Forks. Essa deve ser a menor e mais chuvosa dos EUA, talvez até do mundo...E pensar que eu vou ter que ficar anos aqui.
Nesse momento estou esperando minha prima Nathalie se cansar de falar mal de todos os cidadãos do Hight Society de Rochester...é realmente incrivel como uma humana consegue falar tanto.
Sério. Ela deve estar falando sem parar a pelo menos uma hora e toda vez que eu tento encerrar o assunto ela não se toca. E continua falando!
Será que ela não percebe que eu tenho que ir caçar antes que acabe atacando algum humano? Estou com tanta sede que vou acabar atacando ela... apesar de saber que o sangue dela já deve estar quase tão horrivel quanto o de um bruxo.
Calma ai! Isso é um bocejo?! Finalmente! Ela vai dormir e eu vou poder ir para a floresta tão convidativa de Forks e tomar um suculento sangue animal.
Nossa só de imaginar aquele sangue quentinho e deliciosso na minha boca, minha garganta queima e eu tenho que cerrar os punhos para não atacar Nathalie. Sabe? Qualquer vampiro normal já estaria com a boca na garganta dela sugando seu sangue e provavelmente tentando vomita-lo de tão ruim que é. Sério, sangue de bruxo é a pior coisa do mundo para um vampiro. Tem gosto de xixi. E nem queira saber como eu sei o gosto de xixi e de sangue de bruxo, experimentar essas coisas foi sem dúvida a pior coisa que eu já fiz.
- Então tá, Anna... - Essa foi sem dúvida a melhor coisa que a Nathy já falou. E o que tornou essa frase melhor ainda foi o bocejo dela depois de dizer a sábia fala.- É melhor agente ir dormir logo que amanhã tem aula...
Aleluia! Miha prima é muuuuuito tapada aposto que se ela não fosse uma Nichols ela seria loira. Por que todos os adjetivos que dão as loiras, tipo: Superlinda, burra, tapada, sem noção, histérica, se encaixam perfeitamente com a minha prima; mas como ela tem o sobrenome Nichols, que vem acompanhado com: os cabelos castanhos, os olhos azuis brilhantes e a principal caracteristica dos Nichols a magia que aparece junto com os maravilhosos 16 anos.
Eu tentando não sorrir de alegria enquanto Nathy sai do MEU quarto para ir para o próprio quarto e dormir, me levanto da minha cama onde estava sentada ouvindo as reclamações de minha prima e me diriijo ao guarda-roupa. Vesti um conjunto de moletom e um tenis apesar de não precisar de muito conforto para caçar...Desci as escadas da casinha de suburbio verde aonde eu e meus primos agora residiamos.
Já na sala vejo Peter (meu primo de 18 anos) que segurava o pequeno Douglas ( meu...parente...Ta bom, ele era meu sobrinho... mas não gosto de assumir isso por que eu deichei de considerar Rose minha irmã a mais tempo do que os sete mezes de vida de Doug) assistindo a luta livre. Pete também é meio desmiolado (afinal veio do mesmo forno que a Nathalie...). Tipo; tem que ter um parafuso a menos para ensinar um recém nascido a preferir luta livre a Barney ou teletubes.
- Como você conseguiu aguentar minha irmã tanto tempo, morrendo de sede?- Ele perguntou como se eu tivesse quebrado algum recorde.
- Lembrando de como o seu sangue tem gosto de xixi e que vocês tem o mesmo DNA...- respondi sem nenhum humor pegando meu Iphone da mesa da sala de jantar que era só uma expansão da sala de estar, para ouvir música enquanto saciava minha sede por sangue.
- Está me chamando de sangue ruim?- ele perguntou falsamente indignado, virando o pescoço para me ver já que a "sala de jantar" fica atrás do sofá onde ele estava sentado.
- Aham, Harry Potter.- disse ironicamente e ele deu um risinho. Peter adorava me ver com mau humor por que segundo ele eu era mais engraçada de mau-humor. Mas nos ultimos dias eu tenho estado de mau humor todos os dias todas as horas que eu não estava figindo para a Nathalie.
Liguei meu celulIpodãmeraGPscomputador( Iphone. Como conseguiram por tantas funções em um aparelho tão pequeno?) puz os fones de ouvido escolhi uma lista de musica com músicas de bandas como: Simple plan, Paramore, Link Park, Evanescence e as velhas músicas da Avril Lavigne, e me lancei na floresta que começava nos fundos do meu novo lar.
Logo eu estava ouvindo o maravilhozo som de guitarra da música: Decode do Paramore.
How can I decide what's right?
When you're clouding up my mind
Can't win your losing fight all the time
Nossa como era bom poder correr e sentir o vento batedo no meu rosto...
Not gonna ever own what's mine
When you're always taking sides
You won't take away my pride
E sentir o maravilhosso cheiro de...
No not this time
Not this time
Não realmente "not this time"...
How did we get here?
Mas era...
I use to know you so well.
Inegavelmente cheiro de...
How did we get here?
Lobisomem.
Tirei os fones de ouvido na hora e ainda correndo mandei uma mensagem de texto para Daniel( meu outro primo): SOS. Eu sabia que com apenas essas palavras ele já estaria a caminho.
Foi só eu desligar o celular e eu vi...
Parei no lugar.
Lá parado a uns cinco metros de mim estava um enorme lobo com pelo marrom.
O lobo estreitou os olhos e mostrou os dentes com um rosnando baixo.
E adivinha o que e fiz?
Assim como muitos seres quando estam de frente para uma espécie inimiga...
Eu segui o meu maior instinto...
-AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!- Gritei exatamente como a Nathy faz quando vê uma barata. Virei as costas e ainda gritando feito uma louca corri para casa sem olhar para trás.
Parei de gritar para ouvir melhor se estava sendo seguida e fiquei aliviada quando não ouvi nenhum som, mas não demorou muito e eu ouvi as patas do lobisomem atrás de mim. Eu já estava quase na minha casa quando me toquei que não podia deixar Nathalie que ainda era uma simples humana a mercê de um lobisomem... Virei bruscamente correndo como nunca corri antes, para fora da cidade.
Meu perseguidor era muuuuuuuuuuuito rápido já estava quase me alcançando. De repente senti um forte cheiro de Vampiros... Não sabia se era uma coisa boa ou má, pois por um lado o(s) vampiro(s) podia(m) me proteger do lobisomem, por outro lado podiam ser vampiros malignos que vão querer me matar por algum motvo desconhecido( Tem maluco pra tudo).
Preferi acreditar na primeira opção.
Na verdade, eu estava tão desesperada que nem pensei na possibilidade dos vampiros quererem me matar.
Avistei um córrego e pulei-o ainda sendo seguida e pude ver uma casa e o cheiro de vampiros muuuito forte, então mais uma vez me deixei levar pelo meu instinto mais forte.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!- O medo.
Eu não sou normal...
E a pior prova disso foi eu correndo como uma louca para a casa aonde já ouvia passos. Já estava quase na varanda o lobisomem quase me mordendo e...
Eu tropecei.
Sério! Eu consegui TROPEÇAR!
Vi o chão se aproximar como se estivesse em câmera lenta. E o pior é que eu nem tentei amortecer a queda! Por que eu podia ter feito isso. Mas...
Senti uma pancada na cabeça e tudo ficou preto.
