Mais uma idéia mirabolante da minha cabeça, mixando E.R. com Naruto, e bem espero que gostem, e quem estava acompanhando a fic "Mudança Radical" esperem porque está sendo corrigida e betada e logo repostarei todos os epis e mais alguns novos, portanto paciência porque sou uma vestibulanda alucinada que arranja tempo nas madrugadas regadas a café...
Mal escrita por mim (que novidade...) e muito bem betada por Motoko li (Muito obrigado geninho! -)
Tenham uma boa leitura - aconselho a escutarem as musicas e a rádio citadas nesta fic.
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Voice behind the Radio .
Cap - I :. Um dia na minha vida - Plantão no County General Hospital.
- Boa noite Illinois, XRT Chicago radio station oferece agora o programa noturno Good Night Chicago Blues.
A voz do locutor mudou, agora quem falava tinha veludo nas cordas vocais, cativante e calma, até um bocado tristonha para ouvidos mais afiados, apesar de parecer jovem.
Ela suspirou, cansada, olhou novamente as portas do grande prédio branco e verde, sua respiração se condensava no ar gelado.
Era inverno e a neve havia atingido um metro e meio na noite anterior. Naquele dia, provavelmente conseguiria novamente atingir a sua marca anterior.
O relógio da Moobds, a cafeteria do outro lado da rua, marcava vinte e duas horas e, não fosse o caminho cavado entre a neve por Leo, o segurança, ela não conseguiria chegar.
Em uma das mãos, um copo de café da Moobds de 500 ml fumegava, semi-tampado. A outra mão jazia escondida no bolso do casaco negro, grosso e felpudo e, nos ouvidos, os inconfundíveis headphones que tocavam, estacionados na rádio denominada XRT, "Fine" do Young Cannibals.
Mais dois passos.
- Good Night, Creevey... - Ela disse para o recepcionista do hospital, um homem absurdamente alto, com um cavanhaque afofado no queixo gorducho e de olhar simpático.
- Good Night, Drª Haruno - respondeu ele, a voz abafada por um dounuts caramelado.
- Como estão as coisas? - perguntou ela, olhando o quadro de horários e escrevendo o seu nome nos espaços vazios.
- Normal para uma nevasca como essa. Não há muito a fazer. Carl já está de saída...
- Sim. Hoje, eu estou no comando do plantão do pronto-socorro. Jean está de férias forçadas pelo braço quebrado - falou num muxoxo. Cobria o dobro de horas noturnas nos últimos dias, pelo fato da sua companheira de equipe ter quebrado o braço depois de escorregar no piso molhado pela neve, que não parava de cair.
Então, ao terminar de escrever no quadro, pegou algumas fichas de atendimento e foi para a sala dos médicos, pois recisava tirar aquele casaco. A calefação estava ligada a toda e o interior do prédio se tornava mais aconchegante, dispensando o uso do casaco de esquimó. Abriu seu armário de metal, trazendo no interior da porta fotos de montes de pessoas sorridentes, todas de olhos puxados em paisagens bem dissonantes daquela cidade que era Chicago, demorou um tempo contemplando os sorrisos que a lembravam do passado.
Haruno Sakura, médica, jovem japonesa de 23 anos, fora parar naquela geleira que era Illinois por ser a melhor - como se isso fosse um prêmio - e agora trabalhava no maior (e melhor) hospital da América do norte. A cirurgiã nata estava ali para a sua especialização em sistema nervoso e medula espinhal, nada fácil, mas era do que realmente gostava.
Deu mais um gole no café fumegante e fechou os olhos por dois segundos.
Mark não havia chego ainda, provavelmente preso no engarrafamento formado pela neve. Mark era o mais próximo que tinha de um amigo e, depois de um ano inteiro naquele hospital, era com quem mais conversava e quem, no primeiro dia, a ajudara no meio daquela multidão e caos que era o County General Hospital, e quem, naquele dia, a ajudaria no pronto-socorro. Sim, ela era cirurgiã, mas em primeiro lugar era médica e, com uma enorme lacuna de pessoal, ela precisava cobrir o P.S..
