Harry Potter e o Fugitivo das Trevas

Uma Fanfiction Potteriana escrita por Juliana B. Correia

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Prólogo

Hogwarts, 1995. Harry Potter e seus amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, estão de volta para o quinto ano letivo em Hogwarts com uma sensação não muito agradável de que este seria um ano cheio de surpresas. E não se enganaram. A chegada de um novo professor é o ponto de partida de Harry Potter e o Fugitivo das Trevas.

Mas quem seria esse professor? A quem Percy se aliaria: à sua família ou a Cornélio Fudge, que está mais disposto que nunca a não acreditar na volta de Voldemort? Quem será o novo goleiro da Grifinória? Será que Cho Chang se interessará por Harry? E Rony e Hermione? E, afinal, por que Voldemort queria tanto matar Harry?

Quer saber as respostas? Então não deixe de ler Harry Potter e o Fugitivo das Trevas, uma fanfiction escrita por Juliana B. Correia.

Descobra todo o mistério por trás do "garoto-que-sobreviveu".

Nota do Autor: Essa fanfiction não é inspirada em nenhuma fanfiction da Aline Carneiro, tendo a mesma total conhecimento desta história. Quaisquer semelhanças são meras coincidências.

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Capítulo I – "A Fortaleza Destruída"

Harry não sabia onde estava nem como chegara ali, a única coisa que ele sabia era que, à um minuto atrás, ele estava deitado em seu quarto à Rua dos Alfeneiros nº4. Agora, ele se encontrava em um lugar muito estranho em que ele nunca estivera antes.

Era noite e o céu estava todo estrelado. Uma linda lua cheia iluminava uma enorme fortaleza destruída e abandonada, situada em uma ilha aparentemente longe da costa.

A noite era silenciosa, exceto pelo som do mar (que, nesta noite, estava agitado) e por um zumbido constante e distante, que parecia vir de dentro da fortaleza em ruínas. O zumbido era cada vez mais audível e lembrava muito várias pessoas falando ao mesmo tempo.

Harry, por um momento, hesitou entrar na grande fortaleza, mas a vontade de encontrar alguém e sair daquele lugar falou mais alto. Ele, então, se dirigiu até um enorme portão de ferro e o abriu, com um certo sacrifício. Ao entrar, Harry parou de chofre ao dar de cara com um grande pátio e reparar que haviam vários esqueletos espalhados pelo chão. Às vezes, alguns ratos passavam correndo de um lado para o outro e se escondiam entre os esqueletos.

Do outro lado do pátio havia um portão de grades meio entreaberto. Harry atravessou o pátio e entrou.

Lumus! — murmurou o garoto e uma luz fina e brilhante apareceu na ponta de sua varinha e, imediatamente, iluminou um salão vazio. O som, agora, era muito mais alto e podia-se dizer, com certeza, que eram várias pessoas falando alto e ao mesmo tempo.

Era praticamente impossível dizer aonde as pessoas poderiam estar, uma vez que o salão dava em outros dois salões gigantescos e deles saíam mais e mais corredores e escadas. Harry teve calafrios ao notar que todas as escadas davam em mais corredores e que nestes haviam várias salinhas onde as portas e janelas eram de grossas grades de ferro enferrujados, como se um dia tivessem sido celas. Algumas dessas salas tinham portas totalmente de ferro.

Mas além dos dois grandes salões, o Salão Principal também tinha um corredor longo e escuro. Sem dúvidas, era em algum lugar ali que as pessoas estavam, já que o som era muito mais alto que nos dois outros salões. Harry, mesmo não se sentindo muito seguro do que estava fazendo, entrou no corredor com a varinha em punho. Ele tinha que entrar lá e procurar as pessoas se ele ainda quisesse sair daquele lugar.

O silêncio e a escuridão fez parecer que a caminhada do garoto tivesse durado pelo menos uma hora quando ele finalmente avistou, no final do corredor, a luz do luar que iluminava a noite. O corredor dava em um outro grande pátio bem no meio da fortaleza e nele, Harry percebeu quando parou de repente e olhou a multidão, estavam os alunos de Hogwarts, mas agora eles eram adultos.

Incrédulo, Harry olhou para si mesmo e notou que não era mais aquele garoto magricela, com os cabelos bagunçados e de 15 anos de idade; agora era um homem alto, magro, seus cabelos não eram mais bagunçados e tinha uns 22 anos de idade.

Se ele já estava bastante confuso, agora ele estava muito mais. Todos estavam inquietos; uns chorando outros brigando, mas todos pararam para olha-lo quando se deram conta da presença do rapaz. Harry notou que todos o olhavam com uma expressão em seus rostos que parecia pânico, e quando ele começou se dirigir junto à multidão, eles abriam passagem para ele e se calavam, como se ninguém conseguisse emitir nenhum tipo de som, como se nem mesmo conseguissem respirar.

Em poucos minutos, uma passagem foi aberta pela multidão em direção ao centro, onde se encontravam os professores de Hogwarts, Sirius com uma mulher muito bonita ao seu lado, que tinha os cabelos castanhos e compridos. Todos os professores pareciam estar esperando por ele e, aos seus pés, havia mais alguém que Harry não conseguia reconhecer, pois Dumbledore estava curvado sobre a pessoa.

Ainda sem entender, Harry parou no meio do caminho e olhou para os lados. Alguém o seguia, ele sentia isso. Ele olhou bem até que viu alguém vestindo uma capa preta e com o capuz cobrindo o rosto, que ao perceber que Harry o viu desapareceu de vista. Ao voltar mais uma vez os olhos para a multidão, Harry viu os Weasley, que também o olhavam com a estranha expressão de pânico no rosto, inclusive Rony.

Harry não pensou duas vezes e começou a andar em direção ao amigo para perguntar o que estava acontecendo, mas parou logo que viu que Dumbledore logo se endireitou e começou a andar em sua direção, com a Profª. McGonagall correndo atrás dele. Foi então que ele pôde ver que a pessoa deitada no chão era uma mulher muito bonita, que também tinha uns 22 anos de idade.

Ela estava paralisada, com os olhos arregalados... morta. Seria possível...? "Não", dizia Harry para ele mesmo com uma óbvia expressão de desespero e pânico tanto em seu rosto como em sua voz. Ele começou a correr em direção à mulher morta, que usava um lindo vestido preto de gala bem longo e que tinha alguns cortes na saia. Dumbledore agora se dirigia mais rapidamente em sua direção, sempre acompanhado pela Profª. Minerva, que estava com cara de quem havia chorado bastante.

— Sinto muito, Harry, mas não podemos fazer mais nada... — dizia o Prof. Dumbledore.

— Sinto muito, Potter, sinto muitíssimo... —dizia a Profª. Minerva também.

Mas ele parecia não estar ouvindo. Harry não conseguia pensar ou acreditar no que estava vendo; ele simplesmente estava correndo mais do que jamais correra em toda a sua vida, e passou por Dumbledore e pela Minerva, que estavam tentando segura-lo. Ele estava totalmente transtornado; caíam lágrimas de desespero de seus olhos quando caiu ajoelhado ao lado da mulher e gritou com toda a sua força, bem na hora que uma risada fria e terrível invadiu a fortaleza:

— HERMIONE!

(Continua...)