Oi!

Sei que prometi um ménage como próxima. Segunda começarei a posta-la.

Enquanto isso...

Bella

― Bom dia, Agência de Acompanhantes Justin. Eu sou Helen, como posso ajudar?

Bella congelou com a voz feminina. Oh Deus, era isso! Esta era a Agência de Acompanhantes! Ela engoliu em seco.

― Esta é... esta é a agência de acompanhantes do sexo masculino?

― Sim, é. Como posso ajudá-la?

Bella mordeu o lábio e uma mão apertou no material suave de sua saia. Eu posso fazer isso? Posso realmente contratar um homem para desvirginar-me?

Frizz, seu gato malhado, olhou para ela com olhos grandes e dourados. Bella quase se sentia muito suja para olhar para ele, então lhe virou as costas, enquanto enrolava o fio do telefone em volta de seu dedo. Ótimo, agora estava de frente para o rosto pouco curioso de Sugar, sua gata malhada.

― Olá? Você está aí? ― A voz de Helen ressoou com calor. Talvez ela usasse para virgens nervosas à procura de um homem.

― Ah sim. ― Bella limpou a garganta. ― Eu estou aqui.

― Você está procurando por um acompanhante, senhora?

A pergunta de um milhão de dólares. Ela estava à procura de um garoto de programa? A resposta de milhões de dólares, aparentemente.

― Eu, sim. ― Respirando fundo, Bella tentou acalmar seu coração galopante. ― O que você tem para oferecer? ― E encolheu. Posso perguntar isso? Oh meus Deus.

Havia humor na voz de Helen.

― Depende do que você está procurando em um acompanhante.

Bella de alguma forma não achava que responder "um pênis" seria a coisa certa a dizer.

― Hummm... primeiro, quanto custa o serviço?

― Taxas diferentes para diferentes serviços, Senhora...?

― Jones. ― Bella imediatamente queria chutar a si mesma. Jones? Como era falso 'Jones'? Quantas mulheres desesperadas passaram-se como 'Jones', e olha eu só mais uma na fila!

Helen não perdeu uma batida.

― Bem, Srta. Jones, que tipo de serviço você procura? Acompanhante para um jantar? Acompanhante por algumas horas de prazer? Acompanhante para a noite? Jantar e noite? Uma festa?

― Há tantas opções?

― A Agência de Acompanhantes Justin atende a todas as necessidades.

― Todas as necessidades?

― Todas.

― Ah.

Helen tentou novamente. Dê a mulher o máximo de paciência.

― Srta. Jones, talvez possamos começar com quanto tempo você quer o acompanhante?

Quanto tempo seria necessário para deflorar uma nervosa virgem tamanho grande?

― Ah...

― Você quer manuseio suave ou algo um pouco mais duro?

― Duro?

Houve silêncio por alguns segundos, e quando Helen falou de novo, seu tom era gentil.

― Srta. Jones, perdoe-me por ser pessoal, mas essa é sua primeira vez?

― Sim. ― Em ambas as contas. Primeira vez de contratar um garoto de programa e primeira vez para o sexo. O primeiro era novo, o segundo era patético, e Helen certamente não precisava saber sobre esse segundo detalhe.

― Sem problemas. ― Helen foi tão amigável agora que Bella quase esperava que ela magicamente entregasse-lhe uma xícara de chá através do telefone e sentasse para uma conversa. ― Primeiro de tudo. Todos os nossos homens têm a saúde verificadas regularmente. Todos usam proteção e levam os seus próprios preservativos para os encontros.

Bella teve uma visão de um monte de homens sentados à volta da mesa de reuniões com seus pacotes de preservativos (nervuras para seu prazer) sobre a mesa diante deles. Então, percebeu que o encontro significava o encontro entre acompanhante e cliente. Cliente, não parecia ruim. Isso soou melhor do que desesperado e solitário.

― Uh huh ― disse ela.

― Você pode contratar o acompanhante para a tarde, a noite, ou por hora.

― Eles são tão rápidos?

Houve silêncio total sobre o outro lado antes de Helen dizer um pouco mais lentamente.

― Depende do que você procura.

― Sexo. ― Bella ficou ainda mais vermelha sob os olhos arregalados de Sugar. ― Só sexo...

― Você quer sexo rápido, Srta. Jones? Porque temos alguns excelentes acompanhantes aqui que podem levá-la ao orgasmo em um momento.

― Ah... sexo rápido. ― Bella pensou muito. Quanto rapidamente o sexo precisa ser? Meia hora de duração seria suficiente? Uma hora? Dez minutos? Caramba, e se ela era frígida? Isso podia levar horas.

― Srta. Jones? ― Helen sondou delicadamente.

― Ah... nada de sexo rápido. Mas nada de sexo lento, também. ― Eu acho, sexo normal.

― Sexo normal, ― Helen repetiu. ― Não há tempo limite determinado, então?

― Limite de tempo?

― Todo mundo é diferente, Srta. Jones. ― Helen riu levemente. ― Você é muito brincalhona!

― Ah, sim, brincalhona, sim sou. ― Bella correu uma mão sobre a testa úmida e desesperadamente arrastou-se em seu plano mental. ― Quanto é a taxa geral e tempo para um encontro em um quarto de hotel?

Helen ficou muito profissional.

― Duzentos dólares por hora, você pode decidir quanto tempo você quer seu acompanhante. Dessa forma, você pode descobrir o seu tempo.

― Duas horas, ― Bella desabafou. ― Duas horas deve ser suficiente.

Helen lançou-se sobre a figura.

― Excelente! Agora, você pode pagar com cartão de crédito.

― Dinheiro. Quero pagar em dinheiro o acompanhante tão logo ele chegue.

― Tudo bem. Nós temos alguns operadores independentes que trabalham paralelo para nós, e eles vão aceitar dinheiro na chegada. Agora, Srta. Jones. ― Havia um sorriso de volta na voz de Helen. ― Você tem uma preferência para o seu acompanhante?

Bella sabia exatamente o que ela queria, tinha pensado nisso desde que tinha escutado de seus amigos loucos. Na verdade, tinha o homem ideal de seus sonhos. Se alguém iria deflorá-la e mantê-la em seus braços, ele deveria ser o seu homem ideal. Especialmente se ela fosse pagar 400 dólares por duas horas com ele.

― Alto, forte. Musculoso, mas não exagerado, você sabe?

― Você não quer tipo Conan, o Bárbaro.

― Exatamente. Cabelo escuro. ― Bella começou a sentir a sua coragem desaparecer quando desfiou o que parecia ser uma lista de compras, ou uma descrição para um cão de raça. ― Uh... de boa aparência seria bom. ― Bom? Ela queria boa aparência. Queria um que batesse e derrubasse de tão bonito. Mas ela não conseguia ter coragem de dizer isso.

― Sem problemas, ― disse Helen, a Eficiente. ― Mais alguma coisa?

Ah, sim, havia. Algo realmente importante.

― Ele tem que gostar de mulheres tamanho grande.

― Confie em mim, Srta. Jones, qualquer de nossos acompanhantes estará lá para lhe agradar. Tamanho não significa nada para eles.

― Eu só... ― Bella mordeu seu lábio, mortificada.

― Seu acompanhante irá gostar de você, Srta. Jones, confie em mim. Eles são usados para estar com clientes de qualquer idade e tamanho. O negócio deles é o seu prazer, por isso não se preocupe com isso, ok?

Fácil para Helen dizer. Bella não tinha dúvida que a senhorita Twiggy *(modelo esquelética, muito famosa nos anos setenta) estava sentada atrás do telefone acumulando homens como bolas brancas.

― Agora, você tem uma data em mente?

A carranca aliviou o rosto de Bella.

― Este sábado.

― Deixe-me ver a programação. ― Houve o som de clique de teclas. ― Damien está livre no sábado.

