Branca de Neve

Escrita por:Angel puppeteer

Traduzida por: Azami-san

Titulo Original:Schneewittchen (Alemão)

Prólogo: UA / Ele não acredita que a Alice e o Chapeleiro Maluco estão loucamente apaixonados. Mas então ele a conhece. E desesperadamente, ele quer um final feliz.

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"Frau Königin,

Ihr seid die Schönste hier,

Aber Schneewittchen ist tausendmal schöner als Ihr."

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"Rainha,

Você é a melhor coisa aqui

Mas a Branca de Neve é mil vezes mais justa. "

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Uma menina em um uniforme da escola - um terno preto de marinheiro com uma gravata branca e uma saia branca, meias pretas de coxa alta e mocassins brancos - ficou na frente do gabinete do Primeiro-Ministro.

Os dois guarda-costas vestidos trocaram olhares de confusão.

A menina - provavelmente com idade entre 9 e 10 anos - estava segurando uma katana em uma mão ensangüentada e a bainha de madeira na outra. Seu cabelo estava emergido em sangue (eles não poderam decifrar que cor o seu cabelo era) e sua face esquerda estava salpicada de gotas de sangue. No entanto, o uniforme continuava limpo.

"Olá," A menina disse enquanto se curvava respeitosamente.

Eles franziram o cenho.

"Prazer em conhecê-los!" Ela sorriu. "Posso ver o primeiro-ministro?"

Eles não hesitou em responder: "Não." Havia algo errado com esta pequena menina.

"Porquê?" O sorriso da menina, de algum jeito, foi estranhamente inocente.

"O que você quer do ministro?"

Os grandes olhos da menina piscaram inocentemente. "Eu quero o seu coração".

"...!"

E aqueles olhos grandes ... Eles eram assustadores – perturbadoramente belos. Eles estavam tão cheios de inocência – muito ridiculamente – que eles enervaram os homens crescidos. Quase assustados ou ansiosos, recuaram, olhando a criança suspeita.

"Por favor, deixe-me vê-lo."

Seus olhos encontraram os deles. Seus corações correram, abrandaram, em seguida, correram novamente. O que o –

Verde. ... E o ouro?

A pequena menina deu um passo a frente.

Eles recuaram alguns passos para trás.

Como ela podia parecer tão malditamente inocente com aqueles olhos estranhos? O sangue em seu cabelo era grosso, muito vermelho. Gotas batiam no chão enquanto ela caminhava, o sangue corria por sua face. A combinação era desagradável.

Os guardas sentiram-se mal. Extremamente. Alguma coisa estava errada. Muito. A santidade graciosa combinado com maldade.

"Dê um passo para trás, menina", um deles falou bravamente.

"Eu não quero te machuca –" A menina era pequena demais para ferir um adulto. "Por favor, deixe-me vê-lo!"

Um dos guardas sacou sua arma enquanto o outro chamou reforços, mas ninguém respondeu à sua chamada. "UM PASSO PARA TRÁS, MENINA!" o homem com a arma gritou freneticamente. Ele estava começando a odiar aqueles olhos.

–Pare de olhar para mim! Sua mente gritava, pare, pare, NÃO OLHE PARA MIM!

Em seu torpor confuso, ele ouviu ruidos de carrilhão.

Languidos, mas distintos.

Ecos.

... Sinos? Os guardas pensaram.

"Eu não quero matar pessoas, mas eu preciso! Você entendeu?" Ela os viu se encolherem ao olharem seus olhos.

Ela baixou os cílios longos.

"Você me odeia? Você está se encolhendo enquanto olha para mim. Eu sou horrível?"

Eles se encolheram.

"Só ... !"

Ela levantou a katana longa.

"QUE DIABOS – "

Os sinos, da distância sonhadora, pararam de tocar.

O sangue espirrou por toda parte, batendo nas paredes brancas, no piso de madeira e na saia dela. Duas cabeças subiu apenas para cairem no chão com um baque surdo. Logo após, os corpos cairam no chão.

