser tratada assim que ela nasceu do contrário...Infelizmente a senhora não nos avisou de tal ocorrência, não constava nenhum problema com o bebê em sua ficha, eu queria apenas saber por que não nos avisou, para que pudéssemos tomar as devidas providencias e precauções?!
- Deve haver algum engano doutor, meus médicos garantiram que minha filha tinha perfeita saúde! Não pode ser!- As lagrimas já escorriam pelos olhos da mulher, inconsolável com a morte da tão querida filha caçula, ninguém tinha avisado a ela de tal doença, ela chorava, soluçando desesperadamente, com o marido tentando ampara-la, porém nada mais poderia ser feito, a filha já tinha partido para um mundo melhor, pelo menos era o que Molly e Arthur Weasley gostavam de pensar, junto de seus outros filhos que tinham adorado a ideia de uma irmãzinha para a família, pena que haviam a perdido.
- Eu não sei o que houve, mas sua filha tem a saúde perfeita Sra. Malfoy, antes de medicarmos ela, pudemos constatar facilmente que ela é saudável, perfeita e linda, gostaria de vê- lá? – Disse Prestey o Médico
- É claro que sim, seu paspalho, é obvio que estamos ansiosos para a ver, ou você me trás ela em cinco minutos, ou eu juro que fecho essa espelunca que vocês chamam de hospital, estou farto de esperar!- Disse o Sr. Malfoy, com sua típica frieza e arrogância, mesmo estando feliz com a saúde da filha, estava mais que ansioso para ter logo sua herdeira, já tinha considerado pular a cerca para conseguir uma, já que sua mulher não dava conta do recado, por Deus, quatro abortos, e essa criança quase nasceu sem saúde! Ele só queria um herdeiro...
O médico trazia nos braços uma menina risonha, dava pra ver despontar alguns cabelos ruivos, era notável os belos olhos verdes, como esmeralda, vinha rindo e feliz encarando a Sra. Malfoy, naquele momento Bernard praguejou sua gerações mais antigas, que tinham se envolvido com ruivas de olhos verdes, na verdade apenas um homem de sua família tinha feito tal proeza e loucura de não se casar com uma loira de olhos azuis, agora, parece que o idiota de seu parente muito distante acabou o prejudicando, uma Malfoy ruiva, dos olhos verdes e sorridente, " Eu realmente espero que pelo menos a frieza e educação essa menina possa ter". Já a senhora Malfoy só podia repara em como a filha era maravilhosa, parecia um anjo, um bebê que haveria de ser uma mulher estonteante, uma francesa de arrasar corações.
Alguns anos depois...
A Ruiva gargalhava na roda de amigos dela, afinal não era todo dia que ela via Blis perder uma aposta, mesmo essa que ela tinha certeza que ganharia. Era óbvio demais que Ginny conseguiria o garoto, por Merlin ela era linda e o mais importante uma Malfoy, sempre conseguia o que queria.
- Blis, coração, você simplesmente vai ter que pegar aquele sangue ruim, eu disse que conseguiria o Daniel.
- Shiuuuu, cala a boca sua insuportável, alguém pode te ouvir, assim minha reputação vai pro lixo. – A Loira olhava de um lado pro outro, se fazendo de escandalizado e preocupada de alguém ter ouvido a melhor amiga, como se ela realmente ligasse pra isso.
Blis era a melhor amiga que alguém poderia ter, elas eram amigas desde o primeiro ano e ela era a única que Ginny confiava, era seu porto seguro naquela escola cheia de gente interesseira. As duas eram a dupla dinâmica do pedaço, eram tão unidas que alguns até confundiam nas com irmãs. Todo o colégio se prostrava pra aquelas duas, também, pudera, não existiria alguém no mundo mais bonita que elas, Blis com seus cabelos loiros dourados, com seus olhos azuis bem fortes, em contraste com sua pele tão pálida e seus cabelos dourados, o corpo de arrasar, com seios fartos, pernas torneadas, barriga lisinha e uma bunda de arrasar corações, já Ginny com seus cabelos ruivos, mas não era um ruivo laranja, nãooo era mais pro vinho e sua pele alva e perfeita, pra combinar com seus olhos verdes, com o corpo idêntico de sua melhor amiga, os garotos só faltavam babar e as meninas suspiravam de tanta inveja. Aquela escola era delas, as pessoas faziam o que elas queriam e quando queriam sem exceção. As duas ainda tinham outra amiga que se chamava Haley, mas ela era a parte, era como uma segunda opção para ambas, amavam Haley, mas não podiam esconder dela e nem de ninguém que sempre seria a dupla dinâmica e Haley sobrava.
