Gossip Boys
Prólogo
O som dos aviões cortando o céu, misturado com as vozes e passos apressados das pessoas tornava o aeroporto internacional de Los Angeles insuportável, para muitos. Dentre estes, a família Sabaku era uma das principais odiadoras deste "caos", como chamavam. Enquanto o pai pedia informações, os dois irmãos, Gaara e Kankurou, passavam pela tortura de serem atingidos por ombros, braços, pernas e malas.
Ambos tinham aparência e personalidades distintas. O mais velho era alto, com o rosto levemente andrógeno, a pele morena e seus olhos, de um marrom tão intenso que podia ser confundido com preto. Seus cabelos tinham tons levemente claros, como o loiro sujo. O outro, porém, era mais baixo, de cabelos sangrentos; uma pele clara como leite e olhos verdes envoltos de uma maquiagem preta pesada.
- Bom... - o pai falou, encarando os dois - Eu consegui um táxi que nos levará para nossa nova casa.
A decepção dos jovens foi ouvida por grunhidos irritados e lamentações "sujas". Fazendo um sinal com a mão, os dois o seguiram, atraindo a atenção não só de mulheres.
- Pai... - o mais alto perguntou - Os americanos são bis?
O pai lhe mandou um olhar de reprovação. Gaara, que ouvira tudo com um sorriso, quase riu.Quase. Pois logo um flash atravessou seus olhos.
EXTRA! EXTRA!
Garotos novos chegam à cidade, trazendo a promessa de deliciosas - e orientais - novidades!
Mas a grande pergunta é:
Serão eles os cavaleiros nos cavalos brancos...
Ou as donzelas em perigo?
- Hum... - um gemido prazeroso soou, a frente do computador - Novos... É?
Um jovem de cabelos curtos e negros, de olhos escuros, encarava, malicioso, a foto de Kankurou e Gaara. Pegou seu telefone, rapidamente e, sem encarar as teclas, discou para uma pessoa, ainda observando o computador.
- Sasori? - perguntou, com um sorriso malicioso.
- Sai? Mas o quê? Espere! Pare com isso, Suigetsu! Estou ao telefone.
- Desculpe atrapalhar a "diversão" de vocês dois... Mas...! Já viu o "Gossip Boys" hoje?
Houve um silêncio na linha, até que o barulho de um LapTop ligando foi ouvido.
- Pelo visto... Não.
- Fale aqui com o Suigetsu, senão ele vai me fazer desligar.
Sai
ouviu uns barulhos estranhos do outro lado da linha, depois um "Dá
logo a porra do telefone, Sasori!", e uma muxoxo.
- Sai,
você atrapalhou meu dia com meu namorado!
– Suigetsu disse, imitando uma perfeita voz de gay. Sai achou que
ouviu um murro e foi confirmado ao ouvir o "ai!" de Suigetsu.
- Desculpa, Suigetsu, mas era importante. Depois vocês podem voltar a... Brincar. – Sai disse – Você acha que esses caras vão estudar no nosso colégio?
- Que ca... Uau! Orientais? – o outro falou, com uma voz impressionada.
- Epa! Err... Acho que perdi minha diversão. - Suigetsu falou, rindo.
- Por quê? - Sai perguntou, mesmo sabendo a resposta.
- Porque meu EX-namorado - falou, dando ênfase no "ex" - Tá secando o moreno andrógeno.
O som de um soco e de alguma coisa batendo com força no chão, foram ouvidos.
Pelo visto nosso querido Suigetsu ficou sozinho...
Pois Sasori acabara de escolher outro.
Estou ouvindo o som de sinos?
Chegaram à nova rua. Um lugar grande e bem localizado, onde tudo parecia custar mais de quinhentos dólares. E realmente custava. O prédio, enorme e de ar antigo era o sonho de qualquer garota. Garota.
- Eu odiei. – murmurou Gaara, encarando o pai, atravessado.
- Não reclame. É um dos melhores prédios. E você vai morar nele sim.
Gaara murmurou um palavrão e o pai o teve como ofensa. A discussão começou, já calorosa. Suspirou, cansado. Quando isso ocorria, Temari os acalmava, fosse por bem ou por mal. Ela às vezes fazia tanta falta...
Acompanhou o pai que ainda gritava com o ruivo, pelo novo edifício. Lembrou que teria que se preparar para a universidade que passou.
O que será que aconteceu com os pobres Sabaku?
Mas que peninha...
Será que alguém conseguiria consolá-los?
Kiba passou a mão pelos cabelos castanhos selvagens, observando os vizinhos novos que chegavam. O mais alto e meio andrógeno não o interessou, mas ele não pode evitar morder o lábio inferior ao ver o ruivo. Balançou a cabeça, ele não podia estar secando outro cara.