Ela piscou quando um traço de sangue atingiu seu nariz e bochechas. O sangue se acumulou na ponta do seu nariz pequeno antes de cair ao chão. Vermelho grosso cobriu o aço liso da katana. Lentamente, ela limpou a mão ensangüentada em sua saia branca e andou até agarrar a maçaneta da porta com sua pequena mão. A porta era pesada, então ela teve que usar todo seu peso para abri-la.

Sua chegada foi recebida por um silêncio ensurdecedor.

"Konnichiwa, primeiro-ministro." Cabelos no comprimento do quaixo, com listras em vermelho balançaram para a frente quando ela curvou a cabeça. O homem sentado na cadeira giratória de couro se manteve de costas para ela, de frente para a janela de seu escritório.

Após um momento de silêncio frio, ele disse, "Hn".

Ela deu um passo à frente, arrastando a sua longa espada ensangüentada atrás dela. O som da espada riscando o chão de madeira de tábuas planas era afiado. A espada era longa, maior que seu corpo inteiro.

"Estou aqui para aliviar sua dor e lhe dar conforto."

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Suas pálpebrasse ergueram, longos cílios se elevarão.

"Dê me o seu coração."

O homem finalmente virou sua cadeira para encará-la. Cabelos pretos e olhos ônix.

"Você tem olhos lindos, Ministro".

"Obrigado."

Ela sorriu. E ele achou o sorriso dela bonito. "Você gosta dos contos de fadas?"

Ele pensou o que responder. "Sim".

"Qual?" Seus passos pararam. Uma pele pálida, como flocos de neve, brilhava sob as camadas de sangue.

Desta vez, ele disse que a primeira história que surgiu em sua mente. "Branca de Neve". Convinha a aparência da menina: pele branco-neve, lábios vermelhos.

"Uau! Você e a minha mãe adoram o mesmo conto de fadas, Ministro". O sorriso dela se alargou. "Que coincidência". Sua voz abaixou delicadamente.

Uma gota de sangue caiu de seu rosto para a gola do uniforme. O primeiro-ministro assistiu a isto com uma expressão zombeteira.

Solidão.

A pele pálida dela falava de solidão. Estéril, fria solidão.

Branca de Neve ...

"Mas a minha mãe... ela disse: o final –o que todos conhecem, é uma mentira."

Olhos escuros piscaram lentamente antes de se concentrarem nela. "Você está aqui para me matar."

Ela piscou, quase triste. "Eu sinto muito..."

"Por que falar de contos de fadas?" perguntou ele em silêncio.

Os cílios abaixados, escondendo os olhos. "Contos de fadas são bonitos, mas se você olhar de perto –realmente de perto, eles estão cheios de engano." O sorriso dela, também – uma mentira. Sua voz, também – uma fantasia. Seus olhos também –

"Eu não gosto de contos de fadas."

Ele olhou para a moldura preta que abrigava uma foto de família, de pé no canto direito de sua mesa. Seu olhar varreu a desordem organizada, Kafka, Capote, Shelley, Jesus , um livro de arte (Arte Popular, Impressionismo, Cézanne), documentos oficiais, pastas, e-

"Eles mentem."

–Um calendário, com uma data marcada em vermelho.

23 de julho.

Olhos escuros se voltaram para a pequena menina no meio de seu escritório grande. Ela parecia tão pequena, uma pequena estátua dentro de seu escritório espaçoso. Uma piscina fina de sangue se formou ao redor dos seus sapatos brancos. "... Ele ordenou-lhe me matar."

Ela olhou, da mesma maneira que bonecas olham para você. Mas esta boneca era diferente. Não era feita de vidro. Mas de ouro. E flocos de neve. E pó de fadas. E espelhos. Seu olhar refletia o terceiro coração dele – seu coração mais secreto. Um sorriso de inocência angelical a fez ainda mais radiante.

"Eu realmente tenho que te matar."

