Título: Simplesmente paixão.
Sinopse: Draco Malfoy havia concordado em ajudar na investigação e proteger Gina Weasley, porém ela não se deixaria seduzir pelo charme e beleza daquele misterioso homem. Sendo policial ela não se sentia nada atraída pelo caráter sombrio de Malfoy.... mas, curiosamente, seu pulso acelerava quando ele a tocava. Até então, Malfoy sempre tivera aversão por policiais. Mas ao conviver com Gina não conseguia evitar a atração que sentia..Se ao menos ela não tivesse aqueles olhos cor de chocolate e um sorriso que o fazia estremecer..Se ao menos conseguisse parar de desejá-la..
Obs: UA (universo alternativo)
Detestava policiais. O sentimento existia há tempo demais, vinha do fato de ter passado os primeiros anos da vida driblando-os, fugindo deles..ou lutando com eles, quando seus pés não eram rápidos o suficiente. Aos treze anos, já batera muitas carteiras e conhecia os melhores e mais lucrativos jeitos de transformar um relógio quente em dinheiro frio. Desde essa época aprendera que saber as horas não comprava felicidade, mas os trinta dólares que o relógio rendia pagavam uma bela fatia de torta. Aprendera também que trinta reais podiam se transformar em noventa numa boa aposta de três para um. Nesse mesmo ano investiu suas economia em um pequeno negócio de jogo que favorecia seus interesses por esporte. Era um empresário nato e não se associava a gangues. Não conseguia suportar ordens e gostava de estar no comando.Há quem diria que Draco Malfoy tinha problema com a questão autoridade. O que era totalmente correto.
Aos quatorze anos seu interesse por jogo aumentara muito assim como seu talento..o que foi demais na opinião de vários grupos estabelecidos. Recebeu o clássico aviso: uma bela surra. Encarou algumas costelas quebradas, o estômago dolorido, a testa cortada e o olho roxo como riscos do negócio. Porém, antes que pensasse em ir e frente com o negócio, teve seus planos frustrados. Totalmente frustrados.
Policiais sempre foram um incômodo, muito pior que os concorrentes. Mas aquele policial que se intrometera em sua vida era diferente. Todos os outros o mandavam para reformatórios, já era bem conhecido por lá. Esse o mandou para programas de encaminhamento, centros de juventude e aconselhamento. Draco nunca entendeu o motivo. Obviamente gritara e esperneara mas o homem tinha mãos de aço, e quando pegava, não soltava mais. Sua determinação o espantara, ninguém nunca se importara assim com ele. Depois disso viu-se reabilitado quase contra a sua vontade. Percebeu que não dava para trabalhar no sistema, mas pode-se tirar vantagem de trabalhar nele. Hoje, aos trinta anos, não se considerava pilar da comunidade de Aspen, mas era um empresário legítimo, cujas empresas rendiam um lucro que o garoto de rua jamais sonhara. Devia muito àquele policial, e sempre pagava suas dívidas. Bse não fosse assim , teria se atirado nu e acorrentado num formigueiro antes de se anunciar ao chefe de polícia de Aspen. Mesmo tratando-se de Arthur Weasley. Draco não andava de um lado para o outro. Achava um desperdício de energia e denunciava demais. A secretária do chefe de polícia era jovem e bonita, mas não flertou com ela. Não era sua aliança de casamento que o impedia mas sim a proximidade da sala do chefe, e da fina linha que o separava da um se fazia por si só. Essa lição Arthur lhe ensinara. Só por isso, teria andado em brasas pelo chefe de polícia.
-Sr. Malfoy?O delegado irá recebê-lo agora.A secretária lhe deu uma boa olhada, algo nele a fazia suspirar e ao mesmo tempo sentir o impulso de fugir. O olhar de gelo dele alertava quanto a ser perigoso assim como seu modo de andar: gracioso e ágil como um gato.
Ele deu um sorriso, tão cehio de poder e charme que ela suspirou como uma adolescente.
-Obrigado.
Arthur já estava de pé para recebê-lo.
-Draco, obrigado por vir –apertou-lhe a mão e o abraçou com força.
-È difícil recusar um pedido do chefe da polícia.
Quando se conheceram Weasley era um tenente de cabelos ruivos que trabalhava numa pequena divisória de vidro e mesa. Agora, totalmente grisalho dispunha de um amplo escritório.
- Malfoy estou com um pequeno problema e acho que você pode ajudar.
-Diga.
- Tem havido uma série de furtos nos últimos dois meses. Os ladrões levam dinheiro, jóias e eletrônicos. E em toda parte, desde casas simples a apartamentos no centro e concomínios. Seis furtos em menos de oito semanas, eles agem rápido e somem.
- E o que posso fazer? Isso não é bem a minha especialidade.
-Os alvos e locais variam, mas todo tem algo em comum : saíram para se divertir em seu bar na noite do furto.
-Está perguntando se estou envolvido?-diz Draco levantando-se.
-Não..já superamos essa fase-Arthur deu uma pausa, o garoto sempre foi sensível.-Eu, pelo menos.
Para Draco não havia muitas pessoas cuja opinião lhe importassem mas Weasley era uma delas.
-Alguém está selecionando alvos em um de meus estabelecimentos. Não gosto nada disso. Qual deles?
- O mais novo.
Malfoy assentiu.
-Clientela de alto poder aquisitivo. O que quer de mim?
-Que integre a equipe de investigação.
-Quer que eu encha meu estabelecimento de tiras? –praguejou irritado.
Weasley não disfarçou o riso.
- Draco, eles já estão lá. Por favor, Malfoy.
Meio relutante Draco concordou.
-Bem quero que conheça a pessoa encarregada do muita fé nessa agente, ela entende de jogo.
-Um investigador trapaceiro, era tudo que eu precisava –resignado despejou café na caneca. Não chegou a derramar o conteúdo do bule, mas seu coração descompassou. Era bom saber que ainda podia se impressionar com alguma coisa.
Pernas longas, cabelos ruivos e olhos de chocolate. Nada o preparara para aquela visão.
-Draco, essa é a investigadora Gina Weasley.
N/A: Oi gente. Desculpem o capítulo chato, mas era necessário explicar a raiva de Malfoy pelos policias e a mudança de vida. E os erros também.
Eu preciso de uma beta, alguém se disponibiliza? Deixem comentários, críticas, qualquer coisa para que eu possa melhorar a fic.
Beijos!