O único possível "defeito" de Blis é que ela era pobre, mas pra Ginny isso não importava, estava bem longe de incomodar ela, só que ela nunca deixaria seu pai descobrir, ele sim se importava com essas coisas e muito, ele nunca aceitou Ginny realmente, não que ela se importasse também, ela nunca foi próxima dele, se limitavam a cumprimentos e almoços em família juntos.
Se fosse pelo seu pai ela seria amiga de alguém como Magie Marfy, aquela morena nojenta, ela só se preocupava com dinheiro, maquiagem e status, adorava humilhar os outros e competir com a ruiva em qualquer assunto, era sempre assim, desde sempre. Se ela tinha um namorado Magie tinha que conseguir um melhor, isso é isso depois de tentar roubar o próprio da ruiva, isso ia desde namorados até notas, popularidade, quadribol, a único detalhe é que a Magie estava nessa competição sozinha, porque a ruiva nem se esforçava e sempre conseguia ser melhor que ela em absolutamente tudo.
Foi assim por um longo tempo, Ginny ganhando de Magie, tendo brigas constantes com seu pai, sua mãe tentando amenizar a situação e ela pouco se lixando pro pai, curtia a vida como se não houvesse amanha, uma festa não era uma festa até Virginia e Blis chegarem, uma reunião entre os colegas da escola não era uma reunião interessante se não tivesse a presença das duas.
Até que Magie finalmente conseguiu o que queria, ela ganhou a ruiva, como? Ela descobriu que Blis era pobre e que tudo que ela usava, Virginia havia dado, desde a maquiagem até a calcinha. O que ela fez? Contou tudo pra Bernard que fez questão de ir pessoalmente dar um jeito no assunto, foi a briga mais séria que eles já haviam tido.
- Virginia, sua INCONSEQUENTE! Como você vira amiga dessa pobretona?! Eu vou acabar com a sua vida e com as sua mordomias garota, você vai se arrepender por ter me desafiado todas essas vezes, essa foi a gota d'água depois de tudo que eu aguentei, sua saídas pra festa, suas bebedeiras, suas ressacas, os jornais mostrando como uma MALFOY só sabe se divertir e como ela mesmo é divertida, Malfoys NÃO são divertidos, pelo menos não nos jornais, os jornais os respeitam porque eles impõe respeito, são frios e sérios, agora mais essa pobretona pra completar o pacote, SE AFASTA DESSA MENINA ou eu não respondo por mim, criança!
- Eu NUNCA vou me afastar de Blis, quer você queira ou não, eu não me importo se ela tem dinheiro ou deixou de ter, isso não diz nada sobre ela, não muda o quanto ela é uma pessoa maravilhosa, alguém em quem eu possa confiar naquele ninho de cobras! NÃO SE ATREVA A FAZER QUALQUER COSA OU EU QUE NÃO RESPONDO POR MIM!
- PRIMEIRO BAIXA ESSE TOM PRA FALAR COMIGO, não pense que sou suas amiguinhas não, sou seu pai! Segundo, quer uma amiga perfeita? Ótimo você pode ter, sabe quem? Magie Marfy, ela sim é perfeita, ela vem de uma família pura e fina da França, não essa Blis que não tem nem onde cair morta. Aprenda Virginia, o mundo é feito por interesse, você tem que manter sua aparência perfeita e essa garotinha só deve andar com você pra subir na vida, você acha que ela liga sobre seu interior?! Ela liga pro seu sobrenome é isso que ela liga!
Ginny soltou uma gargalhada sarcástica.
- Perfeita? Nossa a Magie é tão perfeita paizinho, mais tão perfeita que só sabe falar de unhas e maquiagem.
- Ela é que esta certa Virginia, uma mulher não tem que se preocupar com politica, economia ou qualquer outra coisa que não seja aparência. Acorda Virginia você pode até só ter 15 anos, mas vai precisar se casar um dia.
- Ahhh eu vou me casar, pode ter certeza que eu vou! Só que com quem eu quiser, quando eu quiser e não adianta querer que eu me afaste da Blis, porque eu NUNCA vou fazer isso. – ela falava em um tom frio, bem característico dos Malfoy.