Damien? Damien soava como nome de um homem bonitão. Bella mordeu o lábio inferior. Agora ela tinha um nome, ele parecia um pouco mais real.

― O tempo e o lugar do encontro? ― Helen perguntou.

― Hotel Índigo. ― Oh, do outro lado da cidade. ― Onze da noite. ― O mais tarde possível, por isso era menos provável que alguém fosse ver Damien chegar e sair.

― Qual o número de seu telefone?

Por sorte, ela tinha planejado com antecedência. Não queria de qualquer maneira que o tiro saísse pela culatra. Deu o número do telefone móvel pré-pago.

― Certo, ― disse Helen. ― Sábado, dia doze, onze horas, no Hotel Índigo.

― Sim.

― Damien estará lá. Você vai ter um bom tempo, Srta. Jones. Há mais alguma coisa que eu possa fazer por você?

― Não. É isso.

― Tenha uma noite encantadora e muito obrigada por nos contatar. Quaisquer problemas, sinta-se livre para ligar de volta.

Bella desligou o telefone e olhou para ele. Era isso. Ela tinha acabado de contratar um garoto de programa por duas horas no sábado. Sentada na beira da cadeira, mordeu o lábio inferior. Seu coração trovejou um pouco em seus ouvidos e sentiu-se quente. Não um quente bom, mas nervos quentes agitados.

Ela olhou para Sugar.

― Eu sempre posso cancelar, certo?

Sugar piscou e voltou para a preparação.

Bella olhou de volta para o telefone. Não podia acreditar que realmente fez isso. Não podia acreditar que realmente ouviu a seus amigos loucos.

Três dias antes:

― Que enfermeira imbecil fez isso? ― Um rugido familiarizado soou no ar.

― Amaldiçoa-me a morte. ― Bella olhou ao redor do canto da sala de tratamento. ― É Ducks Arse.

― Quem? ― Angela olhou para cima de onde estava fazendo a triagem dos antibióticos intravenosos.

― Dr. Drake. Harry. Ducks Arse.

― Ah. ― Angela olhou de soslaio para a seringa quando a ergueu. ― Qual é o seu problema?

― Eu não sei. Ele está acenando o gráfico do prontuário ao redor.

― Talvez você devesse ir e ver...

― E talvez eu devesse ir e jogar no tráfego.

― Eu sou a efermeira sênior. ― Angela cuidadosamente pressionou o êmbolo da seringa até que o ar estivesse fora. ― Isso significa que você está abaixo de mim.

― E você está acima de mim. O que significa que você está no comando. ― Bella sorriu. ― Dr. Ducks Arse está esperando por você.

Angela olhou.

Bella sorriu mais largo.

― Bella...

Bella olhou para a porta.

― Não importa. Jessica foi apanhada.

― Você é uma vadia.

― Não, eu sou uma sobrevivente.

Angela balançou a cabeça e sorriu de repente.

― Eu vou dizer a Jessica que você poderia tê-la salvo.

― Ei, ela teria feito o mesmo.

Arrastando-se atrás de Angela ela deixou a sala de tratamento e foi para o corredor que levava aos quartos dos pacientes, Bella deu a Jessica um pequeno aceno por trás das costas do médico, que estava reclamando. O olhar de Jessica prometeu vingança.

Depois de dar ao paciente seus antibióticos através da cânula de intravenosa na mão, Bella e Angela eliminaram a seringa e a agulha no recipiente apropriado antes de ir para a sala de jantar do pessoal. Estava deserta, só tinha elas na sala. Não tiveram muito tempo até Jessica entrar pela porta.

― Vocês, vacas, ― afirmou sem rodeios. ― Vocês poderiam ter...

― Mas não, ― Bella terminou, desembrulhando o envoltório feliz de seu sanduíche. ― Cara, eu odeio essa comida de coelho.

Foi com um sorriso que Jessica colocou o prato de cogumelos, macarrão e frango no microondas e aqueceu-o. Bella suspirou com o aroma que encheu o ar.

― A vingança é doce. ― Jessica deixou o prato em frente a Bella e sentou-se.

― Isso é golpe baixo, mau e tudo mais nessa área, ― Bella murmurou. Por que, oh, por que ela não podia ser elegante e capaz de comer tudo o que queria? Olhando para baixo em sua barriga suavemente arredondada e coxas roliças sob a parte superior do uniforme de enfermeira, ela suspirou.

― Uh-oh, ― Angela disse. ― Ela tem aquele olhar de novo.

Pegando um macarrão com o garfo, Jessica deu de ombros.

― Ei, nenhuma simpatia aqui. Ela me deixou com Ducks Arse.

― Eu nunca disse para você vir quando ele estava gritando, ― Bella apontou.

― Sim, bem, pelo menos tenho o conhecimento de que terei uma sessão de sexo louco com Robbo para restaurar a minha auto estima.

Suspirando novamente, Bella escolheu os brotos de feijão para fora do sanduíche.

― Inferno.

Jessica olhou para cima.

― Bella...

― Não se preocupe.

― É claro que me preocupo, ― Angela disse sem rodeios. ― Desde que descobri que você é virgem, estamos preocupadas.

― Morrer virgem. ― Jessica estremeceu.

― Bem, não é como se estivesse indo conseguir uma desvirginização a qualquer momento na vida. ― Porra.

― Há uma palavra como desvirginização? ― Angela perguntava.

― Esqueça isso. ― Jessica acenou com o garfo na direção de Bella. ― Você precisa sair mais. Conheça mais caras.

― Passei o ano passado inteiro sendo arrastada para pubs e clubes, e o inferno sabe lá onde mais. ― Bella lançou o sanduíche no prato com um suspiro. ― Você, é claro, tem qualquer homem de boa aparência à vista.

― Por que 'é claro'?

― Porque você é um ímã de luxúria, ― Angela respondeu sem rodeios.

― E você não pode falar. ― Pegando a caneca de café quente, Bella acenou-o até que estava em perigo de derramar mais. ― Você deve oferecer mais do que um aumento de salário em uma reunião de políticos.

― Bem...

― E agora você está envolvida e Jessica tem um namorado. Mais uma vez.

― Bella, qualquer homem teria de estar fora de sua mente para não querer você. ― Jessica começou.

― Ah, vamos! ― Bella enfiou a barriga macia com o dedo indicador. ― Eu sou gorda e tenho trinta e cinco. Nenhum homem me quer.

― Isso não é verdade.

― É claro que é uma sangrenta verdade! Quantas vezes foi que eu peguei um homem no pub? Quando um homem mostra interesse em mim?

― Você tem muitos amigos do sexo masculino.

― Amigos. Amigos! ― Bella parou de falar quando um funcionário do hospital olhou para dentro da porta e ao redor em busca de alguém antes de recuar novamente. ― Amigos, Jessica. Os homens querem ser meus amigos, não meus amantes.

Angela e Jessica se entreolharam.

Bella suspirou e apoiou o queixo em um punho.

― Eu não tenho inveja de vocês duas. Nós temos sido amigas por anos. É só...

― Você quer ser amada, ― disse Angela.

― Não. Sim.

― Decisivo, ― afirmou Jessica.

― Eu quero...

― Um homem.

― Exatamente.

― Estamos tentando, querida. ― Angela afagou-lhe a mão. ― Há alguns novos médicos que vêm para a cidade e vamos vê-los aqui. Talvez um deles?

― Você não entende. ― Respirando fundo, Bella empurrou a caneca de café à distância. Se fosse qualquer outra pessoa, mas as suas duas amigas, ela não teria tido o bom senso para falar o que pensava. ― Eu já desisti de encontrar um homem que me ame. ― Quando Jessica abriu a boca para protestar, levantou a mão. ― Tudo que quero é saber como é ser realizada. Beijada. Ter relações sexuais. ― Ok, talvez estava querendo um pouco longe demais, especialmente no trabalho.

