Ele o odiava desde o principio, e sempre e tanto, que sentiu algo indefinível romper em seu interior ao deslizar os dedos pálidos pela extensão úmida de suas costas preguiçosamente, saboreando os resquícios do clímax.
Mas havia – em seu toque ou olhos, ele não saberia dizer -, algo incomodo e inconsciente, trilhado por apatia e suor.
Draco o fitou e inclinou-se inconscientemente em sua direção, afastando mechas úmidas de suas bochechas e beijando seus lábios. Sem consciência.
Porque queria. Simplesmente isso.
Draco o queria.
O loiro sorriu sonolento, depositando um beijo protetor timidamente em sua têmpora e o estreitou possessivamente em seus braços.
Desejo.
Atração.
Era físico e completamente aceitável.
