Nota: Um dia SS vai me pertencer. Mas por enquanto, todo mundo sabe que é da coisa sem noção e desprovido de inteligência (ou atenção) do Kurumada. xD Ok, ele que não me ouça falando essas coisas. ._.
A Música é de Keane, e se chama On a Day like today. Essa idéia surgiu totalmente do nada, brotou em meio ao meu desânimo devastador e improdutivo enquanto eu ouvia essa musica. Algo bem do fundo na depressão do meu ser que se agitou e floresceu na minha mente. O.O'
Espero que tenha ficado bom e que eu consiga passar um pouco dos sentimentos que surgiram em mim quando ouvi a musica, e até o que o cantor da banda pretende com essa musica. Hum, é isso. Desânimo.
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On a day like today.
Capitulo I
On a day like today
I looked at you and I
Saw something in the way
You stared into the sky
I saw you were sick
And tired of my wrong turns
If you only knew the way I feel
I'd really love to tell you
But I could never seem to say the things I needed to
On a day like today no other words would do
I saw you were sick
And tired of my wrong turns
If you only knew the way I feel
I'd really love to tell you
But I can never find the words to say and I don't know why
I can't find the words to say and I don't know why
Em um dia como hoje
Eu olhei para você e eu
Vi algo no caminho
Você encarou o céu
Eu te vi cansada de minhas voltas erradas
Se você apenas soubesse o jeito que eu me sinto
Eu realmente adoraria te dizer
Mas parece que eu nunca pude dizer às coisas que precisava dizer
Em um dia como esse nenhuma outra palavra bastaria
Eu te vi cansada de minhas voltas erradas
Se você apenas soubesse o jeito que eu me sinto
Eu realmente adoraria te dizer
Mas eu nunca consigo encontrar as palavras para dizer e eu não sei o por que.
Eu não consigo encontrar as palavras para dizer e eu não sei o porquê.
O sol despontava no horizonte, e a leve brisa refrescante de verão soprou. Da décima segunda casa zodiacal, ele observava o céu sendo pintado pelas cores do entardecer, acomodado no parapeito da janela de sua morada, o vento fazendo os cabelos lisos e azulados esvoaçarem junto com sua capa branca. A armadura dourada reluzia singelamente ao brilho dos raios de sol. Os olhos azuis como a cúpula celeste acima de si observava toda a paisagem- desde seu jardim de rosas até todas as casas abaixo de si até o céu colorido- e por mais que sua imagem demonstrava que estivesse ali, sua mente vagava por mundos e dimensões paralelas a que estava. Foi então – em meio a um suspiro inconsciente do cavaleiro- que percebeu um movimento nas escadarias da Casa de Peixes. O vulto feminino e delicado que via em meio às doze casas do santuário.
Solitariamente, em um impulso de desejo, levantou-se de seu posto confortável e caminhou até a entrada do Templo. Parou em frente às escadarias. Ainda pode ver a jovem descer a escada quase no final dela. Pensou em chamá-la, mas o que iria dizer? Contentou-se a observá-la descer, como fizera tantas outras vezes quando ela vinha entregar flores ao Grande Mestre a Athena.
Silêncio.
O vento soprou.
Notou, então, aos seus pés, um pequeno ramo de flor; uma flor colorida, delicada, bela, perfumada, solitária.
Ele não ousou se aproximar demais.
Quis conservar a flor inteira, sem que ao seu toque ela desmanchasse, como tudo em sua vida.
Um leve sorriso, imperceptível, esboçou-se no rosto do belo Cavaleiro de Ouro Albafica.
Solitariamente, adentrou-se em sua morada.
O sol desfiava-se pelo céu azul quando a voz doce e suave da jovem pode ser ouvida.
-Senhor Albafica!-chamou-o permanecendo devidamente afastada. E como sempre; sozinho; o cavaleiro parou e virou de leve o rosto. – O senhor não gostou da flor que lhe dei? São as mais belas da floricultura de papai...
-Não a quero. – suas palavras saíram de forma cruel demais. Pelo canto do olho, pode ver a decepção ou mágoa que se formou no rosto da jovem. Mentira. Ele queria a flor. Mas não sabia o que dizer.
-O senhor...! O senhor ao menos poderia deixar de ser grosso!- calou-se. Segurou as lágrimas, concentrando-se para não deixar que a sua mágoa, mimadez ou incompreensão a fizesse dizer mais coisas impensáveis. –Desculpe.
Os olhos dela encararam a imensidão do céu azul. Albafica girou o corpo, podendo observá-la por completo. Havia algo na jovem de cabelos caramelos. Parecia que em seu olhar mostrava um cansaço para com sua grosseria e deseducação.
Albafica odiou-se em seu âmago. Não era isso o que queria, nunca fora. Mas sempre viveu recluso por culpa do sangue venenoso, temendo ferir o próximo, excluindo e escondendo os próprios sentimentos para com as pessoas a quem tinha carinho. Se ao menos pudesse mostrar isso a pequena... Se ao menos pudesse demonstrar seu sentimentos á ela... Mas não. Não sabia o que dizer, não encontrava palavras para dizer e não sabia o porquê. Calado, depois de um segundo a observá-la, Albafica virou-se e caminhou até o interior da casa de Peixes, desaparecendo na escuridão de seu templo.
Mas Albafica não pode ver a persistência e nem a admiração nos olhos da pequena Agatha. Nem mesmo o sentimento profundo que surgia em seu pequeno coração.
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Final c***, eu sei. Mas os capítulos e as historias acabam por si só, e eu não consegui encaixar outra cena. Se bem que é exatamente o que eu imaginei, apenas uma cena assim. Bem,eu espero que tenha ficado bom porque o resultado final não conseguiu me agradar muito. Eu queria aquelas escritas maravilhosas e sentimentais, teatrais e demais que muitas escritoras tem aqui, mas não consegui. He.
Mas é especial, minha primeira AlbaficaxAgatha. xD
Desde que vi Lost Canvas, uma das coisas que mais me emocionaram e que não deixo de lado, é a relação dos dois. Eu AMO! *-*
Mais uma coisa, eu pretendo escrever dois capítulos desta fic, uma sobre LC e a clássica. A outra seria com Aldebaram. 8D Foi o que eu imaginei quando ouvi essa musica pela primeira vez.
E antes de mais nada, reviewsreviewsreviews! Afinal, só assim saberei se saiu como queria.
Até mais!