― Isso é tudo? – Os olhos de Jessica tinham ampliado.

― Sim.

― Eu posso consertar isso.

― Você pode? ― Tanto Bella e Angela perguntaram ao mesmo tempo.

Antes que Jessica pudesse responder, quatro enfermeiras entraram, uma delas a chefe. Sentaram-se à mesa, conversando entre si.

Jessica piscou para Bella. Angela parecia duvidosa. Bella queria saber o que diabos Jessica estava pensando.

No caminho de volta para a enfermaria, Jessica cutucou Bella.

― Angela e eu teremos mais esta noite para conversarmos um pouco.

― Você vai?

― Nós vamos.

― Bom, ― Angela disse. ― Eu não posso esperar para ouvir o seu plano.

Bella viu suas amigas desaparecerem pelo corredor e esfregou o queixo. Jessica poderia consertar seus anseios? O que na terra sua amiga tinha em mente?

E será que ela realmente queria saber?

Sentada de pernas cruzadas no sofá, um romance aberto, virado para baixo em seu colo, Bella olhou melancolicamente para a tela da televisão. O som foi desligado, mas não foi o suficiente para ela saber o que estava acontecendo.

A atriz estava sendo completamente beijada por um ator de dar água na boca. Ele era bonito, ela era bonita. Ambos eram tão sangrentos de bonitos que Bella estava doente. Violentamente.

Pegando o controle remoto, apertou o interruptor com mais força do que o necessário e jogou-o de volta no sofá. Agora podia ver seu reflexo na tela escura. Curta, baixa e gorda. Bobagem.

Toda a sua vida tinha tido amigos da espécie machos. Amigos e nada mais. Ela era a companheira de todos, nenhum amante. Só foi beijada duas vezes em sua vida inteira. Uma vez por um adolescente super-sexuado na escola, e da outra vez em sua festa de quinto aniversário pelo pequeno Romeo, que viveu na casa ao lado.

Que momentos estrela de ouro.

Agora tinha trinta e cinco anos de idade e era virgem.

― Não é que não quero ser uma virgem, ― disse para Frizz e Sugar, que foram ambos pendendo de volta no outro sofá em frente a ela. ― Eu só quero, por uma vez, me sentir realizada. Tocada. Beijada.

Frizz piscou os olhos de ouro para ela e Sugar bocejou.

Ignorando seu desinteresse óbvio, continuou.

― É pedir muito? Em todo lugar que olho, homens e mulheres estão saindo. Beijando. Tocando. Eu não estou. É pedir muito? Eu não quero morrer sem saber, apenas uma vez, como é fazer amor.

― E você não precisa, ― disse uma voz alegre atrás dela.

Bella quase caiu do sofá.

― Sinos do inferno!

Jessica se sentou no sofá ao lado dela.

― Basta entrar direto, por que não? ― Bella suspirou. ― Você me ouviu falando com os gatos, não é?

― Amada, nós duas fizemos. ― Angela empoleirou no braço do sofá oposto. Seus olhos estavam sonhadores.

Bella fez uma careta.

― Ericpulou em seus ossos quando chegou em casa, não foi?

― É. Cara, ele é tão construído. ― Angela sorriu.

― Fico feliz em ouvir isso... pela quinquagésima vez.

― Se você tem isso, tem que se gabar.

― Esqueça-a. ― Jessica acenou com a mão para Angela. ― Bella, eu tenho a resposta para seus problemas.

― E isso é o que?

― Você precisa contratar um acompanhante.

― Para quê? Para ir a uma dança?

― Não, mulher. Um acompanhante masculino. Um macho...

― Sim? O que?

― Prostituto, ou para ser mais sutil, um acompanhante masculino ― Angela explicou.

― Um acompanhante masculino? ― Bella não podia acreditar no que estava ouvindo. ― Você está brincando comigo? Um garoto de programa?

Jessica assentiu ansiosamente.

― Você acha que eu deveria contratar um homem prostituto?

Angela franziu a testa.

― Eu não acho que ela está levando isso muito bem.

Bella olhou para ela.

― Ang. Um prostituto? Quero dizer... Angela!

Recostando-se no sofá, Jessica arrancou o livro do colo de Bella e começou a leitura.

― O que temos aqui? Ah, sim, picante cena de amor esquentando. Ele tocou-a, aumentando a umidade sobre seu clitóris, encontrou o...

― Dê-me isso! ― Arrancou o livro da mão de Jessica, Bella colocou atrás dela debaixo da almofada. ― E explique a sua sugestão para mim.

Ela ainda não conseguia acreditar que tinha ouvido corretamente. Principalmente porque ficou entretida com a ideia um par de vezes. Como no meio da noite. Entretida, mas não a sério. Mais ou menos.

Ouvindo uma de suas melhores amigas sugerirem que ela...

― Diga-me. ― Jessica pegou o controle remoto. ― O que você estava fazendo com isto durante a leitura da cena de sexo?

― Desliguei a TV.

Angela riu.

― Esqueça o controle remoto. ― Bella cruzou os braços. ― Acompanhante masculino?

― Ei, eu pensei que era uma ideia estúpida, também, ― disse Angela. ― Mas apenas ouça. Não soa tão ruim, o que é um grande choque, vindo de Jessica, a toupeira.

― Ah, isso foi rico, vindo de você que acaba de transar descaradamente o suficiente para se gabar para nós.

― Garoto de programa? ― Bella sondou, sabendo que, se ela não interrompesse as duas meninas iriam para fora em sua própria tangente.

― Oh Sim. ― Jessica sorriu. ― Por que você não apenas contrata um garoto de programa para a noite?

― Ah. ― Bella franziu os lábios. ― Contrate um para a noite, hein? Você está louca?

― Nem um pouco. Bella, você é a única que está descontente por ter trinta e cinco anos e ser uma virgem.

― Errado! ― Bella fez uma careta. ― Trinta e cinco posso lidar. Ser virgem... não é a virgindade, Jessica, é... é... ― Ela procurou as palavras.

Angela teve pena dela.

― Sentir-se realizada, beijada e fazer amor?

Bella suspirou.

― Você ouviu cada palavra que eu disse para os gatos, não é?

― Sim.

Jessica levantou as sobrancelhas.

― Você não pode encontrar um homem para fazer isso, então contrate um para fazer isso.

― Porra, isso é frio ― respondeu Angela quando Bella só podia olhar para a amiga.

― Fatos nus, Angela. ― Jessica deu de ombros. ― Este não é o momento de doçura.

― Você não está brincando ― Bella finalmente conseguiu falar. ― Enfie a faca um pouco mais, por que não?

Jessica recusou-se a ser envergonhada. Em vez disso, sua expressão foi determinada.

― Bella, você é uma mulher adulta. Este não é o momento de ser modesta. Você quer o que ninguém ainda deu a você. Por que não comprar?

― Quanto desesperada você acha que estou? ― Bella estalou.

― Eu pensei que você estava olhando para Ducks Arse um pouco com fome no outro dia.

― Eu diria que isso passa além do desespero. ― Angela estremeceu.

Bella olhou para ela.

― Agora pense sobre isso ― disse Jessica. ― Um monte de mulheres profissionais contratam acompanhantes masculinos. Elas estão ocupadas, não têm tempo para relacionamentos. Contratam um macho por algumas horas, e conseguem um acompanhante.

― Tenha uma boa e quente trepada ― Angela interrompeu.

― Tenha um beijo, carinho e faça amor ― Jessica terminou. ― O que há de errado com isso?

― O que poderia estar bem com isso? ― Bella exigia. Ela não podia acreditar que estava ouvindo essa ideia.

― Tudo ― respondeu Jessica. ― Você pode procurar pelo tipo de cara que faz sua calcinha ficar molhada. De cabelos curtos, cabelos escuros, cabelos compridos, olhos azuis e bem construído.

