Disclaimer: Os personagens e lugares citados não me pertencem, eles pertencem ao Kishimoto-sensei. Se me pertencessem Gaara seria meu ursinho de pelúcia e Neji meu bichinho de estimação. (Deidara confessaria de uma vez por todas que se veste de traveco nas madrugadas para ir rodar bolsinha na esquina! X3).
Sumário: Fic hentai!Ino é a filha única do chefão mais poderosa da máfia japonesa, Yakuza. Para a segurança da filha inconseqüente e agitada o poderoso chefão resolveu contratar um segurança especial para ela... Sabaku no Gaara o melhor assassino de todo Japão. Porém Gaara nunca pensou que teria tanto trabalho em cuidar de uma pessoa. Principalmente se for uma linda loira.
Rate: M, - por palavreado chulo ou considerado impróprio além das cenas picantes. Sendo mais direta... DA PUTARIA.
Glossário:
Era difícil identificar as vítimas daquele massacre. - NARRAÇÃO
-Gaara, eu te amo! - FALA
A neve caia em pequeno flocos embaçando o vidro. - NARRAÇÃO NO PASSADO
-Não espere que eu tenha piedade. - NARRAÇÃO NO PASSADO
"Eu mereço um príncipe encantado." - DIÁRIO DA INO.
"Aquela fofoqueira já anda espalhando boatos a meu respeito." –PENSAMENTOS
"Quero Que o mate!" –VOZ NO TELEFONE
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A princesinha
Por Pink Ringo
Capítulo I – Yakuza
4:00 da manhã, em uma boate de Tókio.
Os corpos ensangüentados caídos no chão gélido eram cobertos por uma penumbra mórbida causada pela pouca luminosidade do local. Era difícil identificar as vítimas daquele massacre. Os barulhos de tiros haviam sido abafados por causa da música alta e eletrônica que tocava em todo o recinto.
-Joguem em qualquer lugar esse lixo!-Disse o homem corpulento de cabelos grisalhos. O terno preto de aparência exorbitantemente cara estava impecável sem qualquer pingo de sangue ou sujeira. Os olhos azuis eram frios, exalavam certa brutalidade. Sua voz calma tinha um timbre imperativo. Dava grandes tragadas no charuto cubano deixando a fumaça subir fantasmagoricamente. -Ino... Espero que tenha aprendido com o ocorrido dessa noite.
Homens de terno escuro e óculos carregando pistolas e metralhadoras nas mãos estavam parados logo atrás do homem que parecia ser o chefão. Alguns outros, desses mesmos homens, carregavam os corpos jazidos no chão para fora da boate através da porta dos fundos para não levantarem suspeitas. Teriam que fazer a "limpa" antes da polícia chegar.
Aos pés do homem que fumava uma bonita garota de longos cabelos loiros deixava que várias lágrimas caíssem sobre a face, os lábios entreabertos soltavam soluços. Seu choro era alto. Tinha apenas um corte no braço, nada que pudesse ser considerável grave. As mãos estavam tremulas, olhava para o sangue no chão como se fosse o seu próprio. Estava assustada, isso nunca havia acontecido com ela em seus dezoito anos de vida, mesmo sabendo exatamente da onde saía todo o dinheiro de sua família, e quem eram aquelas pessoas que frequentemente visitavam o pai.
-Quem sabe da próxima vez você escute esse seu velho pai. -O corpulento homem pegou o braço da loira e erguera-a com certa brusquidão. Apesar do timbre calmo seus gestos eram agressivos mostrando a irritação. -NUNCA mais dispense os seguranças que eu contrato para te proteger, atos impensáveis como o dessa noite quase causou sua morte. Está feliz?
-Eu... Eu só... Só queria me divertir sem ter aqueles "cães" de guarda atrás de mim! –Disse gaguejando. Ainda conseguia escutar os barulhos dos tiros em sua direção. As pessoas da boate apavoradas correndo desesperadas achando que era um assalto ou algo pior, o que de fato era.
