Sinopse: Continuação de Dragon Ball Z - Ascenção. Yuri, uma jovem in-ookami passa a viver na Terra, despertando em Goku sentimentos intensos e desconhecidos, estimulando seus instintos saiya-jins, assim como para ela em relação a ele, que não entende os seus sentimentos, juntamente com uma mudança que ela não esperava, somado ao sangue saiya-jin de Kakarotto que é despertado, culmina em um evento inesperado. Yuri descobre o motivo de sua sobrevivência e a sua missão ingrata, que leva a jovem a se desesperar, agravando-se em decorrência de um imprevisto que sua matilha não contava ao condena-la a uma missão angustiante antes mesmo dela nascer. O que fazer quando o destino lhe é injusto? Há algum meio de escapar? O que fazer frente a isso? E se as consequências de não cumprir tal missão, seria fazer as pessoas que você ama pagarem o preço por sua revelia? Frente a isso, não havia opções para Yuri, somente o inevitável e a aceitação, por mais que fosse doloroso, com o único alento que o seu ato salvaria, principalmente, as três pessoas que ela mais amava, enquanto passará a guardar um grande segredo.
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Yo!
Essa fanfiction é continuação de Dragon Ball Z - Ascenção.
Já aviso que não será Goku e Chichi. E sim, Goku com Yuri, minha personagem original.
O Goku irá se divorciar da Chichi, até que enfim XDDDDDDD
Enquanto que mantenho o casal Vegeta e Bulma, pois eles se completam, não me incomodo de colocar meu amado e sexy Goku com outra personagem.
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Vegeta e Goku conversam e enfim, Kakarotto tem a oportunidade de perguntar sobre suas reações perante Yuri, pois o príncipe era o único dos saiya-jins puros remanescentes, com exceção de Son, além de que, fora o único deles que vivenciou a cultura e costumes da raça deles.
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No dia seguinte a partida de Yuri, sendo que ela ainda não voltara, Goku estava sentado em uma campina com Vegeta ao seu lado com os braços cruzados no tórax com ambos olhando um ponto qualquer, embora Son não conseguisse deixar de pensar em Yuri, sentindo um imenso vazio dentro dele, embora não compreendesse o por quê.
– Enrole sua cauda na cintura, Kakarotto.
– Prefiro deixa-la solta, não esqueça que sou um saiya-jin criado na Terra, ao contrário de você.
– Hunf! - foi a única resposta dele.
– O que queria falar comigo, Vegeta?
– Melhor seria dizer. O que quer perguntar para mim? Afinal, sou o único saiya-jin puro além de você, adicionando o fato que sei de nossos costumes e cultura. Por mais que tenha sido criado na Terra, não deixa de ter o sangue de nossa raça.
Goku não gostava de pensar assim, pois, a sua raça era cruel demais. Mas, não podia negar essa verdade. Era um saiya-jin, embora seu coração fosse humano devido a convivência com os terráqueos. E conforme um de seus melhores amigos, sendo ele e Kuririn, falasse "O que quer perguntar para mim?", ele tinha razão. Desde o dia anterior sentia-se estranho e, além disso, não entendera os seus atos para com Yuri. Não era algo humano e sim de saiya-jins. Portanto, somente um de sua raça poderia explicar.
– São muitas perguntas...
– Vamos em partes. Se eu explicar tudo de uma vez, é capaz de embaralhar a sua cabeça. Afinal, sei como você é.
– Hum... Bem, por que enrolei minha cauda na cintura dela? - olha curiosamente para Vegeta.
– Para responder esta pergunta, farei uma outra e aí, explicarei, pois ambas estão conectadas. Por que começou a acariciar a nuca dela?
– Não sei. Minha mão foi sem eu ter consciência até lá, começando a acariciar, enquanto sentia um forte desejo de levar meus lábios até aquele local, enquanto abria a minha boca.
– Isso envolve um ritual de acasalamento de nossa raça, assim como de união e posse. Quando envolvemos nossa cauda na cintura de uma fêmea, estamos a reivindicando e demonstrando aos demais saiya-jins a quem ela pertence, assim como a fêmea faz, para mostrar que aquele macho é dela e de mais ninguém.
– Mas... Isso é impossível... E quanto a Chichi? Quer dizer, ela me falou quê... - Goku estava confuso e perplexo.
