Breakfast — Wolfstar
Há quatro meses havíamos nos formado em Hogwarts. Há quatro meses começamos a viver por conta própria no meio dessa guerra. Entramos na Ordem da Fênix junto com James e Lily, e Sirius saiu da casa dos Potter para dar lugar aos recém-casados. Ele comprou uma casinha simples para morarmos e... Bem, posso dizer que, basicamente, também estávamos vivendo como casados.
Apesar dos tempos cada vez mais ruins, eu e Sirius conseguíamos fazer com que os maus presságios ficassem da porta para fora da nossa casa. Ela era o que deveria ser. Um lar. Toda vez que voltávamos de alguma missão designada pela Ordem, era só entrar e todo peso da guerra sumia. Era o nosso pequeno refúgio. Nada nos atingiria ali.
Só existiria conforto.
E o conforto dessa manhã era... Simplesmente maravilhoso.
— S-Sirius... — Gemi com a boca próxima ao seu ouvido, como aprovação ele murmurou algo baixo, como um rosnado enquanto trabalhava, eficientemente, o meu pescoço com chupões e mordidas.
Uma de suas mãos desceu pelo meu peito e mudou de direção, indo para minhas costas e de lá, foi para o meu traseiro levantando-me, com pressa, da bancada próxima aos armários, onde eu fazia o nosso café da manhã.
Uma alta exclamação de surpresa misturada com prazer me escapou quando o senti acertar em cheio minha próstata com mais uma estocada. Pude senti-lo sorrir contra meu pescoço, acertando aquele ponto mais uma vez. Puxei-o pela nuca e juntei nossos lábios com urgência. Sirius correspondeu na mesma intensidade, logo me acompanhando e passando a guiar o beijo.
Suas mãos fortes apertavam-me e deslizavam pelas cicatrizes do meu corpo, deixando um rastro quente por onde passava. Quando o ar faltou, ele afastou sua boca da minha minimamente, em seguida, com mais um beijo, ele puxou meu lábio inferior e me encarou encostando nossas testas, com um sorriso característico de um verdadeiro Maroto.
Meu pequeno gemido ansioso foi ouvido por ele e isso pareceu o suficiente para fazê-lo me empurrar na bancada recomeçando as estocadas com mais empenho que antes. Senti seus lábios atacarem cada pedaço de pele meu exposto enquanto minhas mãos em suas costas agarravam o tecido como se minha vida dependesse disso.
— Si-Sirius! — Mal terminei de falar (ou gemer, como quiser) senti-o se desfazer dentro de mim, me levando ao ápice também.
Ele continuou agarrado a mim com a respiração pesada batendo nos meus ouvidos, me deixando arrepiado. Depois de um tempo, levantou a cabeça sorrindo.
— Você me deixa doido, sabia?
— Para me atacar enquanto eu faço o café da manhã, devo deixar mesmo. — Brinquei e ele levantou uma sobrancelha antes de me provocar sussurrando em meu ouvido:
— Você fica sexy de avental.
Empurrei-o começando a rir. Ele saiu de dentro de mim, porém continuou entre minhas pernas com o típico sorriso Sirius Black, como se tivesse esperando eu dizer o óbvio.
Após mais um beijo, com meus braços ainda em volta do seu pescoço, eu concedi esse pequeno capricho que, muito provavelmente, iria aumentar ainda mais o ego dele:
— Você também me deixa louco. — Ele sorriu, comprovando o que eu dissera. Fazer o quê, não era mais que a verdade.
E os nossos cafés da manhã eram realmente maravilhosos.