-Ahhhh você queria se divertir como uma pessoa normal?Quanta ingenuidade!-Disse dando uma risada irônica. Seus olhos transpareceram um brilho assassino que fez com que a loira tremesse. Foi então que pela primeira vez ele gritou. Um grito assustador. Para todos que conheciam Yamanaka Tagushi. -Você não é normal garota idiota, você é Yamanaka Ino, filha de Yamanaka Tagushi, o membro mais poderoso da Yakuza. Ter você por ai dançando em qualquer boteco nojento sem segurança é pedir para morrer, acha mesmo que meus inimigos vão ter dó de você só por ser uma garotinha?Na verdade acho que eles teriam mais prazer de te matar, lógico que antes iriam querer lhe causar bastante dor, surra-la e depois estupra-la.
Apenas podiam escutar a música. O choro da jovem lera abafado, mas Tagushi por estar perto o suficiente da filha podia escutá-la. Ser filha de um chefão da máfia não era o sonho de qualquer garota, na verdade se não tivesse cometido a besteira de ter dispensado os seguranças que o pai havia contratado para escoltá-la, naquela noite poderia ter evitado a morte dos mesmos. Yamanaka Tagushi fez questão de mandar matar os seguranças que haviam descumprido a ordem de escoltar Ino para a danceteria. Não havia matado apenas seus seguranças e os do inimigo, havia matado inocentes curiosos que não haviam conseguido escapar a tempo.
-Des... Desculpe!-disse Ino entre soluços.
-Vamos embora, essa música está me irritando.
Saíram pelas portas do fundo, a polícia não demoraria muito a chegar. Entraram em uma limusine preta que estava acompanhada de mais seis carros pretos do lado de fora. Além dos dois Yamanaka entrou o homem de confiança do chefão dentro da limusine.
-Shikamaru quero que chegando à mansão ligue para os membros do conselho, quero uma reunião ainda hoje.
-Isso vai ser complicado!-disse suspirando com um ar preguiçoso. Era jovem, deveria regular quase a mesma idade que Ino. -São quatro horas da manhã chefe.
-Foda-se se são quatro horas da manhã, eu quero a reunião, em menos de duas horas-Shikamaru apenas suspirou e tirou do bolso do terno um caderninho em que fez algumas anotações. -Ino pare de chorar, está me irritando!
A loira tentou engolir o choro quando notou que o pai falava em um timbre aborrecido. Viu o pai abrir o celular e em seguida discar rapidamente um número já conhecido.
-Haruno, quero que vá agora para a mansão. Ino está ferida e preciso que dê uma olhada nela. -Alguns minutos de silêncio – Não é nada serio, é só um arranhão, mas prefiro que você olhe.
Os Haruno eram uma das mais respeitáveis famílias de médicos de todo o Japão. Todos foram graduados em países do ocidente como Inglaterra, França e U.S.A . A filha mais nova daquela família de médicos, Haruno Sakura era a melhor amiga de Ino. Quer dizer, havia sido a melhor amiga de Ino quando eram crianças. O chefão dos Yamanaka pagava uma boa grana para que os Haruno atendessem aos chamados dele quando ordenava.
Depois de meia hora chegaram à mansão. Era monstruosamente grande. Pintada em cores pastéis. Chegava a ser até irônico a claridade e a beleza harmônica da casa comparada a obscuridade que eram os negócios de seus moradores. Além de mais de doze seguranças apenas no portão da frente tinha cinco cachorros de aparência intimidadora rondando a área de entrada, todos com seus guias, apenas seriam soltos quando necessários.
Ao atravessar os portões podia se visualizar um extenso jardim. Flores importadas, flores nativas, variedade de cores e formas. O chefão dos Yamanaka tinha certo gosto por flores, aquelas que enfeitavam o seu jardim Babilônico era apenas as menos caras e raras. Nos fundos da casa tinha suas três estufas particulares, lá sim poderia encontrar as flores mais exóticas existente em todas as partes do mundo.
