VERDADE OU DESAFIO
-Por favor.
-Não.
-Por favor, amiga Ravena! Vai ser divertido!
-Não.
-Vamos, nós vamos poder fazer tanta coisa...
-Não estou interessada.
-Vamos, Ravena, a menina passou a semana toda planejando isso.
-E desde que ela começou, eu a avisei que não vou participar, Ciborg.
-Não é nenhum fim de mundo, Ravena...
-Vamos, a Estelar vai chorar...
Os olhos de Estelar brilharam com as lágrimas. Ravena suspirou.
-Tem que me prometer uma coisa.
-Ah! – a alienígena deu um salto, esperançosa. – Qualquer coisa!
-Se eu não gostar, vai me deixar ir embora.
-Claro! Claro! Só nos dê uma chance, Ravena, se você não quiser pode ir embora, eu prometo não insistir!
-Bem... Então... Então está bem. – concordou Ravena a contragosto. Estelar deu um grito agudo de felicidade e voou pela janela, dançando no ar lá fora. Mutano e Ciborg riram.
-Não fique com essa cara de limão azedo, Ravena, agora você já aceitou.
-É... E tenho a impressão de que ainda vou me arrepender de ter feito isso. – retrucou ela, de testa franzida. – Bom, é melhor eu ir meditar, se vai ser essa noite...
Ravena saiu da sala de operações, se dirigindo ao quarto. Era onde queria estar durante essa maldita noite que Estelar bolara. Há uma semana ela assistira a um filme em que a protagonista dava uma festa do pijama com todas as suas amigas. E adivinha? Ora, por que não fazemos isso, também? Então começou. Depois de um dia inteiro tentando, conseguiu convencer Robin a liberar a festa. Então, usando o comunicador, convidou todas as garotas titãs a vir a sua festinha. Argenta, Kole, Moça-Maravilha, Abelha, até mesmo Jinx ela chamou. Ravena desde o início deixara bem claro que não queria fazer parte, mas quando Estelar queria algo, ela queria e pronto.
Ravena reclamava, mas na verdade não sabia o que esperar dessa festa.
-Kole! – exclamou Estelar sorrindo quando a garota chegou. – Que bom que você veio!
-Ah, eu não perderia isso por nada, Estelar. – disse ela, entrando na Torre com uma mochila. – Faz tanto tempo desde que eu fui a uma festa do pijama!
-Ih, o Nark não veio? – perguntou Ciborg, depois de cumprimentar a garota com um aceno e um sorriso.
-Gnaark, Ciborg! – berraram Kole, Estelar e Mutano.
-Ah, é... Maus aí...
-Ele não quer mais vir à superfície de jeito nenhum... Como eu falei que ia ser só uma noite, ele resolveu ficar em casa... Deixei o comunicador com ele, para alguma emergência.
-Vamos, amiga Kole, só falta você! – chamou Estelar sorrindo.
-Ah, ta... Mas eu não tenho muitos pijamas, então...
-Estelar! – interromperam duas vozes sérias. A alienígena se voltou e viu Ravena e Robin andando para ela.
-Sim, amigos? Algum problema?
-Sim! – disseram os dois ao mesmo tempo. Eles se entreolharam, desconfiados.
-Pode falar primeiro, Robin. – disse Ravena, virando os olhos.
-Estelar, só quero ter certeza de que tudo vai correr bem nessa coisa de...
-Claro que vai, Robin. – respondeu Mutano por ela. – Deixa as garotas se divertirem, e nós vamos poder nos divertir, também.
-O que quer dizer?
Mutano e Ciborg se entreolharam com sorrisos marotos.
-Bom... Já que a Estelar vai dar uma festa do pijama... – começou Mutano.
-... Pensamos em fazer um ACAMPAMENTO! Só para garotos... – completou Ciborg, mostrando a barraca e os colchonetes.
-O que? Mas nem pensar que eu... – Robin não teve tempo para terminar: foi arrastado por seus dois amigos sorridentes. – Ahh! Estelar!
