Inuyasha e seus companheiros finalmente chegam ao esconderijo de Naraku. Mas o local está envolto numa enorme barreira muito poderosa.
-Tem certeza que é aqui, Kagome? Inuyasha vira os olhos para a colegial.
-Sim, tenho... Sinto a presença de vários fragmentos da jóia, vinda daí de dentro!
-Muito bem, então se afastem... FERIDA DO VENTO!
Um enorme jato já conhecido partiu da espada de Inuyasha, atingindo a barreira em cheio. Mas nada aconteceu.
-Maldição ò.ó! Por que eu não consigo quebrar a barreira?...
-Talvez seja por causa da energia maligna, Inuyasha – Miroku observa – Eu acho melhor nós acamparmos aqui perto e procurarmos ficar fora da vista do Naraku por enquanto, pra podermos entrar assim que der.
-E quando você acha que vai dar, Miroku? – Sango.
-Não sei Sango... Mas pelo que parece, já que o Inuyasha não consegue quebrar a barreira, não vamos poder fazer muita coisa hoje.
-Maldição! Naraku, se você pensa que essa barreira vai me deter está muito enganado, seu idiota!!!
-Cala a boca, Inuyasha -.-"! Lembre-se que ele pode estar nos observando! – Kagome.
-Não estou nem aí, quero mais é que ouça! APAREÇA, SEU MALDITO!
-Inuyasha, SENTA "!
CAPLOFT
-Ai ai... É melhor nós fazermos o que o Miroku disse, Inuyasha -.-" - Shippou, com gota na cabeça.
-Arrgh... Está bem... .."- Inuyasha.
Sango e Kirara acham um campo bem liso, com alguns restos de fogueira bem ali perto.
-Hei, parece que outros estiveram aqui ainda há pouco... – Sango.
-É bem provável mesmo, pois o cheiro do Naraku ficou totalmente possível de se sentir... Mesmo com essa barreira, isso é que é estranho...
-Acertou, cara de cachorro.
Todos olharam pra trás. Kouga, seus companheiros e Ayame estavam lá também.
-Bom, eu sabia que ia chegar aqui primeiro, afinal seu faro é horrível, não é cara de cachorro?... Ah, Kagome !
Kouga saiu correndo e pegou as mãos de Kagome. A cabeça de Inuyasha fica grandona e vermelha.
-Seu lobo fedido ò.ó! Solte a Kagome!
-iii cara de cachorro, estressadinho, ein? Kouga olha pra Inuyasha com cara de desdém e volta sua atenção para Kagome.
-E então, como vai você Kagome?
-Ah, eu estou bem Kouga, obrigada! -– Kagome dá um sorrisinho sem graça – Ah, oi Ayame! O que você faz aqui?
-Oi kagome - Ayame – Bom, até eu consegui sentir o cheiro do Naraku, e como uma certa pessoa ainda me deve uma coisa – Aponta discretamente para Kouga – resolvi vir também.
-Bom, já conversamos demais... Pode sair daqui agora, lobo fedorento. – Inuyasha.
-Eu? Nós estávamos aqui primeiro! Mas como a Kagome está com vocês, deixaremos que fiquem aqui com a gente. – Kouga.
-Não precisamos da sua companhia, lobo fedido!
-Inuyasha, não seja grosso! Obrigada, Kouga, vamos aceitar o seu convite sim! - - Kagome
-Não vamos não! - Inuyasha
-Inuyasha, SENTA! - Kagome
- Arrgh!!! – Inuyasha, de cara no chão.
-Bom... Eu e Shippou vamos pegar madeira pra reacender a fogueira, está bem? – Sango.
-Hei, Sango, eu vou também. – Miroku.
-Hei, Kagome – Ayame – Tem um rio aqui perto... Podíamos tomar um banho.
-É uma boa, Ayame! Mas é melhor esperarmos até amanhã, já está tarde...
-Está bem, Kagome.
Os companheiros de Kouga foram ao rio buscar água, Kagome foi separando as coisas que trouxera de sua era de seu mochilão, Kouga arrumava os colchonetes que Kagome lhe dera e Inuyasha ficou sentado lá, emburrado, naquele jeitinho kawaii dele.
-Kagome, que já tinha pegado a comida instantânea que trouxera para esquentar, pegou um saco de batatas fritas e chegou perto de Inuyasha.
-Ei, inuyasha... Eu sei que você não quer ficar na companhia do Kouga, mas...
-Mas nada, Kagome. Faça o que quiser, humpft! uú
-Ah... Você fica tão bonitinho emburrado! .
-Pare de me tratar feito um cachorrinho, Kagome!
-Ai, seu grosso ò.ó! Ta bom, então você não quer esse saco de batatas fritas que eu trouxe pra você lá da minha era...
O que aconteceu depois, já se sabe.
Os outros então chegaram com a madeira. Miroku tinha três marcas de mão no rosto, e Sango bufava de raiva.
Depois de toda essa frescura pra arrumarem o lugar e fazer a comida, eles finalmente foram comer. Os amigos de Kagome comiam com gosto, afinal na Era feudal não tinha nada do que Kagome trouxera.
Já era muito tarde. Todos estavam muito cansados, e foram deitar-se. Sango, Ayame e Kagome deitaram-se uma ao lado da outra. Era muito tarde, e parecia que todos já haviam dormido. Kagome, com insônia, olha pro lado e vê que Sango e Ayame também estavam acordadas...
-Hei, por que vocês não estão dormindo?
-Ah, Kagome - Sango suspira – eu estava pensando no Kohaku...
-E eu no meu bando... - Ayame fecha os olhos – eles ainda acham que tem chance de eu me casar com o Kouga... Mas começo a achar que não vai dar. E você Kagome, por que ainda está acordada?
-Ah, é só falta de sono mesmo. Mas por que você acha que não vai dar, ein Ayame?- Kagome.
-Bem... – ri sarcástica – ele ama você, Kagome.
Kagome fica sem graça e muda de assunto.
-Sango, o que tem o Kohaku?
-Bom Kagome... – Sango suspira de novo – se vocês completarem a jóia, o Kohaku vai morrer... E eu vou ficar sozinha... Porque você vai voltar pra sua era e o Inuyasha vai virar um youkai completo...
-Mas Sango – Kagome – O Miroku já não propôs a você ir morar com ele?
-Ah, Kagome – Kagome faz cara de reprovação – o Miroku é um mulherengo, ele não tava falando sério. Depois, ele vai querer ter uns 20 filhos.
-Hum... E Sango, por que você acha que o Inuyasha vai realmente se tornar youkai completo?
-É o que ele sempre quis, Kagome...
-Hei, vocês três! Dá pra calarem a boca, eu quero dormir, humpt! uu – Inuyasha sonolento.
As três riem, dão boa noite de novo e vão dormir.
Mas Kagome fica pensando. Inuyasha realmente iria usar a jóia caso ela fosse recuperada, pra tornar-se um youkai completo? Mas aí ele se esqueceria dela e dos amigos... E Kagome realmente voltaria de vez pra sua Era?... Ela não queria abandonar os outros... Kagome adormece, em meio a suas dúvidas.