O garoto apoiou as mãos nas grades da varanda do seu quarto, ainda olhando para os vizinhos. Será que eles iriam estudar na mesma escola que ele? Será que aquele ruivo era simpático? Kiba estava tão perdido nesses pensamentos que levou um susto quando o ruivo olhou para cima, o encarando nos olhos.
O Inuzuka deu um passo para trás, corado, graças ao sorriso malicioso do ruivo – que aparentemente havia notado que estava sendo observado.
Ora, ora, ora...
Se depender do nosso querido Kiba, o ruivinho receberá uma consolação das melhores.
- Para onde estava olhando, Gaara? - o pai perguntou, arqueando as sobrancelhas.
- Para um cachorrinho. - disse, sorrindo maliciosamente.
- Aqui podem cachorros? - perguntou Kankurou, encarando o lugar fino.
- Não. Mas este é domesticado. Ou será.
O pai não entendeu, no entanto, Kankurou captou a mensagem.
- Pobre morador... - sibilou, dando alguns passos para trás.
Minha nossa! Eles mal chegaram e já causaram tudo isso! São bem quentes para um bando de amadores...
Ou seriam amantes?
- Shino, por favor, me entregue aquele livro? – Pediu, com uma voz doce, um garoto completamente andrógeno. Seus cabelos eram longos e castanhos, e seus olhos eram grandes e tinham cor de chocolate. Sua aparência era frágil e delicada, como a de uma garota. Ao seu lado, estava um garoto alto, de porte sério, com cabelos castanhos e óculos escuros sobre os olhos.
- Aqui, Haku. – Ele murmurou, entregando o livro que estava numa das prateleiras mais altas. Eles estavam na livraria que havia no metrô, onde Haku passava as horas vagas, trabalhando de vez em quando.
Só que eles não sabiam que eram observados por um garoto de longos cabelos loiros, presos em um rabo de cavalo alto com uma mecha cobrindo um dos brilhantes olhos azuis. Não sabiam também que ele lançava um olhar meio raivoso para Haku, que sorria gentilmente para Shino.
Oh-oh! Nosso Haku está sendo alvo da raiva do Deidei!
E o Shino, Deidara?
Sinto cheiro de ciúmes!
O barulho de algo caindo em um dos becos foi ignorado pelas pessoas. Obviamente era apenas um mendigo, ou pior, um drogado. Mas não. Na realidade, era apenas um jovem moreno de cabelos arrepiados e de franja longa. Seu punho, fechado, estava levemente ralado, enquanto encarava, irritado, o jovem loiro a sua frente.
- Bobão! Por que fez isso? - o menino loiro que mais parecia uma menina, gritou.
- Isso é para aprender a não falar coisas sem sentido!
- Mas é verdade que o Sai se parece com você! Você é apenas mais tolerável!
Outro soco.
- Eu não sou nada parecido com ele. - rosnou o moreno, a voz agora rouca.
- Qual seu problema com ele? - o outro gritou.
E iniciou-se uma briga.
Ah, Naruto! Ainda não percebeu? O único problema é que ele não pode achar que Sai é parecido com ele... Seria muito estranho sentir-se atraído por si mesmo...
Creepymaniac.
-desmaia- Nunca fiz um prólogo tão decente quanto esse -chora- Acho que é por causa da Insomniac que escreve coisas decentes XD Err... o.o -sem saber o que dizer- Os casais vão ser bem estranhos... Mas vai estar tudo bem, porque casal igual demais irrita. -referindo-se a SasuSaku- Bom... Espero que acompanhem a fanfic, sempre mandando review... Senão eu apareço na sua casa a noite e eu juro que no outro dia cê vai pro hospício tida como "louca sem recuperação" ò.Ó/ (Por que acham que meu nome é "Creepymaniac"? XD)
Beijos e lembrem-se... REVIEWS Ò.Ó/
(Senão...)
Insomniac.
Primeiramente: você escreve bem sim, coisa u.u segundamente... Er... Espero que vocês tenham gostado ô.o casais estranhos rulam. Mas alguns nem vão ser tããããão estranhos assim. Quer dizer, a maioria vai, mas alguns... Ok, ok. No máximo dois são mais normaizinhos e por que eu ainda estou divagando sobre isso, meu Deus? Eu adoro os comentários da Gossip Boys º-º e er... Ah! A Creepymaniac realmente é má, então, deixem reviews; senão ela vai te pegar! Eu só vou ficar olhando, porque eu sou uma boa garota inocente \o/
Ok, vou parar de falar besteira. REVIEWS! Tchau e olhem para os dois lados antes de atravessar!