Fic – Let's get it on
Autora: Cassy
Spoilers : 5 temporada...
Censura: Começa com PG 13 e só deus sabe onde vai parar hehehehe
Sumário: O que minha imaginação espera da 5 temporada...e como House e Cuddy finalmente vão partir pros finalmente.
Os personagens da série não são meus, infelizmente, mas posso usá-los pro meu próprio proveito né!
Tema: comédia/romance/suspense
Nunca brinque com fogo - Capítulo 1
Princeton Hospital
Alguns meses se passaram desde a morte de Amber, os ânimos pelos corredores do hospital ainda não eram os melhores. House chegou para mais um dia de trabalho, foi buscar seu café na cafeteria do hospital e seguiu para sua sala, mas antes resolveu fazer uma parada.
Sala de Wilson
Do lado de fora da sala, House não conseguia disfarçar a tristeza, as lembranças sobre a morte da namorada do amigo e suas consequências ainda o atormentavam, por isso ele decidiu seguir como todos os dias, direto para sua sala, já que na sala ao lado não havia mais Wilson.
- House preciso falar com você! Grita Cuddy correndo na direção do médico.
Ele fingiu não escutá-la e continuou caminhando em direção a sua sala.
- Não fuja de mim, House! Exclama ela, contrariada.
- Nem se eu quisesse fugir...sou aleijado esqueceu? Você fez isso comigo. Responde ele, balançando a bengala na direção de Cuddy.
Ela havia feito isso com ele. Tal afirmação atingiu Cuddy em cheio. E por alguns segundos ela pensou no que responder.
- Eu tenho um caso. Afirma Cuddy.
- Meus parabéns, já estava na hora de desencalhar...Retruca ele, rapidamente.
- Para você...eu tenho um caso para você, pare de brincadeiras, House! Responde ela, entregando-lhe o arquivo.
Enquanto House folheava o arquivo, Cuddy parou para observar a sala de Wilson, cujo nome estava sendo retirado da porta. Após a demissão de Wilson, Chase ficaria com a sala ao lado da de House.
- Eu também sinto a falta dele...Afirma Cuddy, com tristeza em seu tom de voz.
House a observa por alguns momentos, era óbvio que sentia a falta do amigo, mas ele jamais daria o braço a torcer.
- Não é meu caso...arrume outro médico para cuidar disso. Diz ele, devolvendo o arquivo a Cuddy.
- Ela pediu especificamente por você, vá ao quarto dela e diga isso pessoalmente. Ordena Cuddy,batendo com o arquivo de volta no peito de House.
- Eu não tenho culpa do sucesso que faço com as mulheres...diga a ela que eu estou ocupado. Responde ele, devolvendo o arquivo para Cuddy.
Cuddy segura o arquivo entre as mãos e retruca.
- Eu não sou sua garota de recados House, eu sou sua chefe, e você vai fazer o que eu quero, exatamente como eu quero! Grita ela, encostando o arquivo no peito de House, que se recusa a pegá-lo.
- Desculpa, café numa mão, bengala na outra, não posso segurar a ficha...Diz ele, dando as costas para Cuddy.
- Como você se atreve a me deixar falando sozinha House!
- Como eu já disse, estou ocupado, diga isso às minhas fãs...tenho trabalho a fazer, senão minha chefe não vai me deixar em paz. Responde ele, batendo a porta da sala na cara de Cuddy.
De dentro da sala Kutner e Taub podiam ver o olhar fulminante que Cuddy lançava a house pela porta, enquanto ele sorria maliciosamente.
- Bom dia...vão arrumar alguma coisa para fazer e me deixem em paz. Diz House sentando-se em sua cadeira. Vão...AGORA! Grita ele.
O médico ranzinza colocou seu café sobre a mesa enquanto observava sua equipe deixando a sala. Alguns segundos após a saída dos médicos, House se certificou de que não havia ninguém olhando, retirou uma chave do bolso e abriu uma de suas gavetas, retirando uma revista que ele começou a folhear. Ele pegou o copo de café da mesa e começou a saborear a bebida enquanto seus olhos se fixavam na revista.
- É para isso que eu te pago, não é mesmo House? Questiona Cuddy, entrando na sala.
House levou um susto e derrubou um pouco de café sobre a revista assim que ouviu a voz de Cuddy. Ele tentou disfarçar, mas a médica já estava a poucos centímetros de distancia dele.