Os olhos dela mudaram de cores. E o Ministro ficou aturdido. Tais olhos –

Ela deve ter notado o seu espanto. "... Por quê? São... Os meus olhos?"

O primeiro-ministro parecia sombrio. "Sim".

"Ah. São odiosos?" sua pequena mão apontou para o proprio rosto.

"Eu não os odeio."

Foi recompensado com um sorriso brilhante. "Eu gosto de você, primeiro-ministro. Você é honesto... Seu coração é verdadeiro. E porque eu realmente gosto de você, eu vou fazer isso rápido. Eu não vou fazer você sofrer."

...

"Espelho, espelho meu
Quem nesta terra é a mais bela de todas? "

...

Ela levantou uma mão, pequena e magra. "Me dê o seu coração."

Uma sinfonia de sinos.

...

Quem nesta terra é a mais bela de todas?

...

Ele fechou os olhos, seus belos olhos.

Não havia nenhuma dor.

Só o calor.

E as lágrimas frias.

Sua voz pequena, delicada ...

...

"... Obrigado, Senhor Ministro. Obrigado."

...


Um menino com cabelos negros, olhos ônix e pele pálida saltava ao longo do corredor. Ele era alto para sua idade, com um estilo de cabelo incomum que o fazia se destacar no meio da multidão. Seu irmão mais velho disse-lhe para ir buscar o pai para almoçar com eles. Seu pai era um homem ocupado, um homem importante em um edifício importante. National Diet Building era como um museu em tamanho, mas ele sabia que tinha muito mais por trás daquele lugar. O escritório de seu pai ficava no quinto andar.

De repente, ele parou, os olhos arregalados. As paredes estavam cobertas de sangue grosso escorrendo, bem como o chão. Andou para trás, os olhos arregalados de terror quando viu os cadáveres, desmembrados membros e cabeças decapitadas espalhados no chão.

Era o corredor do gabinete do Primeiro-Ministro.

Ondulação de medo, horrorizado, correu para o escritorio de seu pai, ignorando a confusão sangrenta. A porta foi aberta e dois corpos decapitados estavam na porta. Ele forçou seus pés para frente, mas parou-

Uma menina de terno de marinheiro com gravata branca saiu do quarto, segurando uma espada e um-

Seus olhos se encontraram.

Ele olhou fixamente nos olhos dela: bonitos. Como se afogando ele, convidando-o. Ele estava impotente atraído para esses olhos.

Ela sorriu e ele sentiu o aperto no estômago. Era um sorriso tão bonito e inocente ... e então, ela virou e foi embora, desaparecendo em um canto.

Ele permaneceu ali, fascinado, olhando, desenhado uma beleza de sonho. De repente, havia ruídos e passos pesados.

" Chefe! Nós fomos infiltrados! Taichou – "

" Procure o perímetro! Bloqueie todas as saídas – "

"Jiraiya-taichou, o corredor – "

"BLOQUEAR TODAS AS SAÍDAS! AGORA!"

Vozes encheram o corredor e um grito rugiu sobre o burburinho: "O PRIMEIRO MINISTRO ESTA MORTO! OH DEUS! ELE ESTÁ MORTO E RETIRAM SEU CORAÇÃO!"

Seus olhos se arregalaram. Seu coração se afundou em um abismo. Seu... pai... morto? Não. Não, não ... Não podia ser.

Como num pesadelo, num filme de terror em câmara lenta, lentamente, ele virou a cabeça e seus olhos encontraram o interior do escritório. Seus olhos arregalados viram.

Pai ...

Sangue,

Pai ...

Sangue,

Meu ... Meu ...

... Pai.

A cena dentro do escritório desbotava as lembranças dos belos olhos grandes.

Houve um grito quebrado.

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OTOU-SAN! OTOU-SAN-

"SASUKE! SASUKE!"

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B

R

A

N

C

A

.

D

E

.

N

E

V

E

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A Mãe.

