OLÁ MALTA. Bem eu já fiz uma oneshort do naruto mas esta é a 1º fic em serie. Não sei bem como isto vai decorrer mas espero que corra bem. É de Universo alienatório.
Eu não vou dizer as cenas do costumo, k o naruto não e meu e coisas e tal, (todos sabemos que na é, ne?)
Mas falando da fic:
Aqui eles aos 16 já conduzem (olha que sorte)
Idades (só vou meter das pessoas deste capitulo, depois a medida que vão aparecendo eu meto ;p)
Temari: 18 anos
Gaara:16 anos
Shikamaru: 16 anos
Ino: 16 anos
Sakura: 16 anos
Neste é só os que aparecem, para o próximo há mais,...hihihi
Tão aqui esta a fic...
Amor proibido
1º Capitulo – Numa nova cidade
Um dia quente de Verão dominava em Suna. Todos se encontravam no lago a refrescarem-se… ou melhor… todos não, quase todos. Uma rapariga loira, caminhava distraidamente pelas ruas desertas. Tinha aproximadamente 17 anos, era alta muito bonita, com uns lindos olhos azuis, todos os rapazes podiam cair aos seus pés se não fosse o mau humor dela, pois essa era Sabaku no Temari. Estava chateada, o irmão dela tinha posto uma ideia maluca na cabeça. Mudar de cidade. Ela não se importava muito de se ir embora dali. Não tinha amigos… nada a prendia ali. Mas o motivo da mudança é que não lhe agradava. O seu irmão queria que ela se casasse com um amigo dele. Era a ideia mais estúpida de todas. Ela, casar-se com um rapaz qualquer? Só podia estar doido. Mas não tinha outra saída. Desde que os seus pais morreram num acidente, ela passou a ser como uma mãe para os irmãos, apenas tiveram alguns familiares a tomar conta deles quando eram pequenos de mais. Mas isso durou pouco, porque Temari fez de tudo para conseguir vira-se sozinha.
Temari assim que chega a casa depara-se logo com várias malas espalhadas pela pequena sala.
– Gaara, mas que merda é esta? - Pergunta irritada vendo o irmão sentado em cima de uma mala.
Sabaku no Gaara, um rapaz alto de cabelos ruivos, com uns belos e frios olhos verdes e um corpo bem definido.
– Tu não te decidias a arrumar as coisas, tive de o fazer eu próprio, não achas? – Disse com um tom frio na voz.
– Gaara, eu já disse que não me vou casar com qualquer um. – Reclama.
– E o que me importa, aquilo que dizes? Vais-te casar e pronto. – Disse o ruivo, levantando-se e pegando em algumas malas levando-as para o carro que se encontrava à porta de casa.
– Mas que mania é essa de mandares na minha vida dum dia para o outro. – Disse Temari indo atrás do irmão.
– Raios, eu não te vou contar. Pára de insistir. – Reclama o rapaz voltando para dentro e voltando a sair, trazendo mais malas com ele.
– Ou tu contas ou eu não me caso mesmo. – Continua a reclamar Temari.
– Ah, casas-te sim. – Disse fechando a porta de casa.
– Diz-me porquê essa mudança de comportamento! Há menos de 4 messes, eu é que mandava em ti. Depois vens tu com esta história que eu tenho de me casar com um amigo teu e que não há outra saída! Eu tenho o direito de saber sobre essa mudança!
– Depois conto-te. – Disse Gaara entrando no carro.
– NÃO É DEPOIS, É AGORA! – Grita Temari.
– Queres saber, é? – Ela apenas concorda com a cabeça. – Então, depois não te queixes. Estavas prometida antes de nasceres. Há 4 messes recebi uma carta dos pais da pessoa com quem te vais casar. Eu fiquei admirado quando descobri que te ias casar com um amigo meu. Não tens saída. Quando os pais eram vivos fizeram esse trato. Não podes voltar atrás. Agora percebes? Vá, entra no carro, temos muitas horas de caminho. - Temari estava chocada. Como os seus pais tiveram coragem de fazer aquele acordo? Era mau demais. Ainda sem grande reação, entra no carro, no lugar do passageiro. O carro arranca então em direção a Konoha.