-Divirta-se você também, amigo Robin! – recomendou a garota acenando. – O que queria me dizer, Ravena?
-O caso é, Estelar: não tenho pijama. – informou a empata diretamente. – O que quer dizer que não vou poder participar da sua festinha, afinal, não é uma festa do pijama sem pijamas, e...
-Aahh... Amiga Ravena não tem com o que se preocupar... – disse Estelar em tom cantado, com um sorriso muito parecido com o de Mutano e Ciborg, há pouco.
-Como assim?
-Bom, quando eu fui ao shopping comprar meu pijama... – começou ela, olhando para baixo como uma criança. –... Encontrei um pijama lindo para você, Ravena, e achei que, talveeeez, eu pudesse te presentear no seu próximo aniversário, né... Mas já que você resolveu participar da festa, vou te dar adiantado, pois vem bem a calhar!
Ravena olhava para ela como se tivesse sido esbofeteada.
-Comprou um pijama para mim? – ela se lembrava de coisas que Estelar tinha comprado para ela... E nada havia saído do armário. Estelar a pegou pela mão e puxou as duas amigas para seu quarto, onde as demais garotas as esperavam.
-Ainda não acredito que vocês me arrastaram pra cá.
Os rapazes estavam na ilha, fora da Torre, a poucos metros do mar. As barracas já estavam montadas (o que levou um tempo), e Mutano havia acendido uma fogueira. Agora os três se achavam sentados em volta da fogueira, cada um com uma vara com um marshmellow na ponta (na verdade, Ciborg com três).
-Ah, Robin, você é muito estressado... Não se permite nem um pouco de diversão...
-É, cara, relaxa um pouco, a vida não é feita só de monstros e vilões...
-Além do que, ia ser muito estranho ficar na Torre com aqueles monstros todos juntos no quarto da Estelar. – emendou Ciborg, fazendo os amigos rirem.
-Acham que é seguro a Jinx ficar aqui? – perguntou Mutano depois de um tempo.
-Ah, agora é você, é?
-Também pensei pra caramba sobre deixá-la entrar... – comentou Robin, aproximando o doce dos olhos.
-Eu deixei tudo em segurança acirrada. – informou Ciborg. – Na verdade, até se uma delas for à geladeira depois da meia-noite eu vou saber.
-Elas vão se assustar? – perguntou Mutano esperançoso.
-E muito. – respondeu o homem-robô, e os três arrebentaram em risadas.
-E aí, o que vamos fazer até a hora de dormir? – quis saber Robin, olhando para horizonte, onde o Sol acabava de se pôr.
-Comer... Rir e conversar.
-Já faz um tempão que eu não faço isso com vocês. – disse Robin, sorrindo.
-Vamos, Ravena, eu quero ver como ficou. – pediu Estelar, do lado de fora do banheiro, onde Ravena se trocava. Ela estava demorando muito para sair. – Por favor, as meninas estão esperando.
-Eu não vou. – garantiu a empata de lá de dentro.
-Ravena, por favor, se você não sair, eu vou ter que abrir a porta à força. E eu não quero fazer isso, realmente.
Estelar ouviu um muxoxo lá dentro e a porta se abriu.
-Ah, Ravena, você está LINDA! – exclamou ela batendo palmas. Realmente, era melhor do que as roupas que geralmente Estelar escolhia.
Era uma camisola igual à dela, na verdade. Até pouco acima dos joelhos, sem muitos babados, de alcinha. A de Estelar era rosa, e a de Ravena, roxa. Ela não gostava porque deixava muito de seus seios à mostra.
-Estelar, depois dessa, você vai ficar me devendo uma. – murmurou ela de mau humor, enquanto a amiga a arrastava pelo corredor.
-Oiê, amigas, já estamos aqui! – anunciou ela para o amontoado de super-heroínas de pijamas e camisolas no quarto.