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Es war einmal mitten im Winter, und die Schneeflocken fielen wie Federn vom Himmel herab.

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Era o meio do inverno e a neve caía como plumas do céu.

Minha mãe era uma mulher bonita. Ela era uma inteligente e talentosa ilustradora de livros de contos de fadas. No entanto, ela era estranha, mesmo eu sempre me senti nervoso em sua presença.

Ela ia sempre ler Schneewitcchen (N/T: Branca de Neve em Alemão) para mim todas as noites. Desde que eu aprendi a entender as coisas que ouço e vejo que ela tinha lido a mesma história para mim, lido a mesma história várias vezes. Uma vez eu pedi a ela para ler uma história diferente (em uma língua que eu podia entender), mas ela me deu um olhar assustador e eu não falei em mudar a história que ela lia para mim nunca mais.

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Da saß eine Königin an einem Fenster, das einen Rahmen von schwarzem Ebenholz hatte, und nähte.

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A Rainha ficava em um quarto que tinha uma janela de bordas negras e então ela apenas costurava por horas.

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Eu tinha quatro anos quando perguntei a ela sobre meu pai. Mais tarde, me arrependi de ter perguntando porque ela acabou esbofeteando minha face com tanta força e gritando na minha cara: como ela me odiava, como ela desejava que eu nunca tivesse nascido, como ela lamentava ter me deixado viver, como ela detestava a minha cara... e como ela odiava os meus olhos...

Eu nunca a odiei. Na verdade, eu a amava mesmo que ela fosse fria e nunca tivesse olhado nos meus olhos. Eu até acho que ela não sabia como era o meu rosto.

Ela nunca olhou para mim.

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Und wie sie so nähte und nach dem Schnee aufblickte,

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E apenas costurava e olhava a neve.

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Eu tinha nove anos quando ela tentou me matar. Nós estávamos almoçando em um restaurante perto da Igreja deTóquio, quando de repente ela congelou, seus olhos arregalados, cheios de horror e ódio.

Ela estava me olhando pela primeira vez e fiquei tão feliz... Mas seus olhos estavam estourando com a loucura e eu estava confusa.

O que há de errado comigo? Pareço um monstro aos olhos dela? Há algo de errado com o meu rosto?

Alguma coisa estava realmente errada.

Alguma coisa estava errada com o meu rosto.

Eram os meus olhos.

"MONSTRO!" ela gritou. As pessoas ao nosso redor foram atingidas com o seu grito e ofegaram quando minha mãe pulou sobre mim e começou a me estrangular. Eu estava chorando de medo.

Minha mãe... Eu não posso acreditar que ela realmente tentou me matar.

As pessoas lá dentro começaram a entrar em pânico, eu estava ficando azul. Estava difícil me soltar dela. Por último, dois homens corpulentos foram capazes de tirar ela de cima de mim.

Ela estava gritando: "MONSTRO! EU VOU MATAR VOCÊ! VOCÊ MERECE MORRER! MATEM, MATEM ELA!"

Fiquei horrorizada. Ela me desprezou. Como poderia uma mãe desprezam a sua própria filha? Perdi a consciência devido à falta de oxigênio.

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stach sie sich mit der Nadel in den Finger,

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ela espetou o dedo com uma agulha da cova

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Quando eu acordei, eu estava em um hospital administrado por freiras. Quando olharam em meus olhos, encolheram-se de desgosto. Logo, todas, cada uma das freira não olharam para mim novamente.

Percebi que as suas ações pareciam as da minha mãe. Mas não doeu. Elas não importavam. Só a minha mãe me importava. Minha mãe... minha mãe

Eu fugi do hospital, à procura da minha mãe. Eu conheci um estranho com cabelos longos e olhos de serpente. Imediatamente, eu gostava dele. Ele foi a primeira pessoa que olhou nos meus olhos e não se encolheu. Na verdade, ele me sorriu.

"Q-quem ... é você?"

"Minha criança, você tem os olhos mais bonitos que eu já vi."