Uma grande piscina ocupava certa parte do terreno, mais de duzentas pessoas poderiam nadar sem se sentirem exprimidas pela outra. Espreguiçadeiras acolchoadas estavam espalhadas pelas bordas. Além da sauna e da quadra de tênis que poderiam ser vista se andasse mais um pouco pela área de lazer.
A casa dos sonhos de qualquer pessoa. Todo aquele "império", porém não havia surgido da forma mais limpa. Tráfico de drogas, bebidas, assassinatos entre outras coisas sujas faziam parte daquela riqueza.
-Ino vá para seu quarto e espere o Haruno chegar. -disse sem olhar a filha.
-Eu realmente sinto muito pai!
-Se você realmente sente muito NUNCA mais faça isso. -Deu uma ênfase agressiva a palavra nunca. - Vá logo para o quarto!
A loira preferia ir pelo elevador, não estava com a mínima vontade de subir as escadas. Por segurança o pai havia feito o quarto da filha no último andar. Detalhe, a casa tinha cinco andares, era quase um castelo.
Ela até gostava de todo aquele luxo. As amigas morriam de inveja, porém de uns tempos para cá todo o seu guarda roupa de milhões de dólares onde havia roupas, bolsas e sapatos Manolo Blank, Victória Secret e Dior não lhe satisfaziam mais. Aquela piscina não lhe dava mais prazer, e os cartões de créditos para comprar o que bem lhe entendesse já não era tão agradável. Apesar de tudo, sentia-se preza uma ave rara em uma gaiola. Sentia-se solitária!
-Como eu odeio fazer parte disso!-reclamou para si mesma.
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6:00 da manhã, sala de reunião na mansão Yamanaka.
Na ponta da grande mesa estava sentado Yamanaka Tagushi, como o mais poderoso representante da Yakuza, aquele lugar era seu por direito. Ele era o único que abrangia todas as áreas da máfia, seus aliados tinham apenas alguns campos específicos.
A sua direita, os dois aliados mais fiéis. Representando a casa Uchiha, Sasuke. Um rapaz bonito que com vinte anos já comandava os negócios da família. O clã Uchiha tinha uma grande organização de extorsão de dinheiro, principalmente público. A maior parte da família eram políticos ou associado a esses. A lavagem de dinheiro parava em bancos na Suécia ou no Caribe como forma de fugir do imposto de renda. Era uma família agiota que emprestava dinheiro e cobrava altos juros aos usuários. Prazo de pagamentos não cumpridos resultava no desaparecimento da pessoa que adquiriu o empréstimo. A casa Uchiha controlava a maior rede de espionagem de todo Japão que era conduzida pelos Aburame, uma família de descendência shinobi.
Pelos Hyuuga, Neji. Um rapaz que conseguia ser mais atroz do que o chefão Yamanaka quando preciso. Seu principal negócio era ligado ao jogo com cassinos espalhados por toda Ásia. A maioria dos cassinos eram ilegais e tratavam a dívidas de jogos com respostas desumanas. Abrangiam também a área do tráfico, desde as bebidas, drogas até mesmo a pessoas para trabalhos em prostíbulos Europeus ou a trabalhos escravos no México. Os Hyuuga são conhecidos na Yakuza principalmente pela quantidade de assassinatos que praticaram, desde homicídios de pessoas qualquer até mesmo figuras importantes. Controlam a rede de matadores Sabaku no, considerada uma das mais perigosas até mesmo na Europa, onde a máfia é fortemente a principal concorrente da Japonesa.
