Capítulo 01
- Mestre Michael!!! – Gritou uma voz de mulher que corria por um enorme e belo corredor.
O cenário se passava num castelo oriental já antigo, mas mostrava seu ar majestoso e soberbo. Possuía vários andares e suas passarelas exteriores, belas varandas, eram largas e bem estruturadas, os tacos de madeira impecáveis. O jardim era enorme e bem cuidado, além de que era cercado por uma densa floresta, onde habitavam seres da escuridão. O castelo era bem escondido e poucas pessoas sabiam como chegar ali. Vários empregados corriam apressados tanto pelos corredores imensos, quanto pelas varandas de cada andar, todos a procura do tal Mestre Michael.
- O que está acontecendo? – Um jovem loiro abriu a porta de seu aposento, estava com o kimono despido pela metade e tinha marcas de beijos em seu pescoço.
- Mestre Raphael! – Disse uma das mulheres, corando ao vê-lo daquele modo. – O Mestre Michael! Ele...
- Fugiu novamente? – Ele completou, arrumando a franja que caia sobre o olho. – Mika-chan não tem jeito. Isso porque faz anos que os Quatro Sacerdotes Supremos não se reúnem... Se bem que ele nunca ligou muito pra isso...
- Sim... Porém a Mestra Jibrille e o Mestre Uriel não chegaram ainda. Estou preocupada... – Ela disse em tom nervoso.
- Não fique, eles chegarão... – Raphael levantou o rosto da mulher pelo queixo. – E esse olhar não combina com seu belo rosto. (Que batido...)
- M-Mestre Raphael. – A face da mulher corou.
- O Raphael de sempre, presumo... Não é mesmo? – Disse uma voz feminina e séria se aproximando.
- Jibrille... – Ele cumprimentou, soltando a mulher que se afastou nervosa e voltou a procurar o tal Michael.
- A última reunião oficial dos Quatro Grandes Sacerdotes foi há dois anos atrás. Mas você continua o mesmo. – Tornou a bela mulher que tinha seus cabelos azulados e bem arrumados num coque.
Jibrille tinha seus olhos sábios fixos no loiro a porta do quarto. Seu jyunihitoe (aqueles kimonos enormes que só aparecem em histórias de princesas japonesas.) era roxo com detalhes brancos e azuis-escuros e as faixas ornamentadas se arrastavam pelo chão. Um servo de cabelos escuros carregava uma menina adormecida nos braços. Uma menina de longos cabelos roxos escuros de franja e algumas mechas curtas que contornavam seu rosto em suaves pontinhas viradas para dentro, dando um ar infantil à criança, ela vestia um jyunihitoe azul-claro com detalhes brancos e carregava uma flor sobre o corpo com suas pequenas mãos, um lírio branco. Apesar do homem que a carregava ser alto, seu kimono quase tocava o chão.
- A Haru-chan cresceu, não? – Raphael sorriu.
- Sim... – Ela passou reto em direção a um aposento, mas disse ao passar ao lado dele. – Toque na minha irmã e ninguém neste mundo te salvará de mim.
Raphael manteve o silêncio até a jovem sacerdotisa adentrar seu aposento, junto com o servo que carregava sua irmã. Então, ele suspirou e adentrou o próprio quarto.
A paisagem incrível da floresta que se estendia ao horizonte era encantadora. Houve um alvoroço e vários pássaros voaram, fugindo de algo. Logo, uma pequena explosão ocorreu.
- Ah! Como eu adoro esse lugar! – Disse uma voz de garoto.
Um jovem ruivo que tinha um dragão roxo tatuado na face direita e descia até o tórax e que usava uma vestimenta chinesa (estilo Tão Ren de Shaman King), luvas curtas as quais se prendiam apenas ao dedo médio e uma faixa quase escondida sob as várias mechas de cabelo, todo seu vestuário era negro. Ele carregava uma enorme espada e parou por um momento, se encostando a uma das árvores, suspirou e balançou a cabeça, fazendo com que gotas de suor voassem de seu cabelo arrepiado e rosto encharcado. Ele ficou paralisado por instantes e se virou repentinamente, se deparando com um homem alto de feição nula.
- Ahn? Camael? Que cê tá fazendo aqui? – Perguntou o jovem ruivo. – Aconteceu alguma coisa naquele castelo chato?