Dentro do veículo reinava um completo silêncio. Aquilo enjoava qualquer um. Já iam em 1 hora de viagem e foram sempre naquele silêncio. Nenhum dos dois tinha coragem de falar.
" Mas porque eu tenho de me casar com um desconhecido? Porque eles tiveram de fazer isto? Porquê?" Perguntava-se Temari enquanto tentava tomar atenção a estrada e olhar para o mapa para ver se ia no caminho certo.
Passaram-se mais 2 horas e finalmente chegaram a Konoha. Uma cidade bastante calma, com uma enorme floresta a sua volta. O carro parou à frente de uma casa branca. Os dois saíram do veículo e ficaram a olhar para a sua nova casa.
– Tens a certeza que é aqui que é a nossa futura casa? – Pergunta Temari ao irmão. Gaara volta a olhar para o papel onde estava a morada da casa. Não havia duvidas, era aquela
– Parece que é esta. – Responde ele.
Pega numas chaves que se encontravam dentro do bolso das calças e vai em direção à porta, rodando a chave na fechadura. Entraram e começaram a vasculhar a casa. Estava já toda mobilada. Logo quando se entrava, encontrava-se a sala com um sofá ao meio à frente de uma televisão, alguns quadros na parede e num canto um armário com algumas louças. Um pouco distante desse armário encontrava-se uma porta. Entraram por ela e viram-se na cozinha. Lá havia uma mesa ligeiramente comprida com 6 cadeiras à volta, ao fundo uns armários em tons de azul e num canto encontrava-se o frigorífico. Voltaram para a sala e entraram noutra porta que se encontrava ao lado da anterior. Passaram por ela e foram dar a um corredor com três portas, iluminado por uma janela que se encontrava ao fundo. Entraram na primeira porta que dava para o quarto. Havia uma cama num canto por baixo da janela, uma secretaria, um armário, uma estante com vários livros, um quadro pendurado na parede, um tapete no chão, as paredes brancas e uma aparelhagem ao lado da secretária.
– Eu fico com este quarto. – Anunciou Gaara.
Voltaram a sair e entraram na outra porta, era a casa de banho. Era em tons de azuis com uma pequenina janela ao fundo por cima da grande banheira. Voltaram a sair e entraram, finalmente, na última porta. O quarto era ligeiramente maior que o primeiro, tinha as mesmas coisas que o outro só que estava pintado em tons rosa claro.
– Vou ter de ficar com um quarto rosa. Que coisa infantil. – Disse Temari mal-humorada. Voltaram para a sala e sentaram-se no sofá. – Podes dizer-me porque a casa está toda equipada?
– Esta casa pertence à família do teu noivo. Eles arranjaram-na de propósito para nós. – Respondeu Gaara. – Vamos buscar as malas.
Saíram e foram até ao carro buscar as referidas. Cada um pegou nas respetivas bagagens e levaram-nas para os seus novos quartos para as poderem arrumar. Temari atira as malas para o chão e deita-se na cama a olhar pela janela. Ficou por instantes a observar a grande floresta. Sem paciência de arrumar as coisas, resolve sair do quarto e vai em direção à sala. Pega nas chaves que se encontravam na fechadura da porta, do lado de dentro.
– Gaara, vou dar uma volta. – Sai, mal acaba de proferir a frase, sem esperar uma resposta do seu irmão.
Caminha enquanto olha para os edifícios a volta. Continuava sem perceber como é que os seus pais tiveram coragem de a obrigar a casar. Era mau demais. Estava tão perdida em pensamentos que nem repara numa rapariga que corria, também distraída, na sua direção. Como nenhuma das duas reparou na presença da outra, esbarraram, caindo ambas no chão.
– VÊ LÁ POR ONDE ANDAS! – Reclama Temari.