Fiquei muito feliz. Finalmente... alguém que gostou da minha existência.

"Você está procurando sua mãe?"

"Sim".

"Eu vou leva-la para ela."

Eu sorri e pulei dentro de seu carro. Ele me levou para um hospital de renome, em Tóquio.

"Fui eu quem trouxe a sua mãe aqui. Ela precisa de ajuda médica." Ele disse.

"Obrigado."

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... Es und drei fielen Tropfen Blut em Schnee den.

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... E três gotas de sangue caíram na neve.

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Eu encontrei minha mãe em uma sala branca com uma janela de vidro, onde o visitante pode olhar e ver o paciente no interior.

"Mamãe!" Eu chorei quando eu a vi.

"Ela não pode ouvi-la." Ele disse.

"Mamãe ..."

"Você não odeia ela?"

"Não." Eu balancei minha cabeça.

"Mesmo que ela tenha tentado matá-la?"

"Ela é minha mãe. Ela é tudo que tenho. Meu pai... ele se foi."

O homem sorriu. "Não. Seu pai ainda está vivo."

Eu olhei para ele, fascinada.

"Mas ele não pode ser só seu pai".

"P-Por quê?"

"Porque ele é um pai para todos",

"Um pai... para todos? Eu... eu não entendo ..."

Ele riu. "Seu pai é um ..."

Eu tremi.

"Padre ...".

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Und weil das Rote im weißen Schnee so schön aussah,

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E o vermelho na branca de neve ficava tão bonito,

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Vi minha mãe através do vidro. Os médicos me explicaram que minha mãe tinha ficado louca, eu tinha 9 anos mas eu sabia o que eles estavam tentando dizer.

"Será que ela vai se recuperar?"

O médico hesitou. "Cabe a ela."

Ele não me deu conforto.

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dachte sie bei sich:

.

pensou em:

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Eles me permitiram falar com ela. Eu estava em êxtase. Corri para ela e abraçei-a pela cintura.

"Mamãe!" Eu disse alegremente.

Ela olhou-me fixamente. Seus olhos eram grandes, e muito ... mortos.

"Mamãe, sou eu!"

Ela tocou minha bochecha. Sua mão era fria. "Você me ama?" Achei a pergunta estranha.

"Claro! Eu te amo muito!"

"Você pode fazer uma coisa para mim?"

"Sim! Se for para sua felicidade, eu vou fazer qualquer coisa!"

Ela se ajoelhou na minha frente, para que meu rosto ficasse de frente ao dela. Ela segurou meu rosto com ambas as mãos. Seu hálito frio acariciava meu rosto quando ela se inclinou para sussurrar em meu ouvido:

"Tome meu coração." Ela disse.

Meus olhos se arregalaram.

"Mate-me," ela sussurrou.

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Hätt' ich ein Kind,

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Uma criança que tivesse uma,

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Eu disse a ele sobre isso. Ele sorriu para mim enquanto acariciaca minha cabeça. "Faça o que ela deseja."

"Eu vou matar... ela?"

"Sim. É o desejo dela. Cumpra."

Olhei para ele. Ele deu-me uma faca. "Não se preocupe. Eu vou cuidar de tudo."

" ...Eu–"

"Se você realmente a ama", ele sorriu, franzindo os olhos. "Você vai fazê-lo. Você fará qualquer coisa para a pessoa que você ama."

Peguei a faca e voltei para a minha mãe.

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so weiß wie Schnee

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Pele branca assim como a neve;

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"Você me ama?"

Claro! Eu te amo muito!

"Você pode fazer uma coisa para mim?"

Sim! Se for para sua felicidade, eu vou fazer qualquer coisa! Qualquer coisa...

Ela estava sorrindo quando eu a matei.

"O-obrigado ..." ela sussurrou, o sangue escorrendo pelo queixo.

"Mamãe..."

Ela olhou nos meus olhos pela primeira vez e ela não se encolheu. Ah, mamãe... Mamãe... Eu te amo, eu te amo muito! Minha mãe abençoada...