- Eu te pago para ficar folheando revistas...desse tipo? Continua ela, pegando a revista das mãos de House.
Cuddy começou a folhear a revista e não acreditava no que seus olhos estavam vendo. Tratava-se de uma revista proibida para menores.
- É uma revista científica. Eu só estava procurando um artigo...Tenta esclarecer House.
- Desde quando existem artigos científicos na revista playboy, House! Você acha que vai encontrar alguma coisa sobre a reprodução das "coelhas da playboy"! Exclama ela, fechando a revista.
- Cuddy, você nem imagina o quanto uma revista dessas pode ser cientificamente instrutiva...Rebate House, tentando esconder o constrangimento.
E a endocrinologista não consegue disfarçar o riso. Apesar de tudo, House era uma das únicas pessoas que conseguiam faze-la sorrir. Seus olhares se encontram, Cuddy tentava manter a calma enquanto House demonstrava impaciência diante da situação. Ele tomou de volta a revista das mãos de Cuddy , e durante uma disputa de mãos para ver quem ficava com o exemplar, House acabou derrubando o café sobre a blusa de Cuddy.
-Oops, se eu fosse você não andava por aí exibindo os seios avantajados em blusas transparentes, não que isso me incomode..pelo contrário...
- Cale a boca , House. Preciso ir me trocar.Afirma Cuddy, tentando esconder a transparência de sua blusa branca molhada por café.
- Ah, e isso fica comigo! Exclama ela, tomando a revista das mãos do médico.
- Estraga prazeres...Diz House, enquanto Cuddy se afastava.
Ela vira-se para ele, fulminando-o com o olhar. E por um instante percebeu que havia esquecido de tapar a transparência da blusa, para a qual House olhava fixamente.
- Pervertido! Exclama ela, batendo a porta atrás de si.
Assim que Cuddy deixa a sala, House percebe que o acontecido pode lhe render coisas boas. Pega o telefone e disca para o detetive particular , a quem anda requisitando serviços.
- Ei... eu tenho um pequeno trabalho para você. Afirma House.
Depois da ligação, o médico não podia conter a satisfação que estava sentindo. Cruzou os braços sobre a cabeça e esboçou a expressão maliciosa habitual no rosto.
- Cuddy...prepare-se.
E ele abre novamente a gaveta, retirando mais um de seus exemplares de revistas proibidas para menores, trancando a gaveta e guardando a chave em seguida.
- É para isso que eu sou pago...Afirma House, folheando atentamente a revista.
Casa de Cuddy
Ela precisou voltar para casa e trocar de blusa, já que não havia a menor condição de continuar com a blusa branca suja de café.
"Maldito seja o House", pensou ela, enquanto escolhia outra blusa para substituir a que ela usava. Cuddy abriu os botões da blusa o mais rápido que pôde e estava tão isolada em seus pensamentos que nem sequer ouviu os barulhos vindos do lado de fora de seu quarto.
Pela janela do quarto, o investigador contratado por House tirava fotos de Cuddy enquanto ela se trocava, os flashes da antiga Câmera era audíveis, mas Cuddy nem sequer os escutou. Ela usava um sutiã branco, rendado, que combinava com sua blusa suja. Em seguida ela decidiu trocar também o sutiã, que também estava manchado de café. E nesse momento, o detetive não conseguiu mais se conter e acabou derrubando a câmera no chão. O barulho fez com que Cuddy se assustasse. Ela vestiu o sutiã e a blusa rapidamente, seguindo em direção à janela, mas já não havia mais ninguém ali.E a última coisa que ela ouviu foi o barulho de um carro acelerando em disparada.
Casa de House – Horas mais tarde
- Como assim você não tirou as fotos seu imbecil?
- Minha câmera caiu e as lentes quebraram...Avisa o investigador, mostrando a câmera a House.
- É para isso que eu te pago? Onde está sua câmera digital? Essa câmera é mais velha que eu...Diz House insatisfeito.
- Eu prefiro as coisas à maneira antiga...você me deve uma câmera nova! Exclama o investigador.
- E você me deve as fotos da Cuddy...pelo menos, você viu? Questiona House, enciumado.
- Ah...se vi. Responde ele.
- Por isso você derrubou a câmera não é mesmo, Lucas? Idiota. Retruca House.