– TU É QUE VIESTE CONTRA MIM! NÃO TENHO CULPA! – Reclama a outra rapariga.
Ela loira, magra e tinha os olhos azuis celeste inchados o que dava a entender que esteve a chorar.
– OLHA SUA LOIRA BURRA, TU É QUE VIESTE CONTRA MIM! POR ISSO NÃO RECLAMES! – Disse Temari.
– VAI-TE LIXAR! NÃO ESTOU COM PACIÊNCIA PARA DISCUTIR OUTRA VEZ! – Dizendo isto, a rapariga levanta-se e vai embora, sem dizer mais nada.
Temari levantou-se encolhendo os ombros e sacudindo as roupas em seguida. Resolve continuar o seu caminho até floresta. Passados alguns minutos, finalmente entra na floresta. Aquelas enormes árvores com uma folhagem verde, aquele som de pássaros, um rio a correr mais à frente… aquilo trazia tranquilidade a qualquer pessoa. Caminhava tranquilamente quando vê um rapaz deitado debaixo de uma árvore. Pensando o pior, a Sabaku corre até ao rapaz. Baixa-se para ver se o rapaz tinha batimentos cardíacos mas uma mão agarra o seu pulso antes de lhe chegar ao pescoço.
– Obrigada pela preocupação, mas eu estou vivo. – Disse o rapaz deitado mas sem se mexer ou abrir os olhos sequer.
– Que estás vivo, já eu reparei. Que eu saiba os mortos não falam. – Respondeu aborrecida.
Sem mais nem menos senta-se ao lado do rapaz. Este nem se mexia. A loira aproveitou para observar o rapaz. Era alto, mesmo deitado conseguia-se perceber, tinha cabelo preto atado com um rabo-de-cavalo no cimo da cabeça, os olhos continuavam fechados sem dar possibilidade à jovem de ver a cor.
" É bem bonito!" Pensa Temari.
O rapaz pareceu sentir que estava a ser observado e abriu os olhos mostrando finalmente a sua cor. Eram negros como o carvão, mas brilhantes. Temari sentiu-se hipnotizada por eles.
– Porque me estas a observar? – Pergunta o rapaz.
– Eu, a observar-te? Ah, deves estar a imaginar coisas. – Defende-se ela virando rapidamente o rosto para outro lado.
– Nara Shikamaru. – Proferiu ele, olhando agora para o céu.
– O quê? – Indagou a jovem sem entender.
– O meu nome é Nara Shikamaru. – Disse mas sem tirar os olhos do céu azul.
– Sabaku no Temari… Pelo menos por enquanto, esse é o meu nome… – Apresentou-se Temari, dizendo em voz baixa a última parte, mas o Nara conseguiu ouvir, no entanto resolveu não comentar ou perguntar o porquê daquilo. Passaram-se alguns minutos e nenhum dos dois falou, Shikamaru estava entretido a olhar as nuvens e ela perdida em pensamentos.
– Não és de cá pois não? – Disse ele cortando o silêncio.
– Não. – Respondeu simplesmente, olhando para ele.
Como ele conseguiria ficar tanto tempo numa só posição? Temari olha distraidamente para o relógio de pulso e sobressalta-se.
– Meu deus! Já são 7 da tarde! Ai! O Gaara vai matar-me! – Temari levanta-se de repente e começa andar, mas sente o seu pulso ser segurado. Volta-se para trás e vê Shikamaru a olhar para ela.
" Meu deus como é que eu não reparei? Ela é linda" Pensa o moreno a olhá-la.
– Voltamo-nos a ver? – Pergunta Shikamaru.
– Espero que sim. – Temari dá um pequeno sorriso, e sente o seu pulso ser solto.
Virou-lhe as costas e começou o seu caminho de regresso à sua nova morada.
Já andava há 20 minutos e nunca mais encontrava a maldita casa.
" Eu não andei tanto assim quando fui para a floresta", pensa enquanto anda, observando as casas para ver se reconhece a sua. Continua andar durante mais uns 15 minutos e nada.