– Em nossa conversa, esqueça momentaneamente o que aquela terráquea irritante disse. São costumes terráqueos e estamos conversando sobre costumes saiya-jins. Os terráqueos enfeitam o que eles chamam de relações e criam várias regras em relação a isso como normas de conduta e etc. Concentre-se em nossa conversa e esqueça o resto, terceira classe idiota. - fala levemente irritado.
– Entendo... Não vou mais misturar as coisas.
– Ótimo. Agora, voltando. Já expliquei da cauda e ela é totalmente sincera. Acredite. Pois, veja, a envolveu sem você mandar. Como se tivesse vontade própria. Entre nós saiya-jins, temos a ligação, podendo esta ser verdadeira, quando surge espontaneamente, não tendo qualquer explicação de como ocorre, sendo um mistério para a nossa raça, assim como o falso, que surge do vínculo, sendo que é por consequência deste, ao contrário do verdadeiro, que é em consequência da ligação. Podemos forçar um vinculo com outro, porém, se surgir o verdadeiro, nada podemos fazer. Ele está acima deste. Entendeu?
– Ligação?
– Sim. É algo misterioso que não pode ser controlado ou compreendido, pois leva o saiya-jin a ter um desejo impossível de ser suprimido, assim como o levando a fortalecer através do vínculo. Quando há uma ligação, que nada mais é que uma união a um nível absurdo entre dois seres, ou de um ser para o outro, caso um dos dois não seja saiya-jin, o que possuí o nosso sangue se sentirá unido a aquele ser e por mais estranho que pareça, este ser, mesmo que não seja um saiya-jin, terá sentimentos intensos. Eu diria, que é como se aquele ser sentisse algo profundo, mesmo que não soubesse e um saiya-jin, por algum motivo misterioso, captasse isso, digamos assim e a ligação surgiria. Acreditamos que seja algo próximo disso, pois observamos que nas raras vezes que saiya-jins contraiam união com outras raças, quando tinham vínculos com eles, acabava sendo recíproco tal sentimento, mesmo que lutassem contra isso. Claro, que esse tipo de ligação com outra raça é raríssimo, assim como dentre os saiya-jins, sendo que costumávamos forçar a ligação, sendo esta falsa, graças ao vínculo. Já, em relação a você e Yuri, percebo que é uma ligação verdadeira. Acredito que mesmo antes de morrer, poucos saiya-jins a testemunharam.
– E vínculo? Você falou do vínculo, da ligação falsa que surge através dele e da verdadeira, cujo vínculo é consequência da ligação.
– O vínculo é também chamado de marcação.
– Marcação?
– Nós marcamos nosso companheiro, fazendo uma marca em sua nuca com nossos dentes, criando uma espécie de corte, para depois lambermos a ferida para cicatrizar, assim como para unir-se profundamente. Fiz isso em Bulma, há alguns anos, após lutar muito contra a ligação que possuímos, sendo que era a verdadeira. Pois, esta, mesmo latente, impediu-me de mata-la quando a encontrei em Namekusei pela primeira vez, embora na época não compreendesse o por quê. - nisso, dá um sorriso de lado - Na Terra, com o passar dos anos, acabei cedendo ao que sentia, por também perceber que era um verdadeiro. Meu destino estava ligado a ela, irremediavelmente. Somos impotentes contra o poder de uma ligação verdadeira. Além disso, após a marcação, você passara a saber os sentimentos dela e se estiver próximo, com o tempo, seus pensamentos, pelo menos os mais intensos e quando isso acontecer, se sentirão como se fossem apenas um. - ele dá uma pausa, ficando sem graça e corando, levemente, antes de inspirar e expirar para continuar - E as relações sexuais são feitas com intensidade e paixão absurdas, despertando a libido, além de que, após o ato, além de se sentir pleno, é a mesma felicidade que experimentamos quando lutamos, chegando ao mesmo patamar, ainda mais com a verdadeira. A falsa ou forçada não consegue tal proeza.
Goku fica estarrecido e depois pensa em tudo o que fez, assim como em seus sentimentos, sendo que os sentira de uma forma tão intensa, que nunca sentiu antes, mesmo com Chichi e mesmo após o ato, não sentiu a mesma felicidade que Vegeta descrevera e aquele que sentira nas batalhas.
E pensando agora, nunca a marcou, reivindicando-a, pois, não surgiu tal desejo, como o que veio a tona em relação a Yuri, ao ponto de fazer em um estado inconsciente. Se Vegeta não o tivesse despertado do transe, ele a teria marcado e somente perceberia depois. O cheiro dela se tornara inebriante e subjugara sua razão, assim como a sua mente havia ficado focada somente em aproximar seus lábios da nuca dela, como se o oozaru dentro dele rugisse para fazer isso.