Do lado esquerdo do chefão continha os aliados convenientes, aqueles que não eram realmente confiáveis, porém com grande importância. Não era sábio te-los como inimigos. Pelos Hatake, Kakashi, de primeira vista parecia ser um homem calmo, mas Tagushi sabia muito bem o que ele poderia fazer quando irritado. O clã Hatake controlava o tráfico de órgãos e crianças para adoções ilegais. Tinham grande parte dos negócios aplicados junto aos tigres asiáticos, principalmente ao lado da Coréia e Taiwan. Há pouco tempo entraram no ramo de produtos contrabandeados para as Américas que possuem o principal mercado consumidor. Os países emergentes como Brasil sustentam a estrutura dos negócios de contrabando. Controlam uma rede de interrogatório com especialistas psicológicos e físicos para tortura, os Lee.
Pelos Uzumaki, Naruto. Era o último integrante sentado àquela mesa o mais jovem e há pouco tempo tornara-se líder de sua família. O principal negócio da família era o tráfico bélico. Seus principais consumidores eram países árabes onde as guerras nunca se cessavam, porém países da África que possuíam guerras tribais ou da América latina que possuíam conflitos internos com algumas ditaduras rígidas, também eram fortes consumidores. Nas horas vagas também mexiam com ópio e cocaína como principais drogas nos negócios. A rede que os Uzumaki controlavam era de seqüestradores dirigidos pelos chamados Hokage onde a líder principal era uma mulher chamada Tsunade. Treinados na palestina, e outros países mouros são conhecidos principalmente nos U.S.A como uma verdadeira ameaça.
-Sim, agora você poderia explicar Tagushi-Sama por que nos acordou tão cedo para essa reunião?- disse Neji sem se importar que sua voz mostrasse aborrecimento.
Tagushi deu uma grande tragada no charuto, era observado por todos na expectativa. A curiosidade visível em seus olhos. Então falou em um timbre plácido.
-Tentaram matar Ino!-um silêncio mordaz tomou a sala. Todos naquele momento pensaram o mesmo: "O autor dessa infâmia terá uma morte dolorosa!". Sabiam que Tagushi iria fazer questão de caçar o autor do atentado mesmo que tivesse que ir ao inferno.
-Você desconfia de alguém?-Perguntou Kakashi tirando o tampão do olho cego.
-Duas pessoas!O primeiro é Zabuza, aquele idiota que eu não deixei entrar na Yakuza.
-Ele tem mais motivos que esse para ter ódio de você Tagushi-sama. Se o senhor não se esqueceu, quase fez com que a polícia o pegasse no último descarregamento de ópio que ele fazia para a Europa. –Disse Sasuke fazendo um movimento com a mão mostrando que a fumaça do charuto lhe incomodava.
A Yakuza era composta pelos principais mafiosos, porém existiam diferentes traficantes e pessoas que mexiam com outros negócios ilegais. Todavia o quinteto naquela reunião eram os mais conhecidos e poderosos no Japão.
-Aquele merda estava traficando na MINHA área. - Disse fazendo questão de bafejar a última tragada em cima de Sasuke que soltou um rosnado irritado -Desconfio do seu irmão também Uchiha. Itachi deve estar realmente irritado depois que eu tirei o poder das mãos dele para por nas suas não acha?
Deu um sorrisinho debochado em direção a Sasuke que lhe retribuiu o mesmo.
-Oras Tagushi-sama, então o senhor tem que rezar para ele e o Zabuza não se aliarem.
-Se me derrubarem você cai junto Sasuke, esqueceu que você está no poder por minha causa?- o sorriso se desfez do semblante do herdeiro Uchiha. Jogar isso na cara de Sasuke parecia soar como uma ofensa de que sozinho ele nunca chegaria na posição em que se encontrava.
-O que quer que eu faça?-perguntou Sasuke aborrecido.
-Quero que você procure seu irmão e o vigie de perto. Os Aburame são muito bons em espionagem e todos trabalham para você. Descubra exatamente o que ele tem feito nos últimos dias, e se ele tentou matar minha filha diga adeus ao seu irmão bastardo.