― Bem dotado ― Angela acrescentou.

― Dotado como um cavalo. ― Jessica assentiu. ― Você pode contratar o amante de seus sonhos por algumas horas ou a maldita noite toda.

Bella balançou a cabeça.

― Olha, eu realmente não...

― Sim, você tem. ― Jessica teve um pequeno sorriso em seu rosto. ― Eles são especialistas em seus empregos, não se preocupam com a sua forma ou nada. Seu trabalho é todo para agradá-la. Você, Bella. Você pode ter essa proximidade.

― Eu não acho que é a mesma coisa.

― É o que você quer. Beijar, ser segurada, fazer amor.

― Bem, sim, mas...

― Então qual é o problema?

Bella olhou para suas duas amigas, que olharam bem para ela.

― Doenças? ― Ela finalmente sugeriu fracamente.

― Saúde verificada. Preservativos.

― Sim, mas...

― Tenha o seu próprio abastecimento ― Angela disse. ― Além disso, você não tem nenhuma garantia com qualquer cara hoje em dia.

― E sobre o Eric?

― Eric tem se cuidado, confie em mim. Um monte de caras têm.

― E as mulheres ― Jessica acrescentou.

― Você sabe ― disse Angela. ― Ouça a toupeira Jessica, Bella.

― Aqui para você. ― Jessica deu a Angela o dedo do meio.

― Charmoso.

Bella balançou a cabeça.

― Olha, eu sei que você está tentando ajudar, mas não estou tão certa de que esta é uma boa ideia.

― Vamos lá, o que mais você poderia opor-se?

― Como sobre alguém descobrir? ― Isso era algo de que Bella não podia suportar a ideia. ― E se a minha irmã e meu cunhado descobrirem? Bom Deus, e se meus pais descobrirem?

― Acompanhantes masculinos são discretos.

― Como você sabe disso?

Jessica franziu os lábios, depois deu de ombros.

― Oh, droga. Eu já contratei um garoto de programa.

Bella e Angela olharam para ela.

― Você o quê? – A boca de Bella caiu. ― Você?

― Ei, eu estava no meio de relacionamentos e estava sozinha. Eu só queria um pouco de companhia, muito parecido com o que você quer. ― Ela cruzou as pernas despreocupadamente. ― É por isso que estou em condições de lhe dar essa informação.

Bella olhou para ela. Jessica era bonita, com o cabelo claro, grandes olhos azuis e uma figura de ampulheta. Ela tinha homens ofegantes sobre ela onde quer que fosse. E ela contratou um garoto de programa?

― Não fique tão chocada. ― Jessica sorriu. ― Eu consegui o que queria. Um bem dotado, macho de boa aparência que serviu meus caprichos. Meus caprichos. Eu o contratei cerca de cinco vezes em duas semanas, e valeu a pena.

― Será que você o contrataria de novo? ― Angela perguntou com curiosidade fascinada.

― Se eu não tivesse um namorado? ― Jessica pensou consigo mesma. ― Bem, com certeza, se eu quisesse.

― Como se sentiu com ele?

― Quente. Como a Bella.

― Ei! ― Bella fez uma careta. ― Eu não estou com tesão.

― Querida, você é virgem com trinta e cinco anos de idade, o sexo está em toda a sua mente. Confie em mim, você está com tesão.

― Merda.

Angela riu.

― Então, como seria? ― Jessica perguntou. ― Acompanhante masculino?

― Bem, eu não sei.

― Pegue o que você quer, ou espere mais 35 anos.

― Eu vou ter teias de aranha até lá.

― Você não vai se lembrar para que serve então, você quer dizer ― Angela corrigiu.

Bella olhou para ela.

― Alguma vez você já contratou um garoto de programa?

― Não. Mas, então, eu tenho Eric.

― Bem, o que dizer antes de Eric?

― Eu tive outros namorados.

― E se você não tivesse tido outros namorados? ― Bella persistiu. ― E se você não tivesse o Eric?

― Bem... sim, eu ia pensar nisso. – As bochechas de Angela coraram.

― Lá vai você! ― Jessica disse triunfante. ― Vamos para um acompanhante masculino.

― O quê? Não! ― Bella balançou a cabeça.

― Vamos lá, então. Hipoteticamente, que você pediria? ― Angela perguntou.

― Angela...

― Hipoteticamente. Eu pediria um homem de vinte e poucos anos, cabelo castanho curto, trabalhado como um tijolo.

― Que romântico. ― Jessica fez uma careta. ― Eu gostaria de pedir um homem mais velho, mais experiente. Cabelo preto. Magro, mas forte.

Angela olhou com expectativa para Bella.

― O que? ― Bella estava se sentindo um pouco perturbada.

― Quem você contrataria como sua máquina de prazer?

Máquina de prazer? Isso tinha um som tentador.

― Bem...

― Sim? ― Jessica e Angela olharam ansiosamente para ela.

― Bem, eu acho que ia perguntar por um homem com longos cabelos escuros, mas tem que ser puro e limpo.

― É claro. ― Jessica estremeceu. ― Sujo e despenteado, eca.

― Características fortes. Olhos penetrantes. Lábios cheios, mas masculino, sabe? ― Bella aqueceu enquanto pensava no homem de seus sonhos. ― Eu quero que ele seja bem construído. Alguns músculos iam bem nele.

― Tem que ter músculos. ― Angela assentiu.

― Alto. Mãos grandes.

― Para melhor embalar você, minha querida. ― Jessica piscou.

Bella sorriu.

― Grande o suficiente para embalar-me. Dedos longos.

― Oh sim. ― Angela deslizou fora do apoio de braços para a expansão no sofá. ― Dedos longos para afagar. Dedos longos, com certeza.

― Eu acho que estou ficando molhada. ― Jessica murmurou.

Bella podia imaginá-lo em sua mente.

― Pernas longas e fortes.

― Você está certa para o longo e forte, não é? ― Angela suspirou sonhadora.

― É. ― Bella umedeceu os lábios. ― Ele seria um verdadeiro garanhão na cama.

― Talvez eu tenha que ir para casa e saltar em Eric.

Elas ficaram em silêncio por alguns minutos. Bella pensou em seu homem dos sonhos. Ela poderia contratar um como ele. Contratar seu homem ideal para fazer amor com ela, tocá-la, beijá-la...

― Um telefonema, Bella. ― Foi quase como se Jessica pudesse ler a sua mente. ― Um telefonema e o homem de seus sonhos poderia estar aqui em vez de nós.

― A virgindade se foi. ― Angela estalou os dedos. ― Beijo, abraço, sexo feito macaco louco.

Bella olhou para elas.

― Ei, eu não vou pegar o telefone agora e contratar um acompanhante.

Angela suspirou.

― Eu disse que ela não iria concordar.

― Não de imediato, talvez mais tarde. ― os olhos de Jessica brilharam. ― Agora você tem a ideia amiga, você pode pensar sobre ela a noite toda.

― Eu não sei...

― Você tem tempo. ― Jessica levantou-se. ― O resto de sua vida, na verdade.

― Sim. ― Angela desdobrou seu corpo fino do sofá. ― Só não deixe muito tempo passar ou a sua vagina vai enferrujar-se.

― Você é tão vulgar, às vezes. ― Bella levantou-se também.

Jessica bateu em seu ombro.

― Só me prometa que vai pensar sobre isso.

― Eu vou pensar sobre isso. ― Não.

Jessica olhou atentamente para ela, uma expressão engraçada no rosto. Então ela assentiu.

― Bem, tenho que ir e comprar alguns mantimentos para o chá. Encontro você no trabalho amanhã.

― Ok.

Em pé na varanda, Bella viu suas amigas saírem e ficou olhando para o jardim. Contratar um garoto de programa? Ridículo. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse contratar um acompanhante masculino.