- Querida filha, você não manda em você mesma e melhor você não manda nos outros, você não é ninguém , m, lembre se que o poderoso aqui sou eu e nunca se esqueça disso.
Houve muitos mais gritos e escândalos, mais de nada adiantou, quando Ginny voltou as aulas, em Janeiro, Blis não estava lá, ela já havia estranhado que a amiga não respondia suas cartas, mas ainda tinha uma ponta de esperança que ela só não podia responder ou os pais tinham deixado ela de castigo, qualquer coisa, mas não foi o que aconteceu, Blis simplesmente tinha sumido do mapa, não havia mais ninguém na casa dele e não tinha pistas pra onde ela tinha ido. Ginny gritou com o pai por semanas, exigindo saber onde estava a melhor amiga, mas o pai simplesmente ria falando que ela estava morta, quando Ginny falou que ia denunciar ele, ele simplesmente ria mais, gargalhava, afinal quem acreditaria em uma adolescente que adorava sair nos jornais em festas e com bebida na mão?!
Seis meses depois...
Ginny simplesmente não aguentava mais aquela merda de escola, sentia uma falta imensa de Blis, o pior é que ela nunca pode ir ao menos no enterro da melhor amiga, a culpa era toda dela, se tivesse escutado o seu pai nunca teria perdido a melhor amiga.
Nos primeiros meses da morte de Blis ela tinha se aproximado imensamente de Haley, ela não era Blis, mas pelo menos ela tentava animar a Ruiva que não via mais graça em nada, nem mesmo nas festa, uma festa não era uma festa sem a Blis.
Só que depois de um tempo seu pai não queria mais ela nem mesmo perto de Haley que apesar de ser rica não tinha pais bem vistos na sociedade Francesa, não deixando escolha pra ela quando ameaçou fazer o mesmo que tinha feito a Blis com Haley, Ginny simplesmente não podia deixar outra pessoa morrer pelo egoísmo dela, então se afastou e foi forçada pelo seu pai a fazer amizade com Magie Marfy. Então o colégio ganhou mais uma dupla, apesar de Virginia sempre revirar os olhos quando alguém fazia tal comentário, qual é Magie até podia ser bonita, mas não era LINDAAA como Blis, além de ser insuportável, coisa que a Loira definitivamente não era, tinha vontade de vomitar a todo momento com aquela coisinha irritante que era um poço de burrice.
1 ano depois...
O céu estava bem agressivo naquela manha, um relâmpago cortou o céu, então Ginny se levantou da cama assustada, ela tinha dormido muito mal, na verdade apenas cochilou já que seu sono estava sempre recheados de pesadelos, a fazendo a acordar de cinco em cinco minutos. Ela estava definitivamente exausta, porém não queria mais sonhar com nada, então levantou extremamente mal humorada.
Depois de tomar um banho e se arrumar rumou até a cozinha da Mansão, já que seus pais não estavam em casa e sempre que eles estavam fora ela preferia comer lá mesmo, ela nunca gostou de banquetes e extravagancias.
Naquele dia fazia exatamente um ano que nunca mais recebera noticias de Blis, desde que ela se fora sua vida estava uma merda, se baseava em estudar, fingir, dormir e fingir de novo, ela tinha que fingir sobre tudo, sobre ser fria, sobre ser amiguíssima de Magie independente do que aquela vaca com V maiúsculo fazia, fingir amar seu queridíssimo pai e fingir que se importava com o ilustríssimo sobrenome Malfoy, as vezes simplesmente achava que tinha nascido na família errada.
Ainda ia ter que encontrar Magie mais tarde pra fazer umas comprinhas e fofocar sobre garotos, palavras da vaquinha. Suspirou, resmungando que aquele ia ser um longo dia. E ela nem imaginava o quanto.
Ela estava lendo um livro de ficção trouxa chamado Jogos Vorazes no sofá( claro que Bernard nem desconfiava), quando os elfos a avisaram que tinham umas pessoas esperando no Hall da Mansão querendo falar com ela. Ela caminhou rapidamente até lá, deveriam ser pessoas a mando de seus pais, já que eles ainda não tinham chegado e estavam atrasados pro chá beneficente que ia acontecer naquela tarde.
