Disclaimer: Naruto não me pertence (infelizmente) mas o Kakashi e o Gaara foram minhas prendas de Natal D
Pequena história de Naruto... Espero que gostem... R/R...
Era o festival da Primavera em Konoha e as ruas encontravam-se iluminadas com lanternas de papel. Crianças corriam por entre os transeuntes, as máscaras de ANBU colocadas de lado, de modo a não lhes tapar a visão, embatendo por vezes a alguns dos adultos que sorriam, dando-lhes espaço para passar. Um homem loiro caminhava calmamente, levando pelo braço uma mulher de longos cabelos pretos azulados vestida com um kimono amarelo, com uma estampa de pássaros e um obi vermelho.
– Naruto – murmurou ela. – Está a ficar tarde, talvez devêssemos ir para casa.
– Só quero encontrar o Sasuke-teme e a Sakura-chan – declarou o loiro. – Eles devem estar por aqui.
E logo os dois viram uma mulher de cabelos rosa pelos ombros, com um kimono branco com pequenas pétalas de sakura. Ao seu lado estava um homem alto de cabelos negros vestido num kimono para homem.
– Yo! Sakura-chan! Sasuke! – exclamou Naruto.
Os dois viraram-se sorrindo.
– Konbawa Hinata-chan, Naruto! – cumprimentou a mulher, do mesmo nome que as flores do seu kimono. – Ainda aqui estão.
– Konbawa – murmurou Hinata.
– Neh, Naruto… não devias já estar em casa? – perguntou Sasuke. – O Hokage não se deve demorar em saídas.
– Cala-te, Sasuke-teme! – exclamou Naruto. – Sou Hokage por alguma coisa!
– Anou… Naruto, o Sasuke-kun tem razão… – a voz de Hinata soava calma mas decidida. – Devíamos ir andando.
– E tu também não te devias esforçar, Hinata-chan – aconselhou Sakura, usando o seu tom de médica. – Ainda não recuperaste bem do ferimento que fizeste na última missão.
A Hyuga, agora Uzumaki, acenou com a cabeça e marido e mulher dirigiram-se para casa. O outro casal acabou por também não se demorar muito mais, pois Sakura tinha de estar cedo no hospital na manhã seguinte e, com o braço de Sasuke protectoramente na sua cintura, os dois caminharam até casa. A casa ao lado, a de Naruto, já tinha todas as suas luzes apagadas e o casal sorriu. Mais lendária que a sua energia, apenas a extrema velocidade que Naruto apresentava quando adormecia.
– Os miúdos ainda estão a dormir? – perguntou Sasuke, quando Sakura voltou do quarto dos seus filhos.
Ela anuiu e preparou-se para se deitar. Ouviu-se um grito. Os dois levantaram-se de um salto, não apenas duas pessoas que regressavam de um festival, mas dois shinobis. Novo grito se ergueu na noite. Viera da casa de Naruto. Correram para fora de casa, pegando nas suas armas e, estrategicamente, entraram em casa dos Uzumaki. Um grito indicou-lhes que tinham de se dirigir à cozinha.
– Hinata… Porquê? – gritou Naruto, começando a chorar de seguida – NÃO!
Sakura e Sasuke entraram pela porta, segurando kunais e shurikens prontos para atacarem quem quer que fosse. Mas… não havia ninguém na divisão tirando Naruto, que olhava para um armário aberto com lágrimas a correrem pela sua cara, e Hinata, parada na outra porta, com um ar arrependido.
– O que… – Sakura não estava a perceber nada.
– Sakura-chan… Sasuke – murmurou Hinata confusa. – O que fazem aqui?
– Ouvimos um grito – respondeu Sasuke. – O que se passou? Naruto!
O loiro tentou conter as lágrimas…
– Vazio… NÃO HÁ RAMEN!
OWARI