Poderia?

Entrou, fechou a porta com um estalo decisivo, mas seus movimentos de volta para a sala eram lentos. Pegando o romance, olhou para a capa.

O herói e a heroína entrelaçados em um abraço quente. Algo que ela nunca tinha experimentado em sua vida.

Seu trabalho é para agradá-la. Você, Bella. Você pode ter essa proximidade. As palavras de Jessica ecoaram em sua mente.

Indo para o quarto, olhou-se no espelho. A mulher olhando para ela era baixa, além do tamanho, uma ampulheta excessivamente soprada. Ela tinha um cabelo bonito, grosso, marrom e saltitante, e seus olhos eram bonitos, como lhe haviam dito uma vez. Não é bem azul ou verde, apenas uma sombra entre cada um, delineado com cílios pretos grossos. Mas não havia nada de notável sobre seu rosto.

Ela era simples de uma forma bonita, ou de uma forma muito simples, no entanto olhavam para ela.

Bella suspirou, uma onda de saudade passando por ela.

Nenhum homem jamais a achou bonita o suficiente para prosseguir. Para beijar e abraçar e querer a levar para sua cama. Mas um acompanhante masculino... Seu trabalho é para agradá-la. Você, Bella. Você pode ter essa proximidade.

Frizz miou em suas pernas e a fez olhar para baixo e sorrir tristemente.

― Sim, talvez se tivesse coragem, Frizz, eu o faria. Mas não sou como Jessica. Não posso pagar por um homem para fazer amor comigo.

Naquela noite, na cama, seu homem dos sonhos invadiu seus sonhos mais uma vez, e ela acordou de manhã com o anseio familiar de apenas querer acordar nos braços de um homem.

Como patética era. Carrancuda, saiu da cama e foi para o chuveiro.

Enquanto a água morna escorria o sabão de seu corpo, as palavras agora familiares passaram por ela. Seu trabalho é para agradá-la. Você, Bella. Você pode ter essa proximidade.

Agora:

E agora aqui estava ela, três dias depois, com uma nomeação para encontrar um homem em um hotel. Um homem que iria beijá-la, cuidar dela, e fazer amor com ela.

Um homem que tinha pagado para fazer tudo isso, assim como verdadeiramente era?

Bella olhou para seu reflexo no vidro da janela. Tão real quanto ela provavelmente nunca chegaria.

― Parece que você tem um encontro com o sexo.

Edward

Edward olhou em volta da aglomeração com os olhos cansados. O mesmo tipo de multidão. O ambiente de médicos promissores, cirurgiões e suas esposas e namoradas. As esposas estavam vestidas ricamente, embora discretamente, o epítome do bom gosto, enquanto as namoradas se penduravam em cada palavra pronunciada de seus namorados. Para além de um casal de mulheres que ele conhecia realmente que amava seus namorados, o outro casal tinha certeza que estavam lá pelo dinheiro e prestígio. Ah, para ser a esposa de um clínico geral, ou melhor ainda, um cirurgião.

E uma dessas barracudas estava indo ao encontro dele. Tanya, alta, magra e linda com seu cabelo loiro em um coque elegante e sua maquiagem perfeita. Diamantes brilhavam em seus lóbulos. Seus olhos azuis brilhantes estavam fixados sobre ele, e seu riso era leve e alegre quando chegou e parou diante dele e deu um beijo de luz para o rosto, mal tocando sua pele. Seu perfume era caro, assim como a própria mulher.

― Como é delicioso que você tenha vindo.

― Olá Tanya.

― Edward. – O olhar varrendo sobre o rosto, ela pegou seu braço. ― E como é que está a nossa pequena cidade, Edward?

― Adorável. É por isso que eu escolhi vir para cá.

― Claro que você veio. ― Estendendo a mão, pegou uma taça de champanhe de um garçom que passava e entregou a ele antes de pegar uma para si mesma. ― E como é que você se instalou?

― Tudo bem. Eu começo a trabalhar na próxima semana, muito ansioso por isso.

― Ah sim. Em seu próprio consultório, não é?

― Não. ― Edward observou o olhar do pai de Tanya sobre eles e sorrindo. Obviamente, tinha notado sua filha barracuda indo em uma refeição que ele aprovava. Edward olhou para Tanya, encontrando seu olhar de frente. Em saltos agulha, ela combinava com seus um metro e oitenta e oito, admirável. Era uma mulher alta. ― Eu estou na Hallery Practice.

― Isso mesmo. ― Ela fez uma careta com seu lábio vermelho colado a boca. ― Você tem planos para começar o seu próprio consultório um dia, embora?

A barracuda estava circulando, pesando sua presa. Edward sorriu levemente.

― Talvez.

― Talvez? ― Uma sobrancelha elegante arqueada.

― Eu vou ver como vai ser, verificar a concorrência. ― Ohho, a barracuda, achei o termo certo. ― Encontrar os meus pés.

― Plano encantador. ― Tomando um gole de champanhe, ela olhou para os lados. ― Deixe-me apresentá-lo ao redor.

E assim foi a noite. Edward sorriu, apertou as mãos e trocaram gentilezas, todas as coisas que se deve fazer ao entrar em um círculo estabelecido de profissionais, a maioria dos quais ele estaria trabalhando em algum momento. Não teria se importado tanto se a barracuda não estivesse ouvindo atentamente as suas respostas às perguntas de todos. Não há dúvida de que estava mentalmente caçando sua aprovação e desaprovação em um placar mental. A pontuação final ditaria se ela viria atrás dele avidamente ou o deixaria como o tijolo proverbial quente.

Ele tentou várias vezes educadamente se desviar dela, mas não conseguiu, cada vez Tanya agarrou seu cotovelo e tagarelava brilhantemente para tudo e todos. Erguendo-a com um pé de cabra era a única coisa que iria trabalhar e, infelizmente, não seria realmente considerado educado.

Droga.

― Ei! Edward!

Foi com alívio que Edward viu seu velho amigo da escola abordar no seu desengonçado andar de passadas longas.

― Emm. Como você está?

― Vou bem, companheiro. E você? ― Emm apertou sua mão com vigor.

Tanya olhou com seu lábio superior um pouco enrolado. Não o suficiente para ser notado por ninguém, exceto Emm, que olhou de soslaio para ela e Edward quando ele olhou para os lados.

Divertido, Edward apresentou.

― Tanya, esse é o meu mais antigo amigo, Emmett Mccarty. Emm, esta é Tanya Denali.

― Filha do Cirurgião Geral, Peter Denali. ― Tanya sorriu friamente e apertou a mão de Emm.

Sorrindo amplamente, Emm bombeou a mão para cima e para baixo energeticamente.

― É claro. A prole do velho Pete. Não seria de esperar que o velho bastardo com cara de azedo teria uma filha tão impressionante, mas, novamente, espero que o esperma possa causar muitas surpresas se estudá-los de perto.

Edward sorriu.

Tanya não perdeu uma batida.

― Você, por acaso, está no campo da saúde sexual, Emmett?

― Veterinário, na verdade. ― O sorriso de Emm só cresceu mais. ― Depende do que eu sou até na época. Oh, entendeu? ― Ele cutucou Edward e gargalhou alto. ― Campo do Sexo, é?

― Você tem uma real sagacidade ― Edward disse secamente.

Tanya olhou para Edward, ela estava mentalmente limpando merda de seus sapatos. Obviamente ele marcou muito mal. Que vergonha.

― Eu acredito ― disse ela friamente ― que o meu pai me chama.

― Realmente? ― Emm olhou por cima no grupo de cirurgiões importantes que estavam conversando em voz alta, que discutiam a atual tendência de colo de bandas. ― Ele parece envolvido em algo.

Tanya se virou e saiu sem dizer uma palavra.

― Oh, querido. ― Emm levantou a cerveja à boca. ― Algo que eu disse?