-Como se eu me importasse com ele!Itachi não é idiota, se ele foi o responsável pelo atentado provavelmente não deve estar mais no Japão. -disse Sasuke friamente.
-Você não faz idéia a onde ele possa ter se escondido?-perguntou Naruto ligeiramente interessado. A família Uzumaki teve certos problemas nos negócios quando Itachi o irmão mais velho de Sasuke estava no poder. Era desejo dos Uzumaki dar uma "resposta" a afronta que o primogênito Uchiha havia feito.
-Talvez U.S.A, sei que ele tinha negócios com alguns políticos de lá. -Sasuke pareceu pensativo por um tempo. -Ele está montando o próprio negócio com os títulos da família que estão no nome dele. Pelo menos foi isso que Aburame Shino me informou no último mês. Itachi ainda estava no Japão na época.
-Pouco me importa onde ele esteja, quero que você o encontre. Se precisar ir ao inferno para isso não hesite. -disse o chefão Yamanaka em um timbre autoritário - Kakashi eu quero que você procure o Zabuza, faça um interrogatório bem doloroso, se no final ele morrer "acidentalmente" bom... Mandaremos rezar uma missa por ele!-Disse Tagushi em meio a uma risada atroz deixando subentendido que queria eliminar Zabuza de qualquer jeito.
-Hum... Espero ganhar algo em troca. -disse Kakashi colocando o tampão novamente sobre seu olho cego.
-Trataremos disso depois. -disse olhando para o líder dos Hatake de um modo que ele entendesse que os negócios entre eles seriam resolvidos a sós.
Tagushi mantinha negócios a parte com cada um dos quatro. O que não envolvia a proteção da Yakuza ou uma guerra entre outros mafiosos era discutido com cada um sem o conselho reunido.
-Neji preciso de um segurança descente para Ino, algum que não seja idiota o suficiente para não ser persuadido por ela. Quero um assassino profissional, que não erre um tiro e que saiba exatamente os meios de matar alguém.
-Tenho alguém perfeito para cuidar da sua filha, todavia ele cobra caro. Tenho certeza que cobrará o triplo do que normalmente cobra sabendo que o trabalho será proteger sua filha Tagushi-sama. -Neji brincava com uma arma em cima da mesa. Os olhos perolados tinham um brilho nuvioso. –O mais habilidoso dos Sabaku no...
-Como se dinheiro fosse problema para alguém como eu. -O chefão dos Yamanaka deixou que um sorriso insano se apossasse dos lábios.
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Não conseguira dormir. Toda vez que fechava os olhos visualizava em sua mente os corpos ensangüentados a sua frente, ouvia os barulhos dos tiros. O que lhe causava ainda mais medo era "ver" novamente aquela arma ser apontada em sua direção, saber que o alvo em todo momento era exclusivamente ela.
Tocou no braço sentindo a faixa que lhe cobria o arranhão. Graças a Deus havia apenas sofrido um machucado leve, arrepiava-se só de pensar que talvez naquele momento estivesse morta.
Levantou-se da cama e andou até o espelho. Olhou-se da cabeça aos pés. Não parecia a mesma Ino de antes. Os cabelos não estavam mais brilhantes e bem penteados, olheiras fundas, boca seca e sem vida. Parecia uma defunta.
-Estou uma baranga!-disse para si mesma.
Escutou batidas na porta do quarto e uma voz suave e fraca lhe chamar. Deu um sorrisinho reconhecendo a voz da amiga, provavelmente Hyuuga Hinata já havia sabido dos fatos da madruga. Prima de Neji, provavelmente veio acompanhar o chefe Hyuuga a casa dos Yamanaka e aproveitar para visitar a loira.
-Pode entrar!-Ino prendeu agilmente os cabelos desgrenhados em um rabo de cavalo. Tinha que parecer no mínimo apresentável.