– Que merda, logo no primeiro dia estou perdida! – Pragueja ela.
Meteu as mãos nos bolsos, aborrecida, no entanto sente um papel lá dentro. Tira-o e repara que é o papel com a morada da sua casa.
" Alguém por aqui deve saber onde isto fica". Começa, então, a procura de alguém que lhe possa ajuda a dizer onde ficava a sua casa. Vira numa curva e vê uma rapariga andar na direção oposta a ela. Era alta, tinha pele alva, cabelos rosas curtos e olhos verdes esmeralda. Temari aproxima-se dela.
– Desculpa, podias ajudar-me? – Pergunta.
– Talvez. – Respondeu a rapariga.
Temari estende-lhe o papel com a morada e a menina lê.
– Bem, isto fica no outro lado da cidade. – Explica. – Eu posso levar-te lá se quiseres.
– A sério? – A outra rapariga apenas concorda com a cabeça. – Que bom.
Começaram andar na direção em que a rapariga ia.
– Sou Haruno Sakura. E tu? – Pergunta a rapariga.
– Sabaku no Temari.
– Já vi que não és de cá. – Comenta Sakura.
– Pois. Cheguei hoje. Mas depois fui dar uma volta pela floresta e ao regressar perdi-me.
– Posso perguntar porque vieste para cá? – Pergunta Sakura.
– Vim casar-me com não sei quem. Mas também não me interessa saber. – Responde amargamente.
– Mas não és nova demais para casar? Quero dizer, deves de ter…
– 18 Anos. Pois eu sei. Mas não tenho outro remédio. E tu que idade tens?
– 16, não sou muito mais nova que tu.
– Pois é
– Chegamos. – Anuncia Sakura, ao pararem diante da casa branca.
Temari olha para a casa e vê que aquela era mesmo a dela, principalmente por ter o seu carro estacionado a porta.
– Bem, é mesmo aqui. – Disse Temari. – Vem cá um dia destes. Assim já tenho alguém com quem conversar, tirando o meu irmão. – Sakura sorri.
– Ok, eu passo por cá um dia destes. Tenho de ir, não se deve deixar o namorado plantado mais de 30 minutos.
Elas dão uma risada e separam-se, Sakura continua o seu caminho e Temari entra em casa e vendo o seu irmão sentado no sofá com uma cara zangada.
– Eu queria já ter jantado, mas a menina decide só chegar quase às 10 da noite. – Reclama muito zangado.
– Raios, então porque não fizeste tu o jantar? Já és grandinho. Já devias saber desenrascar-te. – Disse entrando na cozinha.
– Isso é trabalho de mulheres. – Disse Gaara indo atrás da irmã, encostando-se na soleira da porta da cozinha.
– Que piada. Não te cases com uma mulher que goste de cozinhar e que tenha paciência para te aturar que vais ver se comes alguma coisa. – Disse a mais velha enquanto começou a fazer algo para comerem.
– Ui, o casamento já está a chegar à história. Bem, parece que já te acostumaste mais com a ideia com o teu casamento. – Brinca Gaara.
– Cala-te. Eu não me quero casar. E tu sabes disso. Vá, senta-te, se estavas assim com tanta fome, podes comer. Eu vou para o meu quarto. – Anuncia Temari saindo da divisão, indo em direção ao seu aposento. Chegando lá, deita-se na cama e fica a observar as árvores da floresta pela janela. O rapaz que lá encontrara não saia dos seus pensamentos, os cabelos presos, os olhos negros, o seu jeito calmo e desinteressado …
"Ai, estou a dar em louca. O que me deu para estar a pensar nele?". Minutos depois, Temari adormece sobre os seus pensamentos, vendo o seu novo "amigo" nos seus sonhos.
Continua…
Olá! Espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Não sei quando vou postar o próximo, mas espero que não seja muito demorado.
Bem espero por reviews boas más e tal ...cenas desse tipo.
xau bjx