- A Senhorita Jibrille chegou. – O homem se limitou a dizer, encarando o jovem.
- Jibrille...? Que Jibrille? – Ele fez uma cara confusa, não se lembrando de ninguém com tal nome. – Bah... Tudo bem, vou descobrir. – Ele sorriu sarcástico.
Michael voltou correndo para o castelo e o adentrou, jogou as luvas e a faixa enquanto corria pelos corredores e os vários empregados questionavam-no sobre onde estava, se estava bem, mas o jovem os ignorou e subiu os vários andares até o andar dos quartos e saiu dos corredores fechados para a passarela da varanda. A parte da varanda de Raphael estava aberta e o jovem loiro viu um vulto de cabelos ruivos e vestes negras passar correndo, logicamente ele sabia de quem se tratava. Por um tempo tudo ficou em silêncio, então a cabeça do ruivinho apareceu, voltando ao quarto de Raphael.
- Ei, o pervertido. – Ele entrou no quarto do amigo, coçando a cabeça.
- Mika-chan? Voltou cedo? – O jovem de olhos-azuis deitado em sua cama observou o amigo.
- Não, sabe... Onde é o quarto de uma tal "Jibril"? – Ele perguntou.
- A Jibrille? Três quartos seguindo reto. Por quê? – Tornou o loiro, sem entender.
- Ah, quero saber quem é. – Michael disse, dando as costas.
Raphael quase caiu da cama ao ouvir o que o amigo disse, o Sacerdote do Vento se levantou apressado e segurou o amigo pela roupa.
- Peraí! Você não sabe quem é a Jibrille? – Raphael perguntou, incrédulo.
- Ué? Eu conheço? – Ele virou o rosto para encarar o amigo.
- Ora! Quem é a Sacerdotisa da Água? Vai dizer que não lembra da Haru-chan também? Vocês costumavam brincar junto quando eram crianças! – Raphael disse sorridente, convencido de que ele se lembraria, mas o silêncio se fez enquanto eles se encaravam.
-... E eu vou lá lembrar coisa de 18 anos atrás?! – Michael reclamou nervoso, soltando-se do amigo e voltando a passarela.
- Mas... Mas você só tem 17 anos, Mika-chan... – Raphael disse em desânimo, vendo o garoto ruivo andar emburrado pela varanda.
Michael continuou seu caminho, explodiria o quarto da tal Jibrille. Quando se aproximou do tal quarto ele se paralisou, sentia uma poderosa energia da água emanando dele.
"... Cheiro de... Lírio... Nee-sama...?" Uma menina de longos cabelos roxos abriu os olhos devagar observando onde estava. Tinha perdido parte da viagem... Que pena, adorava ver a paisagem dos vários locais diferentes por onde passavam. O cheiro de lírio... De onde vinha? Ela olhou para o lado e numa pequena cômoda ali ao alcance de suas mãos, havia um vaso com um único lírio-branco. Exótico, belo, puro... Como sua irmã.
A menina se sentou na cama e olhou o quarto. Sacerdotes sempre ficavam com os melhores quartos. Grandes, espaçosos, belos... Vazios. Um quarto tão grande para uma única pessoa... Que melancólico. Ela se levantou e foi à penteadeira, se encarou no espelho, olhos azuis nos olhos azuis, ela suspirou e pegou a escova para arrumar o cabelo.
Enquanto trançava seus longos cabelos, viu uma outra menina no espelho, uma menina de cabelos curtíssimos, parecia mais alegre e energética, a "ela" infantil. Ela sorriu. Alguma discussão era feita ali perto, podia ouvir vozes de dois jovens e a aura de fogo de um deles subindo. Ela se direcionou a parta da varanda e a abriu, foi então que percebeu que havia uma barreira de água, facilmente quebrada por dentro, mas por fora seria muito perigoso violá-la.
Um garoto ruivo pulou na frente dela, empunhando sua espada e a menina deu um pulo para trás, desfazendo algumas tranças porque ainda não estava presas.
- ei, Jibrille! Que idéia é essa de fazer essa barreira? Acha que alguém vai te atacar?! – Ele perguntou sorrindo sarcástico, vendo a menina sentada no chão, tinha perdido o equilíbrio e caído no chão.