Creevey havia colocado o som ambiente daquele andar na sua rádio preferida, ele sabia bem o que animava a menina. Afinal, quem precisa de psicólogos quando se tem Creevey para me mimar, pensava ela sobre o gordo gentil que trabalhava na recepção. Pegou o jaleco com seu nome bordado no bolso lateral, pôs lá umas duas canetas, pendurou o estetoscópio no pescoço, fez um coque no cabelo, prendendo-o com um hashi, e saiu da saleta lendo as fichas e bebericando, o agora não tão quente, balde de café.
-E então, Illinois, espero que estejam gostando dessa pequena tempestade, pois eu estou adorando, sabe por quê? Porque eu não vou precisar sair tão cedo daqui e dar de cara com o pessoal dos Blackhawks. Aqueles panacas de Whaterloo acham que são o melhor time de hockey por aqui... Sabem de uma coisa? Aqueles urubus¹ não são páreo para os nossos Ferreiros² ! Não mesmo e se alguém aí ouvindo não gostou, me xingue! Pode ligar pra cá e me xingar, porque Chicago Steel vencerá a temporada em casa! Mas, deixando essa coisa toda de lado, vamos pôr no ar mais alguma coisa boa, já que a concorrência cretina não curte muito meu palavreado, vão tomar no...
Nesse momento, começou a tocar mais uma música. Sakura riu, seu locutor preferido em sua rádio preferida era um torcedor ferrenho e, como ela, amava hockey. Sua voz tristonha e contínua se alterava nesses momentos, passando a ser fervorosamente quente. Tocava uma de suas musicas preferidas: Black Star do RadioHead.
what are we coming to?
(o que vai acontecer conosco?)
what are we gonna do?
(o que vamos fazer?)
blame it on the black star
(culpe a estrela negra)
blame it on the falling sky
(culpe o céu que cai)
blame it on the satellite that beams me home.
(culpe o satélite que me guia pela casa)
O refrão da música parecia falar por ela. Sentia-se triste naquela cidade cinza, aprendera a gostar dali e de todos os sentimentos que aquele lugar trazia, mas não queria voltar, não podia, sentia que seria pior se ficasse em Tokyo. O passado não se apagava nunca, a dor não ia embora. Se tivesse ficado, seria pior. Longe, ao menos não daria de cara com quem lhe feria tanto. Aquele turbilhão de lembranças não eram bem-vindas, não ali no hospital, não dois anos depois daquele final.
Tratou de espantar aquelas coisas da cabeça e foi atender o primeiro paciente daquela longa noite. O hospital estava realmente calmo e nada grave havia acontecido para que precisasse correr. Pegou a primeira ficha e andou até ao salão de entrada.
- Então, para alegrar os corações partidos, eu vou animar a noite com Shine happy people - R.E.M na caixa. Sabe, gosto muito de Black Star, mas me faz lembrar das minhas burradas. Então, nada de tristeza. Hora de rebolar! - ela riu, ele, o locutor, parecia ler seus pensamentos.
Mark havia acabado de chegar, coberto de neve que contrastava com o casaco marrom. Ele apenas acenou com a cabeça e murmurou algo como "carro quebrado, andei, neve", que fora o suficiente para entender a situação deplorável em que ele se encontrava, então seguiu pelo saguão e começou a triagem de pacientes.
Três horas depois, havia esvaziado o local, encaminhando a maioria deles para setores específicos e tratando dos casos mais urgentes. A noite passou daquele modo, mais dois acidentes de carro preencheram o tempo com um pouco de adrenalina, mas por sorte (ou azar, pelo seu tédio) nada de "interessante" havia acontecido. Mais duas pausas para o café, um menino com o braço quebrado, um idoso com retenção de líquido, um casal que resolvera patinar na madrugada chegou com os dedos das mãos congelados e, no rádio, sua única companhia: Reed, o codinome do locutor de voz macia, que punha para tocar as suas bandas preferidas e rolava agora "Break Finis", espantando um pouco do sono que começava a bater forte.
