73. Una noche en Las Vegas » reviews

Despues de un caso el equipo de la UAC pasa una noche extra en Las Vegas, un mundo de miles de posibilidades para Hotch y Emily... Ahora con final Alternativo. Dejen reviews

Criminal Minds - Rated: K+ - Spanish - Romance - Chapters: 2 - Words: 2,392 - Reviews: 6 - Updated: 7-13-10 - Published: 6-2-10 - A. Hotchner/Hotch & E. Prentiss - Complete

Uma Noite em Las vegas

Cap. 1. –

A pedido de Reid, tivemos uma noite extra em Las Vegas. O garoto, para variar, queria passar um tempo com sua mãe e não seriamos nós quem negaria isto a ele, além disto uma noite livre em outra cidade nos cairia realmente muito bem. Um descanso extremamente bem merecido depois de lidar com um depressivo seqüestro de crianças.

Enquanto Spencer passava a tarde e a noite no hospital psiquiátrico junto de sua mãe, pudemos desfrutar a tarde de uma conversa tranqüila, que fizera nos sentir mais unidos, e depois de um jantar como uma família, o que era bom para esquecer um pouco os males do mundo.

Até então, Hotch e eu estávamos saindo a cerca de seis meses sem nenhum problema. Ele era feliz, eu era feliz. Ele era meu supervisor, eu sua subordinada. Trabalhávamos nos casos, ele mandava e eu obedecia, como se nada houvesse entre nós. E fora do trabalho formávamos um excelente casal.

A noite, depois do divertido jantar, cada membro da equipe se dispersou para buscar sua própria diversão. JJ precisava de paz e descanso, então subiu para seu quarto para tomar um bom banho e relaxar; Morgan e Rossi não demoraram a se deixar levar pelas luzes e coloridos dos cassinos; assim ficamos por último: eu e Hotch.

Satisfeitos por ninguém ter solicitado nossa companhia na noite, decidimos passar um tempo como casal e caminhar juntos pelas ruas de Las Vegas. Talvez ir a algum lugar e tomar uma bebida gelada, enfim, ter um tempo para nós e, quem sabe na única noite em que oficialmente não estávamos trabalhando, também passar a noite juntos.

Depois de uns drinques num bar próximo do hotel, nossas emoções estavam à flor da pele, nos sentíamos eufóricos e ainda mais apaixonados. Era tarde, mas não nos sentíamos cansados e nos beijávamos com total naturalidade, como se o mundo devesse ser sempre assim. Como se não acabássemos de passar por um caso horrível.

Caminhamos durante um tempo pelas ruas cheias, sem prestar muita atenção as outras pessoas. Éramos somente eu e ele, Aaron e Emily, dois amantes caminhando nas ruas de uma cidade qualquer. O rumo de nossa relação ainda não parecia definido, ainda que por vezes falássemos dele. Não era algo que discutíamos. Porém, nesta noite a casualidade fez com que voltássemos a pensar sobre isto.

Uma das qualidades de Vegas é ser a "cidade do pecado": paraíso dos jogadores, dos grandes apostadores, dos amantes da velocidade e, em primeiro lugar, dos casamentos rápidos e discretos. E, para nossa sorte ou o que quer que fosse, este ultimo "paraíso" passou a aparecer sem parar em nosso caminho.

Caminhando sem um destino certo, logo topamos com um lugar destes, uma capela onde um tipo fantasiado de padre convidava todo mundo a se casar. Em outra rua, mais adiante, demos com outra capela, onde outro homem, desta vez vestido como Elvis, parecia interessado em nos casar. E a coisa se repetia o tempo topo: sempre havia uma capela por onde passávamos.

A palavra "casamento" jamais havia sido mencionada em nosso relacionamento, não havíamos falado de planos para o futuro ou algo assim, mas a situação começou a fazer crescer uma leve tensão entre nós. Imediatamente trocamos olhares e neles haviam perguntas não respondidas.