– Mas, não posso. Me casei com Chichi e ela disse que era errado eu me envolver com outra mulher.
– Tradições e costumes terráqueos, assim como normas, somente dizem respeito aos terráqueos. Veja, a perda de uma companheira com ligação abala o saiya-jin e quando é verdadeira, dizem que perde o prazer de viver, sendo muito difícil resistir, embora em alguns raros casos, consegue seguir com a vida, porém, esta perde todo o sentido e se sente, como se faltasse uma parte dentro dele. Como pode ver, entre os saiya-jins, a nossa ligação com alguém é muito mais poderoso. Entre os terráqueos, não há algo assim, nem perto disso. Nossa ligação é profunda, a um nível inimaginável. Se estivesse em Bejiita, com certeza não teria se unido a essa humana, pois não sentiria nada profundo por ela, ao nível dos saiya-jins, que é muito mais forte do que o que os humanos chamam de amor, mesmo que estes fossem aliados de nossa raça e não nossos escravos, como eles provavelmente seriam se Bejiita ainda existisse. Afinal, não tem ligação com ela. Casou-se, apenas porque prometeu sem saber o que era casamento, caindo em uma armadilha e acabou seguindo os costumes desse planeta como se fosse um terráqueo. Mas, você não pertence a essa raça. É um saiya-ji seu sangue clamando com o poder da ligação. Se lutar contra, somente encontrará a tristeza, acredite.
– É difícil abandonar esses costumes... Vivi a minha vida inteira nesse planeta, cresci aqui. Sou avô e Yuri tem idade para ser a minha neta.
– Sabe quantos saiya-jins desejariam ter algo assim? - Goku olha surpreso, vendo que Vegeta parecia perdido em recordações, com certeza de seu passado - Vivem a vida inteira sem conhecer a ligação verdadeira. Quando ela é aceita e formalizada, o saiya-jin experimenta uma felicidade sem limites, sente-se pleno de uma forma que nunca se sentiu. Eu e você somos sortudos de termos algo assim. Confesso, que quando notei que ela não tinha nenhuma marca sua, fiquei curioso do por que estar junto dela e Bulma me explicou. - nisso, cerra o cenho, com a voz assumindo um tom de aborrecimento - Praticamente, o forçou a se casar, porque você é fiel as suas promessas. Após saber disso, consigo compreender o comportamento dela. Frente a isso, faz todo o sentido. É alguém amargurada, pois percebeu as consequências de seu ato ao forçar um casamento para a conveniência dela e raiva, ao ver que idealizou algo que não existe. Bulma acha que ela deveria ter conhecido você melhor antes de nutrir falsas esperanças. Fica irritada com você, pois não conseguiu molda-lo à conveniência dela, com o que idealizou. Além de amargurada e nervosa com a sua situação atual, pois sabe no fundo que é tudo por culpa dela. Porém, descarregou sua frustação em seu filho, desenvolvendo uma nova obsessão, um tanto doentia de estudos para Gohan, não só por causa da época de paz e sim, pois ele cresceria sendo o contrário de você, saindo como uma vingança quase inconsciente, para descontar o fato de que mesmo casado, se dedicou a ser um guerreiro e não o marido idealizado por ela. Uma forma de revolta infantil perante a sua situação. Algo patético. Era é irritante demais e Bulma sempre se surpreendeu, assim como eu, como você a aguentou. Se bem, que o tempo que esteve morto e o treino com Uub, o ajudaram bastante. Além disso, salvou a Terra inúmeras vezes e ela nunca considerou isso, mesmo que com isso tenha salvado a pele dela, pois na cabeça daquela mulherzinha irritante, você não era o marido que idealizou, obsessivamente, de forma doentia, por anos desde criança e por isso, não presta e nem tem utilidade, segundo ela. Bulma nunca achou normal essa obsessão extrema e concordo com a minha companheira. É problema dela se fantasiou por anos como seria seu casamento, perdendo a noção da realidade e nem se dando ao trabalho de conhecê-lo melhor. Conviver com você apenas por algum tempo, para saber se conseguiria suprir o que ela desejava doentiamente.