Admitia, era narcisista e gostava de exalar glamour e sensualidade em sua aparência. Ser a garota mais bonita de Tókio não bastava, tinha que ser a garota mais bonita de todo o Japão.
Hinata adentrou o quarto. Ino pode visualizar os cabelos incrivelmente negros da amiga caídos sobre os ombros. O vestido branco combinava com os olhos perolados da mesma. Hinata não era uma garota que pudesse ser dita linda de morrer, mas também não era feia. Tinha uma beleza exótica, mas que chamava a atenção de certa forma, principalmente por causa do jeitinho tímido que a tornava misteriosa.
-Ino-chan!-Hinata abraçou a loira com cuidado temendo que a amiga estivesse machucada. Seus olhos mostravam preocupação. -Fiquei sabendo o que houve, quando Sakura me contou não pude acreditar. Fiquei tão preocupada!
Ino deu um sorrisinho desgostoso ao escutar o nome da ex - melhor amiga. Então Sakura já andara fofocando que ela sofrera um atentado?"Além de testuda é fofoqueira... aquele piruá.". Forçando um sorriso mais gentil para a apreensiva Hinata, Ino conduziu a amiga até a cama e sentou-se com ela.
-Eu estou bem Hinata-chan, sofri só um arranhão. -Disse mostrando o braço enfaixado – Mas não vou mentir, nunca senti tanto medo. Pelos deuses tentaram me matar, e quase conseguiram se... Se... Papai não tivesse chegado a tempo eu estaria morta.
Era orgulhosa e admitir aquilo doía muito mais do que aquele arranhão, porém sabia que a errada da estória era ela, assim como das outras vezes. Sempre fazia besteira, e mesmo depois desse atentado não demoraria a cometer mais uma burrada. Ninguém que lhe conhecesse bem precisava de uma bola de cristal para adivinhar.
-Ino-chan, porque você sempre faz isso?Sabe que para pessoas como nós... Errr... B-bom, p-para pessoas c-como nós...
Hinata não conseguia falar, mais gaguejava do que terminava as palavras de um modo que Ino pudesse entender o que ela queria dizer. Para Hinata aquele assunto sobre serem ligadas à máfia era extremamente torturante. A herdeira Hyuuga tinha uma personalidade boa e gentil. Ino não sabia como alguém tão dócil como Hinata tinha conseguido viver rodeada de tanta agressividade, a menina de olhos perolados tinha uma aparência tão pura. E não era só isso, diferente dela Hinata não se preocupava com roupas de marca e luxo. Sentia-se de certa forma suja perto da herdeira Hyuuga. Mesmo Ino não aceitando o modo que o pai ganhava o dinheiro ela usufruía daqueles dólares sujos de sangue de uma maneira fútil e supérflua.
Todavia sabia que com o passar dos anos sua cabeça ia mudando, estava se tornando madura o suficiente para começar a pensar como Hinata. Não valia a pena usar uma roupa de marca se essa fosse conseguida através do sangue de alguém ou com intenções que o inferno estava cheio.
-Sabe Hinata-chan, ultimamente tenho me sentido tão infeliz. Tão presa quanto uma borboleta que não consegue sair do casulo. -Ino olhou sonhadora para a janela - Quero voar, quero mostrar minha beleza, quero conhecer "flores" diferentes. Quero ir para um lugar onde o perfume não seja de sangue.
-Eu sei quem é seu novo segurança Ino. –Hinata mudou de assunto subitamente. Abaixou a cabeça, circulava o dedo sobre o colchão mostrando-se apreensiva. - Ele me dá medo!
-Novo segurança?Como é que você sabe disso?-perguntou a loira confusa.
-Eu escutei seu pai falando com Neji-niisan quando saíram da sala de reunião. Seu pai também mandou Shikamaru-san despedir todos os seus atuais seguranças.