Eu, obviamente, queria me casar com ele. Estava completamente apaixonada, mas era como um sonho impossível, então nunca havia dito nada, ou sequer insinuado. Pensava que como ele era recém divorciado casamento não era algo que tinha em mente. Só que agora que estávamos ali, pensei se ele considerava esta possibilidade.

Na terceira tentativa de outro "Elvis" em nos convencer a entrar e "tornar público e legal nosso amor" – suas literais palavras, a tensão entre nós se tornou mais palpável. Para aliviar o mal estar que queria se instalar, Hotch me convidou para outro drinque. Parecia que algo novo e desconhecido agitava seus pensamentos.

- Alguma vez pensou em casar, Emily? – Perguntou, após pedirmos as bebidas.

- Sim, acho que sim. - respondi surpresa. - Mas nunca coloquei isto como prioridade em minha vida. E você? Depois do divórcio, pensou em algum dia voltar a...?

- A principio não, mas depois... talvez. – Ele falou olhando-me seriamente.

Parecíamos dois estranhos, falando de algo que não queríamos falar, mas que ao mesmo tempo parecia que precisávamos. O drinque nos relaxou e saímos dali dispostos a aproveitar o restante da noite. As ruas pareciam um pouco mais cheias, casais saiam alegres das capelas e, por vezes, visivelmente bêbados. Caminhávamos de mãos dadas, sob a luz da lua. Numa rua menos movimentada, trocamos beijos nos deixando levar pela paixão. Foi quando realmente considerei a idéia e ela não soava tão ruim.

- Nunca deixou que um momento romântico te fizesse cometer uma loucura? - Perguntei abraçada a ele.

- Não, acho que nunca, Emily.

- Então temos que mudar isto! Vejo um problema neste "nunca". – Disse sorrindo e olhando um dos "sacerdotes" que nos olhava muito interessado.

Hotch pareceu entender de imediato a ideia, sorriu e voltou a beijar-me. Saíamos apenas há seis meses, mas estava segura de que um não imaginava a vida sem o outro. Podíamos fazer isto.

Em meio a excitação, o álcool e a movimentação ao nosso redor, sentíamo-nos livres para fazer qualquer loucura. Era Vegas afinal, meio mundo cometia loucuras em Las Vegas e nós podíamos fazer o mesmo. Estávamos eufóricos e apaixonados. Porque não?

Dei o primeiro passo, decidida, e olhei para Hotch sedutoramente, incentivando-o a me seguir naquela loucura e, a principio, ele tomou minha mão, parecendo disposto a se deixar levar pelo momento, mas logo sua expressão se tornou séria e negou com a cabeça.

- Quê? Não quer? Um casamento em Vegas é muito para você? – Perguntei chateada, sem saber exatamente porque insistia naquilo.

Olhei para ele sem entender, no começo parecia uma boa idéia. Apressada, mas uma boa idéia no fim. Porém, seu olhar fez com que me sentisse estranha. Tomamos um táxi na próxima rua e seguimos em silencio para o hotel. Estava chateada, talvez porque realmente queria aquilo e achava que Hotch parecia interessado na idéia.

Ele percebeu logo meu estado de espírito e parou o táxi algumas ruas antes do hotel, pedindo para caminharmos juntos o ultimo trecho. Caminhávamos pela rua quase vazia quando repentinamente ele me abraçou com força e me beijou apaixonadamente, até que o ar nos faltou.

- Sim, Emily, eu quero fazê-lo. Te amo, mas se vamos nos casar quero que seja da forma correta, não que pareça uma loucura do momento.

- O que quer dizer?

- Quero me casar com você, Emily. Ter filhos e envelhecer a seu lado. Quero que seja a ultima pessoa a estar comigo, quero que o dia que morrer seja o ultimo que te beijarei. Entende? Mas não quero que seja assim, quero um dia especial. Não uma noite depois de um caso... Eu...

- Entendo perfeitamente, Aaron. Também quero casar com você e ter um dia perfeito e especial.

Nos beijamos novamente, entregando-nos de corpo e alma um ao outro. Apaixonados e felizes, logo subimos para nosso quarto. Ainda tínhamos toda a noite para cometer algumas deliciosas loucuras .