― Sim, graças a Deus. ― Edward levantou a taça de vinho em saudação.

― Você tinha um olhar desesperado. Como um homem se afogando.

― Com a barracuda circulando.

Emm bufou uma risada e deu um gole saudável na cerveja.

― O que você está fazendo aqui? ― Edward perguntou curiosamente. ― Eu não acho que esse tipo de encontros foram até o beco.

― Mamãe brigou com seu último namorado, então eu era a sua próxima escolha de acompanhante.

― Você? ― Edward de alguma forma duvidava que Margaret Mccarty, uma pediatra das mais respeitadas da cidade, estaria disposta a escolher o seu próprio filho como seu acompanhante.

Emm sorriu amplamente.

― Eles se separaram cinco minutos antes de virem aqui. Eu era o bastardo mais próximo em caso de emergência.

Ele poderia estar rindo por fora, mas Edward viu as sombras nos olhos de seu amigo. Margaret não era a mulher mais maternal do mundo, era muito rica, considerando sua profissão.

Edward deu-lhe um soco de leve no ombro.

― Obrigado por salvar minha bunda. Eu estava preocupado que ela tomasse uma mordida fora dele.

― Minha mãe?

― Não, seu idiota. Tanya.

― Ela está à procura de um futuro marido. De alguma forma, eu não entro na conta.

― Conte-se com sorte.

Emmett e Edward tilintaram a lata de cerveja e copo de vinho alegremente.

Emm olhou ao redor.

― O que acha de abandonar esta multidão e ir para campos mais amigáveis?

A proposição foi uma das mais bem-vindas. Edward olhou para o relógio. Ele tinha ficado por cerca de três horas e agora poderia oferecer a sua despedida, sem ofender ninguém. Não que realmente se importasse em ofender ninguém, mas não achava que se colocar do lado errado de seus colegas tão cedo seria sábio.

― Dê-me cinco minutos para fazer minhas despedidas e eu sou todo seu. ― Edward fez uma pausa. ― Onde é que vamos, alias?

― Onde você vai ficar? ― Quando Edward lhe disse, Emm assentiu. ― Há um bom bar aqui em frente. Vamos ― Ele bebeu até o último gole de sua cerveja e tomou cuidado de por, com bom gosto, num lugar oculto por um arbusto de rosas.

Antes que ele pudesse deixar voar a lata, um garçom educadamente arrancou-a de seus dedos e colocou-o na bandeja, sorrindo vagamente o tempo todo.

― Será que o senhor gostaria de outra?

― Não, o senhor não gostaria ― Emm respondeu. ― O senhor está indo para um lugar onde ele pode sentar-se e sorver sem medo de ofender a maioria.

― Como lhe agradar, senhor. ― O garçom saiu, a bandeja equilibrada perfeitamente em sua mão.

― O senhor, na verdade, não está muito feliz agora ― Emm informou a Edward gravemente. ― O senhor realmente precisa de uma bebida de um barman corpulento que o chame de 'idiota' em vez de senhor. Combina melhor com a minha classe.

― Ouvi você, amigo.

― O senhor irá encontrá-lo no estacionamento. Você trouxe o seu carro, não é?

― Eu trouxe.

― Bom, porque o senhor teve que vir no carro da mamãe, e eu duvido que ela vai me deixar levá-lo, especialmente quando disser que vou embora.

Edward riu e saiu fora para encontrar seu anfitrião. Ele estava em seu caminho de volta para o estacionamento quando Tanya apareceu, saindo de trás de um arbusto de gardênia, como uma barracuda de trás de um monte de coral.

Ela fez um pequeno beicinho, obviamente consciente de que um pequeno biquinho era bonito mas um completo beicinho era apenas desagradável.

― Já está indo Ed?

― Edward.

― Edward. ― Deslizando para frente, ela colocou os dedos perfeitamente cuidados na manga do casaco. ― O dever o chama?

― Muito trabalho e nenhum jogo faz Edward um menino maçante ― respondeu suavemente. ― Mas o trabalho precisa ser atendido de qualquer maneira.

― Trabalho, hmmm? ― Ela tirou um inexistente fiapo de seu braço. Obviamente ela gostou do som disso.

Ah, sim, a barracuda gostaria de ouvir que sua presa potencial estava trabalhando duro. Sem trabalho, sem dinheiro, sem bom estilo de vida. Poderia não ter isso, uh-hum.

― Eu vou deixar você ir, então. ― Ela se moveu um pouco mais perto, e o cheiro de seu perfume caro foi grosso e pesado e quase queimou um buraco em suas narinas. ― Que tal nos encontrarmos para almoçar na próxima semana?

― Isso seria bom, Tanya, mas temo que precise me dedicar à minha nova posição e me ajeitar antes que alguma diversão possa ser considerada. ― Seu sorriso sincero foi todo encanto. ― Poderia sugerir mais uma semana?

Ela aproveitou a declaração como um cão faminto em um osso.

― Na semana seguinte? Absolutamente. Quarta, vinte e seis, digamos oito horas no Mason?

Droga. Seu sorriso era todos dentes.

― Até então.

Ela sorriu calorosamente, apertou seu braço levemente, e passou-o de volta para a festa.

Quando Edward se aproximou do carro, Emm olhou para cima de onde estava encostado na porta.

― Deixe-me adivinhar. Tanya?

― Os dentes como uma barracuda. ― Edward pressionou a tecla de controle e as travas do carro clicando sem problemas. ― Tem aqueles malditos dentes em mim e agora tenho um jantar com ela.

Emm deu uma gargalhada quando dobrou seu comprimento longo e magro dentro do carro.

― A menos que algo aconteça para me tirar desse encontro. ― Ligando o carro, Edward dirigia pela unidade circular e para baixo para os grandes portões de ferro forjado que estavam abertos no final da longa viagem.

― Sim ― Emm disse. ― Precisamos de uma bebida.

― Ou duas.

― Por que se preocupar com isso? Vamos rolar para dentro.

Ouvindo uma nota sombria na voz de seu amigo, Edward olhou para ele.

― Você está bem? Tem alguma coisa errada?

― Nem um pouco. Dirija, James, o senhor quer suas bebidas e um bom tempo com um amigo da mesma opinião.

― Questões de mamãe?

― Quando não é? ― Emm balançou a cabeça. ― Não vamos falar sobre isso.

― Tudo bem.

Eles falaram sobre os prós e contras de pacientes humanos versus animais doentes durante a condução através do tráfego, e em seguida, Edward entrou no estacionamento do hotel. De lá, eles atravessaram a estrada para o bar do outro lado, pegaram um par de bancos do bar e sentaram-se para se divertir.

Era tarde quando eles deixaram o bar.

Bella

Mordendo o lábio inferior, Bella espiou as cortinas para o escuro estacionamento. Sem luzes de carro, sem portas se fechando. Nenhum homem. Nenhum Damien.

Deixando cair a cortina de volta no lugar, ela pegou o copo de suco de laranja, em seguida, mudou de ideia. Se ela bebesse, ficaria com vontade de fazer xixi, e fazer xixi com um homem estranho esperando por ela não era uma coisa boa. Não que tivesse um homem aqui esperando por ela.

Olhou para o relógio. Onze horas de sábado, dia doze no Hotel Índigo. Data certa, hora certa e lugar certo. E até agora ela estava aqui sozinha. Sem Damien. Os acompanhantes não deveriam ser pontuais? Então, novamente, em uma noite de sábado, ele pode ficar preso no trânsito. Será que ele tem seu próprio carro ou viria de táxi?

Oh Deus, e se o motorista de táxi fosse alguém que ela conhecia? Bella quase entrou em pânico, até que se lembrou que tinha apenas a luz do banheiro acesa. O brilho que vem através da porta parcialmente aberta deixava o quarto em sombras. Ninguém que viu a sua silhueta na porta saberia que era ela.