-... Jibrille...? – Ela olhou para os lados. – Se... "Eu" acho que alguém vai me atacar? – Ela apontou para si mesma, totalmente confusa.
- Tá tirando onda comigo, é? – Ele colocou a espada no ombro, encarando a menina.
Um jovem loiro apareceu ao lado do ruivo e colocou a mão em seu ombro, sorrindo meio falso e achando graça na confusão das duas crianças.
- Mika-chan... Esta é a Haru-chan. Irmã mais nova da Jibrille. – Raphael sorriu e um momento de silêncio se fez até que Michael processasse as novas informações.
A porta do quarto se abriu com certa violência e uma mulher de cabelos azuis adentrou o quarto, seguida de um homem muito alto e moreno de longos cabelos negros suavemente ondulados e uma jovem de cabelos negros ondulados logo atrás do tal homem.
- Haruka! – A mulher se ajoelhou atrás da irmã, abraçando-a em preocupação. – O que aconteceu aqui? – Ela perguntou olhando os dois jovens na varanda.
- Ah! Uriel... Doll-chan... – O jovem loiro acenou com a mão.
- Ahn? Quem é essa? – O menino ruivo perguntou apontando para a mulher de cabelos azuis.
- Essa é a Jibrille, Mika-chan. – Raphael afirmou, arrumando a franja.
- Com que intenção vêm aqui no meu quarto enquanto minha irmã está em trajes de dormir? – Jibrille se levantou e se prostrou na frente da irmã que só agora os dois jovens notaram que usava um hadajyuban (Uma peça parecida com o kimono em si, mas é usada por baixo dele, ou seja, é consideravelmente bem transparente.). Ela ergueu a mão direita, desfazendo a barreira.
Doll se apressou em cobrir a menina com um haori bem formal e ornamentado (Pra gente, seria como uma blusa especial para ser vestida sobre o kimono tem as mangas largas e tal. A das mulheres costuma ser mais longo que dos homens.) que estava numa cômoda, provavelmente, para que Haruka usasse se sentisse frio ao deixar o quarto.
- Hein?! Tá acusando a gente? – Michael encarou a mulher.
- Não, Jibrille. O Mika-chan se esqueceu de quem você e a Haru-chan eram, então ele veio pra descobrir... – O silêncio se fez de puro constrangimento ao pensar que o Sacerdote do Fogo não se lembrava nem do rosto dos colegas.
Os Quatro Grandes Sacerdotes e a irmã mais nova de Jibrille se encontravam sentados a uma mesa enorme, mas fizeram uma concentração num canto, Uriel na ponta, do lado esquerdo Michael e Haruka e do direito Raphael e Jibrille. Tomavam chá tranqüilamente, menos Michael que não apreciava a bebida.
- O chá está maravilhoso como sempre, Doll. – Uriel sorriu a jovem que servia os chás muito contente.
-... Obrigada, Mestre. – A menina sorriu, fazendo uma pequena reverência. - Puxa, não imaginei que o Mestre encontraria todos os sacerdotes já aqui! – Disse a menina de cabelos negros enquanto terminava de servir o chá. – O Mestre sempre costumava ser o primeiro a chegar nessas reuniões.
- Bom, não somos mais crianças, Doll-san. – Disse Jibrille sorrindo serenamente e tomando mais um gole do chá.
- Eu já estava por perto e encontrei o Mika-chan no caminho... Tive que arrastá-lo, mas tudo bem. – Disse Raphael enquanto balançava o copo suavemente.
- Eu odeio chá... – Disse Michael olhando o copo que soltava um pequeno vapor a sua frente.
-... Devo me corrigir... Quase todos nós não somos mais crianças. – Disse a Sacerdotisa tranqüilamente.
Haruka esfriava o próprio chá só ouvindo a conversa dos Mestres, aprendera a ouvir conversas com tranqüilidade para compreender a todos e se divertia com o simples som tedioso daquilo. Ela admirava a paciência da irmã, sua serenidade... Jibrille era uma mulher única.
- E você, Haru-chan? Como tem sido as viagens ao lado de sua irmã? Muito cansativo? – O médico loiro sorriu perguntando curioso para a menina que tinha seus cabelos presos em tranças não apertadas e jogadas a frente do corpo, pois ela as fez com pressa e não tivera tempo para arrumá-las corretamente nas costas.