-Ravena, você veio também! – disse Abelha, com seu pijama de calça e mini-blusa listrado de preto e amarelo.
-Por pura e espontânea pressão. – informou a garota, ainda de testa franzida.
-Não seja chata. Até eu vim. – comentou Jinx, vestindo uma camisola rosa - choque com um decote que fez Ravena não se sentir mais tão encabulada com o seu.
-Para a nossa infelicidade... – murmurou Abelha quando ela se afastou.
-Verdade; Estelar, posso saber por que convidou essa...
-... Vaca. – completou Abelha, séria.
-Amigas, não devem falar assim de Jinx. Ela já foi do mal, é verdade, mas lutou a nosso lado na batalha contra a Irmandade Negra. E Kid Flash diz que ela é legal!
Abelha e Ravena se entreolharam, céticas.
-De qualquer modo, - sussurrou Abelha quando Estelar se afastou – do mal ou do bem, na escola ela sempre foi uma vaca.
Ravena não pôde deixar de dar uma risadinha, observando Jinx com sua postura superior e fútil.
-E quanto àquela garota que fez parte da sua equipe por um tempo?
-Hã?
-Aquela loira, por que não está aqui, também?
O breve sorriso de Ravena se dissipou, transformando-se em uma carranca.
-Não sei. – disse ela com frieza. – Mas acho que uma só vaca nesse recinto já é suficiente.
E se encaminhou para a mesa de comida, deixando uma Abelha muito confusa para trás.
Já havia anoitecido, e lá fora, a única luz que se via era a proveniente da fogueira, de onde também vinham os únicos ruídos além do das ondas do mar: risadas.
Robin ria com uma mão no rosto, Mutano estava deitado no chão, gargalhando, e Ciborg tentava se manter de pé para continuar a história.
-Haha... E eu disse: 'Ei, cara! Não me faça ir aí! ' E então, caras, acreditem se quiser, ele simplesmente pegou o pacote e saiu correndo... Mas o engraçado é que ele deixou mesmo as calças para trás...
Demorou um tempo até os três começarem a se controlar.
-Hahaha... Ciborg, você é cruel quando se trata do seu carro... – comentou Robin, escorregando da pedra onde estivera sentado.
-É mesmo! Um dia talvez tenhamos que prender você! – exclamou Mutano, se sentando. – 'Homem-robô estrangula civil por esbarrar no capô'
-Haha... "'Era o meu xodó', dizia ele"! – acrescentou Robin.
-É, é... Muito engraçado... – disse Ciborg, olhando para os dois amigos. – Eu não sou tão paranóico assim...
-É sim! – gritaram os dois em uníssono.
-Não sou nada...
-Ah é, ah é, então te desafio a não encerar ele por uma semana! – gritou Mutano, se pondo de pé em um salto. Ciborg empalideceu.
-O que? Mas, mas...
-Mutano. – chamou Robin. Os outros dois se voltaram, surpresos com o tom sério.
Robin estava com uma expressão de extrema seriedade, olhando os amigos como quando se apronta para uma missão.
-Se você quer desafiar o Ciborg... Vamos fazer isso direito. – ordenou ele, com um sorriso, levantando uma lanterna.
-Por favor, amigas, sejam muito bem-vindas à nossa primeira festa do pijama das jovens titãs! – exclamou Estelar de cima da cama, chamando a atenção das demais. – Quero dizer que espero que essa festa faça de nós boas amigas! Mas também quero informar uma coisa: como sou nova nessa coisa de festa do pijama, não sei exatamente o que devemos fazer...
-Que é isso, Estelar! – disse a Moça-Maravilha, com sua camisola de mangas compridas, vermelha e com o emblema das Amazonas. – Uma festa é pra se divertir! Pra fazer o que quiser!
-Mesmo?
-E como é uma festa do pijama para garotas, nós fazemos coisas de garotas! – complementou Argenta, com um pijama que mais parecia uma roupa de festa: mini-blusa e mini-saia pretas com detalhes vermelhos, um tanto apertados. – Como falar de roupas, e como combiná-las.
