Capítulo 1 – E No Princípio...

Vou ser expulso de Hogwarts.

Não sou o aluno mais exemplar do mundo, sabe? Não tiro notas excelentes, no terceiro ano eu pus fogo em cinquenta por cento da Floresta Proibida – o que causou uma enorme briga pela minha cabeça entre os sátiros, aranhas gigantes e o Ministério. Como eu iria saber que se você misturar a Poção Veritaserum com a Poção da Mentira vai dar um enorme cogumelo explosivo com potência de 15 ogivas? – e ontem eu transformei o zelador Filch em um camelo voador. Mas quem não faz isso?

É completamente normal que qualquer jovem, no auge dos seus 17 anos, "acidentalmente" derrube a Poção do Amor dentro do caldeirão de comida na cozinha dos elfos e acabe criando uma certa...hum...confusão animalesca de pessoas com hormônios aflorados no meio do Salão Principal.

Portanto, quando eu digo "vou ser expulso de Hogwarts" é porque fiz algo realmente terrível.

Digo, no início foi divertido (não conte para Vicky que eu no fundo achei divertido) e se tivessem contado que outras pessoas fizeram o que fiz, eu teria rido, mas parando para analisar... acho que isso é crime.

Ok.

Vou voltar ao princípio.

Era um dia normal em Hogwarts. Eu estava chamando uma menina do sexto ano para sair, enquanto meu melhor amigo Fred George pendurava um aluno de cabeça para baixo e mostrava suas belas roupas íntimas de carneirinho.

- Ei, Ted! Olha isso. Acho que nosso amiguinho precisa de roupas novas. – olhei para trás e vi que o garoto estava com a cueca furada.

- Eca, FG! – eu desviei o olhar. – Acabei de tomar café da manhã. Sem falar que temos damas no recinto. – apontei para minha linda companhia.

- Ah, desculpe. – ele riu e colocou o garoto de volta no chão. O menino saiu correndo e ele veio até mim. – Vamos Ted. Temos aula dele, lembra?

- Ah cara... – suspirei. – Depois eu falo com você. – sussurrei no ouvido da menina, que deu uma risada e foi andando para sua aula. – Por que ele dedica a vida a acabar com a minha?

- Porque ele gosta. Vamos. Se chegarmos um minuto depois do horário, vamos ganhar outra detenção.

Fui andando lentamente e jogando balas para o alto e tentando pegar alguma com a boca. Não sou muito bom nisso.

- Para que a pressa? Mais uma, menos uma... além do mais, esqueceu qual é a meta da nossa vida? Ultrapassar os Marotos em número de detenção.

- E meu pai e meu tio.

- Ah é...mas eles eram mestres. E para isso temos que nos esforçar mais.

- Eu sei...mas não com ele.

Finalmente chegamos em frente a porta da Masmorra onde tínhamos aula de poções. Eu amo poções e um dia pretendo – sim, me dói dizer, mas sinto que esse é meu destino – lecionar essa matéria. Infelizmente, ela era dada pelo pior professor que Hogwarts já teve. E nisso eu incluo os Comensais da Morte, na época dos tios de FG, Snape e o professor Quirrel que tinha uma cabeça igual ao trakinas meio-a-meio: Metade Quirrel, metade Voldemort. Nada agradável de se ver.

A porta estava fechada, então tentamos abrir sorrateiramente e nos esgueirar até a última fileira. Aparentemente, tudo tinha dado certo. Até que notei quem estava ao meu lado.

- Oi, idiotes. – droga.

- Oi, Vicky. – sorri. – Uau! Você está maravilhosa hoje, sabia?

Victoire é prima de FG e é tão inteligente que McGonagall permitiu que ela fosse ter aulas com o quinto ano (série dela) E com o sétimo. Eu não suporto estar em UMA turma...imagina duas!

Além de inteligente, ela é incrivelmente linda. Sua mãe é parte veela, então acho que ela pegou o gene da mãe, apesar de eu achar a Fleur mais bonita. E seu pai é Gui Weasley e acho que sua contribuição foi apenas o cabelo ruivo.

Mas nunca vi uma menina mais metida, sebosa e irritante quanto Victoire.

- E você está a mesma coisa ridícula de sempre. Quando vai cortar o cabelo?

- Ahh...não sei. No mesmo dia em que você parar com esse sotaque francês falso. SUA mãe é francesa e não você.