- Ela parece ser uma pessoa muito...boa. Afirma Lucas, soltando a gravata para se refrescar da onda de calor que percorreu seu corpo ao se lembrar de Cuddy.
- Ela é...digo...ela é a pior mulher que você pode imaginar, portanto é melhor você nem imaginar, está me ouvindo?Avisa House, receoso.
- Claro, você quem manda, chefe. Afirma Lucas, tentando desviar os pensamentos da mulher que tanto o estava perturbando.
Após a saída de Lucas, House começou a se arrepender pelo "serviço" que havia mandado seu investigador realizar. Ele havia mandado outro homem tirar fotos de Cuddy nua, de SUA Cuddy nua e o fato dela ter sido admirada por outros olhos que não os seus o estava deixando inquieto. Mas ele sabia que Lucas não tinha sorte com as mulheres, e provavelmente não teria sorte caso se interessasse por Cuddy, isso era o que House esperava.
Princeton Hospital – Manhã seguinte
Clínica
- Você está 2 horas atrasado, House, já me deve 2 horas extras de clínica, só hoje. Avisa Cuddy, pegando uma das fichas.
- Desculpa, eu estava tirando meu sono de beleza. Bem, se eu te devo essas 2 horas hoje, não preciso pagar amanhã não é mesmo? Indaga ele.
- Não estou com humor para discutir com você hoje. Afirma Cuddy.
- Porquê? Está naqueles dias? E eu que pensei que as ondas de calor que você sentiu no mês passado fossem menopausa...
- Pare de bricandeiras House! Já disse que não estou de bom humor...não consegui pregar o olho essa noite.
- Aconteceu alguma coisa? Questiona House, curioso.
- Acho que tem alguém me vigiando, eu andei ouvindo uns barulhos ontem...fiquei assustada. Conta ela, com ar de preocupação.
"Merda" Pensou House. "O desgraçado do Lucas havia pisado na bola e ainda deixou Cuddy desconfiada".
- House? Estou falando com você, está me ouvindo? Pergunta Cuddy.
O médico retorna de seus pensamentos para a realidade, ao ouvir a voz de Cuddy.
- Como eu estava dizendo, você não precisa pagar as horas extras de clínica se me cobrir por hoje, eu não estou me sentindo bem, preciso ir para minha sala. Diz Cuddy, entregando a ficha para House.
A médica seguiu para a sala, respirou fundo e trancou a porta atrás de si. Sua cabeça latejava, sua visão ficou embaçada e ela sentou-se em sua poltrona para não cair.
- Cuddy, você está bem? Grita House, batendo na porta.
Ela se levantou da poltrona com as forças que ainda lhe restavam e abriu a porta para tranqüiliza-lo.
- Estou bem, House. Não como nada desde ontem, devo ter tido uma crise de hipoglicemia. Conclui ela.
- Tem certeza? Pergunta ele, preocupado diante da palidez de Cuddy.
- Sim, eu acho que vou na cafeteria comer alguma coisa. Volte ao trabalho, House, os pacientes estão esperando. Responde ela.
Assim que House deixou a sala de Cuddy ela seguiu para a cafeteria. A médica precisava voltar para casa para descansar, mas continuava muito assustada, com a sensação de estar sendo vigiada. Cuddy decidiu não voltar para casa naquela noite, e permaneceu no hospital.
Anoiteceu, e Lisa Cuddy estava mais cansada do que nunca. Ela deitou-se no sofá de sua sala e se cobriu com uma manta do hospital, minutos depois acabou caindo num sono pesado.
Enquanto Cuddy dormia profundamente, o calor e a fumaça começaram a tomar conta dos corredores da clínica. O alarme de incêndio tocou incessantemente e ela se levantou rapidamente para abrir as portas de sua sala e se deparar com o fogo crescente. Cuddy começou a tossir, ninguém sabia que ela ainda estava no hospital, ela tentou não entrar em desespero, precisava arrumar uma maneira de sair dali antes que o fogo tomasse conta do local. Dirigiu-se à porta da clínica e tentou sem sucesso abrir a porta, que estava trancada desde que o alarme de incêndio foi ativado.
- Alguém me ajude! Eu estou presa aqui! Gritava Cuddy desesperadamente, batendo na porta.
E o fogo aumentou, o calor e a fumaça se aproximaram perigosamente do corpo de Cuddy, que continuava a pedir ajuda.
- Por favor! Alguém me ajude! Continuava Cuddy.