Ela chegou até a tocar meu rosto. "Tanta... Inocência... "

"Mamãe... Mamãe..."

"Eu não odeio você..." Isso me fez sorrir. E eu estava feliz.

Ela era muito bonita. E eu a amo. Eu te amo. Eu te amo.

"...Sakura ".

Eu não notei.

Eu estava chorando.

so rot wie Blut und so schwarz wie das Holz an dem Rahmen!

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De boca vermelha como o sangue, e cabelos negros como a madeira ao redor da janela!

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Estava chovendo quando mamãe foi sepultada. Seu túmulo estava vazio, ele não tinha qualquer nome. Agora, eu estava sozinha. Essa solidão... era dolorosa. Meu pai estava vivo, mas eu não posso viver com ele. Um padre não deveria ter uma filha...

"Não fique triste, Sakura-chan". Ele ajoelhou-se diante de mim, as mãos apoiadas em meus ombros. "Você não vai ficar sozinho." Ele sorriu para mim.

Ele olhou... tanto quanto mamãe.

"De agora em diante, eu vou ser sua nova mãe."

"...!" Olhei para os olhos de cobra.

"Juntos, nós dois vamos ser uma família feliz."

Família!

Ele tocou minha bochecha. "A partir de hoje, eu serei o vosso Orochimaru-jichan".

"O-Oro... chimaru ... jichan...?"

"E você vai ser minha Sakura-chan".

"... A sua Sakura-chan...?"

"Hai". Ele apertou as mãos de grandes dimensões com a minha. "Você e eu vamos ser uma família. Eu nunca vou te deixar. Eu nunca vou te odiar. Eu sempre precisarei de você".

"... Uma ... família..."

"Hai. Vou ser alguém que sempre vai precisar de você."

Meu coração doía. "Alguém que vai precisar de mim... alguém que nunca vai me deixar ... alguém que nunca vai me odiar ..."

"Eu não odeio você ..."

Ele... vai ser a minha mãe.

"Hai. Porque a partir de agora –",

Ele segurou o meu rosto.

"... Você é minha filha amada".

...

...

"Espelho, espelho meu,

Quem nesta terra é a mais bela de todas? "

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Sua filha amada.

Eu sou a filha amada de Orochimaru-jichan. Eu farei qualquer coisa por alguém que nunca vai me odiar.

Porque eu sou sua filha amada.

Por isso, quando fiz 10 anos, eu matei um homem com cabelos pretos e olhos ônix. Eu nem sei seu nome. Mas eu conhecia seu rosto. Só o rosto dele.

E ele é um Primeiro-Ministro. Eu matei ele exatamente do jeito que eu matei minha mãe.

Tirei seu coração, honesto mais precioso.

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"Tu és mais justa do que todos que estão aqui, Senhora Rainha ...

10 anos depois.

Kabuto mostrou-lhe uma imagem sem nome. Ele sorriu e piscou.

"Você sabe o que fazer."

Ela assentiu com a cabeça e olhou para a imagem de um homem com cabelo preto e olhos escuros.

"Entendido?

"Hai".

Kabuto sorriu. "Orochimaru-sama tem últimos pedidos",

Ela olhou com expectativa.

"Ele disse: Vamos para casa em segurança."

Ela sorriu, colocou uma máscara de um palhaço meio chorando-meio rindo "swoosh" e desapareceu.

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O quarto estava escuro, mal iluminado por uma lâmpada halógena de um abajur.

CRASH. Um som de vidro quebrando.

Uchiha Shishui ergueu os olhos, alarmado. Uma figura esguia saltou através da janela quebrada, pulando nele, e fazendo com que ele batesse suas costas no chão. Ele gemeu quando sentiu o peso do intruso pressionando seu peito e uma mão segurando seu pescoço. Algo frio foi empurrado com força contra sua artéria carótida.

"Sinto muito. Me desculpe."

A voz era suave e angelical.