-Ou cabelo... – emendou Kole, com um pijama muito parecido com sua roupa normal, mas em cores mais fracas e com uma calça no estilo de suas mangas.
-Ou garotos! – exclamou Jinx, com um sorriso.
-Ah, ou podemos fazer tranças nos cabelos, ou pintar as unhas, ou...
-Eu sei pintar as unhas muito bem! – informou Abelha. – E trouxe minha maleta de manicure... Só não tem muito esmalte preto e amarelo... São os que eu mais uso!
-E eu faço tranças e outros penteados divinos! – disse Argenta. – E sei as melhores cores para pintá-los!
-E eu trouxe as revistas mais legais de garotas que eu roubei... Ah, quer dizer, comprei na banca perto da pizzaria. – contou Jinx, tirando algumas revistas de moda da mochila.
-Ahh, eu também tenho muitas dessas revistas! – exclamou Estelar, animada.
As super-heroínas começaram a se divertir como se não passassem de garotas normais. Mas Ravena não via como podia ficar animada...
-Há, há. Legal, Robin, grande idéia! – elogiou Mutano.
-Éééé... Grande, Robinho, faz um tempão que não jogo isso.
-Faz um tempão que eu não jogo nada... – comentou Robin. – Vocês tinham razão, precisava me divertir um pouco.
Os três estavam sentados em círculo, e a lanterna acesa deitada no meio. Robin estendeu a mão e rodou-a. A lanterna rodou, rodou... Luz em Robin, do outro lado, Ciborg. O homem-robô sorriu.
-Verdade ou desafio, passarinho?
-Hum... – Robin pensou um pouco. – Verdade.
Mutano deu um muxoxo de impaciência.
-Quieto verdinho. – ordenou Ciborg, com a lanterna na mão, apontando a luz para Robin. – Certo... É verdade que... Que... Hum... Ah! É verdade que você teve um caso com a Batgirl?
Robin arregalou os olhos, fazendo a luz machucá-los.
-Hã... Err... Uh... A Batgirl? Como você...
-Você era ajudante do Batman, cara, e a Batgirl também. E pelo que eu me lembro, ela devia ser um pouco mais velha do que você.
-É... Podes crer. – emendou Mutano. – E vivia tendo reportagens de vocês dois se pendurando pelos prédios juntinhos...
-Ah... Hum. – Robin não conseguia dizer mais nada, puxando a gola da camisa.
-Siiiiiiiim?
-Ah, ta bem, vocês venceram... É verdade, ta legal, eu e ela, tipo... Hã... Fomos mais do que companheiros, pode-se dizer...
-E por que acabou tudo? – perguntou Ciborg. – Quero dizer, na verdade... Por que... Por que você deixou de trabalhar com Batman... E essas coisas?
-Eu só... Precisava de novos horizontes... – murmurou Robin, lembrando-se da antiga namorada e do mentor. Houve um instante de silêncio. – Mas não vão contar isso à Estelar!
-Que é isso! – exclamaram os dois, levantando as mãos.
-Certo... Eu rodo, agora.
-Ah, mas o Aqualad é tudo de bom...
-Pra ser sincera, prefiro o Ricardito...
-Ai, credo, eu odeio aquele cabelo dele...
As meninas pararam para pensar. Abelha pintava as unhas de Estelar, enquanto Argenta fazia um penteado radical em Kole. Moça-Maravilha remexia no armário de Estelar, Jinx olhava as revistas e Ravena estava sentada na cama ouvindo a conversa em que todas participavam: garotos.
-Eu me amarro no Bushido, se querem saber... – confessou Moça-Maravilha.
-O da espada? Não é à toa.
-Eu gosto do Arauto.
-Sim, ele é muito bonito...
-Será que alguém poderia me apresentar ao carinha azul e rosa que dava choques? – pediu Argenta.