Acalmou-se, tomou um pequeno gole do suco de laranja e estudou-se mais uma vez no espelho. A penumbra do quarto faria Damien capaz de vê-la, mas não muito claramente. Ela não queria que ele visse o seu corpo com as curvas excessivamente generosas e covinhas muito de perto, e certamente não queria que ele visse muito seu rosto. Deus me livre, ele aparecesse um dia como um paciente!

Não, eles fariam isso na penumbra. Ela tinha decidido isso, por razões de segurança. Razões de segurança sendo que ela não ia correr o risco de ficar cara a cara com ele na enfermaria

do hospital e ter-lhe dizendo alegremente ― Ei, Senhorita Jones! Como está a sua vagina não virginal esses dias? Precisa de outra relação sexual em breve?

Não que ele provavelmente faria, sendo um profissional e tudo, ela esperava, mas não iria pagar para correr riscos. Daí apagaria a luz do lado de fora quando ele batesse na porta e ela desse uma boa olhada para ele através da janela, antes que apagasse a luz e abrisse a porta para o amante.

Amar na penumbra. Como seria romântico se fosse à luz de velas em vez de à luz do banheiro. Ainda assim, virginal, mendigos desesperados não poderiam escolher.

De qualquer forma, parecia que o destino dela com um pedaço quente não poderia acontecer. Ela olhou novamente para o relógio e suspirou. O tempo foi passando.

Quase deixou cair o copo quando uma campainha soou na porta. Era ele! Mãos trêmulas, lambeu os lábios, alisou o vestido sobre os quadris amplos, e caminhou até a porta. Cabeça feita, ela não ia fugir para longe agora. Esperou por este momento para sempre.

Tirando a luz, ela espiou pela janela. Ele ficou com a cabeça inclinada, os dedos folheando um molho de chaves. Alto, sua jaqueta estava pendurada com negligência, sobre um ombro largo, cintura e quadris magros derramando em calças pretas. As mangas de sua camisa branca estavam enroladas até os cotovelos logo abaixo e ela podia ver o jogo de músculos em seus braços.

Ele levantou a cabeça quando a luz se acendeu, revelando seu perfil. Ligeiramente despenteados cabelos cobres que desciam para o colarinho, uma mecha pendurada enfeitando sobre a testa. Um nariz, reto autocrático, e ela viu quando ele olhou interrogativamente para a janela da frente, olhos verdes brilhantes e uma boca que estava cheia o suficiente para ser sensual sem ser feminina. A linha da mandíbula forte.

Oh, meu Deus! Ele é lindo de morrer! Damien é quente.

E ele era dela por duas horas. Nu. Sobre ela, dentro dela.

Oh merda! Bella estava tão feliz que tinha pensado em fazer tudo na penumbra. Um pedaço como este olhando para seu corpo atarracado no brilho total da luz seria uma punição definitiva.

Intrigado, Damien olhou para a janela.

― Olá? ― Ele deu um passo para trás e estudou a porta antes de olhar para a janela. ― Este é o quarto certo. ― Ele parecia perplexo.

Não admira, ele parado lá fora, enquanto ela olhava de boca aberta, ok, babando através da janela. Bella soltou a cortina, desligou a luz de fora, respirou fundo e abriu a porta.

― Você está no quarto certo.

― Sério? ― Na escuridão, olhou para ela. ― Você é...?

― Srta. Jones.

― Srta. Jones? ― Ele inclinou a cabeça.

― Marie Jones. – Sorrindo, embora Deus sabe que ele provavelmente não poderia vê-la corretamente na penumbra, ela estendeu a mão. E sentiu-se imediatamente estúpida quando ele tomou lentamente e deu-lhe uma agitação suave. Seria mesmo isso um aperto de mãos com o homem? Não sabia que estava indo para uma relação sexual?

― Marie Jones. ― Ele estudou. ― Bem.

― Por favor, entre. ― Deu um passo para trás e para o lado, tentando parecer profissional, mas interiormente tremendo os nervos.

Ela estava indo fazê-lo. Ia realmente fazer isso!

Damien passou por ela devagar, seu passo longo e com certeza, com a cabeça inclinada para baixo ligeiramente quando olhou para ela com interesse.

Confortada por saber que ele não podia ver o rosto dela muito claramente, respirou fundo e foi imediatamente atacada com os aromas de colônia masculina e uísque.

O pobre coitado provavelmente precisava de uma bebida antes de ir para a trepada com sua próxima cliente. Necessário para obter coragem, sem saber se ele estava indo se deitar com Bella, a bailarina, ou Martha, a Mega Dama. Ela caiu mais do lado de Martha, infelizmente. Mas seria bom para ele, que estava fazendo um favor a ela. Um favor pago. Pense sobre isso.

Ela fechou a porta e clicou a trava no lugar. Quando se voltou foi interrompida por uma mão que apareceu diante de seu nariz e pousou a palma para baixo contra a porta. Embasbacada na mão, ela tornou-se instantaneamente consciente do calor de um corpo duro em suas costas.

― Então, Marie Jones. ― Sua respiração era quente, mexendo o cabelo em sua têmpora. ― Que surpresa agradável.

Sem brincadeira. Arrepio polvilhado por seus braços.

―Huhummm.

Um dedo veio a correr levemente ao longo do decote de seu vestido, deixando um rastro quente, provocando em seu corpo quando ele empurrou uma faixa pesada de seu cabelo de lado.

― Você não é bem o que eu esperava.

Imediatamente ela se enrijeceu. Estaria ele se referindo ao seu peso depois de tudo? Não! Ele não deveria se importar.

O dedo em seu decote deslizou para baixo, tornando-se uma mão que veio descansar contra sua parte inferior das costas.

― Voluptuosa. Suave. ― A risada foi tingida de uísque e tão docemente quente contra sua pele, lábios firmes pressionaram um beijo contra sua nuca. ― Emm sabia o que eu precisava.

― Emm...? ― Todo pensamento a deixou quando aqueles lábios firmes pressionaram contra sua garganta, e uma língua lambeu habilmente através de seu pulso de repente batendo. Seus joelhos quase dobraram, quando sua mão escorregou para espalhar-se contra uma nádega.

Era possível para uma bochecha corando pegar fogo? Bella tinha certeza que ia descobrir.

― Vire-se, doce. Eu quero provar a minha surpresa.

Quando isto tinha se transformado em sua surpresa? Será que os acompanhantes agiam assim? Não havia um sistema de atendimento, cumprimentos ou algo assim? Inferno se Bella sabia, inferno se ela se importava. Damien era forte e vigoroso, e por Deus, ela gostou. Não tinha que pensar, não tinha que fazer bonito, ela tinha que ir junto com o fluxo e se divertir.

Lentamente, virou-se para encontrá-lo o mais perto que sentiu. Ele estava encostado na porta com uma mão, e sua mão em sua parte inferior arrastou ao redor para descansar em seu abdômen inferior enquanto ela se movia. Olhando para cima, ela estava desapontada que não pudesse ver seu rosto corretamente.

― Vamos dar uma olhadinha na deliciosa tentação que tenho aqui ― ele murmurou, estendendo a mão para o interruptor de luz.

― Não! ― Bella agarrou seu pulso.

― Não?

― Não. ― Tomou uma respiração profunda. ― Minha escolha, lembra?

― Não é verdade.

― Minha regra. Sem olhar.

Seus dentes eram um flash de branco na escuridão.

― Eu ainda posso ver um pouco. Qual é o mal em deixar-me ver tudo?

Ela endureceu.

― Não.

― Intrigante. Uma mulher misteriosa. ― Seu riso era suave, profundo. ― Eu gosto disso.

Bella relaxou contra a porta, o alívio varrendo através dela.