"Eu não te conheço. Eu nem sei seu nome. Eu não sei porque eu tenho que matá-lo. Eu não sei por que você merece morrer. Mas essa é minha missão. Eu tenho que matar você ".

"Ugh..."

"Eu sinto muito," disse a voz e Shishui fechou os olhos quando sentiu uma espada perfurando seu coração.

"...Eu tenho... desculpe..."

Silencio-

"...Posso... eu posso ve-r... v-er... s-eu... rosto?"

A pessoa acima dele ficou tensa.

"Eu vou-m morrer de qualquer jeito... Deixe-me ver seus o-olhos..."

Um momento de hesitação e uma mão enluvada puxou a máscara de um palhaço meio rindo, meio chorando. Ela revelou um belo rosto, o rosto da pessoa que matou 19 homens, quatro crianças e duas mulheres nos últimos 10 anos ...

Um fantasma de um sorriso cruzou o rosto calmo de Shishui. "Bonitos..."

Uma poça de sangue foi formando lentamente em seu corpo. "Seus olhos... Muita inocência neles..."

Os olhos inocentes cresceram.

"Inocência... demais..."

Sua mãe lhe falou a mesma coisa.

" Muita inocência nesses… olhos… " Shishui continuou, olhando profundamente nos olhos inocentes. "Por isso... Eu não odeio você..."

"Eu não odeio você..."

O assassino mordeu o seu lábio inferior. E lentamente, ela tirou seu coração. ESTRONDO - a porta estourou aberta. E um rugido–

"SHISHUI!"

Ela puxou a máscara para esconder sua identidade.

Houve tiros, ensurdecedores e mortais. A assassina rolou Shishui, enquanto mergulhaca atrás de uma escrivaninha e espiava pela abertura da escrivaninha. Quem? O atirador estava vestido de preto e usava uma máscara branca com desenhos vermelhos complicados.

"SHISHUI!"

Os olhos por trás da máscara rinsonha se ampliaram. Um nome...

Tiros encheram a sala.

A assassina puxou duas kunais do coldre e atirou-as com uma precisão fantástica, obrigando o atirador a sair do campo de visão. A assassina deu um salto no ar, capotou, enquanto puxava uma espada.

O pistoleiro mascarado não tinha armas para bloquear a lâmina da espada, mas - TINIDO!- Outra figura de mascara branca com cabelos espetados pulou na frente dele, segurando uma katana, bloqueando a espada da assassina.

A assassina foi forçada a recuar e mergulhar atrás de uma cômoda enquanto as duas figuras de mascaras brancas pegaram as armas e dispararam contra ela.

ESTRONDO – Outra janela estilhaçada. Outro assassino de máscara apareceu, de pé no parapeito da janela, segurando uma metralhadora.

Os dois de máscaras brancas se arremessaram atrás de um sofá enorme quando uma chuva de balas atingiu a parede atrás deles. O recém-chegado, segurando a metralhadora deu a sua parceira um aceno de cabeça. A assassina menor acenou de volta, capotou, caindo ao lado do recém-chegado.

"Missão cumprida".

O recém-chegado acenou com a cabeça. Silêncio– em seguida, a metralhadora foi abandonada, o coração foi lançado e o recém-chegado pulou para fora primeiro, deixando a assassina mais jovem em pé no batente.

Os dois homens de mascaras brancas cautelosamente olharam por cima do sofá para a assassina banhada pelo luar. A assassina usava uma máscara branca de palhaço meio chorando e meio rindo e uma capa esvoaçante vermelha com capuz largo. Eles não podiam dizer se era um homem ou mulher.

O assassino pulou para fora, para baixo das copas das árvores e desapareceu na escuridão.

"Merda!" o jovem homem de mascara branca correu para a janela. "Eles foram embora, nii-san".

O homem mais velho correu para Shishui. "Shishui!" Exclamou ele, tirando sua máscara.

"I...Ita...Chi...".