-O que me surpreende não é o fato do novo segurança, é o fato de ser só UM. Normalmente ele manda uns quinze ficar me rodeando, até que minha beleza seja ofuscada no meio daqueles brutamontes horrorosos.-disse irritada.
-Ino-chan... Você não vai precisar de muitos seguranças tendo esse por perto. -Hinata olhou nos olhos azuis da amiga - Ele é o melhor assassino de todo o Japão!Ele é simplesmente medonho, têm aquele ar gélido, sempre caladão e sério. As poucas vezes que ele fala é com ironia. Eu não gosto dele!
-Oras um monstro desse só pode ter sido indicado pelo Neji!-disse levantando-se frustrada da cama. Notou Hinata sem graça com o comentário da amiga. -Arrrrrrrrrr eu vou matar o psicodélico do seu primo!
-Tenho certeza que com esse você não vai conseguir dar suas escapadinhas. E se você irrita-lo... É capaz... Ahhh...
-Eu sou Yamanaka Ino, acho que esse segurança é que deveria estar preocupado. Vou transformar a vida dele um caos se ele me encher o saco. "Vou fazer ele ficar só de cueca em cima de um palco em uma boate gay!"-Ino piscou para Hinata como se com esse gesto dissesse que estava no controle da situação.
-Não o deixe irritado, escute o que eu estou falando!
Ino sabia por que estava tão revoltada, era apenas uma forma de afrontar o pai. Não gostando do segurança era um modo mais sutil de dizer que estava cansada daquela vida de escolta... De "casulo". Deveria estar feliz de seu novo segurança ser realmente o melhor, quem sabe no próximo ataque em que ela fosse o alvo não ficasse tão perto da morte. Mas os tempos em que fechava os olhos apenas por causa de maquilagem nova e viagens ao exterior haviam acabado, era uma nova Ino... Ou quase. "Isso não quer dizer que eu não possa mais usar meus sapatos de 2.500,00 dólares!"
-Qual o nome desse cara afinal de contas?-Ino estava curiosa a respeito do novo segurança. Deveria ser mais uns daqueles homens de trinta anos que ficariam preocupados em olhar o decote dela do que realmente cuidar dela, como os outros anteriores.
- Sabaku no Gaara!
-Gaara hein!Acho melhor esse cara começar a rezar, pois Yamanaka Ino será sua missão impossível.
CONTINUA...
N/A:
Yoooo people!XD está ai o meu primeiro fanfic Ino e Gaara, espero que gostem. Bom, eu sei que o primeiro capítulo ficou meio monótono, mas é que eu precisava explicar sobre a Yakuza para vocês entenderem a estória. Quem são os inimigos, quem são os aliados, como que eles agem e o porquê de Gaara ter sido convocado para ser segurança da loirassa.
No decorrer dos capítulos vou explorar muito o psicológico da Ino e do Gaara XD, vou desvendar o passado obscuro de ambos. Talvez o hentai entre os dois demore um pouco, Mas isso não quer dizer que não vai ter cenas de beijos , mão ali, mão lá XP, além de insinuações pervertidas. Além do fato de que terá hentaizinho de outros casais. Outro detalhe, talvez tenha um dark-hentai - (estupro para quem não sabe. Ou sexo com cenas de violência). -Pois o tema que estamos tratando meio que insinua violência.
O casal principal será os Ino e Gaara, entretanto terão outros casais na estória. Neji/Hinata e Sasuke/Sakura. Eu realmente não queria por o Sasuke com a Sakura por que eu não vou muito com a cara dela, porém eu vou precisar que os dois estejam envolvidos nessa fic para mexer no psicológico da Ino.
Espero que tenham gostado e suplico ajoelhada no chão para que comentem. Podem criticar sabem que eu não ligo, mas comentem. Façam uma autora feliz. E bom Sayonara até a próxima atualização... Ou não XD depende dos comentários. (já disse que deleto meus fics que o povo não gosta?).