Mark havia passado por ela, dizendo que, caso quisesse descansar um pouco na sala dos médicos, era só avisá-lo que diante de qualquer problema ele a chamaria e, naquele momento, a oferta pareceu bem interessante. Ele tinha uma feição cansada, usava óculos frouxos e era um tanto... careca, mas muito calmo e gentil, e então ela foi avisá-lo.
- Hey, Markie, vou tirar um cochilo. Qualquer coisa estou na "coffe-room"... - "Sala do café", era como chamavam carinhosamente a saleta com dois sofás, uma mesinha redonda e os armários de ferro que eram de uso dos médicos para guardar suas coisas na chegada ao hospital. Foi exatamente num daqueles sofás de couro marrom e velho que ela se jogou e logo adormeceu.
-- Ela acordava lentamente, com os raios de sol tocando seu rosto, o futon quentinho, aquele quarto com o cheiro tão conhecido ... o chão de tábua corrida... O edredom cobrindo a pele delicada, o sorriso dele, mirando-a diretamente com leveza e carinho, seus cabelos longos e castanhos caindo pelo rosto a tocava com as pontas dos dedos frios, seu rosto. Pela porta corrida de papel, era possível distinguir as árvores da varanda balançando levemente.
Ele havia se levantado. Ainda nu, caminhou para fora do quarto. Ela se levantou também, quebrando a moleza do corpo ao tocar o chão frio. Sentiu-se arrepiar e caminhou até o banheiro. Creck - todo aquele cenário quebrou-se como um espelho e agora ela estava no vazio. Ao longe, via-o abraçado a outra mulher. Sentiu as lágrimas forçarem passagem pelo rosto, marcando seu caminho, torturando seu coração até se sentir inteiramente vazia e partida. Ela chamando-o, mas ele apenas virou as costas. -Neji...--
Sakura levantou assustada, passou as mãos displicentes pela face cansada e sentiu que havia chorado, mesmo dormindo, com a lembrança dele. Cinco anos de namoro e, antes de pensar em vir a Chicago, ele a traíra.
Sentiu-se péssima, o gosto amargo do café ainda jazia na boca seca e adormecida. Deu-se conta que ainda era madrugada, então pôs o jaleco novamente, tirou o estetoscópio do bolso e arrumou os cabelos. Suspirou com raiva, pois odiava lembrar-se dele, senti-lo tão próximo, mas nunca amada de verdade.
Mark quebrou aquele maçante devaneio:
- Sakura, temos um problema - aquelas palavras significavam coisa grande, então ela, sem pensar, correu junto ao médico para o centro cirúrgico.
- Mark, diagnóstico? - ela pedia explicações para começar a trabalhar, enquanto fazia a assepsia das mãos e braços, colocando o colete verde esterilizado.
- Tiroteio na St. Peter, dois mortos, um único sobrevivente com dois tiros na coluna. Aqui estão as radiografias... Hemorragia controlada, ministramos 15 cc de endropina ainda na ambulância, 1L de soro, duas paradas cardíacas revertidas com sucesso.
- Humm, as balas estão alojadas entre as vértebras... Acho que não teremos muito que fazer, mas vamos tentar. Talvez seja melhor deixá-las onde estão...
Entraram na sala extremamente iluminada. Quatro enfermeiras e um jovem residente trabalhavam no corpo de bruços sobre a mesa de operações.
Ela tomou a dianteira e pediu o bisturi mais fino. Abriu uma fenda sobre o primeiro buraco fazendo o sangue brotar abundante, pegou um forceps e alargou o tamanho da incisão.