Goku não ia defender Chichi, pois, Vegeta estava certo. Era algo que ele não queria ver ou compreender, preferindo ignorar e continuar com a sua vida, mergulhando nos treinos e se esquecendo momentaneamente de sua esposa. Conforme ele falara, tudo fazia sentido. Desde que se casaram, era uma união malfada.
Nunca tentou se separar dela, pois, ela ficou falando várias vezes que um casal ficava unido o resto da vida, sendo tal ideia fortalecida pelos votos de casamento. Quantas vezes não se sentiu feliz de ficar longe dela? Nos anos que esteve morto, nunca havia pensado nela.
Claro, pensara em seu filho, mas, na esposa, não. E nas lutas, quando se recordava dela, era algo que parecia forçado, pois soava como o certo, afinal, era seu marido e com os anos, se acostumou, digamos assim, pois convivera com os terráqueos, assimilando seus costumes com seu sangue saiya-jin adormecido, menos no quesito batalhas.
Porém, agora com Yuri, veio a tona toda a farsa do casamento, assim como o fato de que nunca fora verdadeiramente feliz, a não ser no momento que se tornara pai. Acabou contentando-se apenas com uma boa refeição, nunca conseguindo se sentir de fato unido ou vivenciando a intensidade dos desejos que experimentou com a in-ookami. Agora sentia que somente a refeição não bastava mais.
– Percebeu, terceira classe? Não pode mais se deixar guiar pelos costumes terráqueos de união, pois eles não são nada perto da ligação e vínculo, que é algo poderosíssimo. Basta ver quantos casamentos são desfeitos e relações. Com a ligação, não ocorre isso, ambos estão unidos de uma maneira que se completam, tornando a ausência prolongada de um deles como se fosse um martírio, assim como, desperta sentimentos intensos. Uniu-se com a chikyuu-jin irritante e amargurada pelas convenções terráqueas. Agora, é o nosso sangue, a capacidade de ligação que possuímos, sendo que somos uma das poucas espécies que possuem algo assim e que é igualmente poderoso, que o está forçando a despertar. Se aceitar, experimentará a felicidade plena. Se tivesse marcado Bulma antes de encontrar Babidi, aceitando meus sentimentos para com ela, a história poderia ter sido bem diferente.
– E quando você a marcou? - Goku ficou surpreso, pois demorou muitos anos, pelo visto.
– Após a derrota de Majin Buu. - fala simplesmente, ignorando o rosto embasbacado de seu melhor amigo - A morte dela me abalou a um nível muito profundo e mesmo sem o vínculo, senti como se uma parte minha tivesse desaparecido. Orgulhosamente, não demonstrei, mas, por dentro, estava quebrado. Aí compreendi e aceitei, que não podia mais lutar contra. Isso apenas confirmou o que sabia, mas, que por orgulho lutei contra por anos. Acredite. Agora não conseguirá mais criar a falsa felicidade da qual viveu por todo esse tempo, confortavelmente. Você é um saiya-jin e não um chikyuu-jin.
Após olhar por um tempo para o horizonte, arqueia o cenho ao ver Kakarotto olhando para o chão, processando os seus sentimentos e descoberta, para depois suspirar e fala, sem olha-lo:
– Acha que pode lutar contra? Eu não consegui por muito tempo e no íntimo, sempre fui infeliz, somente diminuindo esse sentimento um pouco graças a conveniência com Trunks. A ligação, os instintos que desperta, além da paixão intensa, amor, fidelidade, proteção e cuidado com seu companheiro, acaba sendo passado alguns sentimentos para a cria de ambos, como o amor paternal, desejo de cuidar e protege-la. Isso com o verdadeiro. O falso, aquele forçado, não consegue irradiar nada para a cria. Por isso, muitos bebês eram enviados a outros planetas e os pais não se importavam com o seu destino. Afinal, o verdadeiro era algo raríssimo e estes possuíam a ligação falsa.
Goku sabia que não conseguiria, ainda mais ao ouvir Vegeta, que confirmava o que vinha sentindo desde ontem e que procurou disfarçar, agindo como sempre agira. Yuri não saía de sua mente. Além disso, achava estranho a sensação que já a vira antes, em algum lugar, desde que se encontraram pela primeira vez, quando ainda era escrava daquele androide e estava na forma de uma loba imensa.