- Ah! Ahn...? – A menina se surpreendeu, estava distraída. – Eu gosto das viagens... Adoro viajar com a nee-sama e ver novos lugares, descobrir coisas novas. – Ela sorriu singelamente ao se lembrar dos belos lugares que já havia visitado.
- Porém a Haru-chan não é uma sacerdotisa e nem maior de idade... Fica tudo bem para viajar assim com ela? – Raphael direcionou a pergunta à mulher ao seu lado.
- Não há problemas. Todos a vêem como uma acompanhante querida minha. – Jibrille sorriu suave para a irmãzinha sentada à frente.
Haruka sorriu também e tomou o chá. As reuniões dos Quatro Sacerdotes Supremos eram sempre em locais diferentes, mas de aspectos parecidos. Afastado das cidades, porém cheios de empregados e templos por perto, locais abençoados pelos quatro elementos e com perigos a volta o tempo todo.
- Aaaaah! – Exclamou o jovem ruivo. – Tô enjoado dessa conversa mole! Decidam logo o dia dessa reunião e das festividades que eu quero ir embora! – Michael gritou nervoso e se levantou, se gesticulando.
- Não vamos marcar data desta vez. – Jibrille disse calmamente, colocando o copo vazio na mesa.
- Uhn. Isso é porque... O Mika-chan sempre foge? – Raphael concluiu.
- Exato. – Afirmou Jibrille.
Michael apoiou as duas mãos sobre a mesa e o ambiente começou a esquentar.
- Ora, seus...!! – Michael estava prestes a explodir.
- Ah! Princesa! – Gritou uma das servas que passava por ali.
Haruka estava encharcada, com um sorriso corado e constrangido na face e o copo em seu colo, o qual impedira de cair no chão e causar mais problemas. Quando Michael se gesticulou, acertou o copo que a menina sentada ao seu lado segurava, fazendo com que ela o derramasse.
- Haruka! Por que não falou nada? – A irmã se levantou e pôs-se a limpar o rosto da irmã com um belo guardanapo de pano.
- Nee-sama... Eu não sou mais criancinha... – Haruka disse baixinho, constrangida.
- Então por que não disse nada? – Jibrille tornou a perguntar enquanto todos observavam a cena, perplexos, sem entender o que havia ocorrido direito.
- Hehe... A Jibrille ama e preocupa-se com a irmãzinha acima de tudo... – Uriel suspirou, vendo Doll pegar outro pano para tentar limpar a roupa da menina também.
- Michael! O que você tem nessa sua cabeça para fazer algo assim com a minha irmã?! – Jibrille encarou o jovem ruivo que ainda estava sem entender nada.
- Eu?! E eu tenho culpa dela ser desastrada? – Michael perguntou suavemente sarcástico.
- Ora! Não me venha com desculpas! – Ela tornou, deixando a irmã aos cuidados de Doll que a levou para o quarto.
- Se quiser briga, cai dentro e matando! Se for discutir, ó... – Ele deu as costas e acenou com a mão. – Tchauzinho.
- Michael! – Jibrille gritou, mas era tarde, o garoto pôs-se a correr, fugindo novamente. – Ah, Deus... Dai-me forças. – Ela se sentou novamente, suspirando.
O pôr-do-sol avermelhado em excesso mostrava uma bela tarde de Outono, o resto da paisagem do topo das árvores se tornava quase negro pela sombra criada e a beleza refletida dentro dos quartos dos sacerdotes era suprema. O quarto se tornava como o pôr-do-sol, já que seus raios de luz o invadiam durante à tarde. Por algum estranho motivo todos diziam que a paisagem da tarde para noite era mais bela naquele local, por isso a localização dos quartos especiais era ali.
Raphael olhava entediado o pôr-do-sol até que uma pessoa apareceu em sua varanda, devido à iluminação não era possível enxergar, mas Raphael conhecia bem aquele ser baixinho de cabelo espetado ali na porta de sua varanda.
- Mika-chan? Algo de errado? – Ele perguntou se sentando em sua cama.
- Ei, Raphael... Me explica aí, mas não exagera nas palavras, ok? – Michael entrou no quarto e se sentou numa cadeira.