"Vamos levá-lo ao hospital." Itachi disse.

O jovem chegou ao lado do Shishui. "Shishui-san..."

"Sasu... ke..."

"Não fale". Sasuke disse com urgência. "Conserve a sua força." Ele tirou a máscara para revelar um rosto jovem e belo.

"Yeah. Sasuke, chame uma ambulância." Itachi latiu.

Shishui tossiu sangue. "N-não precisa... meu coração... se foi"

Os irmãos estremeceram. Seu coração... se foi? Eles olharam para baixo para o buraco no peito. "Merda! Shishui, não desista!" Itachi agarrou. Mas ambos sabiam que ele estava morrendo. O cérebro vai morrer devido à falta de oxigênio, uma vez que o coração que bombeava sangue para o cérebro desapareceu. Era um milagre que Shishui ainda estivesse vivo depois de 7-8 minutos.

"Você é o nosso líder do clã atual! Somos os ÚNICOS três Uchihas de esquerda!" Sasuke sibilou.

"Quem fez isso com você? Diga-nos!" Itachi disse.

O único som era o tique-taque monótono de um velho relógio.

"Você viu o rosto dele?" perguntou Sasuke.

Um vislumbre do rosto da assassina brilhou nos olhos de sua mente. "S-sim..." Shishui sussurrou.

"Como ele se parece?"

Shishui fechou os olhos.

"SHISHUI!"

Ele estava morto.

"Shishui-san!" Sasuke rosnou, agarrando o ombro de Shishui. Ele fechou os olhos e quando os abriu novamente, eles estavam vermelhos com três rodas.

"Kuso...". ele exclamou. "Eu... eu vou te encontrar... Eu juro que vou e um dia ... Eu vou te matar".

Uma imagem de uma máscara de palhaço meio rindo, meio chorando passou diante dos seus olhos de fogo.

"Eu vivo apenas para matar a pessoa que matou a minha família. Eu vou sobreviver para destruir a pessoa por detrás dessa máscara... que tomou o coração da minha mãe!" jurou sob sua respiração.

Porque, quando meu pai foi encontrado morto em seu escritório há dez anos, o coração da mãe quebrou, morreu e foi com o pai para o seu túmulo.

Vermelho rodou, rodas se movendo.

"Eu vou matar você...!" Sasuke rosnou.

.

Os dois assassinos estavam agachados em um galho de árvore. "Você está ferida?" o assassino mais alto perguntou.

"Não."

"Bom".

"Você veio na hora certa com a sua metralhadora, Colombina-san. Obrigado."

"Blah. Não há necessidade de nomes assim. Volte para o seu vestido..." A mulher mais velha tirou a máscara.

A assassina vermelha lentamente tirou a máscara de palhaço meio rindo, meio chorando revelando o rosto de uma menina com cabelos rosa e olhos verdes.

"...Sakura".

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Era uma vez no meio do inverno, quando os flocos de neve caíam como penas do céu, uma rainha sentou-se em uma janela e começou a costurar, e a moldura da janela era feita de ébano negro.

E enquanto ela estava costurando e olhando pela janela a neve, ela espetou o dedo com a agulha e três gotas de sangue caíram sobre a neve. E o vermelho parecia muito bonito sobre a neve branca, e ela pensou:

...Eu queria ter uma criança com a pele tão branca quanto a neve,

com os lábios tão vermelhos quanto o sangue,

e de cabelos tão negros quanto a madeira dessa janela.

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Esta é mais uma fanfic que traduzo da Angel puppeteer, que também é a autora original de "A Boneca de Trapo Sakura". Eu espero que gostem porque, cada vez que leio mais, mais me apaixono pelas histórias surpreendentemente criativas dela.

Ps: "A Boneca de Trapo Sakura" não tem bem um fim ainda, mas essa tem um "fim subjetivo" interessante. Postarei ela mais rápido também.

Qualquer dúvida quanto ao enredo, é só me perguntar!

Espero que gostem.

Kissu

Azami