Título: Warm Blood: Laços de Sangue

Autor: Magnon Diego

Classificação: +16, Romance, Padackles, linguagem um pouquinho vulgar, partes mais adultas e homossexualidade, AU.

Disclaimer 01: Jared, Jensen e nenhum dos personagens com nomes reais dos atores me pertencem infelizmente, qualquer conto gerado aqui não tem a intenção de agredir ou manchar a imagem de ninguém. Alguns personagens são de minha autoria.

Não gosta do estilo? Não leia, por favor. Gosta? Sinta-se a vontade.

Me perdoem por alguns errinhos. Críticas são bem-vindas mas não precisa exagerar

Façam-me feliz para continuar postando então POR FAVOR! EU IMPLORO! Deixem reviews.

Thank You!

Disclaimer 02: Essa fic é de autoria desse que vos escreve e foi/está sendo postada originalmente em outros sites com os personagens principais que eu havia criado para ela, porém como havia anos que eu não escrevia uma Padackles, decidi voltar para Fanfiction e mudar as coisas por aqui, então me perdoem por qualquer troca de nomes. Link de outro site para que não reste dúvidas e digam que é plágio: https:* .br/*historia/769563/*Warm_Blood_Lacos_de_Sangue/

SINOPSE: Uma maldição liberada há séculos vem transformando aos poucos a America em um caos após anos sem nenhum indício real da mesma e acaba envolvendo o universitário JAred Padalecki em um briga que nenhum humano poderia imaginar. Enquanto isso, nas sombras, um plano maior é colocado em prática quanto a maldição que aterroriza as terras americanas. No meio disso, um amor proibido vai crescendo, sem imaginar as consequências que isso trará para os dois lados.

SALEM, MASSACHUSETTS – OUTUBRO DE 1692

A caça às bruxas em Salem tornou-se um caos após Tituba, a escrava, confessar que praticava bruxaria e ainda acusar outros moradores de serem leais ao ocultismo e a arte das trevas. O movimento durou cerca de um ano fazendo com que cento e cinquenta pessoas fossem capturadas, da qual vinte delas, na maioria mulheres, fossem declaradas culpadas e executadas.

O problema real era que poucos dos acusados realmente praticavam bruxaria. Tituba foi coagida pelo governo a fazer falsas declarações na busca de acalmar os ânimos dos moradores locais. Enquanto isso, as verdadeiras bruxas escapavam de um destino que levou a alma de vários inocentes. Dentre eles, Angela Davis, uma amiga de infância de Irina, que deixou uma filha assustada de cinco anos para trás.

A bruxa Irina, que observava a criança assustada ao seu lado, sentia sua raiva aumentar a ponto de fazê-la pensar em exterminar toda a cidade, mas para ela seria fácil demais deixar que aqueles humanos, que não tinham nada mais do que o ódio em seus sangues, se livrassem fácil assim.

− Não se preocupe, querida! – A bruxa aninhava a garota enquanto via de longe o brilho das fogueiras tomando conta do centro da cidade. – Eles pensam que acabaram com o mal, quando na verdade eles nem sequer o viram de verdade.

Ela tinha planos para aqueles moradores que não disfarçavam o prazer em ver todas aquelas pessoas sendo queimadas vivas enquanto agonizavam em um terrível pedido de ajuda.

− Sejam bem-vindos à verdadeira idade das trevas. – Os olhos de Irina brilharam enquanto ela derramava no rio o sangue de um morcego usado no ritual. – Hora de nascerem filhos das trevas. Hora de mostrarem a escuridão para purificarem essa cidade de pecados.

A água que refletia o brilho da lua ficou completamente vermelha durante alguns segundos enquanto a corrente fazia com que a maldição seguisse direto para àqueles que tanto a condenaram.

– Hora da morte! – E com um sorriso de vitória ela desapareceu com a garota.

Na cidade, todos gritavam em ânimo a morte dos condenados sem perceber que, silenciosamente, algo muito pior chegava para mudar o destino de todos aqueles que viviam ali.

SALEM, MASSACHUSETTS – 1693

Um ano se passou após o fim da caça às bruxas e a pequena cidade de Salem pensava que a paz havia tomado conta do lugar e que não precisavam se preocupar com nada.

Cotton Mather acabava de fechar a igreja após mais uma missa de agradecimento. Todo mês, os moradores da pequena Salem agradeciam à Deus por eliminar os demônios de suas terras, sendo que Cotton foi o pregador que, acreditando em bruxaria, fez as acusações contra os mortos e presos da época. Ele não se arrependia pois sabia que eram os planos de Deus para que ele fosse um dos salvadores do lugar.

Por isso era tratado como uma santidade.

− Sr. Mather? – A voz chorosa de um homem foi ouvida de dentro da igreja, deixando o padre assustado.

− Sr. Reynolds, eu não vi que ainda estava aqui. – O padre achou estranho porque ele sempre revistava a igreja antes de fechar suas portas. Sabia que existiam pessoas na cidade que não concordavam com suas ideias.

− Eu preciso me confessar Sr. Mather. Eu me dirigi até aqui hoje porque sinto que há algo de errado comigo. – O homem parecia se contorcer durante sua fala. – Vim para Deus curar-me, mas... Mas ele não quer isso.

O padre deu alguns passos para trás quando jurou ter visto os olhos do homem se tornarem vermelhos e seus vasos sanguíneos em seu globo ocular se tornaram visíveis.

− Eu lhe garanto que nosso senhor irá curá-lo Sr. Reynolds. Você só precisa ter mais fé. – A voz trêmula mostrava que o homem ficou em espanto com o que viu. Aquilo não poderia ser humano.

− Oh, não, não, não. – De repente um sorriso maligno se formou no rosto daquele que estava à sua frente. – Ela me disse o que eu tenho que fazer. Que você tem que pagar por todas as mortes que causou.

E dizendo isso, o homem foi avançando lentamente contra sua presa.

− Ela disse que você não merece uma segunda chance e por isso não devo deixa-lo transformar-se em um de nós.

− Do que você está falando? Quem é ela? – O padre já estava aterrorizado e viu-se sem saída quando suas costas se encostaram contra a parede fria. – Fique longe de mim seu demônio imundo. Você não vai conseguir me pegar. Deus vai...

O padre não teve chances de terminar sua fala quando os dentes pontudos do outro se cravaram em seu pescoço, fazendo com que lentamente sua vida fosse esvaindo-se, quando a última visão que teve, foi a de uma mulher sorridente em sua frente que disse:

− Nos vemos no inferno!

Continua...