Prologo

Hermione entrou na sala de estar com janelas largas que permitiam a entrada do sol, as paredes eram de um branco reluzente e estava decorada com uma mobília simples mas elegante, em tons de castanho e pastel. No interior da sala encontravam-se a sua mãe e o seu padrasto.

A sua mãe era uma senhora com cerca de 60 anos, com um cabelo forte e encaracolado e com um olhar que transmitia muita perspicácia, tinha sido bibliotecária por toda a sua vida, e no seu modo de agir demonstrava a pessoa muito orgulhosa que era, mas ainda assim bastante afável. O seu padrasto, mais ou menos da idade de sua mãe, era um advogado que ainda exercia a profissão, embora apenas ocasionalmente, e era conhecido pelas suas estrondosas vitorias no tribunal e também pelos seus métodos pouco éticos para as atingir. Ainda assim Hermione tinha-o em grande consideração, pois pelo que ela via ele fazia a sua mãe muito feliz.

Naquele momento o melhor espelho para a felicidade era o rosto de Hermione. O seu olhar tinha um brilho intenso como os raios de sol, e o seu cabelo parecia estalar de electricidade, tamanha era e excitação que ela sentia naquele momento. A sua mãe levantou o olhar do livro que tinha no colo, observou a filha que mal se podia conter com tanta felicidade.

- Mione, querida, o que e que aconteceu? Alguma novidade? – Perguntou Marian Granger-Madison, enquanto o seu marido John Madison levantava também o olhar do seu jornal.

- Tenho uma óptima novidade para vos dar – disse ela, e podia ouvir-se o som da alegria na sua voz – preparem-se … o Draco pediu-me em casamento!

A mãe olhou para a filha com bastante espanto, enquanto que o padrasto se levantou do sofá onde estava e se encaminhou até Hermione, dando-lhe um grande abraço e desejando-lhe parabéns.

- Mas filha, não achas que é um pouco cedo, afinal vocês só se conhecem a cerca de 6 meses! - Perguntou Marian, que ainda olhava a filha com apreensão.

- Eu sei disso mãe, – disse Hermione, olhando para a mãe com alguma incredulidade devido a falta de entusiasmo – mas nós amamo-nos, e não faz sentido esperarmos mais tempo, afinal tanto Draco como eu temos emprego, e desde o dia que nos conhecemos soube-mos que éramos predestinados um ao outro.

E era verdade, Hermione ainda se lembrava do que sentira quando conhecera Draco Malfoy. Hermione estava a fotografar algumas flores num jardim botânico (ela era fotografa profissional) no meio da enorme cidade de Londres, quando notou um homem jovem, com um cabelo louro platinado e de olhos de intensos tons de cinzento, observando-a com interesse. Normalmente, aquela situação teria assustado Hermione, pois ser observada tão intensamente por um estranho num sítio tão isolado não era nada agradável, mas a maneira calma com que ele a olhava fê-la sentir bastante segura (e o facto de ele estar bastante bem vestido também ajudou para que ela não desata-se dali para fora a correr). Então arriscou um sorriso, e o seu coração quase que lhe saiu do peito quando o viu retribuir com um sorriso ainda maior. Então quando deu por si já estava irremediavelmente apaixonada por Draco, um jovem e promissor advogado, que adorava cinema, e ir passear para o jardim botânico (onde conhecera Hermione) nas suas horas de almoço.

Hermione sorriu ao lembrar-se do início do namoro dos dois, e ainda mais quando se recordou da intensidade do amor que vira nos olhos do louro quando este a pediu em casamento, no mesmo local onde se haviam conhecido.

Marian observava a filha com atenção, e viu a cara dela iluminar-se ainda mais quando ela falou no noivo, então sorriu abertamente para a filha e disse:

- Bem, se tens tanta certeza de que é o que queres, eu apoio-te totalmente, e só espero que sejas feliz – disse abraçando a filha – e já sabes nos vamos estar aqui para tudo.

- Obrigado mãe, não imaginas o quanto isso significa para mim e para Draco, - disse e então virou-se unicamente para o seu padrasto – e é claro que eu estou à espera que tu, John, me leves ao altar, como o meu pai faria se ainda aqui estivesse.

- E nem eu permitiria que fosse de outra maneira! – completou ele com um sorriso de orelha a orelha.

----- 3 Semanas depois -----

Hermione olhou novamente para a mala aberta na sua frente, e sentiu os olhos, já vermelhos pelas longas horas de choro que havia tido anteriormente, se encherem de lágrimas, enquanto ela pensava no seu amado Draco e nas palavras que o seu padrasto lhe havia dito há algumas horas atrás. Na altura ela percebeu, e agarrando a pesada mala com roupa dirigiu-se para o seu carro, pensando "é a única solução que tenho, não tenho outra saída, tenho de fugir". Enquanto as lágrimas voltavam a correr livremente pela sua face, os seus pensamentos voavam novamente para o ex-noivo que deixava para trás. Aquela era a única solução…

Continua…

NA: Pois é, eu tinha esta ideia já algum tempo, mas o agora e que me decidi a começar a escrever. Eu espero que gostem da história, tenho algumas ideias para os próximos capítulos, mas ainda nada de concreto, por exemplo ainda estou a tentar decidir o destino de Hermione, tou dividida principalmente entre a índia, africa do norte ou Portugal, por isso se tiverem alguma sugestão, estou louca para ouvi-la. Mesmo que não tenham digam alguma coisa, por favor………………….pff pff pff

Se tiver algum erro, eu peço desculpa, mas e que esta fic não foi betada, se alguém se quiser oferecer, só estou de ouvidos!!……..

Há e antes que me esqueça, algumas personagens pertencem a grande J.K., e eu não tenho quaisquer lucros com esta historia, a não ser a minha própria diversão!!!

Bem ,jnhx para todos, e por favor review!!!!