― Eu posso ver um pouco de você, o suficiente para saber que você é bonita. ― Ele se aproximou mais ainda, seu antebraço descansando contra a porta. ― Então, Marie Jones. ― Sua grande mão arrastou-se lentamente sobre as ondas suaves de seu estômago. ― Quaisquer outras regras que eu preciso saber?

Pensar agora não era fácil. Seus nervos estavam saltando, seu sangue começando a correr um pouco mais rápido em suas veias. Ela sempre tinha tido uma fantasia de estar nesta situação, e para tê-lo de fato em vida... ela só esperava que não desmaiasse.

― Ou não existem regras? – A voz de Damien era rouca, seus lábios roçando sua testa.

Uma palma grande se fechou sobre seu amplo peito e o coração de Bella começou a bater forte em seu peito. Céus, ia ter um ataque cardíaco a qualquer momento!

Olhando-se na penumbra, ela viu o brilho de seus olhos, os cacos verdes de suas íris pegando o pouco de luz a partir da porta do banheiro entreaberta. Um brilho perverso apareceu brevemente antes de se mudar com a cabeça mais baixa ainda, bloqueando a luz por isso tinha apenas uma sombra.

― Vamos sem regras, Marie Jones.

Terminações nervosas dispararam em todas as direções, quando uma coxa dura deslizou entre as suas mais suaves e pressionado contra seu montículo. Calma, rapaz!

― Parece que você quer dizer alguma coisa. ― O uísque em seu fôlego estava filtrando através de seus sentidos com o aroma de seu perfume e masculinidade. ― Diga isso.

Sua coxa dura cutucou sua feminilidade através do material de seu vestido e calcinha, e ela engasgou.

― Misericórdia!

Baixa e profunda, sua risada divertida deslizou através do quarto com calor e através de seus sentidos com a luxúria.

― Vamos ver se podemos fazer melhor que isso. ― Mergulhando, ele pegou sua boca. Lábios firmes moldaram-se aos dela, sua língua traçando a costura de seus lábios com determinação inebriante.

Bella não podia pensar, seus pensamentos dispersaram quando sua língua deslizou dentro e varreu a boca para tirar o seu sabor e deixar o seu próprio. Uma grande palma jogou o cabelo sobre o ombro antes de mergulhar para baixo sob o decote de seu vestido para deslizar para dentro e pressionar em seu sutiã que cobria seu mamilo, esfregando sensualmente contra ela, enquanto sua coxa dura manteve uma constante empurrando em sua feminilidade indefesa, forçando-a a montar sua coxa. Sentimentos explodiram dentro dela, um resplendor de calor abrasador que queimava por ela entre as coxas, forçando-a a abrir mais suas pernas, ofereceu pouca proteção para seus lábios, permitindo que ele pressionasse contra seu clitóris.

Temendo que seus joelhos realmente iriam dar para fora, ela estendeu a mão e agarrou sua camisa.

― Boa ideia ― ele sussurrou. ― Vamos tirá-lo. ― Mantendo uma mão nas suas costas, ele a puxou para longe da porta enquanto desabotoava sua camisa com sua mão livre. Seu olhar deslizou para baixo de seu corpo, demorando-se em cada onda.

Bella engoliu interiormente. Mesmo na penumbra, ele seria capaz de ver que não era Bella, a bailarina. O vestido enrolava em volta e tinha um decote baixo, mostrando ampla

vantagem de seus seios, e deslizava em sua cintura que, felizmente, varria para dentro, mas depois a saia do vestido varria graciosamente montando as curvas generosas de seus quadris antes de cair e escovar ao redor de seus joelhos.

Pelo menos na penumbra, ele não iria ver as covinhas em seus joelhos. Ou em suas nádegas, e ela sabia que elas estavam ali porque tinha feito apenas sobre si mesma uma inspeção, esticando o pescoço no espelho para verificar a sua bunda. Foi a última vez que olhou para ela.

Ela não tinha que se preocupar com Damien, no entanto, nesta penumbra ele não seria capaz de ver as ondulações. Escuro o suficiente para saber que ela não era magra, mas não o suficiente para as falhas gritantes se destacarem.

Isso trabalhou de duas maneiras. Havia luz suficiente para ser capaz de ver seu corpo duro, musculoso, quando ele descobriu seus olhos. A luz fraca escolheu cada ondulação rígida de seu peito, o abdômen definido, tão descaradamente exibido como a camisa que se separava, e impressionante o flexionar e inchar de seus bíceps quando ele encolheu os ombros para fora da camisa e jogou-a de lado.

― Fora é fora, docinho. ― Suas palavras eram sedutoras.

Distraída olhando para seu corpo, Bella olhou para ele.

― O que?

Seu sorriso era outro flash de dentes brancos na escuridão.

― Minha camisa está fora, eu quero a sua parte de cima, também.

Bella ingeriu. Aqui estava, despir-se. Com os dedos trêmulos, ela alcançou o empate em sua cintura, puxando o nó livre facilmente. Tudo solto imediatamente e ela mentalmente cingiu-se.

― Um vestido envelope. ― Damien se aproximou. ― Como absolutamente sedutora você é, Marie Jones. ― Estendendo a mão, ele levou seus dedos inertes e puxou-a mais perto. –Parece como desembrulhar um presente. Eu gosto de presentes desembrulhados. ― Sacudindo o engate aberto, manteve seu olhar fixo com o seu, enquanto o vestido escorregou solto ao redor dela.

Movendo ainda mais perto até que seu corpo estava a um mero milímetro a partir dela, o calor dele escorreu deliciosamente dentro dela, Damien deslizou as mãos dentro do vestido para descansar em cima de seus quadris! Seus grandes, enormes quadris, com excesso de curvas!

Bella quase morreu em seguida, e ali, mas antes que pudesse sequer pensar em desistir de todos os planos que tinha, ele a puxou completamente contra ele, baixando a cabeça e capturando a sua boca mais uma vez.

Ele beijou-a quase sem sentido, saqueando a boca como um homem faminto em uma festa. Ele tomou sua boca, enquanto suas mãos se moviam sobre seu corpo, e ela mal sentiu o vestido empurrado para fora de seus ombros, a frieza da sala nas costas nuas, e de repente o sutiã foi embora, as taças GG rendadas caindo no chão, os seios contra o peito, pele contra pele.

Pele nua. Pele quente para combinar com o sangue quente que estava começando a correr em suas veias muito mais rápido.

Lábios quentes estavam em sua garganta, deslizando as palmas das mãos duro sobre suas costas, para o travessão de sua cintura, deslizando sob a seda de sua calcinha, palmas agarraram seu traseiro, apertando os globos generosos. Ele aliviou o material sobre seus quadris e deixou-os cair para baixo em suas pernas em torno de seus tornozelos.

Uma palma grande em suas nádegas pressionado o fim dela, a boca tomando-a uma e outra vez, inclinando em seus lábios para assumir o controle total do beijo, assim como ele tinha tomado o controle da situação desde que entrou na sala.

Bella não sabia se era assim que deveria acontecer com um acompanhante, mas estava feliz em apenas ir com ele. Não era como se ela tivesse muita escolha. Seus pensamentos foram espalhados, com o coração batendo forte, e o calor partilhando entre suas coxas, para não mencionar a dor deliciosa.

Entrelaçando seus braços em volta de seu pescoço, ela apertou mais, dando-lhe beijo por beijo, quente e amoroso.

Tudo foi quente, seu sangue, suas mãos, sua pele, neste momento. Este tempo era dela. Ela saiu de seus altos sapatos de salto.

Virando-a, ele a empurrou para trás até as coxas atingirem o lado da cama. Mantendo seus lábios prisioneiros com os seus, ele se inclinava para baixo, até que ela finalmente se sentou na cama. Só então liberou os lábios, os olhos brilhando na penumbra.

― Deite-se, Marie Jones.

Beijos e até