- E daí? Sou bilíngue! – falou toda orgulhosa.

- Por isso mesmo não deveria ter sotaque. E quando não está em Hogwarts você consegue falar "idiota" muito bem.

- Idiote. – ela revirou os olhos.

- Não, não é assim. – sorri.

Não sei por qual motivo ela me odeia tanto. Só sei que é muito divertido retribuir o ódio.

No ano passado, na "festa do amor" (sabe? O dia da poção e tal), eu e FG obviamente não comemos e nem bebemos nada. Ficamos apenas nos divertindo, observando as pessoas ficarem loucas e fazer do Castelo uma verdadeira festa de Baco – se é que vocês me entendem.

E então, enquanto eu ria de duas garotas que tentavam beijar FG, Victoire me agarrou. Foi um dia bastante educativo...e bom. Mas então, depois que o efeito da poção passou, ela me deu um tapa e começou a ser má comigo. Mais do que já era.

- Você podia pelo menos mudar a cor patética do seu cabelo.

- Qual o seu problema com o meu cabelo? Você não se importou com ele no ano passado. – sorri e ela ficou muito vermelha.

Ah é. Esqueci de comentar. Sou um metamorfomago. Herança de mamãe.

Gosto muito de deixar meu cabelo grande e preto, mas hoje mudei para azul e estilo punk.

- Você está parecendo aqueles tatuadores trouxas. Só falta o piercing de touro no nariz e tatuagens no braço.

- Não seja por isso. – fechei os olhos e apareceram exatamente as coisas que ela disse.

- Lupin. – uma voz grossa e que eu odiava, chamou meu nome. Instantaneamente, meu cabelo voltou ao normal e as tatuagens e o piercing sumiram. – Você pode me dizer quais são os ingredientes básicos para a Poção do Morto-Vivo?

- Claro, querido professor Malfoy. Losna, raízes de valeriana e de asfodelo em pó e vagem suporífera.

- Hunf. – ele virou de volta para o quadro.

- Ei! Eu não mereceria pontos?

- Calado! Você tem que se dar por satisfeito por eu não lhe dar uma detenção!

- Detenção? O que eu fiz?

- Está conversando na minha aula e chegou atrasado! Agora, cale-se ou irá agora mesmo limpar o Corujal! – virou-se novamente e eu transformei meu rosto em um focinho de porco e fiquei o imitando.

Os outros alunos começaram a rir e ele virou antes que eu pudesse voltar ao normal.

- Menos 50 pontos para Grifinória. – sorriu.

- 50 PONTOS?

- 60! E se reclamar, perde 100!

- Isso é...

- Cala a boca! – Victoire me puxou fisgando suas unhas no meu braço. – Quer que fiquemos sem nada, seu imbecil?

- Mas isso é injusto!

- É claro que é, mas ele é o professor. Então fique quieto e preste atenção na aula.

Odeio, odeio, odeio o professor Draco Malfoy.

Disseram que ele mudou depois que Harry Potter salvou sua medíocre vida no dia em que Voldemort foi morto, mas eu o acho um completo tirano. Harry deveria tê-lo deixado virar carvãozinho.

Mal sabia eu que, em breve, eu iria pessoalmente me vingar dele. Mesmo que involuntariamente. Ou não tão involuntariamente assim...


Oi pessoal. Eis-me aqui com uma nova fic. Sei que eu tinha dito que a postaria quando a do Tom acabasse, mas não aguentei esperar . eu e minha ansiedade...tsc tsc tsc

Espero que gostem da nova aventura do Teddy e dessa vez não haverá atrasos como na outra. Ela já está completinha, então vou postar toda semana (a não ser que alguma catástrofe aconteça, então não será culpa minha).

E não sei se vocês entenderam a parte da "festa de Baco", mas é que eu não quis escrever bacanal rs. É um nome muito feio, apesar de que significa exatamente isso: festa de Baco. O deus grego do vinho e dos vagabundos. Em suas festas TUDO acontecia...tudo mesmo...

Bem, deixem reviews...pleeeeease. E espero encontrar a Dani prongs aqui rs. Ela que insistiu tanto para ler mais uma fic do Fred George.

Beijos.

PS: Eu jurava que o nome da Vicky era Victorie, mas descobri que é Victoire. Na minha outra fic está errado, mas como não tenho mais os documentos aqui ou no pc, não tenho como consertar . Vai ficar assim mesmo.