Três horas depois e com duas balas de 16 mm na bandeja de metal, ela deu a cirurgia por encerrada. O rapaz de aparentes 15 anos estava vivo e talvez não ficasse paraplégico. Ela iria acompanhar o caso de perto, mas agora precisava só da sua cama. O plantão havia acabado...
Se pespediu de Creevey e Mark ,que tomava o comando do P.S., e rapidamente e seguiu para a estação de metro de Halsted. Faria mais uma vez a longa viagem até Oak Park, onde morava. Ainda nevava e isso fazia com que os trens atrasassem mais ainda. Tinha se esquecido de voltar no Moobds e pegar mais um dos mil baldinhos de café que tomava em seu horário de trabalho, por isso sentia-se mais sonolenta e cansada e, para piorar, seu locutor da madrugada se despedia. pondo mais uma de suas bandas preferidas para tocar. Agora, ela escutava com os olhos fechados Ed Vedder, do Pearl Jam, cantar Better Man. Logo após esta musica, sabia bem ela, Reed seria substituído por Andy, que apresentava o programa de notícias da rádio XRT, então se concentrou em saborear cada fração da música como se o locutor noturno se despedisse apenas dela, com a promessa de se encontrarem na noite seguinte.
Desde que chegara a Chicago, descobrira a estação de rádio que a agradou no mesmo segundo daquela madrugada gelada típica da cidade. Ele falava sobre pessoas que partiam e voltavam, sobre fugas e arrependimento. Ele parecia falar somente para ela desde o dia em que desembarcou naquele aeroporto.
O trem havia chego à estação.
Dezenove estações até a sua casa, uma hora e quinze minutos para chegar. As pálpebras caíam e voltavam a se erguer. Ela lutava contra o seu corpo aborrecido por falta de sono, então fechou os olhos mais uma vez e o tempo parecia voar quando fazia aquilo.
Quinze estações quando voltou abrir os olhos. Estava na estação da rodovia 43, ainda faltava um bocado de chão. Escutou o locutor matinal de voz irritante pôr uma música decente, tocava Wonderfull do Ever clear. A música trazia uma felicidade efêmera, mas gostosa, como a primavera. Quase embriagante, seu sono estava a tomando de assalto, mais uma vez pôs a mochila num vão para cadeiras de rodas e encostou a cabeça no ferro de apoio. Deixou os olhos se fecharem mais uma vez, os cabelos escondendo de leve o seu rosto.
- Ei...- alguém a sacudia de leve. - Senhorita? - balançada mais uma vez. - ACORDE! - Ela arregalou os olhos, num pulo.
- Nani!?
Um homem jovem de barba mal feita a olhava, olhos inexpressivos e frios, ela reparou. Apesar de ser jovem, estava um pouco acabado, mas ainda assim era belo. Trajava uma camisa social branca e um sobretudo preto.
- Pode retirar a sua mochila daí? - ele perguntou, grosseiro.
Foi quando ela reparou nas luvas pretas de ciclista que ele usava e na cadeira de rodas.
- Ah, sim me desculpe...- retirou a mochila do espaço e ele manobrou a cadeira e prendeu as rodas no trinco que havia no chão do vagão.
Ele não agradeceu, não fez sinal algum, não emitiu mais nenhum som, apenas pegou o mp3 e pôs nos ouvidos e começou a cantarolar o que parecia ser Smell Like Teen Spirit.
- Nirvana... - pensou alto sobre o que o rapaz cantava.
- É - Ele respondeu, sem olhá-la.
- Desculpe-me... - Ela se desculpou novamente. Não era legal ficar prestando atenção direta em pessoas estranhas e mal educadas como aquele rapaz.
Reparou que estava em Harrison.
- Faltam só mais onze... - falou pra si mesma.
- Oak park, hn? Lugar legal. - Ele havia mais uma vez respondido ao seu monólogo, mas dessa vez ela não responderia ou pediria desculpas. - Falar sozinha não é normal, sabe? - novamente ouvia a voz grave e suave, aquela voz lhe lembrava Reed. Mas ele não era tão petulante e aborrecido como aquele rapaz de cabelos negros bagunçados.