Agora, não sabia o que fazer. Os costumes terráqueos ainda estavam impregnados nele, porém, começara a sentir que eles pareciam enfraquecer, levemente e gradativamente. Mas, se de fato tinha uma ligação verdadeira com ela, sabia que não seria capaz de manter a farsa da falsa felicidade por muito tempo. Nem mesmo Vegeta conseguiu, pois, após alguns anos teve que ceder e isso porque era orgulhoso demais.
Já, ele, Goku, não teria a mínima chance. Além de que com os anos, acabara ficando com medo de Chichi em seu íntimo, pois ela sabia ser assustadora quando queria.
Porém, por enquanto, preferia manter para si mesmo, até pensar em como lidar com a situação, ouvindo Vegeta falar, antes dele se levantar e voar para casa, como se tivesse lido os seus pensamentos:
– Não aguentará muito tempo. Além disso, quando tiver lua cheia, evite estar perto de Yuri. Não pela transformação em Oozaru, pois, agora pode controla-la. Mas, sim, porque com a ligação verdadeira, tudo fica mais intenso. De fato, a lua tem grande influência sobre nós. Sempre. E um conselho. Não desperdice o que sente por aquela in-ookami. Uma ligação desses é rara... Se tentar fazer o que eu fiz, somente sentirá a tristeza e solidão dentro de seu ser, como a que vivenciei por anos.
Goku não sabia da lua, sem ser pelo fato que faz um saiya-jin se transformar em Oozaru, mas, se o que Vegeta disse era verdade, passou a compreender algumas coisas, ao se recordar de algumas situações que vivenciou em dias de lua cheia, mesmo sem a sua cauda.
De fato, sentia um aumento considerável na sua libido nas noites de lua cheia e inclusive, segundo Chichi, ficava diferente, além do fato que falara que Gohan e Goten, provavelmente foram concebidos em noites assim.
Nesses momentos, não fazia algo mecânico como sempre era com Chichi, nas noites sem lua cheia, porém, não era algo totalmente pleno, pois, sentia-se satisfeito, apenas naquele instante quando chegava ao ápice, sendo que por algum motivo, não dava a mesma felicidade que experimentava nas lutas e que segundo Vegeta, com a ligação verdadeira, o sexo chegava no mesmo patamar de felicidade.
Não sabia que Piccolo os estava olhando do Tenkai, decidindo entrar em contato com Kuririn, explicando a conversa que testemunhou, pois, se de fato, Goku possuía o que chamavam de ligação verdadeira com Yuri, para ele ser completamente e verdadeiramente feliz, após se sacrificar tanto para salvar a Terra e o universo, o certo seria se divorciar de Chichi e abraçar seus sentimentos para com a In-Ookami. Depois de tudo o que fez, ele merecia ser feliz.
Entrou em contato com Kuririn, pois, afinal, era o amigo de infância de Goku e quando ficou sabendo da conversa, sobre ligação e vínculo, além de conversar com Piccolo, mentalmente, decidiu que ele estava certo.
De fato, Goku não era terráqueo. Era um saiya-jin e se eles possuíam algo tão forte assim, sendo equivalente ao verdadeiro amor, só que muito mais intenso, somente poderia ser feliz com Yuri. Permanecer com Chichi, seria fazê-lo sofrer e seu amigo não merecia isso, não depois de tudo o que fez e seus sacrifícios.
Se havia alguém que merceia ser verdadeiramente e completamente feliz e sem se julgado, seria ele e acreditava que seus amigos também pensariam assim, somente sendo difícil para Chichi, Gohan e Goten, aceitarem. Quanto a Pan, não tinha certeza.
Porém, ficaria ao lado de seu grande amigo, assim como todos que o conheciam há muito tempo. Era o mínimo que podia fazer e entraria em contato com os demais, para depois decidir conversar com Goku sobre isso, para mostrar que tinha seu apoio e dos amigos, se ele se divorciasse dela. Com certeza, o apoio deles o ajudaria nesse momento. Mas, avisaria a todos, que deveriam ficar aguardando e que nada poderia ser dito para Gohan, Goten, Pan e Videl, além de Chichi. Somente queria preparar um apoio para o dia em que Goku se divorciasse.
Afinal, quem tinha direito de julga-lo, após tudo o que ele fez e aceitando o fato de que era um saiya-jin e não um terráqueo, sendo que, portanto as convenções humanas não eram certas para ele? Além de que, nunca se casou porque quis. Casou-se por causa de uma promessa e nada mais. Uma promessa feita em uma época que ele não sabia o que era casamento, enquanto que Chichi sabia muito bem.