- Explicar o quê? – O jovem loiro questionou.
- Ah... Porque a tal Jibrille tá o tempo todo me desafiando? – Michael tornou, emburrado.
- Te desafiando? Ah! Entendi. É por causa do poder dela sendo liberado em grande quantidade o tempo todo, né?
- É!! Por que ela fica fazendo isso se ela sabe que eu sou do elemento do Fogo?! – Michael se levantou nervoso.
- Hahahaha! – Raphael riu. – Mika-chan deve se sentir como um gatinho de pelos eriçados quando um predador chega perto! – O jovem não conseguia conter sua risada ao pensar na cena.
- Cala a boca!! Eu não tenho medo dela!! Só acho esquisito! – Michael gritou, corando levemente pela observação do amigo.
-... A Jibrille... – Ele se controlou para explicar. - Possui muitos segredos, Mika-chan. Eu também não entendo o porque da liberação excessiva de seu poder em certos momentos. Mas tenha certeza, não é por sua culpa. A aura tem mais forma de proteção do que agressividade. Mas você deve se sentir acuado do mesmo modo, né? Afinal, ela pode apagar esse seu "fogo na bunda", né? – Raphael voltou a rir muito.
-... Eu... Vou... Te... MATAR!!! – Michael gritou e houve uma explosão que só acabou com o quarto, deixando o resto do castelo inteiro ainda, pois o castelo era protegido para que esses tipos de "acidentes" não passassem dos limites e causasse grandes estragos. – Me dá um tempo, seu besta. – Michael deixou o quarto dele e foi embora em passos pesados.
-... Ai... Lá se foi o quarto pela centésima vez na semana. – Raphael suspirou, ele ainda estava muito bem, apenas o resto do quarto que havia se tornado uma bagunça. – Esse Mika-chan... Não muda. – Raphael sorriu largo.
Continua...
Yo! Cá estou eu de volta na minha 2ª fic de Angel Sanctuary!
Bom... Eu estou misturando muita magia com um pouco da cultura chinesa e japonesa (Mais especificamente nas vestes, vocês devem ter notado.)... Acho que esse tipo de combinação dá muito certo! E, sim... Nossos anjinhos deixaram de ter asinhas... Que "peninha", não? xD (Trocadilho bobo.)
Como podem ver, os quatro anjinhos elementais aqui são sacerdotes elementais. A Doll-chan também veio com a nova coleção e ainda pretendo (Pretendo... Não sei se vai dar certo) dar uma aparecida com mais alguns personagens.
Ah! Notaram? A Haruka tem cabelo comprido agora!! Hehe! Na verdade, é como se ela tivesse cabelo curto ainda, mas uma parte dele fosse bem longo. Ela gosta de fazer trança quando vai se divertir. Quando ela prende o cabelo e sobra só a parte que é mais curta fica idêntica a Haruka de sempre xD
Algumas informações básicas dessa fic... O Rapha tá com 20 anos, a Jib com 19, o Uri com 22, o Mika com 17, a Haruka com 15 e a Doll continua sendo uma "boneca" - linda e de porcelana! xD – feita pelo Uri! E cada qual com seu respectivo elemento de sempre. Os quatro continuam sendo chamados de Mestres e a Haruka, por ser irmã mais nova da Jib, é chamada de "princesa"...
Nessa fic a Jib é irmã mais velha da Haruka e mais tarde contarei da história das duas também.
Esse primeiro cap ficou com muita explicação, né? Prometo que nos próximos eu já começarei os verdadeiros fatos! Espero que gostem.
Agora... Duas pequenas observações... Como que o Uri criou a Doll? Será que ele tem o poder de criar vida do barro? (Especulação religiosa... Bah...) Se falou em algum lugar... Eu me esqueci! Alguém sabe?
A outra é... Como o Mika sendo tão imaturo e baka conseguiu se tornar um Sacerdote Supremo?! (Tá... Dá pra eu mesma responder essa pergunta... Mas ela é mais pra frente xD)
Por favor, mandem review! Quero saber se essa fic vai pra frente mesmo! xD Comentem, reclamem, briguem comigo, critiquem! Vou ficar muito feliz xD
Obrigada a quem leu tudo isso com muita paciência! E até a próxima!