- Isso é problema meu... - ela respondeu, mal educada pela primeira vez.
- É realmente um problema... - disse, sarcástico.
Ela passou a ignorá-lo. Pôs novamente os fones no ouvido e aumentou o volume. Tocava Long shot, uma musica animadinha e chata, na sua opinião. Um dos fones caiu da sua orelha e ela pôde escutar o estranho novamente falar.
- Andy é um viadinho com essas musicas alegres... - Sakura podia até concordar, mas estava aborrecida demais. Então ele tornou a falar. - Você não é daqui, não? - tirou uma garrafinha de metal do bolso do casaco e bebeu.
- Hun... não.
- Japonesa...
- É - ela achou estranho. Seu inglês não era perfeito, mas muitos não reparavam.
- Okaerinasai...
Ela prendeu o ar, sem entender. Ele havia falado em japonês?
- Eu também sou...
Treck - ele destravou as rodas e desceu do vagão antes que ela pudesse formular algum questionamento.
Não encontrava muitos japoneses em Chicago. Reparou que ele saira na estação de Ashland, logo faltavam mais nove estações até sua casa. Recostou a cabeça novamente no apoio de ferro, mas não conseguiu mais dormir.
Meia-hora depois, caminhava pelas ruas residenciais do bairro. Algumas crianças iam para a escola, algumas pessoas faziam exercícios. Ela apenas vagou por entre aquela animação matutina, sentindo-se como um morcego, cego e cansado com o raiar de mais um dia.
Arrastou-se até o pequeno prédio de 4 andares, subiu as escadas até o ultimo andar, destrancou a porta com um giro de chave, destravou o alarme e entrou.
Jo-jo, sua gata, reclamava por comida e atenção. Sakura pegou o saco prateado sob a pia e encheu o pote da enorme gata preta de patinhas brancas. Jo-jo era uma ótima companhia, atenciosa e carinhosa, dividia os dias com Sakura naquele apartamento enorme e vazio.
Andou até a sala e ligou a calefação. Fechou as janelas e, voltando para a cozinha, preparou um chocolate-quente, pipocas e, no quarto, pegou um cobertor, largou tudo na sala e voltou pelo corredor. Ao entrar no banheiro, encheu a banheira, jogando alguns sais, fazendo a água morna se esverdear e ganhar um aroma agradavelmente relaxante.
Depois do banho, pôs uma calça de flanela quadriculada, meias grossas e um moletom preto bem grande, escrito em kanjis garrafais " 灯台 - 医" - Toudai-medicina. Procurou um filme na tevê e se cobriu, agarrada com a caneca fumegante de chocolate e o balde de pipoca. Algum tempo depois, Jo-jo chegou de barriga cheia e se aconchegou entre as suas pernas e dormiu.
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Notas da autora:
-Naruto não me pertence, mas quem se importa com ele se eu posso ter o Kakashi... (me refiro ao meu boneco, não estou louca, ainda)
-¹ Blackhawks é um time de Hokey no gelo de Illinois, como o emblema é uma águia negra o locutor da fic os compara a um abutre/urubu para difamar o time. Os "Ferreiros" que ele menciona é outro time de Illinois chamado Chicago Steels (steel ferro) que supostamente jogariam hoje pela decisão do campeonato do estado.
Todos os lugares, a rádio, times de hokey dessa fic são reais e pertencem a cidade de Chicago - Illinois -EUA. O hospital é fictício e pertence a série de tv chamada E.R mais conhecida como "Plantão Médico" no Brasil, as bandas e musicas citadas também são reais e são muito boas, aconselho a ouvi-las ao ler. ) e nada disso me pertence.
Se gostaram ou não problema é de vocês por estarem dando trela para minha cabeça doente, então já que chegaram até aqui apertem "Go" e mandem reviews!