- Bom Dia Srta. Malfoy, eu venho com noticias sobre a viagem que seus pais fizeram ontem a noite, creio que sabia que eles estavam voltando pra casa ontem de madrugada, certo?
- Bom dia Dan, eu não vejo o motivo pra estar aqui e como assim vem com noticias? Não compreendo. - Falou a Ruiva, afinal como a viagem de seus pais era da conta do advogado da família?!
- Eu sinto muito Ginny, mas ontem aconteceu um acidente com seus pais, não sabemos ao certo o que aconteceu, porém eles não sobreviverão, vim comunicar, porque você ainda é maior de idade, então não pode viver sozinha, iremos contatar seu parente mais próximo, tudo bem? Você precisa de alguma coisa?
- Não, tudo bem só me deixe sozinha. – Ela falou pra ele, então saiu para os jardins, aproveitando que agora só estava tendo uma leve chuva, ela não sabia o que pensar, se deveria chorar ou não, afinal essa família nunca tinha dado boas memorias pra ela, sua mãe nunca tinha a maltratado, mas também nunca defendeu ela dos absurdos que seu pai aprontava, no máximo ela amenizava a situação, porém não podia deixar de pensar que eles era os únicos que ela tinha nesse mundo, ela já havia perdido Blis, agora sua mãe não estava mais lá, mesmo que ela fosse ausente, ela sempre soube que podia contar com ele. Perdera seu pai também e mesmo depois de tantas que ele lhe aprontara não deixava de ser seu pai.
Ginny passara o resto da tarde naquele jardim tentando lembrar bons momentos com seus pais, depois de ter conseguido juntar poucas memorias contagiantes ela oi se deitar, afinal já era noite e na manha seguinte teria que ir ao funeral, não tinha derramado nenhuma lagrima, parecia que não era com ela que aquilo estava acontecendo que a qualquer momento alguém entraria pela aquelas portas falando que tudo não tinha passado de uma horrível brincadeira, que não estava sozinha no mundo.
O dia amanheceu exatamente como o anterior, chuvoso e fechado, assim como o humor de Ginny no funeral, inúmeras pessoas estavam ali, um bando de hipócritas e falsos, já que como seu pai sempre amava falar não se tinha amigos de verdade sendo um Malfoy. Ela foi a primeira a chegar e a ultima a sair, nenhum de seus queridos amigos estavam lá, incluindo Magie, mas ela não se surpreendeu, Ginny sempre soube que aquela ali não passava de uma interesseira, sempre foi e sempre seria. Uma unica lágrima escorreu pelo rosto de anjo de Ginny quando ela jogou uma rosa vermelha no tumulo, então ela saiu daquele cemitério e não pensava em voltar tão cedo.
Ela precisava resolver as questões burocráticas de tudo, pobre ela sabia que não ia ficar, ela era filha unica e como parente mais próxima de seu pai ela tinha certeza que herdaria tudo, mas pelo que ela sabia não tinha como mexer no dinheiro até completar a maioridade bruxa, ou seja, 17 anos, faltava mais um ano, então precisava ser sustentada por alguém, um parente próximo, tudo que ela sabia era que o pai tinha um irmão, teria que torcer para que o irmão a acolhesse, mas estava apreensiva, afinal os Malfoys não eram conhecidos pela sua bondade.
A unica vantagem que ela enxergava naquilo tudo é que tinha se livrado da Magie, Merlin a perdoe, só que ela não conseguia pensar em como ela agradecia de não precisar mais fazer as vontades malucas do pai e o melhor de tudo poderia sair daquela escola, caso fosse mesmo morar com o Tio que ela nunca tinha visto, porém sabia que morava em Londres, ela finalmente poderia recomeçar e não viver se remoendo porque cada lugar daquela escola francesa a lembrava Blis, seria uma nova vida e por isso ela estava agradecida.
A Ruiva não era iludida, sabia que a onde quer que fosse morar seria com um Malfoy, então ainda ia ter que manter os modos e de certa forma as aparências, porém pelo menos ia ter um recomeço...
Passando duas semanas, Dan finalmente decidiu a onde ela ficara, informando que seu tio afinal havia resolvido ficar com ela, ia para Mansão de seus parentes britânicos, estudar em Hogwarts e que Merlin a ajudasse, que fosse melhor que a França havia sido pra ela.
Continua...
Mandem reviewsssss pfvr meu povo, principalmente agora que mudei a história, quero saber se continuo agradando.