-Acho que o nome dele é Killowat...
-Nossa, você é mesmo o que aparenta ser... – comentou Abelha.
-Uh, vamos fazer alguma coisa... – pediu Jinx, se levantando.
-Mas já estamos fazendo! – exclamou Estelar, sem entender.
-Sim, mas alguma coisa mais interessante... Olha como a Ravena está entediada!
Ravena se mexeu.
-Não, não estou... – mentiu ela. A festa não era muito seu estilo, mas o que quer que Jinx tivesse em mente seria muito pior.
-Está sim! Vamos jogar! – exclamou ela, levantando uma escova de cabelos.
-Jogar?
-Sim. Verdade ou desafio.
As meninas se exaltaram, concordando. Estelar não entendeu, e Ravena sentiu um frio na barriga.
-Ok.
Luz em Ciborg, do outro lado, Mutano.
-Verdade ou desafio?
-Verdade. – pediu Ciborg, não querendo arriscar seu carro.
-Cara!
-É verdade e acabou.
-Ah... Está bem. É verdade... Que você preferia os HIVE à gente?
-Como é que é?
-Bem, quero dizer... Quando você deixou a gente para entrar naquela academia... Você era mais feliz lá?
-Que é isso, Mutano! Claro que eu sou mais feliz aqui na Torre.
-Ah, bem... É que você demorou tanto para voltar, e quase...
-Deixa disso. É só que eu me senti... Meio que normal lá, sabe... Mas vocês ainda são meus melhores amigos!
-Que bom. É só porque, sabe, achamos que você nem curtia tanto a gente, depois de ir à HIVE, depois pros Titãs da Costa Leste...
-Nem. – explicou o homem-robô sorrindo.
-Essa foi fraca, Mutano. – reclamou Robin. – Eu poderia pensar em mil coisas melhores para se perguntar.
-Ah, eu não sou bom nisso... Prefiro os desafios.
-Então rode.
-Demorou.
-Funciona assim, Estelar. A gente senta em círculo e roda a escova no meio. Então ela roda até parar. A pessoa para quem estiver apontada a parte que escova pergunta e a de segurar responde.
-Responde ao quê? – questionou Estelar para sua paciente professora, Kole.
-À pergunta. A pergunta é sempre 'Verdade ou Desafio?'. Então a outra pessoa escolhe; se for 'verdade', ela tem que responder a uma pergunta sobre si mesma, geralmente alguma coisa íntima. Se for 'desafio', ela tem que realizar o desafio que a pessoa propõe.
-E se não realizar?
-Então a pessoa tem que pagar.
-Oooh, entendi.
-Então vamos começar. – pediu Jinx. Kole e Estelar se juntaram ao círculo de garotas no chão.
-Certo. Rode, Abelha. – pediu Moça-Maravilha. Abelha rodou a escova.
Parte que se escova em Argenta. De segurar em Kole.
-Verdade ou desafio?
-Hum... Verdade.
-Certo... Tinha uma coisa que eu queria te perguntar... – começou Argenta com um sorriso encabulado. – É que... Você mora sozinha com aquele Tarzan há um tempão, né?
-Certo.
-Bom... O caso é... Vocês dois sozinhos... Nunca aconteceu nada, se você me entende?
Kole enrubesceu.
-Verdade ou desafio?
Luz em Mutano. Robin do outro lado.
-Desafio.
Robin propôs o óbvio:
-Te desafio a ir lá dentro espiar o que as garotas estão fazendo.
Mutano sorriu.
-É o melhor que pode fazer? – perguntou com falso desdém. Robin ergueu uma sobrancelha.
-Certo espertalhão... Te Desafio a ir até lá, espiar, e trazer um troféu.
-Um troféu?
-Grande Robin. É, carinha, um troféu, uma coisa que prove que você esteve lá dentro e que se arriscou de verdade.
-Hum... Feito.
No quarto das garotas,
Parte de escovar em Jinx. Do outro lado, Ravena.
